Webinar: O momento atual das tecnologias em nuvem

Webinar: O momento atual das tecnologias em nuvem

O mercado de Cloud Computing na América Latina não para de evoluir.

AWS, GCP, Azure, Cloud Privada e Multinuvens.
Conheça as principais diferenças e saiba como escolher o modelo ideal para suas demandas.
Assista o Webinar e aprenda!

 

Palestrantes:

Fernando Zangrande
Sr. Manager,
Edge Data Center, Cloud & Security
Lumen, Latin America

Nuvens híbridas: O que são e por que as empresas as utilizam?

Nuvens híbridas: O que são e por que as empresas as utilizam?

O conceito de nuvem híbrida ganha popularidade entre as empresas de todos os tamanhos e todas as indústrias. O que a torna tão popular? A resposta está na combinação de nuvens públicas e privadas e sua coordenação através de uma camada de orquestração que permite mover facilmente os dados e as aplicações para a plataforma mais conveniente para o negócio a cada instante, de forma simples e dinâmica.

Assim, oferece a economia de custos e as capacidades de escalabilidade sob demanda sem limites de múltiplas nuvens públicas, com as habilidades de recuperação de desastres, a redundância total e o compliance das nuvens privadas.  Uma característica essencial das nuvens privadas é a de menor latência: ao hospedar aplicações em um centro de dados ou em nôdos de borda (edge), é possível obter um tempo de resposta melhor, consumir menos largura de banda – tanto nacional como internacional – e alcançar uma melhor soberania de dados.

A capacidade de mover cargas de trabalho entre nuvens públicas e privadas à medida que os requisitos mudam é essencial em um contexto tão vertiginoso como o que vivemos atualmente.

Mas, além disto, este modelo acrescenta inúmeros benefícios adicionais.  Por exemplo, permite minimizar as despesas de capital, algo que não é insignificante em uma época em que muitas empresas enfrentam orçamentos de TI cada vez mais apertados, junto a um aumento na demanda por serviços digitais. A nuvem híbrida permite incorporar capacidade de computação, processamento e armazenamento para dar suporte a estes novos serviços sem investir em um equipamento caro para o data center interno.

Isto elimina também a necessidade de ampliar a infraestrutura em momentos de atividade sazonal excessiva, como pode ocorrer durante o período de vendas de Natal ou um Hot Sale de comércio eletrônico: simplesmente se contrata capacidade para estas datas, retornando ao estado original no final do período.

Por outro lado, permite manter o controle das cargas de trabalho sensíveis, como os registros de clientes que contém informações de cartões de crédito ou financeiras, armazenando-os em sua nuvem privada local enquanto se utiliza um provedor de nuvem pública para recursos menos críticos.

Outra vantagem-chave é que acelera a implementação de novos produtos e serviços.  Esta velocidade de entrega é fundamental para ganhar velocidade em termos de time-to-market.

Em uma época em que os dados são centrais para a operação do negócio, a nuvem híbrida garante que a empresa esteja protegida contra uma falha em um local físico (seja ele próprio ou de um provedor cloud): as múltiplas cópias de segurança em diferentes locais protegem a informação, inclusive contra os ataques massivos, erros humanos ou desastres naturais.

Do ponto de vista da experiência do usuário, tudo fica transparente: não importa em que nuvem cada aplicação esteja alojada nem o dispositivo utilizado para acessá-la, de qualquer forma você contará com a largura de banda adequada para completar sua tarefa com o máximo desempenho.

Em resumo, a nuvem híbrida combina o melhor de dois mundos para ajudar as empresas a se preparar para um futuro que está chegando de forma acelerada.

