O Potencial de uma nova Conectividade para criar a Inteligência Artificial do futuro

O Potencial de uma nova Conectividade para criar a Inteligência Artificial do futuro

Quando o 5G, o WiFi6 e o uso de fibra ótica atingirem um nível de sincronia operacional capaz de gerar sinergias aplicáveis na indústria das telecomunicações, presenciaremos uma mudança radical nos paradigmas estabelecidos, através dos quais hoje damos sentido à nossa relação entre seres humanos e tecnologia. 

Inteligências artificiais criam um idioma que não podemos entender. Esta foi uma das manchetes que em 2017 chamou a atenção por sua particularidade alarmante. Duas inteligências artificiais dedicadas à negociação automática, desenhadas pelo Facebook, interagiram até o ponto de criar uma linguagem que a princípio parecia ininteligível para os humanos, mas que de fato chegava a conclusões.  Que disseram? Certamente, nada que causasse preocupação. No entanto, ambas foram desconectadas.

Mas, será que sempre poderemos desconectá-las?

Provavelmente não; na verdade, se enfrentássemos uma situação deste tipo, seria recomendável nos perguntarmos como podemos juntar esta inteligência artificial à essência do que nos torna humanos, para assim obter o melhor de ambas em benefício da humanidade.   

Estamos próximos de experimentar um salto qualitativo no que diz respeito às tecnologias que utilizamos para realizar nossas conexões digitais.  O que está começando a ser uma realidade fixará uma nova fronteira no que diz respeito à velocidade, robustez e multiplicidade.

A primeira tecnologia que está se destacando no que diz respeito à conectividade é o 5G.  Ao permitir uma diminuição na latência, de 100 milissegundos com 4G para menos de 5 milissegundos com 5G, os processos e aplicações que se desenvolvem em tempo real, efetivamente são um feito. Some-se a isto uma velocidade maior na transferência de dados, 10 vezes mais rápida do que com 4G, e uma capacidade 100 vezes maior para conectar dispositivos, em comparação com as redes atuais.

Complementando o 5G, as clássicas redes WiFi experimentarão sua própria revolução graças ao novo padrão WiFi 6.

Ainda que a velocidade de download devesse aumentar pelo menos três vezes, o principal avanço de WiFi 6 será sua maior capacidade de fornecer uma conexão eficiente e sustentável a um número muito superior de dispositivos simultaneamente, o que permitiria satisfazer as novas e mais complexas exigências de IoT e automatização dos ambientes residenciais e corporativos.

Juntamente com ambas as tecnologias, o uso de fibra ótica na infraestrutura de telecomunicações, desde a Operadora até a casa do usuário, permitirá o acesso prático a todo o potencial de 5G e WiFi 6.

Entretanto, no momento em que ambas atinjam um nível de sincronia operacional capaz de gerar sinergias aplicáveis na indústria de telecomunicações, tecnologias como Edge Computing, Internet das Coisas (IoT), Nuvem Distribuída e Hiperautomatização, que hoje são tendências emergentes, mostrarão progressos em sua maturidade, inclusive experimentando saltos qualitativos que afetarão diretamente as soluções disruptivas como Blockchain, Machine Learning  e Inteligência Artificial, mudando a partir da base os paradigmas estabelecidos, através dos quais hoje damos sentido à nossa relação, como seres humanos, com a tecnologia.

No entanto, se na ausência destes progressos, em 2017 duas IA foram capazes de interagir de forma inesperada, gerando algo similar ao raciocínio e ao livre arbítrio, é de se esperar que este tipo de interação de genuína Inteligência Artificial amadureça em complexidade e profundidade no curto prazo, o que permitirá ao ser humano contar com um número ilimitado de novas possibilidades para seu benefício, e o da humanidade em conjunto.

