Nossa nova marca Lumen e a Plataforma da 4ª Revolução Industrial

Nossa nova marca Lumen e a Plataforma da 4ª Revolução Industrial

Com nossa nova marca Lumen e nossa Plataforma para Coisas Incríveis estamos indo a um novo patamar. Além disso, trata-se de como os clientes criam um valor de negócio único em nossa plataforma mais rápida e segura para aplicações e dados.

Lumen é nossa promessa de fornecer a melhor experiência de cliente do mundo.
Lumen pode fazer isto. Podemos ajudar nossos clientes a fazer coisas incríveis.

Juntos faremos coisas incríveis.
Bem-vindos à Lumen

A rede de fibra da Lumen é mais do que apenas mover dados.
É uma super estrada desenhada para ajudar a conduzir resultados incríveis para empresas e governos. Promovendo o progresso humano através da tecnologia.

Sua Máquina do Tempo da 4ª Revolução Industrial – Bem-vindo ao Futuro orientado pelos Dados

Sua Máquina do Tempo da 4ª Revolução Industrial – Bem-vindo ao Futuro orientado pelos Dados

A 4ª Revolução Industrial (4IR) já chegou e, assim como as três que vieram antes, ela promete remodelar todos os negócios e setores, ou pelo menos, aqueles que estiverem preparados para ela.

Estar preparado significa estar por dentro das tecnologias, incluindo análise de dados, Inteligência Artificial (IA), Internet of Things (IoT), realidade aumentada e virtual (AR/VR), edge computing e muito mais. Isso também significa construir a infraestrutura para lidar com a montanha de dados que as aplicações 4IR geram, incluindo redes robustas para levar os dados até onde eles precisam estar – e depressa.

Nesta série de posts do blog, nosso objetivo é levar você por um passeio que mostra a realidade do 4IR hoje e sua promessa para amanhã. Você terá uma noção dos recursos que antes eram coisa de ficção científica, mas que agora estão ao alcance ou em um horizonte não tão distante.

Um, dois, três, quatro
Primeiro, vamos explicar apenas o que é a 4IR e como chegamos lá.

Já passamos por três revoluções industriais caracterizadas pelo motor a vapor, o advento do acesso fácil à eletricidade, os chips de silicone que disponibilizam computadores nas mesas de todo mundo (e eventualmente em seus bolsos).

Essa quarta revolução é baseada nos recursos combinados de tecnologias incluindo AI, IoT, AR/VR, impressão 3D, robôs e muito mais. Ela também envolve dados – muitos dados – e muito poder de computação e capacidade de armazenamento. E, a fim de maximizar o desempenho dessas tecnologias, esse poder de computação está cada vez mais fora de um data center centralizado, mas em uma borda de rede, talvez em um chão de fábrica ou ao ar livre, integrado em um poste de semáforo.

“Muitas empresas ainda estão em uma jornada para a maturidade digital” diz Dave Shacochis, Vice-presidente de Tecnologia Empresarial e CTO de Campo na Lumen Technologies. “Isso posto, elas já estão entusiasmadas sobre o que a 4ª Revolução Industrial significa para as inovações orientadas por dados que melhoram a vida de seus clientes finais”.

Conectividade é outra marca da 4IR. Para a IoT funcionar, por exemplo, precisamos redes rápidas que possam transportar os dados criados pelos sensores e outros dispositivos até os data centers, onde os dados podem ser analisados e colocados em bom uso. Na prática, isso é, frequentemente, uma série de data centers, incluindo nuvem de borda, privada e pública.

Benefícios revolucionários
A promessa da 4IR é que essas tecnologias e infraestrutura oferecerão benefícios inéditos.

“No futuro, a inovação tecnológica também levará a um milagre do lado da oferta, com ganhos de longo prazo em eficiência e produtividade”, escreveu Klaus Schwab, fundador e CEO do Fórum Econômico Mundial, a quem se atribui ter criado o nome de 4IR. “Os custos com transporte e comunicação cairão, a logística e as cadeias de suprimento globais se tornarão mais eficientes e o custo do comércio diminuirá, tudo isso abrindo novos mercados e impulsionando o crescimento econômico”.

Klaus escreveu isso em 2016, e hoje está claro que suas previsões estão se tornando realidade.