 

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Gabriel del Campo
VP Data Center, Cloud & Security
Cirion Technologies

Data Centers: uma Tecnologia cada vez mais Vital para os Negócios

Data Centers: uma Tecnologia cada vez mais Vital para os Negócios

Mais do que nunca, a tecnologia foi fundamental para que milhares de pessoas no mundo pudessem trabalhar, aprender e se divertir em casa em 2020, no auge da pandemia global gerada pela Covid-19. E os data centers foram parte importante neste cenário e continuam a desempenhar um papel cada vez maior à medida que o trabalho remoto e a transformação digital avançam.

Uma infraestrutura crítica que trabalha 24x7x365 para oferecer serviços de alta disponibilidade a empresas e pessoas, os data centers têm sido reconhecidos, desde o início da crise, como provedores de serviços essenciais, tão críticos quanto água, eletricidade, gás e telecomunicações. Se o mundo passou a ser online da noite para o dia, todo ecossistema econômico e produtivo passou a demandar ainda dos data centers.

A GlobalData prevê que a receita do setor passará de US$ 466 bilhões (2020) para US$ 948 bilhões em 2030. O mercado, hoje, oferece variados modelos de armazenamento eficiente. Entre os principais estão o Hosting e Colocation.

O que é Hosting e Colocation

Hosting é quando um provedor aluga um servidor completo em seu data center, fornecendo hardware, sistema operacional, conexão com a internet e largura de banda. Entre os benefícios estão a redução de custos de infraestrutura, otimização de recursos, menos tempo de implementação de novos sistemas e administração simplificada.

Colocation é a locação de um espaço de uma empresa de data center que fornece energia, resfriamento, conexão à internet e largura de banda, mas o contratante é responsável pela compra do hardware, por todo o sistema, começando por levar seu servidor para a instalação. As unidades da Lumen, por exemplo, permitem que as empresas hospedem seu equipamento de missão crítica em um data center de alta disponibilidade e infraestrutura de ponta, além de monitoramento 24 horas.

Em resumo, a principal diferença entre os dois serviços é a quantidade de controle que você tem sobre o servidor. Colocation permite que sua empresa mantenha seus servidores nas instalações contratadas e compartilhe suas larguras de banda maiores. Enquanto no Hosting, você aluga um servidor de seu provedor de serviços.

Estruturas variadas para modelos de negócios diversos

Correndo por fora, a Computação em Nuvem vem consolidando seu espaço e fez com que, nos últimos anos, a tendência de contratação de Hosting e Colocation fosse vista como mais um passo para a jornada das empresas em direção à nuvem. Porém, o ano de 2020 mudou tudo.

À medida que as empresas passaram a desalocar infraestruturas on-premises (com softwares locais) que perderam sua função em virtude do trabalho remoto e a ausência de pessoal capacitado localmente para operar os servidores tornou-se um problema, a demanda por modelos de serviços de Hosting e Colocation voltaram a crescer, confirmando sua importância para a operação dos negócios de qualquer tamanho.

Na Lumen, observamos que não há um único segmento com maior necessidade de serviços de data centers, mas sim empresas que antes tinham uma estrutura de TI tradicional com redes corporativas bem estabelecidas e que hoje estão demandando suportar seus usuários remotamente, saindo de estruturas centralizadas para arquiteturas distribuídas e mais próximas dos usuários: o conceito de Edge Computing.

Estima-se que o Brasil terá 199,8 milhões de usuários de Internet – ou seja, 92% da população estará conectada a algum dispositivo de demanda banda e dados. Isto significa também mudanças expressivas em seus modelos operacionais e de negócios.

Neste contexto, é fundamental dispor de infraestrutura, processos e estruturas organizacionais dinâmicas. Para acompanhar esta tendência, a Lumen vem investindo na expansão de seus data centers em toda a América Latina. Das 18 unidades, três estão instaladas no Brasil: Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Serviços que contam com certificações que confirmam o compromisso da empresa em manter o nível de qualidade estabelecido por padrões internacionais para a gestão de data centers.

