Infraestrutura digital sustentável: motor de inovação, competitividade e economia energética

Infraestrutura digital sustentável: motor de inovação, competitividade e economia energética

Infraestrutura digital sustentável: motor de inovação, competitividade e economia energética

 

Como as empresas podem reduzir o impacto ambiental causado pela tecnologia que apoia suas operações? A resposta está na inovação e no compromisso com uma infraestrutura digital sustentável.

 

Diante da crescente necessidade de eficiência e sustentabilidade, as empresas enfrentam uma dupla responsabilidade: reduzir custos e cumprir com padrões ambientais rígidos que se tornaram requisitos fundamentais para manter a competitividade.  No entanto, o que nem sempre fica claro é que os dois objetivos podem ser complementares.  Na verdade, um estudo da Gartner indica que 80% das empresas consideram que suas iniciativas de sustentabilidade não só impulsionaram seu compromisso ambiental, como também contribuíram para otimizar e reduzir os custos operacionais.  Isto destaca a importância de contar com uma infraestrutura digital sustentável como uma solução estratégica para enfrentar este duplo desafio.

“Quando concebida e executada de maneira eficiente, a tecnologia pode ser um importante catalizador da sustentabilidade e eficiência empresarial”, observa Carlos Allende, diretor comercial da Cirion Technologies. Ele indica que “ao digitalizar processos e operações, as empresas podem reduzir consideravelmente sua pegada de carbono, otimizar o consumo de recursos e melhorar sua eficiência operacional, o que se traduz em economias substanciais em custos de longo prazo e uma resiliência maior diante de flutuações econômicas”.

 

Eficiência energética: o caminho para a sustentabilidade e a economia

 

Imagine sua jornada diária: você começa revisando os relatórios financeiros em seu tablet, analisa em tempo real as métricas de vendas e em seguida se conecta a uma videoconferência com a equipe global para discutir a expansão para novos mercados. Entre reuniões, você revisa na nuvem os últimos relatórios de sustentabilidade e, ao terminar o dia, acessa um sistema de gestão de projetos que permite monitorar cada área da empresa.

Cada uma dessas ações, da consulta de dados até a colaboração remota, depende de uma infraestrutura digital robusta, con data centers físicos y recursos para operar de forma constante e segura. Os data centers são essenciais na infraestrutura digital, mas também consomem uma grande quantidade de energia – em torno de 1% da eletricidade mundial, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). Isto é só um exemplo de que, sem uma estratégia de sustentabilidade, estes sistemas essenciais podem representar altos custos operacionais e um impacto ambiental considerável.

“Para muitas organizações, o custo energético de operar data centers, redes e dispositivos digitais representa um custo importante.  Adotar tecnologias que otimizem o uso de energia não só diminui esses gastos como também permite uma gestão mais racional dos recursos”, comenta o diretor da Cirion Technologies. Ele acrescenta que “as empresas podem reduzir suas faturas energéticas através do uso de servidores de baixo consumo e soluções de gestão de dados na nuvem, o que também facilita a escalabilidade dos recursos sem aumentar o consumo de energia”.

 

Transformação digital redefine a sustentabilidade nas empresas

 

É compreensível que a implementação de uma infraestrutura digital sustentável, como parte da estrutura de transformação digital das empresas, implique um investimento inicial considerável, mas seus benefícios a longo prazo são inegáveis.  Allende, da Cirion Technologies, destaca as principais vantagens para os negócios:

 

  • Redução de custos operacionais: A eficiencia energética e o uso otimizado de recursos tecnológicos, do data center até as aplicações, permitem diminuir os gastos relacionados com a energía, o resfriamento de data centers e a manutenção, o que contribui para uma estrutura de custos mais ajustada e previsível.
  • Melhora da eficiência operacional: A infraestrutura sustentável impulsiona a digitalização e a automação de processos, reduzindo a redundância, acelerando operações e minimizando os erros humanos, e, em última instância, melhorando a produtividade geral.
  • Cumprimento de leis ambientais: As empresas podem se antecipar às crescentes leis ambientais através de uma infraestrutura de TI sustentável; assim, minimizam riscos de sanções e conseguem se adaptar melhor a futuros padrões.
  • Boa reputação: Comprometer-se com práticas sustentáveis fortalece a reputação da empresa. Os consumidores e investidores valorizam cada vez mais as práticas responsáveis e preferem apoiar empresas com um compromisso claro em relação ao meio ambiente, o que pode ser traduzido em receitas mais altas e fidelidade à marca.
  • Atração e retenção de talentos: Hoje, os profissionais valorizam trabalhar em empresas que promovam a sustentabilidade. Implementar estas práticas ajuda a atrair e reter talentos, em especial as gerações mais jovens, que priorizam empregadores com princípios ambientais sólidos.
  • Vantagem competitiva: Uma infraestrutura digital sustentável permite que as empresas se diferenciem em um mercado saturado, captando clientes e investidores que priorizam práticas sustentáveis e responsáveis.
  • Impulso para a inovação: A infraestrutura digital costuma incluir tecnologías avançadas como a inteligencia artificial e a internet das coisas, que fomentam a inovação, abrindo oportunidades para desenvolver produtos e serviços que alinhem o crescimento empresarial com os objetivos de sustentabilidade.