Neste ponto, a complementariedade entre a inteligência humana e a artificial permitiria, se não resolver, pelo menos aumentar drasticamente as probabilidades de conseguir soluções a problemas econômicos, ambientais e sociais que até o momento, a capacidade intelectual biológica não conseguiu por si só.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Ramiro Herrera
Diretor de Carriers, Lumen, Chile
Ramiro Herrera possui MBA Internacional / Master em Transformação Digital e Indústria 4.0, da Escola de Negócios Formato Educativo da Universidade de Cádiz, Espanha. Conta com forte experiência em Tecnologia da Informação e Internet e diversos cursos de pós-graduação em liderança, administração e estratégia de negócios. Dedicou toda sua trajetória profissional ao setor de Telecomunicações e TI nacional e internacionalmente. Há mais de 2 décadas atua como Diretor de Tecnologias Avançadas, Diretor de Produtos, e atualmente como Diretor de Vendas para provedores wholesale; cargo em que atualmente lidera relações com grandes operadoras de telecomunicações na América Latina

Ajudando Clientes Frustrados

Ajudando Clientes Frustrados

Como muitos de nós que começamos em telecomunicações, passei a maior parte de minha carreira de vendas no negócio de satisfação. Minhas equipes trabalhavam com empresas de todos os tamanhos para identificar quais soluções cumpriam com suas necessidades de voz e dados. Depois, em conjunto com nossas equipes de operações e engenharia, entregávamos os bens para cumprir com os Acordos de Nível de Serviço especificados.

Mas, nos últimos anos, percebi uma mudança radical neste modelo. Tecnologias mais novas, tais como soluções de edge compute de baixa latência e redes adaptativas estão impulsionando uma aceitação crescente de um modelo baseado em assinaturas que coloca mais controle nas mãos dos clientes. Com acesso a nossos mais novos ativos digitais, eles podem desenhar e construir de forma independente sua própria infraestrutura, diretamente na plataforma Lumen.

Uma nova era de frustração
A satisfação foi substituída por um novo desafio – a frustração. Encontramos CIOs e CTOs que enxergam o potencial deste novo modelo, mas não entendem exatamente como aplicar suas vantagens para impulsionar resultados específicos. Eles estão lutando para alinhar a promessa de desempenho das aplicações com a execução em si. Querem especialistas com conhecimento em redes que se sintam confortáveis ao participar de conversas totalmente novas, que sejam menos sobre compras de soluções individuais e mais em torno da tecnologia utilizada para cumprir com objetivos de negócios específicos.

Resumindo: bem-vindo aos desafios da 4ª Revolução Industrial.

Ninguém quer ver clientes frustrados. Ao mesmo tempo, pode ser um dos problemas mais fáceis de corrigir que existam por aí. E felizmente, a Lumen investiu para transformar frustração em oportunidade, principalmente porque estamos mudando rapidamente, deixando de ser uma empresa de infraestrutura para ser uma empresa de soluções de infraestrutura e plataforma.

Quão baixo você pode ir?
Comecemos com a Latência. A maioria das redes são construídas tendo humanos em mente, motivo pelo qual os níveis de latência atual parecem ser suficientes. Se você estiver na gama de 50 a 100 milissegundos, ninguém realmente nota uma questão de desempenho. Em comparação, nossa plataforma de edge compute em ampliação será desenhada para fornecer latência próxima a 5 milissegundos ou menos, para cerca de 90 por cento dos mercados-chave da América do Norte, até o fim do ano.

As pessoas me perguntam por que precisamos de latência tão baixa. É uma pergunta válida, até que você considere como a latência está abordando novas possibilidades que não pareciam realistas há apenas alguns anos. Trata-se de CIOs gerenciando cargas de trabalho cada vez maiores com menos recursos, que querem mover dados e aplicações para locais centralizados na nuvem para melhorar a eficiência. Trata-se de robôs comunicando-se no chão da fábrica, programas de reconhecimento facial fornecendo segurança em tempo real ou forças de trabalho remoto colaborando ininterruptamente, não importa o quanto estejam distantes dos locais de “grandes mercados” tradicionais.