A tendência é que o mercado seja cada vez mais híbrido. Até mesmo os clientes cloud-native sempre precisarão de alguma demanda mais próxima fisicamente do usuário, o Edge Computing, e nada mais natural do que alocar esta carga de trabalho em um data center especializado. Estamos preparados para este momento e o futuro, com infraestrutura de rede global, oferecendo conectividade, computação de ponta, segurança conectada e outros serviços fundamentais para a chamada 4ª Revolução Industrial acontecer para todos.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Fernando Zangrande
Sr. Manager, Edge Data Center, Cloud & Security
Lumen, Latin America
Formado em Tecnologia da Informação, com especialização e MBA em Gestão de Produtos de Tecnologia. Atua no mercado de tecnologia há 20 anos, passando por alguns dos principais provedores de Data Center, Cloud Computing e IT Outsourcing da América Latina. Atualmente, na Lumen, é responsável pelas estratégias de Cloud Computing e Edge Computing para a América Latina, atuando nos produtos e nas soluções multinuvem com os principais parceiros da região e globais.

Edge Computing como Resposta para um Mundo Pós-Pandemia e Hiperconectado

Edge Computing como Resposta para um Mundo Pós-Pandemia e Hiperconectado

Em plena transformação digital e funcionamento da Indústria 4.0 a coleta de dados é chave e deve ser altamente eficiente. A computação de borda, ou Edge computing, se apresenta como uma das grandes tendências tecnológicas indispensáveis para 2021.

É possível que em alguma ocasião você tenha notado um ligeiro atraso quando assiste a um streaming ao vivo; por exemplo, um evento esportivo. Um vídeo que “congela” justamente quando o jogador está a ponto de chutar e em seguida é retomado apenas para mostrá-lo celebrando com seus companheiros de equipe pode ser um pouco irritante. Isto é comumente conhecido como “latência”.

Esta latência é prioritária entre as coisas que são resolvidas através do uso de Edge Computing e ocorre devido à grande quantidade de atividade de dispositivos e de Internet das coisas (IoT), onde Edge Computing é a medicina para essa “dor digital”, eliminando grande parte de sua latência.

A definição de Edge Computing entende-se por processos tecnológicos que permitem o processamento de informação no dispositivo onde os dados estão sendo produzidos e consumidos. Segundo um estudo da Gartner*, 1 em cada 4 empresas globais (25%) melhorará o desempenho de seus data centers em 2021 com alguma aplicação de Edge Computing.

Esta tecnologia, ao invés de reenviar todos os dados gerados à nuvem ou ao data center, qualifica os dados gerados e decide quais precisam de uma resposta imediata.

Em consequência, medidas imediatas são tomadas sobre os dados que precisam de uma resposta em tempo real. Ao aproximar esta computação do dispositivo IoT, a computação de borda (Edge) pode economizar custos, melhorar a velocidade e evitar a latência nas atividades dos dispositivos nos quais está instalada.

Mas, que benefícios traz à minha organização ou negócio? É um fato que esta tecnologia mudará o modo de produzir e oferecer serviços.

Por exemplo, permitirá que as empresas analisem em tempo real as tendências de compra dos consumidores, que melhorem as experiências de jogos online ou streaming; que melhorem o desempenho dos veículos autônomos e que as fábricas tenham uma manutenção preditiva instantânea, entre outros.

Se falamos da relação ou interação com os clientes, o cenário apresenta melhoras importantes. A interação com os clientes será maior e mais fluída. As empresas terão informação suficiente em tempo real para poder determinar qual é o momento e o espaço ideal para contatar cada consumidor.

Adotar soluções de Edge Computing será uma ação vital já que, diante do aumento de concorrência e os constantes estímulos aos quais cada pessoa está exposta, é extremamente difícil encontrar aquele instante em que a marca pode ter toda a sua atenção e projetar as necessidades do consumidor.

Edge Computing tornará mais simples a vida de todos, sobretudo a dos usuários ou clientes finais. Um smartphone poderá analisar ainda mais informação do que a que processa hoje ou conectar-se com mais dispositivos de formas mais eficientes.