As cadeias de suprimentos são instrumentadas com sensores de IoT e completamente integradas de modo que um supermercado possa determinar não somente a origem de seus produtos, fornecendo autenticidade e ajudando nos recalls, mas também as condições que eles enfrentaram em sua viagem até lá.

A análise preditiva, alimentada por IA, está transformando a manutenção programada em coisa do passado. Ao instrumentalizar tudo, desde as máquinas nas fábricas até os racks nos data centers, podemos dizer quando uma peça de equipamento está operando fora do normal e precisa de manutenção. Sem realizar a manutenção apenas porque o calendário diz que sim.

A IA também está empoderando os trabalhadores digitais ou robôs de software para executar tarefas comuns, repetitivas em lugar dos humanos, com muito mais velocidade e precisão. Em outubro de 2019, o IDC disse que mais de 31% das atividades relacionadas à avaliação das informações eram realizadas por tecnologia inteligente e previu que esse número subiria para 88% em 2021.

Entre a bordo da máquina do tempo
E apenas começamos. Nas próximas etapas, analisaremos o que você pode esperar da 4IR em 2025, bem como em 2030. Pense em “gêmeos digitais” que são representações digitais de produtos, processos, prédios e mais, “que podem ser sentidos ou até mesmo experimentados em simulações, a fim de se obter um entendimento em profundidade de seu ambiente e ciclo de vida”, segundo a PWC.

Além disso, a COVID-19 continua acelerando a adoção de muitas tecnologias críticas como, por exemplo, a telemedicina, o que é uma coisa boa. Mas há ainda muito a acontecer, incluindo “aplicações de cuidados com a saúde personalizados [que] geram, adquirem e analisam dados médicos para detecção precoce, melhor planejamento e curas mais rápida”, de acordo com o Relatório de Tendências Globais da Lumen, um documento técnico baseado em uma pesquisa para descobrir como 1.200 líderes de TI em 10 países estão respondendo à 4ª Revolução Industrial.

A Lumen está no centro da 4IR, uma vez que ela oferece muitas das tecnologias fundamentais que fazem tudo funcionar, incluindo uma plataforma flexível que une rede, data center, nuvem e Edge Computing com serviços gerenciados, incluindo segurança. Visite www.URLTK.com para saber mais, e se prepare para o lançamento de 2025 na parte 2 de nossa série da Máquina do Tempo.

Sete Tecnologias Corporativas que serão Tendência em 2021

Sete Tecnologias Corporativas que serão Tendência em 2021

Frente às mudanças enfrentadas no mundo durante 2020, especialmente pela pandemia de COVID-19, as soluções tecnológicas assumiram força nas empresas.  O ano de 2021 não será diferente e traz imersas várias tendências, todas visando alcançar novas oportunidades de desenvolvimento, crescimento e consolidação dos negócios.

Conheça algumas das tecnologias corporativas que se destacarão como tendências

A primeira delas é a Inteligência Artificial. Sem dúvida, é uma das tecnologias que mais marcarão tendência em 2021. Consiste em adequar a automatização da informação. Necessária para entender e processar a linguagem humana e a otimização da informação, este tipo de tecnologia será fundamental com a chegada da 4ª Revolução Industrial. A implementação desta nova tecnologia servirá para a manutenção, escalabilidade e melhora da estrutura corporativa.

Em segundo lugar encontra-se Edge Computing, que pretende descentralizar a informação de armazenamento tradicional para evoluir para a periferia, reduzindo a latência e melhorando os níveis de desempenho geral das aplicações – um valor agregado, levando-se em conta que a Gartner prevê que para 2021, 30% das cargas de trabalho terão requisitos de latência e/ou largura de banda como fator crítico de implementação.

Com isto, adicionalmente, busca-se o processamento, a coleta e a análise de informações que estejam perto da fonte onde os dados são gerados e administrados.

Em terceiro lugar, há a implementação da quinta geração de Internet que utiliza as tecnologias móveis. As Redes 5G permitem velocidades de até 10 Gbps, o que ajuda na transmissão de grandes volumes de dados e a ter maior cobertura e uma diminuição de latência. Isto representa uma forte aposta para os provedores de infraestrutura em telecomunicações. No que diz respeito à experiência dos usuários, consumidores e das organizações, significará um salto superlativo em largura de banda, velocidade de conexão e transmissão de dados, tudo praticamente em tempo real.

