A tecnologia e a inovação na melhora da qualidade de vida do homem

A tecnologia e a inovação na melhora da qualidade de vida do homem

• 47% dos trabalhos que conhecemos atualmente não existirão no futuro.
• De acordo com previsões, um veículo autônomo substituirá 30 automóveis, de forma que as estruturas usadas como estacionamentos mudariam sua função

Ana Sofia Sánchez Juárez, Diretora Geral da Waze, participou como palestrante convidada no Lumen LATAM Forum 2021 falando sobre a mobilidade e suas mudanças nestes últimos anos, levando em conta as transformações que vem ocorrendo para o futuro.

Para Sanchez, a Inovação não seria nada sem as pessoas, mas as coisas que são vistas diariamente fazem com que tudo seja percebido de forma simples e diferente. “Se pensamos em um avião, que é uma cápsula metálica que viaja a mais de 10 mil metros de altura a uma velocidade de 880 quilômetros por hora e nos isola de uma temperatura de menos 42 graus no ar, isto é um exemplo de que as pessoas esquecem das grandes coisas que o ser humano conquistou e da forma que vivemos”.

Através deste exemplo, a diretora mencionou que “a tecnologia é a propulsora da mudança ao longo dos anos, sendo um meio de desenvolvimento para o trabalho e o capital, com milhares de dispositivos que permitem a compreensão das interações sociais, assim como a dos indivíduos”. A inovação e a tecnologia são as ferramentas do contexto humano para a mudança, atendendo uma necessidade para melhorar a qualidade de vida, considerando que as novas empresas utilizam estas ferramentas para seu desenvolvimento.

Sanchez explicou que em situações complexas ou de crise, a inovação em estratégias publicitárias tem sido um fator importante para a recuperação; as empresas buscam reduzir custos em toda a operação, no entanto, é melhor focar em otimizar a exigência operacional para alcançar o sucesso. “Na Waze, nós adotamos novos sistemas tecnológicos que têm sido um fator importante para a recuperação, focando em pesquisa, desenvolvimento e novos ativos”. A companhia teve o objetivo de construir para oferecer uma solução em mobilidade e melhorar a necessidade de um bom tráfego.

Entretanto, a pandemia apresentou uma queda de 80% na mobilidade em alguns países da LATAM. Diante deste cenário, a Waze se reinventa, investindo em inovação de tecnologias, pensando nos usuários, entendendo que o veículo se converteu em uma extensão do lar. Além disto, a empresa é um exemplo para outras empresas tecnológicas que também enfrentaram crises.

“Hoje se fala de Inteligência Artificial, de Internet das Coisas, mas isto realmente gerou mudanças e impactos colaterais, permitindo avançar a forma como nos comunicamos, educamos e nos locomovemos. Além disto, fortalece o tratamento das doenças, que hoje em dia é muito importante”, concluiu.

“A tecnologia sem os seres humanos não funcionaria; 47% dos trabalhos que conhecemos atualmente não existirão no futuro e isto permite aumentar a exigência do consumidor e aumentar a demanda”, afirma a executiva. “De acordo com previsões, um veículo autônomo substituirá 30 automóveis, de forma que as estruturas usadas como estacionamentos mudariam sua função”.

Finalmente, é importante ressaltar que o Lumen Latam Forum 2021, é uma iniciativa da Lumen Technologies para fortalecer e apoiar o crescimento corporativo através de experiências ditadas por expositores de alto nível, como Ana Sofia Sánchez Juárez, Diretora Geral da Waze, que permitem orientar e aconselhar baseados em seu conhecimento e vivências.

Para consumidores cada vez mais exigentes, melhores plataformas e produtos tecnológicos

Para consumidores cada vez mais exigentes, melhores plataformas e produtos tecnológicos

Os consumidores e usuários de serviços estão cada vez mais exigentes com seus provedores. Mais que estar à frente da new economy poderíamos dizer que estamos diante da “now economy” onde se espera que o imediatismo da resposta seja a tendência do mercado.

