Edge Computing como Resposta para um Mundo Pós-Pandemia e Hiperconectado

Edge Computing como Resposta para um Mundo Pós-Pandemia e Hiperconectado

Em plena transformação digital e funcionamento da Indústria 4.0 a coleta de dados é chave e deve ser altamente eficiente. A computação de borda, ou Edge computing, se apresenta como uma das grandes tendências tecnológicas indispensáveis para 2021.

É possível que em alguma ocasião você tenha notado um ligeiro atraso quando assiste a um streaming ao vivo; por exemplo, um evento esportivo. Um vídeo que “congela” justamente quando o jogador está a ponto de chutar e em seguida é retomado apenas para mostrá-lo celebrando com seus companheiros de equipe pode ser um pouco irritante. Isto é comumente conhecido como “latência”.

Esta latência é prioritária entre as coisas que são resolvidas através do uso de Edge Computing e ocorre devido à grande quantidade de atividade de dispositivos e de Internet das coisas (IoT), onde Edge Computing é a medicina para essa “dor digital”, eliminando grande parte de sua latência.

A definição de Edge Computing entende-se por processos tecnológicos que permitem o processamento de informação no dispositivo onde os dados estão sendo produzidos e consumidos. Segundo um estudo da Gartner*, 1 em cada 4 empresas globais (25%) melhorará o desempenho de seus data centers em 2021 com alguma aplicação de Edge Computing.

Esta tecnologia, ao invés de reenviar todos os dados gerados à nuvem ou ao data center, qualifica os dados gerados e decide quais precisam de uma resposta imediata.

Em consequência, medidas imediatas são tomadas sobre os dados que precisam de uma resposta em tempo real. Ao aproximar esta computação do dispositivo IoT, a computação de borda (Edge) pode economizar custos, melhorar a velocidade e evitar a latência nas atividades dos dispositivos nos quais está instalada.

Mas, que benefícios traz à minha organização ou negócio? É um fato que esta tecnologia mudará o modo de produzir e oferecer serviços.

Por exemplo, permitirá que as empresas analisem em tempo real as tendências de compra dos consumidores, que melhorem as experiências de jogos online ou streaming; que melhorem o desempenho dos veículos autônomos e que as fábricas tenham uma manutenção preditiva instantânea, entre outros.

Se falamos da relação ou interação com os clientes, o cenário apresenta melhoras importantes. A interação com os clientes será maior e mais fluída. As empresas terão informação suficiente em tempo real para poder determinar qual é o momento e o espaço ideal para contatar cada consumidor.

Adotar soluções de Edge Computing será uma ação vital já que, diante do aumento de concorrência e os constantes estímulos aos quais cada pessoa está exposta, é extremamente difícil encontrar aquele instante em que a marca pode ter toda a sua atenção e projetar as necessidades do consumidor.

Edge Computing tornará mais simples a vida de todos, sobretudo a dos usuários ou clientes finais. Um smartphone poderá analisar ainda mais informação do que a que processa hoje ou conectar-se com mais dispositivos de formas mais eficientes.

Da mesma forma, tornará os sistemas de diagnósticos em hospitais e clínicas mais rápidos, para a tomada de decisões que poderia ser de vida ou morte em tempos em que as crises sanitárias globais demandam informação precisa e segura.

Por outro lado, dentro dos múltiplos benefícios que enumeramos, a computação de borda (Edge) também apresenta uma série de desafios.

Os desafios começam por padronização, segurança (tanto física quanto lógica), gestão remota, eficiência energética, velocidade e facilidade de implementação que precisam ser abordadas para que sejam realmente eficazes. A infraestrutura requer um alto nível de segurança física e a gestão remota é necessária, não opcional. É por isto que a Lumen apresenta uma série de soluções na hora de dar eficiência e confiança quando se trata de administrar estes dados, melhorando seu desempenho e estabilidade.

De acordo com estudos realizados por consultorias como a IDC**, mais de 50 bilhões de dispositivos serão conectados à internet até 2025. A maioria destes equipamentos será administrada por Edge Computing e poderá fornecer novas aplicações transformando muitos aspectos das produções industriais tradicionais e de nossa vida cotidiana.