Em quarto lugar está a Hiperautomação, combinação das ferramentas de automação, plataformas e Machine Learning, o que gera uma expansão da automação robótica. O foco estará nos processos, em como descobrir, analisar, desenhar, automatizar, medir, monitorar e reavaliar. Além disto, em como estes se relacionam entre si. Com esta tecnologia, as organizações podem atingir novos níveis de automação de tarefas, agilizando processos cada vez mais complexos e, com isto, gerar economias substanciais nas indústrias.

A quinta tendência corresponde às Redes WiFi que passarão pelo novo padrão WiFi 6. Com este avanço, a velocidade de download deveria aumentar pelo menos três vezes. Isto, somado à sua maior capacidade de fornecer uma conexão eficiente e sustentável a um número muito superior de dispositivos simultaneamente, permitirá atender às novas e mais complexas exigências em IoT e automação dos ambientes corporativos.

Em sexto lugar estão os data centers, que contam com a tecnologia para atender as demandas que o mercado exige, o que permite fornecer soluções escaláveis, efetivas, seguras e rentáveis, graças ao tipo de infraestrutura e acessando a Infraestrutura como Serviço (IaaS) para aumentar a eficiência de seus custos. Assim, as empresas podem concentrar seus investimentos e esforços no core do negócio, enquanto garantem a segurança, administração e disponibilidade de sua informação.

Graças aos Data Centers, as empresas podem acessar as ofertas de Plataforma como Serviço (PaaS), onde se entrega às organizações uma solução completa de infraestrutura tecnológica, totalmente administrada e garantida, tais como nuvens privadas, comunitárias, públicas, torres de servidores físicos e virtuais, administração de sistemas operacionais e bases de dados, segurança administrada, armazenamento e backup.

Em sétimo lugar está Big Data: o futuro dos negócios depende dos recursos de analítica dos dados das empresas. A infraestrutura de big data proporciona novas oportunidades, economias e transformação em todas as áreas do negócio.

Estas serão algumas das tendências que continuarão a crescer em 2021. As empresas devem trabalhar pela mudança. Isto implica priorizar a ação e os resultados. Se queremos avançar para o próximo nível, devemos nos transformar para encarar as exigências de uma indústria dinâmica e exigente. Esta mudança requer um propósito em comum, que é o de construir uma cultura colaborativa de resiliência em nossos negócios, com uma visão compartilhada em relação ao futuro.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Hector Alonso
Presidente Regional
Lumen América Latina

Um Ano Inédito com Resultados Excepcionais

Um Ano Inédito com Resultados Excepcionais

Sob um contexto complexo e atípico, na Lumen LATAM encerramos um ano inesquecível, no qual agradecemos o esforço de nossos colaboradores e o reconhecimento de nossos clientes em toda a região.

Dezembro chegou e como de costume, nos faz olhar para trás e refletir sobre o ano que passou. É claro que não foi mais um ano em nossas vidas. Foi um ano histórico, onde a pandemia interrompeu abruptamente nossos planos e calendários e impôs em tempo real desafios sem precedentes.

Já houve muitas pandemias na história, mas nunca houve registro de quarentenas e isolamento social em cenários globalizados. Surpreendentemente, nos vimos obrigados a nos adaptar para sobreviver em meio a esta grande incerteza e instabilidade.  Mudamos costumes e comportamentos, modificamos nossas formas de socializar, produzir, educar, consumir e trabalhar.  Vivenciamos a fragilidade de nossa saúde e do meio-ambiente, a instabilidade de nossas economias e a importância da liderança e da política.  Ressignificamos nossas liberdades e ações solidárias e, em pouco tempo, entendemos o papel indispensável que a informação, a comunicação e a tecnologia cumprem em nossas vidas.

Pensando nas empresas, nada revela mais seu caráter do que uma crise de envergadura semelhante.  As crises geram processos de transformação que podem gerar verdadeiras oportunidades.  Surge a oportunidade para questionar antigos paradigmas, de incentivar a inovação e a criatividade.  Sem dúvida, a capacidade de gestão desta crise definirá a sobrevivência dos negócios.

Na Lumen, desde o início da pandemia, nossa abordagem tem tentado equilibrar a saúde e segurança de nossos colaboradores com a necessidade de continuar oferecendo a melhor experiência a nossos clientes.