Adicionalmente os conteúdos e o entretenimento são consumidos sob demanda, através de aplicações que permitem o acesso a qualquer hora e a partir de qualquer lugar. A adoção do e-commerce na América Latina aumentou e acrescentou milhões de clientes que preferem comprar do conforto de suas casas e muitas vezes sacrificam o melhor preço para obter o produto sem muita espera.

Provavelmente, a pandemia mundial causada pela Covid-19 acelerou a criação destes paradigmas que antes estavam longe. A verdade é que tudo isto traz um desafio para as empresas de tecnologia encarregadas de cumprir com a promessa da experiência satisfatória de compras.

A rapidez parece ser a chave e com ela a disponibilidade de uma plataforma robusta capaz de oferecer ao usuário segurança e confiança. É necessário um ecossistema de serviços dinâmicos, baseado em edge computing que possa garantir uma operação segura e sem conflito de acesso às nuvens, armazenamento e processamento, que além de tudo esteja em constante inovação com a criação de novas soluções.

Pablo Yáñez, VP de Conectividade, Mídia & IP da Lumen LATAM comenta que a flexibilidade é muito importante, a possibilidade de integrar diferentes tipos de acesso e melhorar o desempenho das aplicações. “Em nível de computação híbrida, para nós é chave utilizar o recurso adequado para cada um dos processos que temos nas diferentes empresas. Temos a possibilidade de poder escolher nuvens privadas, nuvens públicas, edge computing ou uma mistura de todas as opções que possa ser administrada em uma plataforma, mantendo como eixo a segurança das operações para poder ter uma solução segura de ponta a ponta, sem sacrificar a conectividade e apontando ao alinhamento dos diferentes tipos de equipes, interagindo para poder entregar os serviços aos clientes”.

Yáñez comenta que se tornou evidente um mix nos usuários, que desejam ter as mesmas características na experiência de compra presencial e virtual. Há
por exemplo o caso da Amazon Go, que permite a aquisição de produtos de forma física, mas usando um aplicativo. Na área de entretenimento também já se pode acessar e participar de eventos ao vivo.

Este é o caso do surgimento recente do rapper Travis Scott, que inovou com a plataforma Fortnite, o mega jogo classificado como o mundo de múltiplas experiências, conseguindo convocar quase 50 milhões de jogadores concorrentes que por fim assistiram ao concerto. Para estas novas experiências é preciso de plataformas que possam ser adaptadas a altos picos de demanda sem que haja interrupções no serviço.

“As empresas precisam adaptar-se rapidamente a esta evolução, a esta demanda em contínua mudança”, segundo Yáñez. Para isto, a empresa considera a associação a parceiros que a ajudem a atender adequadamente os clientes, porque muitas vezes pode ser desnecessário dedicar tempo e recursos para desenvolver uma nova funcionalidade ao invés de associar-se a alguém que já a possui. Como bom exemplo neste sentido está a parceria entre Waze e Spotify. A primeira não considerou produtivo desenvolver uma aplicação de streaming que permitisse escutar música ao dirigir, portanto se associou à Spotify, líder de mercado, conseguindo uma ótima solução. Casos como este são comuns. “Enxergamos estas práticas como muito interessantes e saudáveis para o setor no qual estamos”.

“Na Lumen, não estamos alheios à crescente demanda dos usuários. Em relação ao futuro, nos vemos trabalhando muito de perto com nossos clientes de diferentes segmentos, buscando soluções que atendam às necessidades particulares de cada um”. O mundo da Internet das Coisas (IoT) se apresenta como um panorama fascinante que implica desafios para resolver, mas também se vislumbra como um atraente campo de ação para criar e inovar em soluções para usuários cada vez mais exigentes. Uma interação que sem dúvida obriga as empresas de tecnologia a estar sempre um passo adiante e investir na melhora constante.

Tecnologia aliada à Inteligência impulsiona novos Modelos de Negócios

Tecnologia aliada à Inteligência impulsiona novos Modelos de Negócios

Os dois últimos anos aceleraram as mudanças na forma como as empresas fazem negócios. Os avanços da digitalização e das interações com os clientes e em suas operações internas foi o equivalente a três ou quatro anos, segundo pesquisa da McKinsey. Isso só foi possível porque vivemos em uma sociedade mobile, em que o celular é praticamente uma extensão do nosso corpo. Um comportamento que vem mudando o jogo em muitos setores e gerando novos modelos de negócios. 