 * https://www.datacentermarket.es/mercado/noticias/1122238032609/edge-computing-centros-de-datos-retos-y-beneficios-de-implementacion.1.html
** https://www.prensariotila.com/31229-Cloud-Datacenter-lo-emergente.note.aspx 

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
David Iacobucci,
Diretor Comercial
Lumen, Chile

Edge Computing como Resposta para um Mundo Pós-Pandemia e Hiperconectado

A Proteção dos Dados em Nuvem em um Mundo cada vez mais Remoto

O ano de 2020 foi, sem dúvida, um ano de transformação. A pandemia causou reviravoltas em todos os setores e a nossa relação com a tecnologia mudou, tornou-se mais intensa. Estima-se que cerca de 50 bilhões de dispositivos estiveram conectados globalmente no ano passado. E se o volume de dados circulando aumentou, a vulnerabilidade nas redes também: 2020 foi marcado por invasões de hackers que impactaram milhares de pessoas, grandes empresas e governos.

De acordo com a International Data Corporation (IDC), até 2024 o volume de dados capturados, copiados e consumidos, hospedados na nuvem e nos data centers crescerá para aproximadamente 143 zettabytes. Para entender a dimensão, 143 zettabytes de dados equivalem a 360 bilhões de horas de conferências web de negócios.

Com a adoção do modelo de trabalho remoto, veio uma nova realidade: proteger trabalhadores remotos tornou-se o foco das organizações. Neste sentido, a migração para nuvem se tornou uma alternativa atraente para reforçar a proteção, já que os grandes players de cloud computing possuem políticas mais rígidas contra ataques cibernéticos, certificações e compliance do mercado. Autenticação, proteção de dados em nuvem e monitoramento de aplicativos devem, portanto, passar para o topo da lista de prioridades.

O importante é entender que esta mudança de paradigma vai além disso: trata-se também da adoção de tecnologias inteligentes e a aplicação de uma cultura de segurança clara e potente para que o entendimento sobre riscos, as possibilidades de prevenção e reação diante de ameaças seja uma constante entre as equipes e parceiros.

Criando barreiras seguras: por onde começar?

O trabalho remoto veio para ficar, seja por meio de modelos híbridos ou não. À medida que as operações continuam a evoluir, a malha de segurança cibernética vem se tornando a abordagem mais prática para garantir o acesso e o uso seguros de aplicações baseadas em computação em nuvem e dados distribuídos de dispositivos não controlados, segundo o Gartner.

Malha de segurança cibernética é uma tecnologia que permitem que pessoas acessem qualquer ativo digital com segurança. Ela é fundamental para lidar com o fato de que muitos dos bens corporativos estão fora da área física de atuação das empresas, como os computadores utilizados no home office. O desenvolvimento de uma política formal de trabalho remoto e controle de acesso aos dados, de acordo com nível de responsabilidade dos cargos, são pontos fundamentais nesta jornada de proteção.

Mas é sempre bom lembrar do básico: hábitos como usar autenticação multifatorial e senhas fortes, instalar atualizações de software imediatamente e configurar adequadamente as configurações de privacidade são um ótimo começo e deve ser incentivado nas organizações.

A cibersegurança faz parte das estratégias de negócios

Assim como as estratégias para a transformação digital são, de fato, uma realidade positiva para as empresas, a segurança cibernética precisa ser disruptiva, utilizar tecnologias inteligentes e adaptáveis. Uma arquitetura adaptativa de segurança cibernética, por exemplo, utiliza ferramentas mais hábeis e proativas, com monitoramento em tempo real, onde as informações de contexto são aplicadas e onde há uma abordagem focada nos riscos mais importantes para cada cenário ou negócio.

Graças à sua cobertura mundial, a Plataforma da Lumen permite grande visibilidade sobre ataques e eventos de segurança, fornecendo a todas as nossas soluções de Segurança da Informação o suporte necessário para lidar com os desafios que a cibersegurança enfrenta hoje em dia.