A latência baixa enfrenta a frustração de diversas formas sutis. Considere uma visita a um consultório médico. Ao invés de distribuir uma prancheta com formulários de papel, as recepcionistas agora fornecem aos pacientes dispositivos móveis que permitem que os dados médicos sejam inseridos eletronicamente. Este sistema pode ser tremendamente eficiente, mas não quando os dados precisam viajar para locais de nuvem centralizados que podem estar a centenas de milhas de distância. Os pacientes perdem a paciência com aquilo que percebem ser uma conexão lenta e ao invés disto, exigem os antiquados formulários de papel. A latência baixa conserta diretamente o problema, criando experiências ininterruptas que permitem a todos se beneficiar.

O ingrediente secreto da Lumen
Edge Compute se tornou um ponto de conversação importante entre uma ampla gama de soluções, incluindo redes de entrega de conteúdo, segurança gerenciada, serviços baseados em SDN e infraestrutura de fibra, apenas para citar algumas. Estes pontos de conversação precisam ser fornecidos por pessoas treinadas – especialistas dedicados a guiar clientes através de sua transformação, com experiência incomparável e habilidades de escuta de nível superior.

A interação humana é nosso ingrediente secreto, especialmente quando ouvimos histórias sobre nossos concorrentes tirando recursos dos clientes e empurrando os clientes para call centers ou para recursos em mercados remotos. Embora alinhemos as vendas em torno das áreas onde vemos o maior crescimento, também estabelecemos uma infraestrutura de liderança de vendas local para que possamos estar fisicamente lá no momento em que as decisões são tomadas.

O ex-treinador da NFL Chuck Noll uma vez disse que “uma vida de frustrações é inevitável para qualquer treinador cujo principal prazer seja vencer”. As empresas também querem vencer. A abordagem da Lumen é mais do que apenas implementar uma força de trabalho altamente treinada para fornecer soluções simplificadas. É uma garantia de que podemos substituir a frustração pelos benefícios da parceria, porque garantimos que nossos clientes não precisem enfrentar seus desafios sozinhos.

Leia o post original em inglês > https://blog.lumen.com/helping-frustrated-customers/ 

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Ed Morche
Ed Morche é presidente da equipe Corporativa e Setor Público da América do Norte, da Lumen.  Ed traz mais de 25 anos de experiência à sua função, que foca em fornecer soluções de tecnologia e ajudar empresas a construir para o futuro.  Suas responsabilidades incluem clientes de empresas médias, grandes e multinacionais, bem como agências governamentais, grandes instituições educacionais e redes de pesquisa. Ed atuou anteriormente em diversas funções de liderança sênior na Level 3 Communications.  Antes de unir-se à Level 3, Ed ocupou funções globais e na América do Norte na Sprint Corporation, Sprint International, Global One, Teleglobe e Igaea Communications.

 

Knowmads: Trabalhadores do Futuro para a Transformação Digital

Knowmads: Trabalhadores do Futuro para a Transformação Digital

A Transformação Digital, além da mudança de cultura e a forma com que as empresas implementam as novas tecnologias de informação e comunicação em suas operações, acelerou a consolidação dos trabalhadores do futuro, também conhecidos como Knowmads.

A estrutura clássica do mercado de trabalho, onde um trabalhador se deslocava até seu lugar de trabalho para desempenhar sua atividade, está experimentando uma acelerada evolução graças às tecnologias digitais que temos precisado implementar de forma rápida e reativa em nossas organizações.

Desta forma, a Transformação Digital, além de mudar disruptivamente os modelos de produção industrial, também acelerou em escala exponencial a implementação do teletrabalho e de uma cultura de trabalho flexível e dinâmica que popularizou um novo conceito de trabalhador: os nômades do conhecimento, mais conhecidos como Knowmads.

O termo Knowmad foi criado há uma década, em 2011, pelo especialista em mercado de trabalho John Moravec, fundador da Education Futures, e refere-se a um novo perfil de profissional, alfabetizado digitalmente, com alto nível de flexibilidade e adaptação, capaz de gerar ideias e soluções criativas, inovadoras, disruptivas e originais.