Inovações também moldam a sociedade

O ser humano tem uma relação interessante com a tecnologia: somos nós que a criamos, mas é ela que modifica a forma como vivemos individualmente e em sociedade. A Revolução Industrial, por exemplo, consolidou o capitalismo e causou profundas transformações no mundo, do processo produtivo dos países ao estilo de vida das pessoas. 

Antes, o modelo produtivo era manufatureiro, ou seja, era manual e o trabalhador realizava seu trabalho por meio de sua capacidade artesanal. Uma vida centrada na subsistência. Com a invenção do vapor e as descobertas científicas no fim do século XVII, houve uma aceleração no desenvolvimento das máquinas, gerando uma intensa mecanização nos setores têxtil, metalurgia, transportes, estendendo até a agricultura e outros setores da economia. 

Novas invenções revolucionaram as técnicas de produção. Veio o crescimento econômico e, com ele, a evasão rural, o estímulo à exploração dos recursos da natureza de maneira excessiva e uma nova organização social, que transformou o estilo de vida da humanidade. 

As novidades tecnológicas continuaram a surgir e a quebrar paradigmas. A Segunda Guerra Mundial promoveu um grande desenvolvimento de computadores, cujo foco era a codificação de mensagens e criação de armas mais inteligentes. Se olharmos para trás, cada período traz um capítulo importante de inovação para chegarmos no modelo de vida atual, em que dormimos e acordamos conectados ao nosso computador de mão: o celular. 

IoT no centro de tudo

Há quem aposte no fim da era dos celulares daqui há cinco ou dez anos – e todo ecossistema dessa indústria está atento a esta movimentação. Sim, caminhamos para isso. Em um mundo cada vez mais digital, a Internet das Coisas (IoT) tem se expandido rapidamente. 

Desde que a sociedade precisou passar mais tempo dentro de casa, serviços como Alexa, Google Home, entre outros, ganharam espaço e mostraram que essas tecnologias são uma tendência em ascensão. O número de dispositivos IoT em todo o mundo deve triplicar em menos de uma década: de 8,74 bilhões (2020) para mais de 25,4 bilhões de dispositivos em 2030. O IoT já está presente nos veículos, nos eletrodomésticos e transmitindo informações o tempo todo. Isso abre um universo de possibilidades a ser explorado nos mais variados setores. 

A Telemedicina foi um dos setores que mais chamaram atenção neste período pandêmico, com um avanço exponencial. Mas o emprego de inovação vai muito além. Os dispositivos de IoT estão presentes nos computadores e aparelhos que medicam e monitoram os pacientes. Ou seja, ao invés de a informação estar confinada ao prontuário físico – aquela prancheta que fica no pé da cama do paciente e é preenchida pelo enfermeiro – todo histórico e informação gerada em tempo real pelos equipamentos é transmitido para uma central de controle, que realiza centenas ou milhares de análises em segundos e consegue gerar insights e alertas sobre algum comportamento fora do padrão. O especialista de saúde passa a trabalhar com informações e contexto para tomada de decisão e isso traz, consequentemente, uma agilidade no tratamento e salva vidas. 

Dados a favor da inovação

As plataformas são outras inovações que estão transformando totalmente hábitos e mercados. A maneira de consumir entretenimento em vídeo mudou, por exemplo, e as plataformas de streaming já abocanham uma boa fatia de mercado – que fez com que toda a indústria se mexesse para atender esta nova demanda. O setor imobiliário é um outro caso que vale destacar. Estávamos acostumado a olhar para ele como o investimento mais tradicional, de compra, venda ou aluguel de um imóvel. Mas a plataforma Airbnb mudou tudo isso. Hoje as construtoras já enxergam seus projetos desde a planta como um serviço, e isso só é possível porque o grande ativo destas empresa deixou de ser o imóvel em si, passando a ser a informação sobre estilo de vida e necessidades dos usuários de suas unidades. 