Nossas soluções vão desde proteções na nuvem, baseadas não só em nossa rede, mas também em todos nossos Data Centers distribuídos pelo mundo, até soluções on-premise. Por trás dessas inovações há um time de especialistas em segurança em nossos Centros de Operações de Segurança nos Estados Unidos, Europa e América Latina atuando em conjunto, para que os aprendizados de um se tornem políticas a serem aplicadas aos demais. Esse trabalho permite nos antecipar a eventos que já tenham ocorrido em uma região e que estejam por chegar em outras. A proteção dos dados em nuvem num mundo cada vez mais remoto pode ser o principal desafio para as empresas nos próximos anos. Nós já estamos prontos para esta batalha.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Walter Rodrigues
Especialista em desenvolvimento de novos negócios de Cibersegurança e SD-WAN, com mais de 30 anos de experiência no setor de TI e Telecom, em companhias como Warner Bros., Impsat, Telefônica-Vivo, Dell Computadores e CenturyLink/Lumen.

Potencialize Edge Compute com a Plataforma Lumen e Entregue um Valor Comercial Único

Potencialize Edge Compute com a Plataforma Lumen e Entregue um Valor Comercial Único

O relacionamento entre aplicações e infraestrutura evoluiu muito nas últimas décadas.  Continuamos a ver uma mudança constante de aplicações, dados e infraestrutura, de centralizados a distribuídos.  Com esta mudança, continuamos a ver maiores capacidades, maior flexibilidade e custos mais baixos – tudo criando um maior valor comercial para clientes corporativos.

Do local para a nuvem e além

As aplicações de negócios operavam nos data centers e os colaboradores usavam terminais burros para acessar seus trabalhos.  Com o surgimento da tecnologia cliente/servidor, algumas aplicações e cargas de trabalho foram empurradas para os computadores de mesa e algumas foram hospedadas fora do data center da empresa. Quando o armazenamento e a computação virtualizados se tornaram possíveis, as empresas perceberam que podiam distribuir as aplicações através de diferentes locais e fazer com que compartilhassem recursos ou até trabalhassem juntas.  Depois, os provedores de nuvem levaram a virtualização a um nível completamente novo, criando os serviços de nuvem pública.  As empresas viram que havia muitas coisas que poderiam operar a partir da nuvem de forma mais barata e com melhor redundância e confiabilidade do que em seus próprios data centers.

Para as empresas, é caro operar data centers.  À medida que as plataformas de nuvem surgiram para hospedar e dar suporte às aplicações, as empresas olhavam cada vez mais para seus data centers e decidiam se livrar daquela despesa enorme.  O objetivo principal da maioria das empresas não é o de estar no negócio de data centers, então as organizações estão movendo as aplicações para a nuvem o máximo possível.

Os tomadores de decisões de TI frequentemente enxergam dois locais para executar suas aplicações: a nuvem pública ou em um local da empresa.  Cada um tem suas vantagens e desvantagens:

Vantagens da nuvem pública

  • A nuvem pode ser um lugar mais barato para executar aplicações.
  • Os provedores de serviços de nuvem podem oferecer altos níveis de escalabilidade, confiabilidade, segurança…
  • As nuvens públicas oferecem ferramentas e recursos associados para reforçar suas aplicações – tais como ferramentas analíticas, capacidades de IA e outros serviços de valor agregado.

Desvantagens da nuvem pública

  • A nuvem pública pode estar muito longe do local da empresa, criando uma longa latência – certas aplicações precisam interagir com o local da empresa em poucos milissegundos e não é possível executá-las na nuvem pública.
  • A nuvem pública é geralmente acessada através da internet pública, incluindo milhares de organizações diferentes conectadas entre si de diversas maneiras.  A forma como isto é mapeado, a partir do local de sua empresa e de volta ao provedor de serviço de nuvem pública, é algo variável e imprevisível, criando um desempenho menos confiável para as aplicações que transferem muitos dados.

Vantagens no local da empresa

  • No local, você pode controlar firmemente o desempenho, do ponto de vista de latência – ele está bem ali, fisicamente no local da empresa.
  • Você também pode controlar firmemente a segurança e a privacidade dos dados.