O Knowmad é autogestor, autônomo, gera redes de contato desde os mais altos níveis até o trabalhador produtivo das empresas, aporta valor a partir da liderança horizontal, troca conhecimento, conta com um forte networking e fomenta as relações sociais.

Além disto, pode trabalhar em praticamente qualquer equipe, a qualquer momento, a partir de qualquer lugar. Assim, os trabalhadores nômades operam a partir do conhecimento entendido como ação em movimento, e constituem a nova classe produtiva geradora de valor.

Desta forma, uma das principais competências dos Knowmads é sua facilidade de responder simultaneamente a mais de um projeto por vez, adaptando-se a ambientes digitais, alavancando eficazmente suas aptidões profissionais em serviços e ferramentas tecnológicas, as quais também aprendem a utilizar de forma praticamente intuitiva.

Até aqui, a descrição deste trabalhador do futuro parece ser a mais necessária e procurada por diferentes empresas, especialmente por startups que buscam triunfar em um ambiente corporativo cada vez mais exigente, dinâmico e competitivo.

No entanto, reter o talento Knowmad requer, a partir da perspectiva das empresas, poder oferecer um ecossistema digital capaz de satisfazer as exigências que permitem implementar todo o potencial criativo destes novos trabalhadores do futuro.

Isto implica conexões digitais de alta velocidade, plataformas colaborativas e robustas capazes de suportar cargas de trabalho altas e dinâmicas, soluções de Big Data, Machine Learning, Inteligência Artificial e Aprendizado Profundo que possam fornecer a eles informações e dados úteis, com alto potencial de ser transformados em ideias que posteriormente podem ser convertidas em negócios concretos e rentáveis.

Por outro lado, para os Knowmads, adquirir conhecimento é uma de suas principais motivações, já que é aí que obtém as ideias que aplicam em seus trabalhos. Isto amplia sua bagagem cultural, lhes proporciona um maior leque de ferramentas e definitivamente, permite que pensem fora da caixa.

Neste processo, precisam de plataformas de aprendizado intuitivas, rápidas e inovadoras, com altas velocidades e baixas latências, tudo para otimizar ao máximo seus processos de formação. Também literalmente “espremem” as capacidades dos sistemas cloud para acessar e gerenciar seu conhecimento. Finalmente, precisam de uma “maleta leve” com dispositivos móveis a partir dos quais possam obter o máximo desempenho com a maior eficiência, sejam eles laptops, smartphones e até wearables.

Sem dúvida, os Knowmads contribuem para deslocar a fronteira das capacidades oferecidas pelas tecnologias digitais que utilizam, tanto para seu aperfeiçoamento profissional como para o desenvolvimento de suas atividades de trabalho.

Observar seu comportamento e evolução será de grande utilidade para as empresas que buscam melhorar e capturar a atenção dos Knowmads com o objetivo de gerar novas e inovadoras ideias de negócios. Seja para cultivá-los através do acesso a conhecimento ou retê-los para aproveitar sua capacidade de trabalho multidimensional, os knowmads são as principais conexões ao futuro da Transformação Digital.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Ramiro Herrera
Diretor de Carriers
Lumen, Chile

A Pandemia e uma Nova Perspectiva para Área de Recursos Humanos

A Pandemia e uma Nova Perspectiva para Área de Recursos Humanos

Março de 2020, explodem os casos de Covid-19 no país. Cidades com restrição de mobilidade, funcionários indo trabalhar home office, tensão, medo e incerteza. No meio de tudo isso, um evento 100% presencial que reuniria as lideranças da Lumen no Brasil estava prestes a acontecer. Foi neste cenário desafiador que a nossa área de Recursos Humanos na Lumen aprendeu a se adaptar ao novo contexto do mundo – trazendo a transformação digital para um universo em que o olho no olho sempre foi fundamental. Vivemos situações que não estão descritas em nenhum manual. Mas sim, foi possível.