No setor de comércio há muitas outras tendências com o crescimento do uso de sistemas de WiFi – que têm sido utilizados para monitorar o consumo e comportamento dos usuários que aceitam compartilhar seus dados. Assim, conseguem propor estratégias de marketing ou de vendas mais próximas ao que o seu usuário ou frequentador busca. 

São inúmeros os exemplos dos novos modelos de negócio. Mas observamos o que todos têm em comum é a capacidade de trabalhar com o volume gigantesco de dados disponível. A gestão da tecnologia envolvida na captura, transporte e processamento destes dados é o desafio das empresas que aproveitam as oportunidades destes novos modelos. A boa notícia é que já é possível encontrar plataformas capazes de apoiar companhias e seus gestores nesta operação

As empresas que se destacaram neste contexto de inovação em que vivemos investiram em tecnologia, sem dúvida. Mas principalmente, usaram de inteligência, estatística e análise de marketing para interpretar esses dados e conseguir, em curto espaço de tempo, planejar e gerar ações nos modelos de negócio em que atuam. 

O marketing para essas empresas tem esse papel: trabalhar próximo à área de TI e de negócios para identificar tendências, analisar informações e apresentar opções para que as companhias sigam aproveitando as oportunidades de mercado.

Yuri Menck

Autor:
Yuri Menck
Marketing Manager
Lumen, Brasil 
Yuri Menck é formado em Engenharia Industrial Elétrica (UTFPR), com Pós em Gestão de TI (Unicenp) e MBA em Gestão Executiva (Insper/SP). Sempre atuou no mercado de tecnologia da informação e telecomunicações. Na Lumen desde 2000, ocupou posições em áreas técnicas e de produtos. Desde 2008, lidera a equipe de Marketing Estratégico e Comunicações no Brasil.

CirionCast el podcast de Cirion

CirionCast

O CirionCast Brasil é um espaço para abordar temas de tecnologia no mundo dos negócios, com uma linguagem interessante, pois relaciona as questões tecnológicas de ponta com os desafios e opções que os diferentes setores da economia Brasileira têm para se manter em um mundo competitivo. Cada episódio contará com a participação de especialistas que contribuirão com seus conhecimentos para realizar uma palestra agradável e nutrida de muito conteúdo.

A diversidade e seu papel na construção de empresas inovadoras

A diversidade e seu papel na construção de empresas inovadoras

 

A diversidade é uma prática que não cabe mais apenas ao discurso das empresas. Na sociedade em que vivemos, o olhar para todos os tipos de pessoas, especialmente as minorias, é um dever. E este fator é ainda mais importante na tecnologia, onde as mulheres matriculadas em cursos da área não chegam a 28%, por exemplo, segundo a ONU Mulheres

Na Cirion, ajudamos nossos clientes a entender e prosperar diante do dinamismo das transformações impulsionadas pela 4ª Revolução Industrial. Porque nós temos o compromisso de ser uma empresa que possibilitará o progresso humano por meio das tecnologias que oferecemos. 

Mas esta nova configuração, em que ansiamos por ideias e tecnologias inovadoras, pessoas conectadas em todos os cantos do mundo e grandes avanços na humanidade, só será possível se contarmos com uma diversidade de pensamentos para desenvolverem essas inovações. 

Por isso, como profissional de Recursos Humanos, eu me pergunto todos os dias: como vamos deixar este mundo melhor do que hoje e como as tecnologias podem ajudar neste processo? 

A tecnologia como apoio do fator humano 

Atualmente, a IA tem contribuído, por exemplo, desde a etapa de recrutamento. Sim, o algoritmo pode ser treinado para ajudar a identificar preconceitos nas descrições de cargos e auxiliar sistemas a recomendar frases e palavras para criar descrições de cargos mais inclusivas. Pode também estar presentes em sistemas que realizam avaliações objetivas de habilidades, competências e talentos, ignorando fatores demográficos como sexo, raça e idade. 

Um estudo divulgado pela Mercer, analisou os impactos das tecnologias de Diversidade e Inclusão no mercado de trabalho e a crescente importância que esses softwares têm ganhado: 43% das soluções existentes concentra-se na aquisição de talentos, enquanto apenas 12% são desenvolvidas para engajamento e retenção de funcionários. 