Desvantagens no local da empresa

  • Os locais de empresas são os lugares mais caros para operar aplicações.  Por exemplo, os varejistas com aplicações operando em 1000 localidades de lojas em todo o país – o metro quadrado do varejo é caro.
  • As aplicações no local da empresa exigem um pessoal de operações de TI qualificado e investimentos caros em infraestrutura.
  • Dependendo do tipo do local da empresa, a segurança e a confiabilidade podem não ser boas.  Um local de varejo, por exemplo, pode ter uma energia menos confiável, um ambiente operacional ruim e uma segurança deficiente.

Equilibre as compensações com edge compute

Este é o mundo no qual a maioria vive hoje: ou aplicações hospedadas na nuvem pública ou no local.  Mas edge compute (computação de borda) cria um meio de campo que equilibra as compensações entre estes dois extremos.  Agora, você pode deixar uma aplicação em um local seguro mais econômico do que o local da empresa, mas que ainda fornece o desempenho de baixa latência que você precisa porque a aplicação não está parada localmente naquele mercado.

Se você estiver executando aplicações nos almoxarifados de 20 lojas em uma cidade como Denver, você não está recebendo uma boa utilização porque aquela infraestrutura de computação e armazenamento está dividida em vinte.  Se você pudesse operar tudo a partir de uma localidade metropolitana, você obteria uma eficiência maior.  Você também obteria maior confiabilidade em uma instalação protegida com redundância de energia.

Edge compute cria um meio de campo que dá às empresas uma terceira escolha para obter maior eficiência e controle de custos.  Embora os locais de borda não sejam nuvens públicas como AWS, Azure e Google Cloud, são grandes o suficiente para que você possa implementar ferramentas de IA, ferramentas de machine learning, ferramentas de vídeo analítica e outros serviços ricos em aplicações.  Você pode operar aplicações e cargas de trabalho na borda, com alto desempenho/baixa latência, que não são possíveis de ser operadas economicamente no local da empresa.

O que é crítico para realizar este valor é a orquestração e coordenação das aplicações e o movimento de dados entre nuvens públicas, a borda, e o/s local/is de sua empresa.  Muitos avanços permitiram isto, incluindo o movimento em direção à arquiteturas de contêiner e a capacidade de empurrar aplicações fácil e rapidamente de forma estruturada a diferentes pontos, conectá-los, coordená-los e administrá-los em grupo e encadear estes serviços juntos, de ponta-a-ponta. Muitas ferramentas ótimas permitem isto, incluindo:  Kubernetes da Google, Tanzu da VMware e Red Hat OpenShift da IBM.

Aproveite nossa abordagem única

Diferentemente das operadoras de redes móveis, a Lumen não está construindo edge compute proprietária, onde o acesso à borda deva passar pela própria rede 5G sem fio da operadora.  Estamos adotando também uma abordagem diferente da de alguns provedores de serviços de nuvem – por exemplo, o produto Amazon Outpost é como uma mini-versão de AWS implementado no local ou próximo do local do cliente.  Ao invés disto, a Lumen está construindo um serviço que é interoperável multicloud e que atrela o desempenho de edge compute firmemente às nossas capacidades de rede de alto desempenho.

A Lumen se uniu a Morpheus, um provedor líder de ferramentas de orquestração, para obter a coordenação e interação multicloud de ponta-a-ponta.  A maioria das empresas têm uma estratégia multicloud com algumas cargas de trabalho em AWS, algumas em Azure e algumas em Google Cloud. Usando ferramentas de orquestração multicloud como Morpheus, e ferramentas que outros como VMware e IBM estão construindo também, o edge compute (computação de borda) da Lumen pode interoperar com cargas de trabalho que residem em todo o espectro da maioria dos provedores de serviços de nuvem.