Conscientes do quanto é crítico o serviço que prestamos a nossos clientes, procuramos reagir rápido. Garantimos que nossos colaboradores pudessem trabalhar de forma remota sem inconvenientes e que, ao mesmo tempo, todos recebessem acompanhamento pessoal e profissional.  Ao mesmo tempo, desenvolvemos e implementamos novas soluções para atender às demandas emergentes durante a pandemia e a necessidade de migrar rapidamente a força de trabalho de nossos clientes à modalidade de teletrabalho. Adicionalmente, cientes do serviço essencial que oferecemos em nossas comunidades, e em especial no setor da saúde, realizamos em tempo recorde a instalação de internet de alta capacidade em vários hospitais da região durante o pico da crise.

Enquanto os meses de pandemia iam passando, a revolução digital se acelerou significativamente e nossa Rede suportou, sem inconvenientes, a sobrecarga de tráfego durante este período.  Nosso pessoal realizou esforços magníficos para estar preparado diante da situação e inclusive, apesar das restrições de mobilidade, foi uma peça chave para continuar com as expansões de nossa rede e de nossos Data Centers em vários países da região, como Chile, Equador, México, Argentina  Colômbia e Brasil.

Além de tudo isto, entendemos rapidamente que a necessidade de transformação iria fazer a diferença. Por isto, lançamos a Lumen e abraçamos nosso novo futuro como empresa tecnológica baseada em um propósito completamente novo: promover o progresso humano através da tecnologia.

Na Lumen, temos muito a agradecer. Mas, sobretudo, o esforço, a empatia e o otimismo de todo o nosso pessoal.  Sem eles, nada teria sido possível.  E não há como não mencionar as distinções de analistas do mercado como Frost&Sullivan, reconhecendo nossas Soluções Inovadoras de UC&C na LATAM ou o prêmio de Companhia do Ano por nossos Serviços Corporativos na LATAM. Inclusive, o prêmio recente da Collab à Performance Estratégica da Região, por nossas soluções de Cloud Contact Center.

Como empresa, passamos por uma dura prova e demonstramos capacidade, velocidade e compreensão em meio às incertezas da pandemia.  Ainda não sabemos se esta nova normalidade será um simples parêntesis em nossas vidas ou se estas mudanças chegaram para ficar. É possível que fique difícil de agora em diante pensar no mundo de antes deste inimigo invisível e talvez esta incerteza seja uma constante no mundo que se move ao ritmo da 4ª Revolução Industrial.

Definitivamente, algo que estava adormecido em nós foi ativado e provavelmente hoje não consigamos entender nem dimensionar sua magnitude.  Não penso apenas no instinto de sobrevivência que veio à tona, mas sim na necessidade de repensar históricos dilemas sociais, políticos, ecológicos e econômicos.  A análise crítica desta incômoda experiência será transcendental para definir nosso futuro como humanidade. Talvez nos abra uma nova porta para um pensamento mais integral e transformador, se este for o caminho que efetivamente queremos seguir.

O futuro continua sendo uma conjectura, mas não tenho dúvidas de que aprenderemos e sairemos fortalecidos. Por favor, cuidem-se e boas festas.

Na Lumen LATAM #WeDoAmazing

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Hector Alonso
Presidente Regional
Lumen América Latina

Evolutiva ou Revolucionária: a inovação deve envolver toda a organização

Evolutiva ou Revolucionária: a inovação deve envolver toda a organização

A palavra-chave é “inovação”.  Em um mundo tão dinâmico, em mudança constante, incerto e desafiador, revisar e melhorar continuamente a forma como as coisas são feitas, aproveitando as novas ferramentas disponíveis, consolida-se como um imperativo para as empresas.  O primeiro passo é cultural: existem empresas mais abertas a inovar que outras, que se caracterizam por ser menos estruturadas, ou conservadoras.  Por isto, é essencial que as organizações possam flexibilizar-se e ampliar o olhar.

Existe uma ideia de que a inovação está relacionada exclusivamente aos avanços digitais: a realidade indica que, apesar das novas tecnologias e da interface digital serem grandes responsáveis por gerar uma melhor experiência ao cliente – tanto interno quanto externo – a transformação passa pelo modelo de negócios.   “Inovar” também pode ser entendido como migrar de uma empresa orientada a produtos a uma orientada a soluções, ou reestruturar a forma através da qual os ativos são adquiridos e administrados.