Apesar do valor indiscutível dessas iniciativas, manter o senso crítico e sensível em cada etapa e iniciativas dentro de uma corporação é fundamental. A tecnologia é uma parte do processo. Ela auxilia, mas não exclui o olhar atento dos gestores e análises recorrentes para combater disparidades salariais e o preconceito no ambiente de trabalho. Porque empatia e respeito, acima de tudo, são e sempre serão inerentes ao humano. 

Encare a diversidade como fator de inovação 

Uma coisa é certa: o progresso não pode acontecer sem cuidado e responsabilidade. E isso começa olhando para dentro, para a nossa gente. Recentemente, divulgamos nosso relatório Ambiental, Social e de Governança (ESG) de 2020. Um trabalho global fundamental que nos guia para desenvolver e aprimorar estratégias que constroem o futuro da empresa. 

Foi um ano intenso. Aumentamos as metas de diversidade lançando programas mais aprimorados, incluindo treinamento de preconceito inconsciente, painéis de contratação, projetos de orientação de diversidade, a conclusão de um estudo de equidade salarial, entre outras ações. Em abril, a revista Forbes nomeou a Lumen (Lumen LATAM agora é Cirion) para sua lista de Melhores Empregadores para a Diversidade pelo segundo ano consecutivo, nos Estados Unidos. 

O que mais me orgulha é ver nosso trabalho de diversidade e inclusão se desenvolvendo. Porque esta cultura nas empresas abre portas para a inovação. Segundo pesquisa da consultoria McKinsey na América Latina, companhias que investem em diversidade de gênero, raça e orientação sexual tendem a superar a performance financeira das não diversas. Quanto mais plural é um negócio, mais as pessoas se sentem estimuladas a contribuir com novas ideias e iniciativas inovadoras. 

No último ano, todos nós entendemos o papel vital da tecnologia para superarmos desafios mundiais, como o da pandemia da Covid-19. Nosso propósito nunca foi tão crítico: vimos como nosso trabalho ajudou a manter hospitais; famílias e pessoas conectadas durante o período de reclusão; ajudamos empresas a manter suas operações vivas, fluidas. E tudo isso só foi possível porque temos conosco um time excepcional, plural. Indivíduos diferentes, de talentos individuais e que, juntos, são capazes de criar coisas incríveis com a agilidade que o cenário mundial impõe. 

Quando me pergunto como vamos deixar este mundo melhor, tenho a certeza de que o caminho começa com o desenvolvimento de uma cultura de trabalho diversa e inclusiva. E temos uma história forte para contar sobre isso.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Cibele Giarrante
Diretora Sênior de Recursos Humanos
Cirion, Brasil
Executiva com mais de 25 anos de experiência em Recursos Humanos em companhias nacionais e multinacionais. Especialista em Gestão de Pessoas, é Economista de Formação e Master em Business Management.  
Como líder de Recursos Humanos, é responsável pela gestão da mudança, da cultura e das pessoas na Cirion Brasil, e tem também a missão de liderar o Programa de Diversidade, Inclusão e Pertencimento da empresa na América Latina.

Data Centers: uma Tecnologia cada vez mais Vital para os Negócios

Data Centers: uma Tecnologia cada vez mais Vital para os Negócios

Mais do que nunca, a tecnologia foi fundamental para que milhares de pessoas no mundo pudessem trabalhar, aprender e se divertir em casa em 2020, no auge da pandemia global gerada pela Covid-19. E os data centers foram parte importante neste cenário e continuam a desempenhar um papel cada vez maior à medida que o trabalho remoto e a transformação digital avançam.

Uma infraestrutura crítica que trabalha 24x7x365 para oferecer serviços de alta disponibilidade a empresas e pessoas, os data centers têm sido reconhecidos, desde o início da crise, como provedores de serviços essenciais, tão críticos quanto água, eletricidade, gás e telecomunicações. Se o mundo passou a ser online da noite para o dia, todo ecossistema econômico e produtivo passou a demandar ainda dos data centers.