Esta interoperabilidade não significa sacrificar as ferramentas que você já conhece e ama.  Por exemplo, se você é uma loja de VMware, pode usar edge compute da Lumen e as ferramentas de VMware que seus técnicos e pessoal de DevOps está acostumado a usar.  As ferramentas têm as mesmas características que antes.  Se você é um local de Red Hat, nossa plataforma de edge compute dará suporte a Red Hat OpenShift para que seus colaboradores possam aproveitar essas ferramentas.

Ao trabalhar com a Lumen, você não fica trancado em uma abordagem de um fornecedor específico, seja AWS ou Azure ou Google ou IBM Cloud. Os clientes podem usar as ferramentas que querem e as tecnologias com as quais estão acostumados para interoperar em ambientes multicloud.

Junte isto a uma rede desenhada para alcançar a grande maioria das principais empresas com 5ms de latência e que tem controles muito firmes sobre como os dados são roteados do local da empresa, para a borda, para os provedores de serviços de nuvem.  A Plataforma Lumen fornece uma experiência corporativa consistente para corporações multinacionais que querem trabalhar no mundo todo.  Ela conecta os principais provedores de serviços de nuvem da forma mais rápida possível, estabelecendo a rota mais curta do local de sua empresa para os provedores de serviços de nuvem pública com os quais você decidir trabalhar.

A combinação de nossa rede global de fibra com uma interoperabilidade multicloud aberta, torna a Plataforma Lumen única na entrega de soluções distribuídas de próxima geração.  Nossos serviços gerenciados protegem, orquestram e fornecem aplicações e dados instantaneamente para um ambiente global distribuído.

Muitas empresas fazem orquestração multicloud através da internet pública, onde você não sabe como seus pacotes estão sendo transferidos, por quantos pulos seus dados passam ou por quantas operadoras atravessa para ser entregue de um ponto a outro – e isto muda de minuto a minuto.  Essas empresas não podem controlar o movimento dos dados até a fibra, como a Lumen faz.

A plataforma Lumen integra ferramentas de orquestração através de camadas de rede para estabelecer conectividade com a menor latência possível.  Ela faz um provisionamento em tempo real dessas conexões de rede, através de redes definidas por software (SDN). Nossa propriedade intelectual atrela a orquestração de aplicações, dados e infraestrutura distribuídos até as camadas da rede, para fornecer o desempenho, segurança e serviços gerenciados de que cada aplicação precisa, de ponta-a-ponta.

Leia o post original em inglês > https://blog.lumen.com/leverage-edge-compute-with-the-lumen-platform-and-deliver-unique-business-value/

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Paul Savill

Paul é vice-presidente sênior de produtos e serviços corporativos para a Lumen.  Em sua função, ele define a estratégia e lidera a gestão de produtos globais para todos os serviços comerciais da Lumen, incluindo internet, voz, redes de dados, nuvem, entrega de conteúdo, segurança, fibra escura, TI e serviços gerenciados.  Com 25 anos de experiência na indústria de telecomunicações, Paul tem atuado em diversas posições técnicas e de liderança que abrangem a gestão de produtos, planejamento de redes, engenharia, operações e entrega de serviços.

Quais são as tendências em nuvem que irão se destacar em 2021?

Quais são as tendências em nuvem que irão se destacar em 2021?

Acelerar a transformação digital para se adaptar melhor e com mais agilidade às mudanças nas condições econômicas causadas pela pandemia da Covid-19 e seus desdobramentos futuros. É nesta direção que as estratégicas das empresas devem estar focadas em 2021.

As corporações planejam aumentar os gastos com TI e tecnologia em 6,9%, em média, de acordo com o estudo Agenda 2021 do CIO, do Gartner. E 30% continuarão a acelerar seus gastos em nuvem, segurança e risco, redes e mobilidade, segundo previsão da Forrester. Nesse cenário, quais são as tendências em nuvem que irão se destacar em 2021?

Empresas cada vez mais multicloud

A tendência de crescimento do mercado global de nuvens híbridas deve se manter em alta mesmo após a pandemia de Covid-19. E o modelo multicloud traz mais complexidade a esse cenário. Os grandes provedores de nuvem pública, como Amazon, Microsoft, Google, adotam uma abordagem de nuvem privada para os serviços que fornecem, mas a indústria está cada vez mais se voltando para ambientes híbridos ou com várias nuvens, com requisitos de infraestrutura implantados em variados modelos. A mistura de várias nuvens públicas e privadas é um modelo que só tende a crescer em 2021.