 

Apoiar operações e processos empresariais em uma infraestrutura digital sustentável é hoje uma necessidade que abre, para qualquer empresa, a porta para um futuro mais rentável, resiliente e alinhado com os valores ambientais que os consumidores e a sociedade exigem atualmente.  Não se trata apenas de reduzir a pegada de carbono, mas de construir uma estrutura operacional eficiente, capaz de reduzir custos e otimizar recursos, enquanto a reputação da marca é reforçada e as leis ambientais cada vez mais rígidas são cumpridas.

“A adoção de uma infraestrutura digital ‘verde’ permite às empresas transformar os desafios ambientais e operacionais em oportunidades de crescimento e diferenciação, conseguindo manter sua competitividade no mercado e estabelecendo sua posição de liderança. Esta transformação em direção à sustentabilidade vai além de beneficiar o negócio; atinge também seus colaboradores, clientes e comunidades, garantindo um impacto positivo e duradouro em todos os níveis”, finaliza Allende.

Data Centers, Mercado Livre de Energia e ESG

Data Centers, Mercado Livre de Energia e ESG

Data Centers, Mercado Livre de Energia e ESG

Novas tecnologias e serviços emergentes como a Inteligência Artificial, mercado crypto, entre outras, aceleram as demandas energéticas dos Data Centers. O que é o Mercado Livre de Energia e como afeta as estratégias de ESG das empresas de Data Center no Brasil.

 

O relatório Renewables 2023, da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado em janeiro, prevê que a previsão de crescimento da demanda por eletricidade pode mais que duplicar até 2026. Os motivos: expansões de Data Centers, criptomoedas, e da inteligência artificial. Para se ter uma ideia, na Irlanda, por exemplo, os Data Centers vão consumir um terço da eletricidade do país nos próximos dois anos. O documento ainda aponta que esses três fatores, juntos, consumiram um total de 460 TWh, em 2022 – cerca de 2% da demanda global de eletricidade. Embora todo esse avanço se traduza em mais velocidade, segurança e qualidade de dados, o aumento dessa demanda deve gerar desafios em relação ao sistema elétrico, em todo o mundo. E mais: nos próximos anos, a demanda deve atingir entre 620 TWh e 1050 TWh e a procura global por eletricidade deve aumentar em 3,4% até 2026. O ponto central: essa necessidade poderá ser atendida pela geração de energias renováveis, como eólica, solar e hidrelétrica.

Os Data Centers serão as estruturas que mais crescerão, em todo o mundo, e necessitam de soluções cada vez melhores em eficiência energética para suportar adequadamente o ritmo de desenvolvimento e de consumo de energia necessários para o funcionamento adequado dos sistemas de armazenamento e processamento de dados.

No mercado brasileiro, o Mercado Livre de Energia tem um papel fundamental nas estratégias de sustentabilidade dos Data Centers.

 

Mercado Livre de Energia

A história do Mercado Livre de Energia no Brasil teve início em julho de 1995, data de publicação da Lei Nº 9.074 – Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico – que permitiu, pela primeira vez no país, a alguns grandes consumidores contratarem eletricidade de produtores independentes e não mais exclusivamente das distribuidoras de energia elétrica. No ano seguinte, o Ministério de Minas e Energia (MME) implantou o Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro (RE-SEB) a exemplo de países como Grã-Bretanha, Finlândia, Ucrânia e Portugal que haviam passado por esse processo de desverticalização do fornecimento de energia. O projeto separou o setor em três áreas de atuação: geração, transmissão e distribuição; e criou órgãos como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Operador Nacional do Sistema Elétrica (NOS) e o Mercado Atacadista de Energia (MAE).