Dois tipos de inovação são identificados.  A inovação evolutiva e a inovação revolucionária. A primeira nasce do inconformismo: mesmo quando um processo funciona bem ou um produto ou serviço tem aceitação no mercado, reina a sensação de que as coisas podem ser feitas de maneira melhor se novas ferramentas forem implementadas ou novas tecnologias adotadas.  Para que este modelo ocorra com naturalidade nas organizações depende de um elemento cultural chave: que esta atitude se fomente entre os colaboradores para que não tenham medo de arriscar.  Aqueles que se propõem a inovar ficam sob a lupa: algo diferente será feito, com um investimento para o qual todo mundo estará olhando. Por isto é essencial que a alta gestão comunique de maneira clara que apoia este tipo de iniciativa, que se houver uma falha não haverá qualquer tipo de inquisição pública (no máximo, as causas serão analisadas e se medirá a viabilidade de fazer uma nova tentativa ou abandonar o projeto).  Esta é outra das chaves para que a inovação funcione, seja difundida: teste e erro, falha rápida, estudar as razões e tentar novamente.  Ficar parado ruminando o porquê dos equívocos cometidos é uma âncora que detém por completo o processo inovador.  A inovação evolutiva deve estar presente em toda a organização: todas as áreas têm a obrigação de buscar melhoras.

A inovação revolucionária, por outro lado, surge de uma leitura a longo prazo do mercado: como as demandas mudam, de que forma as tecnologias mudam, o que os concorrentes estão fazendo, – uma variável cada vez mais dinâmica: há mercados em que surgem startups que, de um dia para o outro, competem de igual para igual com as principais incumbentes – como os consumidores evoluem.  Este tipo de inovação é mais vista, portanto, em lançamentos de produtos, mudanças de posicionamento das empresas ou redirecionamento de investimentos estratégicos.  Este tipo de inovação ocorre principalmente em áreas como Produto, Marketing ou Vendas, que são as que exploram o mercado, analisam tendências e enxergam a longo prazo.

Em todos os casos, trata-se de processos que geram certos temores dentro das empresas e que costumam produzir três comportamentos: adoção precoce por usuários mais curiosos e com gene inovador, posição de follower para os que preferem esperar e ver como as coisas se desenvolvem antes de avançar, e silêncio nos mais temerosos ou conservadores.  Uma estratégia de change management é chave para administrar estas tensões internas e para promover os early adopters, para que funcionem como influenciadores para ajudar que toda a organização abrace a inovação.

As empresas têm hoje uma oportunidade inovadora sem precedentes: à disponibilidade de tecnologias muito maduras se soma uma crescente diversidade nas equipes de trabalho, o que aporta uma riqueza muito maior ao olhar e à geração de ideias.  A mesa está posta: evolutiva ou revolucionária, a inovação é um elemento incontornável para as empresas que buscam competir e ganhar nestes tempos vertiginosos.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Leonardo Barbero

Vice-presidente Sênior de Produto

Lumen América Latina

Os limites da tecnologia

Os limites da tecnologia

Em recente palestra que ministrei a estudantes universitários sobre o uso da tecnologia durante o período de isolamento social, recebi uma pergunta inquietante, que gera uma reflexão importante: Quais são os limites da tecnologia?

Eu prontamente respondi que, ainda que a tecnologia seguirá evoluindo sempre, o seu limite é a ética, que define a aceitação das pessoas e da sociedade na utilização dos avanços tecnológicos oferecidos.

Ética é um conceito abstrato que consolida um conjunto de valores morais e condutas intrínsecos aos seres humanos, com os quais convivemos em nossa vida pessoal, na sociedade e nas organizações. Considerando que a ciência e a tecnologia não fazem julgamentos morais, é o ser humano, e a sociedade em que vivem, que devem julgar e colocar os limites.

Um bom exemplo desta discussão é a experiência da clonagem humana.  A tecnologia atual já está preparada, com embriões prontos para serem desenvolvidos, mas devido aos riscos e questões legais e morais, não pode avançar, tanto que em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma “Declaração sobre a Clonagem Humana”, proibindo todas as formas de clonagem de seres humanos”.