IA mais inteligente e na nuvem

Até o final de 2024, 75% das companhias irão empregar novas formas de utilização de Inteligência Artificial (IA), gerando demanda de aumento cinco vezes maior para as infraestruturas de streaming de Data & Analytics. As plataformas como serviço (PaaS) baseadas na nuvem, permitem que usuários acessem funções de aprendizado de máquina com qualquer orçamento, como ferramentas de reconhecimento de imagem, processamento de linguagem e mecanismos de recomendação. A nuvem continuará a permitir que as empresas ampliem o uso desse conjunto de ferramentas inovadoras, gerando maior produtividade e eficiência para seus negócios.

Crescimento da demanda de entretenimento

Os games serão cada vez mais entregues a partir da nuvem, assim como músicas e filmes. A Amazon, por exemplo, se juntou recentemente ao grupo de gigantes da tecnologia e startups para oferecer sua própria plataforma para jogos em nuvem – o que promete revolucionar a maneira como consumimos este tipo de mídia de entretenimento, oferecendo acesso instantâneo a bibliotecas de games que podem ser reproduzidos por uma assinatura mensal (assim como já é feito para música e filmes).

Operando de qualquer lugar

Ao final de 2023, 40% das organizações terão aplicado operações em qualquer lugar para fornecer experiências virtuais e físicas otimizadas e combinadas para clientes e funcionários. Isso significa investir em um modelo operacional de TI projetado para oferecer suporte a clientes de forma remota, habilitar funcionários em todos os lugares e gerenciar a implantação de serviços de negócios em infraestruturas distribuídas remotamente. Colaboração e produtividade, nuvem, infraestrutura de ponta, acesso remoto seguro e automação para suporte das operações são fundamentais nesta jornada.

Nuvem Distribuída em alta

Tendência tecnológica estratégica desde 2019, a nuvem distribuída fornece um ambiente ágil para organizações com baixa latência, necessidades de redução de custos de dados, assim como atende a necessidade de ter recursos de computação em nuvem mais próximos do local físico dos negócios. Até 2025, a maioria das organizações usará a nuvem distribuída onde quiser e as plataformas de serviço em nuvem que não oferecerem serviços distribuídos tendem a desaparecer.

Foco na privacidade

Em um cenário em que a legislação de dados está cada vez mais amadurecida – porém, CIOs enfrentam mais riscos de privacidade e não conformidade em todas as regiões -, a tecnologia da informação que protege os dados será uma tendência forte para os próximos anos, segundo o Gartner. Os analistas consideram que até 2025 metade das grandes organizações irá adquirir tecnologias que foquem em privacidade para processamento de dados em ambientes não confiáveis ​​e casos de uso de análise de dados envolvendo várias partes.

Obsessão pela melhor experiência

O aumento do uso de serviços em nuvem facilita estratégias competitivas focadas na experiência do cliente. E a nuvem vem se consolidando como prioridade para a transformação dos negócios e o aumento do número de empresas que migram para a nuvem a fim de solucionar deficiências em seus data centers internos só deve aumentar.

Pronto para 2021? Contar com uma plataforma de suporte para alinhar a infraestrutura com suas aplicações será fundamental. A Lumen conta com uma plataforma para aplicações digitais, suportada por uma infraestrutura global com redes e data centers espalhados pelo mundo, para ajudar empresas nas suas jornadas de transformação e aceleração dos negócios.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Rodrigo Oliveira

Business Director, Data Center & Cloud 

Lumen Brasil

Com mais de 30 anos de experiência no segmento de Data Center e Telecomunicações, Rodrigo traz para os clientes da Lumen o direcionamento necessário para aproveitar a tecnologia em favor de expansão dos seus negócios. Atuou em diversas multinacionais no Brasil, ajudando a construir a operação da Diveo no país. Também foi presidente da unidade da UOL Diveo na Colômbia, quando realizou a venda da filial à Riverwood/Synapsis. Esteve também no comando da Matrix Datacenter.