Da mesma forma, tornará os sistemas de diagnósticos em hospitais e clínicas mais rápidos, para a tomada de decisões que poderia ser de vida ou morte em tempos em que as crises sanitárias globais demandam informação precisa e segura.

Por outro lado, dentro dos múltiplos benefícios que enumeramos, a computação de borda (Edge) também apresenta uma série de desafios.

Os desafios começam por padronização, segurança (tanto física quanto lógica), gestão remota, eficiência energética, velocidade e facilidade de implementação que precisam ser abordadas para que sejam realmente eficazes. A infraestrutura requer um alto nível de segurança física e a gestão remota é necessária, não opcional. É por isto que a Lumen apresenta uma série de soluções na hora de dar eficiência e confiança quando se trata de administrar estes dados, melhorando seu desempenho e estabilidade.

De acordo com estudos realizados por consultorias como a IDC**, mais de 50 bilhões de dispositivos serão conectados à internet até 2025. A maioria destes equipamentos será administrada por Edge Computing e poderá fornecer novas aplicações transformando muitos aspectos das produções industriais tradicionais e de nossa vida cotidiana.

 * https://www.datacentermarket.es/mercado/noticias/1122238032609/edge-computing-centros-de-datos-retos-y-beneficios-de-implementacion.1.html
** https://www.prensariotila.com/31229-Cloud-Datacenter-lo-emergente.note.aspx 

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
David Iacobucci,
Diretor Comercial
Lumen, Chile

Potencialize Edge Compute com a Plataforma Lumen e Entregue um Valor Comercial Único

Potencialize Edge Compute com a Plataforma Lumen e Entregue um Valor Comercial Único

O relacionamento entre aplicações e infraestrutura evoluiu muito nas últimas décadas.  Continuamos a ver uma mudança constante de aplicações, dados e infraestrutura, de centralizados a distribuídos.  Com esta mudança, continuamos a ver maiores capacidades, maior flexibilidade e custos mais baixos – tudo criando um maior valor comercial para clientes corporativos.

Do local para a nuvem e além

As aplicações de negócios operavam nos data centers e os colaboradores usavam terminais burros para acessar seus trabalhos.  Com o surgimento da tecnologia cliente/servidor, algumas aplicações e cargas de trabalho foram empurradas para os computadores de mesa e algumas foram hospedadas fora do data center da empresa. Quando o armazenamento e a computação virtualizados se tornaram possíveis, as empresas perceberam que podiam distribuir as aplicações através de diferentes locais e fazer com que compartilhassem recursos ou até trabalhassem juntas.  Depois, os provedores de nuvem levaram a virtualização a um nível completamente novo, criando os serviços de nuvem pública.  As empresas viram que havia muitas coisas que poderiam operar a partir da nuvem de forma mais barata e com melhor redundância e confiabilidade do que em seus próprios data centers.

Para as empresas, é caro operar data centers.  À medida que as plataformas de nuvem surgiram para hospedar e dar suporte às aplicações, as empresas olhavam cada vez mais para seus data centers e decidiam se livrar daquela despesa enorme.  O objetivo principal da maioria das empresas não é o de estar no negócio de data centers, então as organizações estão movendo as aplicações para a nuvem o máximo possível.

Os tomadores de decisões de TI frequentemente enxergam dois locais para executar suas aplicações: a nuvem pública ou em um local da empresa.  Cada um tem suas vantagens e desvantagens:

Vantagens da nuvem pública

  • A nuvem pode ser um lugar mais barato para executar aplicações.
  • Os provedores de serviços de nuvem podem oferecer altos níveis de escalabilidade, confiabilidade, segurança…
  • As nuvens públicas oferecem ferramentas e recursos associados para reforçar suas aplicações – tais como ferramentas analíticas, capacidades de IA e outros serviços de valor agregado.