No mundo da tecnologia digital, temos diversas experiências bem sucedidas para o lançamento de carros autônomos, que podem trazer muitos benefícios como maior disciplina e segurança no trânsito, otimização do tempo dos motoristas e de seus deslocamentos, redução de congestionamentos e economia de combustível. Todavia o dilema ético que se coloca é sobre quem assumirá a responsabilidade por acidentes que vierem a ocorrer no uso destes veículos. Certamente esta tecnologia ainda será utilizada no futuro, a partir de mais pesquisas sobre a eficiência dos sistemas autônomos, da universalização da tecnologia celular 5G e com a regulamentação legal sobre as responsabilidades dos stakeholders.

Desde a primeira revolução industrial, iniciada na Inglaterra na segunda metade do Século XVIII com a máquina a vapor, o desenvolvimento tecnológico é motivado por diversos fatores, como a necessidade de aliviar a carga de trabalho humana e de animais (legando a mecanização no campo e na indústria), a disputa de poder entre as nações (por dominação geopolítica e econômica) e a escassez de recursos para alimentação, combustíveis e na produção industrial.

Em todas as etapas deste desenvolvimento ocorreram discussões sobre os impactos da tecnologia, a incerteza sobre o futuro e críticas sobre suas aplicações, principalmente quando os novos sistemas e artefatos criados foram utilizados para fins não éticos, como armas de guerra, espionagem, invasão da privacidade, disseminação de vírus, ataques cibernéticos, bem como os impactos ambientais e sociais que podem ser causados pelo uso de algumas tecnologias.

Numa perspectiva histórica, o saldo da tecnologia pode ser considerado positivo para a humanidade, se analisarmos a qualidade de vida oferecida pelos recursos tecnológicos disponíveis hoje, em comparação com os recursos que contavam nossos antepassados há 150 anos. É indiscutível o beneficiou tecnológico alcançado com o aumento da produtividade na indústria e agricultura, na medicina (que dobrou a expectativa de vida das pessoas), nas condições de trabalho, na segurança em geral e no acesso à informação.

Um dos mais destacados avanços da tecnologia ocorreu no relacionamento entre as pessoas, graças a contribuição do processamento digital e das telecomunicações, que nos legaram o mundo eletrônico, a internet, as redes sociais e toda a automatização que utilizamos hoje.

Entretanto para que a tecnologia continue gerando progresso e o bem estar social esperado, é preciso educar a todos na sociedade para o uso correto e adequado do legado tecnológico, bem como ampliar a cultura de responsabilidade das empresas sobre os impactos e consequências no desenvolvimento de seus produtos e processos produtivos, que devem ser focados na sustentabilidade e dentro dos padrões éticos.

No mundo das organizações, governos e até no mercado financeiro, esta discussão se tornou global e converge para os conceitos de ESG,  sigla em inglês para Environmental, Social e Governance, que orienta a conduta de atuação de qualquer organização fundamentada em três pilares, a responsabilidade ambiental, a social e na governança corporativa. A adesão as práticas ESG oferece oportunidades para as empresas no enfrentamento dos problemas socioambientais, abre espaço para a inovação tecnológica e introdução de novos processos produtivos, incentiva a economia circular, o compartilhamento de recursos e conduz a um melhor gerenciamento de riscos, que podem resultar em geração de valor de longo prazo para todos.

A Lumen é uma empresa que tem no seu DNA a tecnologia, oferecendo uma ampla plataforma de serviços corporativos, que permite às empresas trabalharem com mais eficiência na 4ª Revolução Industrial. Nosso compromisso ESG está publicado em https://www.lumen.com/pt-br/about/corporate-responsibility/social-responsibility.html

Oferecemos também serviços para o combate ao uso indevido e criminoso da tecnologia, concentrados na plataforma de Segurança Gerenciada, que incorpora detecção automática e inteligente de ameaças e resposta proativa, para que possamos identificar e mitigar ataques cibernéticos, antes que eles causem danos aos nossos clientes.

Na Lumen estamos comprometidos com o crescimento sustentável e socialmente responsável e temos total consciência do uso da tecnologia e dos valores éticos essenciais. Entre os princípios fundamentais de nossa conduta está o conceito: “Faça a coisa certa”.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Durval Carvalho Avila Jacintho

VP Customer Tech Operations, Lumen, LATAM

Durval Jacintho, MSc., PMP, CCI, trabalha há 35 no mercado de telecomunicações, onde ocupou posições de gerencias em empresas como Impsat, AT&T Tridom, Comsat, Villares e Icatel.   Na Lumen desde 1997, é atualmente Vice Presidente de Customer Operations na América Latina e Diretor Executivo da empresa no Brasil