Em março de 2004, a Lei Nº 10.848 trouxe a desregulação do mercado de energia, que substituiu o MAE pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Essa mesma lei dividiu o mercado em dois ambientes de negociação de energia elétrica: o Ambiente de Contratação Livre (ACL), onde o consumidor escolhe o fornecedor de eletricidade e tem liberdade de negociar essa contratação diretamente, e o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), em que compra de energia é realizada diretamente com a concessionária e o valor é regulado pelo governo. Quase vinte anos depois, até o início desse ano, a compra livre de energia era direcionada para demandas acima de 1000 kW (quilowatts), o equivalente a contas com valores acima de R$ 150 mil/mês.

Uma nova regra foi sancionada em janeiro de 2024, ampliando o benefício para indústrias e comércios que consomem voltagem acima de 2,3 kV – cerca de R$ 8 mil/mês. Agora, essas empresas estão liberadas para negociar preços e fazer contratos direto com quem gera energia – os produtores de energia. Ou sejam usinas que convertem energia de diversas fontes (renováveis ou não) em energia elétrica. Estes agentes podem ser: concessionários de serviço público de geração, produtores independentes de energia elétrica e autoprodutores. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em cinco meses após a promulgação da nova regra, o número de migrações de consumidores brasileiros ao mercado livre de energia superou o total registrado ao longo de 2023. Foram 8.923 mil adesões de janeiro a maio de 2024, 21% acima do que foi realizado durante todo o ano passado. Uma tendência que não para de crescer.

O mesmo relatório Renewables 2023, reforçou a liderança do Brasil na América Latina em relação à expansão de energia renovável. As estimativas apontam um aumento de 165 gigawatts (gW) de geração renovável na região – entre 2023 e 2028, sendo que mais de 65% desse total é representado pelo Brasil. A energia solar lidera a expansão, seguida pela energia eólica.

 

Os caminhos para transição energética dos Data Centers

A energia elétrica não é a atividade central de um Data Center, mas é um dos principais componentes de custo e deve garantir uma disponibilidade o mais próximo possível de 100%. É fundamental, nesse sentido, buscar soluções que tragam mais sustentabilidade por meio da otimização de recursos e do uso inteligente de fontes renováveis. A eficiência energética não só reduz as contas de energia, mas também permite às empresas o controle de seus custos energéticos.

Os novos mecanismos legais para possibilitar o acesso à geração, produção e distribuição de energias renováveis, por meio de contratos diretos com esses agentes, abrem um caminho bastante otimista em relação ao equilíbrio dessa equação: mais desenvolvimento, menos impacto. Sim, os Data Centers podem ser pontos chave para a redução de impactos ambientais, uma vez que desempenham um papel importante na transição dos consumidores comerciais para fontes de energia mais limpas.

Sabemos que as discussões sobre o Mercado Livre de Energia seguem avançando no Brasil. Porém, a liberdade de negociação, escolha de fornecedores e personalização dos contratos têm o potencial de resultar em preços mais competitivos para os consumidores. Esse é um caminho sendo trilhado de forma inicial por muitas empresas e consumidores, e que exige um conhecimento e acompanhamento específico nos processos de compra e gestão de custos.

Se foram necessários trinta anos para avançarmos na direção de um mercado mais aberto, acessível e competitivo para obtenção de energia elétrica mais sustentável, teremos um intervalo de tempo muito menor para solucionar os desafios da eficiência energética nos Data Centers, que poderá servir de exemplo para outros setores.

 

Cirion e o Mercado Livre de Energia

A Cirion, no Brasil, contrata energia diretamente pelo Mercado Livre de Energia já há vários anos, sempre privilegiando os produtores de energia renovável. A experiência nos mostra que a atenção à Sustentabilidade da operação é um diferencial importante quando atendemos grandes empresas, principalmente de mercados e segmentos mais exigentes e regulados, assim como traz resultados financeiros positivos à operação e benefícios de médio e longo prazo à sociedade em que todos vivemos.

Autor:

Rodrigo Oliveira
Diretor de Negócios – Data Center, Cloud & Security
Cirion, Brasil

Com mais de 30 anos de experiência no segmento de Data Center e Telecomunicações, Rodrigo traz para os clientes da Cirion o direcionamento necessário para aproveitar a tecnologia a favor da expansão dos seus negócios. Atuou em diversas multinacionais no Brasil, ajudando a construir a operação da Diveo no país. Também foi presidente da unidade da UOL Diveo na Colômbia, quando realizou a venda da filial a Riverwood/Synapsis. Esteve também no comando da Matrix Datacenter.