Edge Computing complementa serviços na nuvem e torna mais eficiente a análise de dados massivos

Edge Computing complementa serviços na nuvem e torna mais eficiente a análise de dados massivos

Projeções do Relatório da Internet Society preveem que em 2025 haverá até cem milhões de dispositivos conectados à IoT e que seu impacto será de US$ 11.000.000.000.000.

Mais de 5 bilhões de consumidores interagiram com dados em 2020 e 75% da população mundial, quer dizer, cerca de 6 bilhões de pessoas, o farão em 2025 e cada uma delas terá pelo menos uma interação com dados a cada 18 segundos, segundo prevê a consultoria internacional IDC – International Data Corporation.

A computação de borda, mais conhecida como “Edge Computing”, torna possível esta interação entre a população mundial e a consulta e análise mais eficiente de dados massivos, graças à otimização do desempenho e da velocidade, ao implementar as cargas de trabalho mais perto de onde são processadas.

Esta tecnologia permite que uma rede de mini-centros de dados processe e armazene informação, de aplicações ou de sensores ou dispositivos de IoT, de maneira local, o mais perto possível de onde a informação é originada.  Além disto, facilita o envio de informação a um data center central ou armazenamento Cloud que está a alguns quilômetros de distância, o que faz com que as empresas estejam em constante evolução, usando também Inteligência Artificial e Machine Learning, que combinam computação, armazenamento e conexões de rede em um pacote integrado.

Grande parte dos dados gerados na internet são carregados em unidades de computação centrais.  No entanto, as fontes de dados de hoje são frequentemente móveis e estão longe demais do computador central para garantir um tempo de reação (latência) aceitável.   Por isto, este tipo de solução (Edge Computing) chegou para complementar os serviços de nuvem com uma série de benefícios que partem da análise de informação em tempo real até a análise eficiente e rápida de dados.

Vantagens de ter os serviços de Edge Computing

Análises de dados em tempo real: as unidades de computação descentralizadas de um ambiente de Edge Computing processam dados, os avaliam e permitem um monitoramento contínuo dos dispositivos conectados.  Em conjunto com algoritmos de aprendizado automático, o monitoramento de status em tempo real se torna possível, por exemplo, para controlar, otimizar e analisar os processos em fábricas inteligentes.

Reduzir latências: graças às soluções de computação de borda, ou “Edge Computing”, os dados são processados e analisados mais perto do ponto onde são criados.  Como os dados não passam de uma rede a uma nuvem pública para ser processados, a latência é reduzida significativamente.

Consumir menos largura de banda: quando é necessário trabalhar localmente dados que requerem muita largura de banda, é especialmente útil utilizar edge computing; como se trata de grandes volumes de dados, uma transmissão em tempo real a partir do computador central de um nuvem pública não costuma ser possível.

Economia de tempo: Edge Computing ajuda a desbloquear o potencial de um volume imenso de dados.  Graças a esta solução de borda, você pode adotar medidas para descobrir novas oportunidades de negócios, aumentar a eficiência operacional e proporcionar experiências mais rápidas, mais confiáveis e consistentes para suas empresas e para seus clientes.

Finalmente, a evolução das redes e da tecnologia é incontrolável, em todos os aspectos da vida. Enquanto houver novos avanços, também aumentará a necessidade de conexões mais eficientes e de novos dispositivos tecnológicos que contem com um processamento mais autônomo.  Por esta razão é importante entender que Edge Computing não realiza o processamento dos dados de forma central na nuvem, e sim de forma descentralizada na borda da rede.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Felipe Gómez

Diretor de Data Center, Segurança e Cloud para o Cluster Andino Lumen, América Latina.

Com ampla experiência no mercado de tecnologia, Felipe Gomez atua como diretor de serviços de Data Center, Segurança e Cloud na Lumen há mais de 5 anos. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade EAN, tem um MBA pela Indalde e participou do Advanced Executive Program da Kellogg School of Management.  Foi também professor de instituições como EDIME e INALDE em programas de graduação e MBA e já participou de vários conselhos de administração na Colômbia.