O evento mencionado tinha como programação uma série de palestras ao vivo, que foram rapidamente transferidas para o ambiente online e serviu para nós, do RH, capacitarmos a liderança para lidar com a nova realidade das empresas. As adversidades geradas pela Covid-19 fortaleceram a nossa resiliência e nos ajudaram a desenvolver ainda mais a nossa habilidade de ouvir o outro nessa nova rotina remota.

Mas para uma empresa de tecnologia que oferece comunicações, serviços e soluções de rede e em nuvem, algumas práticas já faziam parte da rotina da equipe. A videoconferência, por exemplo, sempre foi uma constante no dia a dia da Lumen – que atualmente possui cerca de dois mil colaboradores na América Latina e mais de 40 mil no mundo. Já tínhamos o costume de trabalhar nosso processo de recrutamento por vídeo, em muitos casos. Agora, passou a ser 100% digital.

O working from home mudou a maneira de trabalhar. O atendimento online ficou mais intenso. E isso gerou a necessidade de trazer para esse universo digital o calor e a sensibilidade comuns de quando estamos próximos fisicamente. Orientamos nossos líderes a incentivar colaboradores a abrir câmera para manter proximidade, fazer reuniões mais frequentes e promover encontros mais leves e de interação, como café da manhã e happy hour. Uma saída para manter momentos descontraídos que o ambiente físico proporciona naturalmente. O olho no olho é imprescindível nas relações e, apesar da distância, práticas assim aproximaram as pessoas.

Tecnologia facilitando a rede de apoio
A empresa buscou tecnologias que ajudassem a estreitar relações e a oferecer apoio relacional, social e mental ao colaborador. Por mais que um profissional tenha em sua rotina hábitos digitais, facilidade para trabalhar remotamente, a mudança da atividade de trabalho local para o working from home trouxe muitos desafios. Afinal, uma coisa é ser contratado para atuar remotamente. Outra é, da noite para o dia, passar a atuar no modelo “work from home“, sem a estrutura adequada em casa, e em muitos casos, com as crianças sem aulas nas escolas, também fazendo home schooling. Uma situação que exige tecnologia, flexibilidade e muito apoio do gestor.

Nossa equipe de RH Latam agiu rápido para encontrar soluções para auxiliar o time nos mais variados desafios que o isolamento gerou. Uma das ações imediatas foi disponibilizar um app que oferece suporte psicológico, financeiro, nutricional e até jurídico e em sua língua nativa. Assim como a ampliação de cuidados da saúde online, com parceria com o plano de saúde empresarial da Lumen.

Ao mesmo tempo, a equipe mergulhou na reformulação de processos da área. A integração de funcionários, por exemplo, que acontecia durante um dia inteiro, agora é feita em etapas, dividida em dois dias, para não ficar tão cansativa. Em parceria com a área de TI, o funcionário agora recebe previamente todos os equipamentos de trabalho em casa, como computador e celular. A parte burocrática também se adaptou: com todo o processo digital, a documentação agora é enviada para a residência das pessoas e devolvida pelo portador. Além disso, muitos processos agora são resolvidos via e-mail.

Recebi meu notebook em casa e logo comecei a trabalhar em uma nova empresa cheia de motivação neste momento tão desafiador. No primeiro dia já participei do treinamento de vendas, que me deu uma visão geral da empresa e com foco específico na minha área de atuação.
Denise Ribeiro é Account Manager I e ingressou na Lumen nos primeiros meses de transição, em maio de 2020.

Sim, há calor humano no digital
A pandemia ainda é crítica no Brasil e em outros países. E os modelos de trabalho remotos vieram para ficar, sem dúvida, seja no formato 100% working from home ou híbrido. E, apesar do distanciamento e das mudanças abruptas na vida das pessoas, há um saldo positivo nesta transformação. A digitalização neste contexto pandêmico gerou mais união entre os times e uma corrente de empatia e solidariedade. E essa interação fez com que pessoas de áreas diferentes se aproximassem ainda mais. Aquelas pausas mais descontraídas, o cafezinho, o horário de almoço acabavam acontecendo praticamente com quem você tinha ao lado, com pessoas do seu setor. O digital, de alguma forma, quebrou essa barreira.