Desvantagens da nuvem pública

  • A nuvem pública pode estar muito longe do local da empresa, criando uma longa latência – certas aplicações precisam interagir com o local da empresa em poucos milissegundos e não é possível executá-las na nuvem pública.
  • A nuvem pública é geralmente acessada através da internet pública, incluindo milhares de organizações diferentes conectadas entre si de diversas maneiras.  A forma como isto é mapeado, a partir do local de sua empresa e de volta ao provedor de serviço de nuvem pública, é algo variável e imprevisível, criando um desempenho menos confiável para as aplicações que transferem muitos dados.

Vantagens no local da empresa

  • No local, você pode controlar firmemente o desempenho, do ponto de vista de latência – ele está bem ali, fisicamente no local da empresa.
  • Você também pode controlar firmemente a segurança e a privacidade dos dados.

Desvantagens no local da empresa

  • Os locais de empresas são os lugares mais caros para operar aplicações.  Por exemplo, os varejistas com aplicações operando em 1000 localidades de lojas em todo o país – o metro quadrado do varejo é caro.
  • As aplicações no local da empresa exigem um pessoal de operações de TI qualificado e investimentos caros em infraestrutura.
  • Dependendo do tipo do local da empresa, a segurança e a confiabilidade podem não ser boas.  Um local de varejo, por exemplo, pode ter uma energia menos confiável, um ambiente operacional ruim e uma segurança deficiente.

Equilibre as compensações com edge compute

Este é o mundo no qual a maioria vive hoje: ou aplicações hospedadas na nuvem pública ou no local.  Mas edge compute (computação de borda) cria um meio de campo que equilibra as compensações entre estes dois extremos.  Agora, você pode deixar uma aplicação em um local seguro mais econômico do que o local da empresa, mas que ainda fornece o desempenho de baixa latência que você precisa porque a aplicação não está parada localmente naquele mercado.

Se você estiver executando aplicações nos almoxarifados de 20 lojas em uma cidade como Denver, você não está recebendo uma boa utilização porque aquela infraestrutura de computação e armazenamento está dividida em vinte.  Se você pudesse operar tudo a partir de uma localidade metropolitana, você obteria uma eficiência maior.  Você também obteria maior confiabilidade em uma instalação protegida com redundância de energia.

Edge compute cria um meio de campo que dá às empresas uma terceira escolha para obter maior eficiência e controle de custos.  Embora os locais de borda não sejam nuvens públicas como AWS, Azure e Google Cloud, são grandes o suficiente para que você possa implementar ferramentas de IA, ferramentas de machine learning, ferramentas de vídeo analítica e outros serviços ricos em aplicações.  Você pode operar aplicações e cargas de trabalho na borda, com alto desempenho/baixa latência, que não são possíveis de ser operadas economicamente no local da empresa.

O que é crítico para realizar este valor é a orquestração e coordenação das aplicações e o movimento de dados entre nuvens públicas, a borda, e o/s local/is de sua empresa.  Muitos avanços permitiram isto, incluindo o movimento em direção à arquiteturas de contêiner e a capacidade de empurrar aplicações fácil e rapidamente de forma estruturada a diferentes pontos, conectá-los, coordená-los e administrá-los em grupo e encadear estes serviços juntos, de ponta-a-ponta. Muitas ferramentas ótimas permitem isto, incluindo:  Kubernetes da Google, Tanzu da VMware e Red Hat OpenShift da IBM.

Aproveite nossa abordagem única

Diferentemente das operadoras de redes móveis, a Lumen não está construindo edge compute proprietária, onde o acesso à borda deva passar pela própria rede 5G sem fio da operadora.  Estamos adotando também uma abordagem diferente da de alguns provedores de serviços de nuvem – por exemplo, o produto Amazon Outpost é como uma mini-versão de AWS implementado no local ou próximo do local do cliente.  Ao invés disto, a Lumen está construindo um serviço que é interoperável multicloud e que atrela o desempenho de edge compute firmemente às nossas capacidades de rede de alto desempenho.