MultiCloud: por que as empresas estão adotando essa estratégia

MultiCloud: por que as empresas estão adotando essa estratégia

O uso do cloud computing, ou computação em nuvem, já é realidade em empresas que priorizam a transformação digital e a excelência em TI. Tanto que, no Brasil, segundo um recente estudo, 57% das companhias afirmam já usar esta solução, e na América Latina, 74% delas planejam integrar serviços e aplicativos a algum tipo de nuvem nos próximos anos.

Esse processo tende a se acelerar ainda mais com as transformações causadas pela pandemia do novo coronavírus. Por um lado, sem atendimentos presenciais, as empresas precisam fornecer aos seus consumidores uma experiência digital que supere as expectativas, com respostas rápidas de infraestrutura. E por outro, a implementação do home office exige o acesso rápido a documentos, aplicações e outras soluções, para manter a produtividade.

Como atender a essas mudanças? Uma das formas é desenvolver uma estratégia de multicloud. Ela combina o uso de nuvens, públicas ou privadas, de diferentes fornecedores, dando mais liberdade para o profissional de TI escolher onde melhor hospedar os workloads da empresa. Para se ter ideia, nos Estados Unidos, as empresas usam quase 19 soluções de nuvem simultaneamente para atender suas necessidades em aplicações de Infrastructure-as-a-Service (IaaS), Plataform-as-a-Service (PaaS) ou Software-as-a-Service (SaaS).

Não é para menos: sua implementação oferece uma resposta mais rápida, mais elástica, mais segura, com maior adaptabilidade e ganho de escala para suportar as novas demandas operacionais, proporcionando mais autonomia, redução de riscos e um melhor equilíbrio de gastos.

 Os desafios da multicloud

Desenhar uma estratégia de gestão de nuvem é um trabalho complexo. Existem vários desafios, que vão de jurídicos – como lidar com diferentes contratos, termos de uso e aplicação de leis locais de proteção e uso de dados – a financeiros, como organização dos pagamentos para diversas fontes.

Permeando tudo, há questões operacionais. Para criar um ambiente de múltiplas nuvens ideal, atendendo às principais demandas de DevOps e SecOps, é necessário que os departamentos de TI tenham como observar todas as soluções contratadas de cloud interligadas em um só painel. Sendo assim, se torna essencial também contratar uma plataforma de gerenciamento de nuvens, ou CMP, na sigla em inglês para Cloud Management Platform, que ofereça serviços gerenciados integrados para administrar e controlar cargas de trabalho de aplicações e infraestrutura.  

Os benefícios de ter uma plataforma destas em mãos é contar com gestão centralizada simplificada, ter um dimensionamento rápido de atividade de ativos críticos ao negócio e criar um ponto de contato único para suporte e serviços gerenciados. Idealmente esta plataforma deve conter a visão técnica e financeira dos ambientes em múltiplas nuvens, e oferecer ao gestor a possibilidade de comparar e operar os múltiplos ambientes de forma integrada.

Uma boa solução de gerenciamento pode dar às equipes de TI o instrumento necessário para tirar o máximo de sua estratégia multicloud, melhorando o compliance, a segurança, a performance e o atendimento às demandas de negócio da sua empresa, participando assim da verdadeira inovação e transformação digital. 

Michael Lawson

Autor:
Rodrigo Oliveira
Data Center, Cloud & Security Business Director
Lumen Brasil

Com mais de 30 anos de experiência no segmento de Data Center e Telecomunicações, Rodrigo traz para os clientes da Lumen o direcionamento necessário para aproveitar a tecnologia em favor de expansão dos seus negócios. Atuou em diversas multinacionais no Brasil, ajudando a construir a operação da Diveo no país. Também foi presidente da unidade da UOL Diveo na Colômbia, quando realizou a venda da filial a Riverwood/Synapsis. Esteve também no comando da Matrix Datacenter.