Foi uma experiência interessante e desafiadora, pois não existe a interação olho no olho. Mas o que mais me impressionou é a disponibilidade das pessoas em ajudar.”
José Carlos Pizzolotti, Account Manager Senior da Lumen

Após um ano de adaptações e trabalho remoto, o mais importante é vermos que todo o esforço tem valido a pena. O feedback tem sido bastante positivo. Tanto por funcionários e liderança quanto por novos colaboradores que chegam e fazem todo o processo de integração online. A presença e o acolhimento precisam ser transmitidos mesmo no ambiente digital. Daqui para frente, não existe outro caminho.

Jon Paul "JP" McLeary

Autora:
Andrea Betiol
Manager Human Resources,
Lumen, LATAM
Gerente de Recursos Humanos, trabalha na área de tecnologia há 22 anos, em companhias como Claro, Telefônica-Vivo e CenturyLink/Lumen. Antes da transição para a área de Recursos Humanos, foi Executiva de Vendas em empresas como Xerox, BCP – Claro, Vivo-Telefônica.
Formada em Administração de Empresa e Análise de Sistemas, pós graduada em Marketing, com MBA em Serviços de Telecomunicações, e Certificada em Coaching Executivo e de Carreira, ferramentas de assessment MBTI e atualmente cursando Psicologia. E recentemente contribui com o Capitulo de Resiliência no livro SoftSkills – Competências essenciais para os novos tempos, lançado em novembro 2020.

Dívida Digital: O Que é e Quais são suas Consequências

Dívida Digital: O Que é e Quais são suas Consequências

O conceito de “dívida digital” tem uma peculiaridade: se perguntassem a diferentes CIOs o que significa, certamente respostas muito diferentes seriam obtidas. Entretanto, apesar de divergirem nas palavras, todos compartilham o sentimento: é o principal obstáculo no caminho em direção a um processo de transformação digital sustentável.

Em linhas gerais, é conhecido como “dívida digital” ou “dívida tecnológica” tudo aquilo que devia ter sido realizado neste campo e que por alguma razão – falta de orçamento, ausência de patrocínio da alta direção, procrastinação em prol de outros projetos mais urgentes – nunca ocorreu. Por exemplo: atualizações do parque de hardware, o desenvolvimento de aplicações baseadas em tecnologias modernas, sistemas que se comunicam permanentemente e que nunca foram integrados, políticas de segurança que ficaram encalhadas nos primeiros antivírus, ferramentas que ficaram obsoletas ou migrações abandonadas na metade do caminho.

Também fazem parte da dívida as decisões ruins, como a compra de arquiteturas não alinhadas ao panorama de TI ou implementações massivas de esquemas de Shadow IT (isto é, onde o usuário final decide quais implementações tecnológicas são realizadas para sua área, fora do controle central da área de Sistemas), o que leva a ferramentas duplicadas e perdas de segurança profundas.

As complexidades que a dívida digital traz consigo são igualmente numerosas: aumento de custos de manutenção, baixa produtividade, problemas de escalabilidade ou para dar suporte ao crescimento da organização e, talvez o mais importante e mais difícil de medir, o custo de oportunidade: o quanto a empresa poderia ser melhor se estivesse atualizada do ponto de vista de TI?

A pandemia acelerou a vida digital e levou as empresas a repensar a forma de pagar suas dívidas digitais. A procrastinação já não é mais possível. A demora em tomar decisões afeta de maneira negativa o futuro de uma organização e a distancia de seus competidores e das novas necessidades dos consumidores.