A GlobalData prevê que a receita do setor passará de US$ 466 bilhões (2020) para US$ 948 bilhões em 2030. O mercado, hoje, oferece variados modelos de armazenamento eficiente. Entre os principais estão o Hosting e Colocation.

O que é Hosting e Colocation

Hosting é quando um provedor aluga um servidor completo em seu data center, fornecendo hardware, sistema operacional, conexão com a internet e largura de banda. Entre os benefícios estão a redução de custos de infraestrutura, otimização de recursos, menos tempo de implementação de novos sistemas e administração simplificada.

Colocation é a locação de um espaço de uma empresa de data center que fornece energia, resfriamento, conexão à internet e largura de banda, mas o contratante é responsável pela compra do hardware, por todo o sistema, começando por levar seu servidor para a instalação. As unidades da Lumen, por exemplo, permitem que as empresas hospedem seu equipamento de missão crítica em um data center de alta disponibilidade e infraestrutura de ponta, além de monitoramento 24 horas.

Em resumo, a principal diferença entre os dois serviços é a quantidade de controle que você tem sobre o servidor. Colocation permite que sua empresa mantenha seus servidores nas instalações contratadas e compartilhe suas larguras de banda maiores. Enquanto no Hosting, você aluga um servidor de seu provedor de serviços.

Estruturas variadas para modelos de negócios diversos

Correndo por fora, a Computação em Nuvem vem consolidando seu espaço e fez com que, nos últimos anos, a tendência de contratação de Hosting e Colocation fosse vista como mais um passo para a jornada das empresas em direção à nuvem. Porém, o ano de 2020 mudou tudo.

À medida que as empresas passaram a desalocar infraestruturas on-premises (com softwares locais) que perderam sua função em virtude do trabalho remoto e a ausência de pessoal capacitado localmente para operar os servidores tornou-se um problema, a demanda por modelos de serviços de Hosting e Colocation voltaram a crescer, confirmando sua importância para a operação dos negócios de qualquer tamanho.

Na Lumen, observamos que não há um único segmento com maior necessidade de serviços de data centers, mas sim empresas que antes tinham uma estrutura de TI tradicional com redes corporativas bem estabelecidas e que hoje estão demandando suportar seus usuários remotamente, saindo de estruturas centralizadas para arquiteturas distribuídas e mais próximas dos usuários: o conceito de Edge Computing.

Estima-se que o Brasil terá 199,8 milhões de usuários de Internet – ou seja, 92% da população estará conectada a algum dispositivo de demanda banda e dados. Isto significa também mudanças expressivas em seus modelos operacionais e de negócios.

Neste contexto, é fundamental dispor de infraestrutura, processos e estruturas organizacionais dinâmicas. Para acompanhar esta tendência, a Lumen vem investindo na expansão de seus data centers em toda a América Latina. Das 18 unidades, três estão instaladas no Brasil: Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Serviços que contam com certificações que confirmam o compromisso da empresa em manter o nível de qualidade estabelecido por padrões internacionais para a gestão de data centers.

A tendência é que o mercado seja cada vez mais híbrido. Até mesmo os clientes cloud-native sempre precisarão de alguma demanda mais próxima fisicamente do usuário, o Edge Computing, e nada mais natural do que alocar esta carga de trabalho em um data center especializado. Estamos preparados para este momento e o futuro, com infraestrutura de rede global, oferecendo conectividade, computação de ponta, segurança conectada e outros serviços fundamentais para a chamada 4ª Revolução Industrial acontecer para todos.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Fernando Zangrande
Sr. Manager, Edge Data Center, Cloud & Security
Lumen, Latin America
Formado em Tecnologia da Informação, com especialização e MBA em Gestão de Produtos de Tecnologia. Atua no mercado de tecnologia há 20 anos, passando por alguns dos principais provedores de Data Center, Cloud Computing e IT Outsourcing da América Latina. Atualmente, na Lumen, é responsável pelas estratégias de Cloud Computing e Edge Computing para a América Latina, atuando nos produtos e nas soluções multinuvem com os principais parceiros da região e globais.