A Lumen se uniu a Morpheus, um provedor líder de ferramentas de orquestração, para obter a coordenação e interação multicloud de ponta-a-ponta.  A maioria das empresas têm uma estratégia multicloud com algumas cargas de trabalho em AWS, algumas em Azure e algumas em Google Cloud. Usando ferramentas de orquestração multicloud como Morpheus, e ferramentas que outros como VMware e IBM estão construindo também, o edge compute (computação de borda) da Lumen pode interoperar com cargas de trabalho que residem em todo o espectro da maioria dos provedores de serviços de nuvem.

Esta interoperabilidade não significa sacrificar as ferramentas que você já conhece e ama.  Por exemplo, se você é uma loja de VMware, pode usar edge compute da Lumen e as ferramentas de VMware que seus técnicos e pessoal de DevOps está acostumado a usar.  As ferramentas têm as mesmas características que antes.  Se você é um local de Red Hat, nossa plataforma de edge compute dará suporte a Red Hat OpenShift para que seus colaboradores possam aproveitar essas ferramentas.

Ao trabalhar com a Lumen, você não fica trancado em uma abordagem de um fornecedor específico, seja AWS ou Azure ou Google ou IBM Cloud. Os clientes podem usar as ferramentas que querem e as tecnologias com as quais estão acostumados para interoperar em ambientes multicloud.

Junte isto a uma rede desenhada para alcançar a grande maioria das principais empresas com 5ms de latência e que tem controles muito firmes sobre como os dados são roteados do local da empresa, para a borda, para os provedores de serviços de nuvem.  A Plataforma Lumen fornece uma experiência corporativa consistente para corporações multinacionais que querem trabalhar no mundo todo.  Ela conecta os principais provedores de serviços de nuvem da forma mais rápida possível, estabelecendo a rota mais curta do local de sua empresa para os provedores de serviços de nuvem pública com os quais você decidir trabalhar.

A combinação de nossa rede global de fibra com uma interoperabilidade multicloud aberta, torna a Plataforma Lumen única na entrega de soluções distribuídas de próxima geração.  Nossos serviços gerenciados protegem, orquestram e fornecem aplicações e dados instantaneamente para um ambiente global distribuído.

Muitas empresas fazem orquestração multicloud através da internet pública, onde você não sabe como seus pacotes estão sendo transferidos, por quantos pulos seus dados passam ou por quantas operadoras atravessa para ser entregue de um ponto a outro – e isto muda de minuto a minuto.  Essas empresas não podem controlar o movimento dos dados até a fibra, como a Lumen faz.

A plataforma Lumen integra ferramentas de orquestração através de camadas de rede para estabelecer conectividade com a menor latência possível.  Ela faz um provisionamento em tempo real dessas conexões de rede, através de redes definidas por software (SDN). Nossa propriedade intelectual atrela a orquestração de aplicações, dados e infraestrutura distribuídos até as camadas da rede, para fornecer o desempenho, segurança e serviços gerenciados de que cada aplicação precisa, de ponta-a-ponta.

Leia o post original em inglês > https://blog.lumen.com/leverage-edge-compute-with-the-lumen-platform-and-deliver-unique-business-value/

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Paul Savill

Paul é vice-presidente sênior de produtos e serviços corporativos para a Lumen.  Em sua função, ele define a estratégia e lidera a gestão de produtos globais para todos os serviços comerciais da Lumen, incluindo internet, voz, redes de dados, nuvem, entrega de conteúdo, segurança, fibra escura, TI e serviços gerenciados.  Com 25 anos de experiência na indústria de telecomunicações, Paul tem atuado em diversas posições técnicas e de liderança que abrangem a gestão de produtos, planejamento de redes, engenharia, operações e entrega de serviços.