A boa notícia: também como consequência da COVID-19, muitas organizações latino-americanas começaram a saldar esta dívida. De fato, quase 60% das empresas na região planeja aumentar seu gasto total em TI durante 2021, contra quase 30% que pensa em mantê-lo estável e apenas 10% que o reduzirá. Enquanto isto, a IDC detectou que 39% das empresas está disposta a fechar a brecha digital durante este ano.*

Como abordar este problema? Apesar de muitas empresas se verem tentadas a uma abordagem Big bang que tenda a resolver tudo de uma só vez, isto é muito mais custoso e muitas vezes leva ao fracasso e à frustração. O segundo caminho, a redução sistemática da dívida, não só é o mais recomendado como também é facilitado pelas tecnologias como a computação de borda (Edge Computing) e pelos modelos “as a service”, que permitem realizar atualizações de forma ágil e sem prejudicar os orçamentos.

O ditado popular diz que “as dívidas sempre se pagam”. No caso da dívida digital, colocá-la em dia é essencial: não só porque há um credor esperando tampouco porque juros impagáveis estejam correndo, mas porque o custo de carregá-la a longo prazo pode afetar a sobrevivência da empresa.

* https://www.idc.com/getdoc.jsp?containerId=US46541020 

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Luis Piccolo
Vice-presidente Sênior de Vendas, Cluster Sul
Lumen, LATAM

Dando o Salto da “Visão” para a “Execução”

Dando o Salto da “Visão” para a “Execução”

Uma mudança pode ser uma experiência eletrizante para a maioria das empresas e provavelmente ainda mais para a General Motors. Tenho observado de perto a crescente popularidade dos carros elétricos e a rápida transformação ocorrendo na indústria automobilística. O recente compromisso da GM de construir apenas veículos elétricos em menos de 15 anos reflete uma conscientização crescente de que deve mover-se rapidamente ou ceder o espaço doméstico a novatos como a Tesla.

A GM enfrenta um desafio que é comum para empresas em indústrias tradicionais durante períodos de mudança. Elas precisam rapidamente dar o salto, da visão para a execução. Nos últimos anos, a Lumen Technologies enfrentou um desafio parecido. Progredimos enquanto evoluímos de uma telco tradicional para uma plataforma de tecnologia corporativa. Estamos trabalhando para empoderar as pessoas através da tecnologia, porque acreditamos que a humanidade conquista grandes coisas através da inovação. Nossa plataforma permite que nossos clientes capitalizem as capacidades digitais que surgem da 4a Revolução Industrial.

Acreditamos que estes esforços ficaram mais claros há algumas semanas, quando a Gartner divulgou seu Quadrante Mágico 2021 para Serviços Globais de Rede. Ela posicionou a Lumen no Quadrante de Líderes, reconhecendo tanto nossa “capacidade de executar” quanto nossa “abrangência de visão”.

Operamos em um ambiente altamente competitivo. Devemos executar para termos sucesso, mas o mais importante é executarmos para garantir que nossos clientes também tenham sucesso. Aqui estão algumas ações que tomamos que acredito fazem uma grande diferença.

Investir no sucesso—Não acredito em vendas apenas pelo benefício da venda. Nosso objetivo é entender nossos clientes, torná-los resilientes e ajudá-los a conquistar seus objetivos. Com frequência, isto não acontece da noite para o dia. Há alguns anos, ganhamos um pequeno negócio em uma empresa que aluga equipamento comercial. Não era um de nossos maiores clientes, mas nossa equipe de contas não estava pensando no presente. Nosso pessoal tinha uma visão de futuro. Investimos o tempo necessário para criar confiança e encorajar o crescimento. Valeu a pena. Esta empresa recentemente fechou contrato para novas soluções, como SD-WAN e edge computing. Eles podem não ter previsto um futuro que exigisse soluções de rede mais sofisticadas, mas nós sim. Então, estávamos prontos quando chegou a hora certa.