Edge Computing complementa serviços na nuvem e torna mais eficiente a análise de dados massivos

Edge Computing complementa serviços na nuvem e torna mais eficiente a análise de dados massivos

Projeções do Relatório da Internet Society preveem que em 2025 haverá até cem milhões de dispositivos conectados à IoT e que seu impacto será de US$ 11.000.000.000.000.

Mais de 5 bilhões de consumidores interagiram com dados em 2020 e 75% da população mundial, quer dizer, cerca de 6 bilhões de pessoas, o farão em 2025 e cada uma delas terá pelo menos uma interação com dados a cada 18 segundos, segundo prevê a consultoria internacional IDC – International Data Corporation.

A computação de borda, mais conhecida como “Edge Computing”, torna possível esta interação entre a população mundial e a consulta e análise mais eficiente de dados massivos, graças à otimização do desempenho e da velocidade, ao implementar as cargas de trabalho mais perto de onde são processadas.

Esta tecnologia permite que uma rede de mini-centros de dados processe e armazene informação, de aplicações ou de sensores ou dispositivos de IoT, de maneira local, o mais perto possível de onde a informação é originada.  Além disto, facilita o envio de informação a um data center central ou armazenamento Cloud que está a alguns quilômetros de distância, o que faz com que as empresas estejam em constante evolução, usando também Inteligência Artificial e Machine Learning, que combinam computação, armazenamento e conexões de rede em um pacote integrado.

Grande parte dos dados gerados na internet são carregados em unidades de computação centrais.  No entanto, as fontes de dados de hoje são frequentemente móveis e estão longe demais do computador central para garantir um tempo de reação (latência) aceitável.   Por isto, este tipo de solução (Edge Computing) chegou para complementar os serviços de nuvem com uma série de benefícios que partem da análise de informação em tempo real até a análise eficiente e rápida de dados.

Vantagens de ter os serviços de Edge Computing

Análises de dados em tempo real: as unidades de computação descentralizadas de um ambiente de Edge Computing processam dados, os avaliam e permitem um monitoramento contínuo dos dispositivos conectados.  Em conjunto com algoritmos de aprendizado automático, o monitoramento de status em tempo real se torna possível, por exemplo, para controlar, otimizar e analisar os processos em fábricas inteligentes.

Reduzir latências: graças às soluções de computação de borda, ou “Edge Computing”, os dados são processados e analisados mais perto do ponto onde são criados.  Como os dados não passam de uma rede a uma nuvem pública para ser processados, a latência é reduzida significativamente.

Consumir menos largura de banda: quando é necessário trabalhar localmente dados que requerem muita largura de banda, é especialmente útil utilizar edge computing; como se trata de grandes volumes de dados, uma transmissão em tempo real a partir do computador central de um nuvem pública não costuma ser possível.

Economia de tempo: Edge Computing ajuda a desbloquear o potencial de um volume imenso de dados.  Graças a esta solução de borda, você pode adotar medidas para descobrir novas oportunidades de negócios, aumentar a eficiência operacional e proporcionar experiências mais rápidas, mais confiáveis e consistentes para suas empresas e para seus clientes.

Finalmente, a evolução das redes e da tecnologia é incontrolável, em todos os aspectos da vida. Enquanto houver novos avanços, também aumentará a necessidade de conexões mais eficientes e de novos dispositivos tecnológicos que contem com um processamento mais autônomo.  Por esta razão é importante entender que Edge Computing não realiza o processamento dos dados de forma central na nuvem, e sim de forma descentralizada na borda da rede.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Felipe Gómez

Diretor de Data Center, Segurança e Cloud para o Cluster Andino Lumen, América Latina.

Com ampla experiência no mercado de tecnologia, Felipe Gomez atua como diretor de serviços de Data Center, Segurança e Cloud na Lumen há mais de 5 anos. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade EAN, tem um MBA pela Indalde e participou do Advanced Executive Program da Kellogg School of Management.  Foi também professor de instituições como EDIME e INALDE em programas de graduação e MBA e já participou de vários conselhos de administração na Colômbia.