Forneça valor que cresça com o tempo—Não só investimos em nossos clientes, mas também investimos em nós mesmos. Nos últimos anos, desenvolvemos novos produtos e serviços que nossos clientes querem enquanto garantimos que temos a infraestrutura certa implementada para entregar essas soluções. Também investimos em parcerias de nível mundial com marcas que nossos clientes conhecem e nas quais confiam, como SAP, VMware e IBM, que recentemente anunciou nosso acordo com eles para integrar sua oferta de Cloud Satellite com nossa plataforma de borda. Cada um destes elementos é poderoso, mas o valor real surge quando combinamos nossas capacidades e soluções em um todo. Nosso compromisso com a melhora contínua significa que nossos clientes podem acessar uma parceria cujo valor cresça com o tempo.

Ofereça experiência humana onde ela possa ser mais útil—Fornecemos o equilíbrio certo entre o humano e o digital. Fizemos amplos investimentos em sistemas que dão aos clientes a autonomia para atuar sem a necessidade de falar com nosso pessoal se não quiser. Nossas redes são inteligentes e flexíveis o suficiente para permitir aos clientes aumentar a escala sob demanda. Ao mesmo tempo, muitas empresas valorizam nosso conhecimento como um integrador de sistemas. Nossas equipes de Sucesso do Cliente se tornam parceiras-chave da estratégia geral de TI de nossos clientes, entendem seu problemas prementes e fornecem o conhecimento para resolvê-los. Fornecemos autosserviço, capacidade co-gerenciada ou serviços gerenciados. Deixamos que os clientes escolham o nível de interação humana que desejam.

Mudança não é fácil para ninguém, mas quando os clientes se associam à Lumen, as empresas não precisam descobrir como traduzir sua visão em ação por conta própria. Nosso compromisso de colocar o cliente em primeiro lugar significa simplesmente que nos responsabilizamos pelo que fazemos para que nossos clientes possam alcançar os resultados que desejam. Reconhecemos que ser simplesmente ótimo na execução ou ter uma grande visão não é suficiente. Você precisa de ambos porque execução sem visão é como fazer uma jornada sem um roteiro. É a forma mais rápida de se chegar a lugar nenhum.

Este blog é oferecido exclusivamente para propósitos de informação e pode exigir pesquisa e fundamentação adicionais pelo usuário final. Adicionalmente, a informação é fornecida “como está”, sem qualquer garantia ou condição de qualquer tipo, seja expressa ou implícita. O uso desta informação é por conta e risco do usuário final. A Lumen não garante que a informação atenderá os requisitos do usuário final ou que a implementação ou utilização desta informação terá o resultado desejado pelo usuário final.
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Gartner, Magic Quadrant for Network Services, Global, 2 março 2021, Neil Rickard, Bjarne Munch, Danellie Young
A Gartner não endossa qualquer fornecedor, produto ou serviço representado em suas publicações de pesquisa e não aconselha os usuários de tecnologia a selecionar apenas aqueles fornecedores com as classificações mais altas ou outras designações. As publicações de pesquisa da Gartner consistem de opiniões da organização de pesquisa da Gartner e não devem ser interpretadas como declarações de fato. A Gartner se isenta de qualquer garantia, expressa ou implícita, relativa a esta pesquisa, incluindo qualquer garantia de comercialização ou adequação a um propósito específico.

Leia o post original em inglês > https://blog.lumen.com/making-the-leap-from-vision-to-execution/ 

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Ed Morche
Ed Morche é presidente da equipe Corporativa e Setor Público da América do Norte, da Lumen. Ed traz mais de 25 anos de experiência à sua função, que foca em fornecer soluções de tecnologia e ajudar empresas a construir para o futuro. Suas responsabilidades incluem clientes de empresas médias, grandes e multinacionais, bem como agências governamentais, grandes instituições educacionais e redes de pesquisa. Ed atuou anteriormente em diversas funções de liderança sênior na Level 3 Communications. Antes de unir-se à Level 3, Ed ocupou funções globais e na América do Norte na Sprint Corporation, Sprint International, Global One, Teleglobe e Igaea Communications.