Inovação tecnológica em Data Centers: onde estamos e para onde vamos?

Inovação tecnológica em Data Centers: onde estamos e para onde vamos?

 

A evolução tecnológica dos data centers tem sido uma das forças motrizes por trás da transformação digital que marcou a última década.  Desde o ápice do big data até a ubiquidade dos serviços na nuvem, os centros de dados têm sido os pilares que sustentam o amplo ecossistema digital atual.  Nesse contexto, é fundamental nos perguntarmos: onde estamos e para onde vamos em termos de inovação tecnológica nos centros de dados? 

Hoje em dia, os Data Centers são caracterizados por sua complexidade e eficiência.  Um dos avanços mais significativos foi a adoção de arquiteturas hiper convergentes que integram computação, armazenamento e redes em uma única solução. Esta integração permite uma gestão mais simples e uma flexibilidade maior para escalar recursos de acordo com as necessidades, o que é vital em um ambiente onde a demanda por processamento de dados cresce exponencialmente. 

Além disso, a sustentabilidade tornou-se uma prioridade.  Os centros de dados são notórios consumidores de energia e as empresas estão sob pressão para reduzir sua pegada de carbono.  Inovações no desenho de infraestruturas, como o uso de energias renováveis e sistemas de refrigeração mais eficientes, estão mudando a forma como esses gigantes tecnológicos operam.  Projetos que utilizam água fria do oceano para o resfriamento ou que buscam substituir suas fontes de energia não renováveis por outras que sejam, são exemplos de como a indústria está buscando soluções criativas e ecologicamente responsáveis. 

Isto está vinculado não só ao presente como também ao futuro, já que duas tendências prometem revolucionar ainda mais o cenário: a inteligência artificial (IA) e edge computing. 

A IA está começando a desempenhar um papel crucial na gestão de centros de dados.  Ferramentas baseadas em IA podem prever falhas em hardware, otimizar o consumo de energia e melhorar a segurança através da análise de padrões e detecção de anomalias.  Esta eficiência não só reduz custos operacionais como também contribui significativamente para a sustentabilidade. 

Edge computing, por outro lado, representa um afastamento do modelo tradicional dos data centers centralizados. Ao aproximar o processamento de dados de onde são gerados, reduz-se a latência e melhora-se o desempenho das aplicações críticas, como os veículos autônomos e a Internet das Coisas (IoT). Esta descentralização exige um novo foco na infraestrutura e na segurança, mas também abre a porta para uma era de serviços mais rápidos e personalizados. 

E quanto maiores o volume e o movimento, maiores os riscos.  Por isso, a segurança continua sendo uma preocupação fundamental.  À medida que os centros de dados administram volumes maiores de informações sensíveis, tornam-se um alvo mais atraente para os cibercriminosos.  A implementação de IA pode ajudar a detectar e mitigar ameaças, mas também introduz novos vetores de ataque que exigem uma vigilância constante. 

Por isto mesmo, a ética na gestão de dados é um tema que não pode ser ignorado.  As leis como o GDPR na Europa são passos importantes para a proteção dos direitos dos usuários, mas as empresas devem ir além do cumprimento de leis e adotar uma postura proativa na gestão ética dos dados. 

Todos esses temas são parte da agenda dos Data Centers para o presente.  Por isto, dizemos que a inovação tecnológica em centros de dados encontra-se em um ponto de inflexão. As tendências atuais, como a hiper convergência e a sustentabilidade prepararam as bases para um futuro em que a IA e o edge computing desempenharão papéis fundamentais.  No entanto, os desafios em segurança e ética devem ser abordados com seriedade para garantir que esta evolução seja benéfica e responsável. 

Conforme avançamos em direção a centros de dados mais inteligentes e autônomos, aumentam muito as oportunidades de transformação de indústrias inteiras.  A chave está em como administramos essa transição, equilibrando a inovação com a responsabilidade e o compromisso com um futuro sustentável.  Se o fizermos da forma correta, os data centers não só apoiarão nosso mundo digital como o promoverão a novas fronteiras de possibilidade e progresso.

Autor:
Nelson Fonseca
Presidente, Data Centers
Cirion Technologies

O futuro dos data centers na América Latina: transformação impulsionada pela inteligência artificial

O futuro dos data centers na América Latina: transformação impulsionada pela inteligência artificial

Em um mundo cada vez mais interconectado, a inteligência artificial será um motor de transformação para a indústria de data centers na América Latina

 

A inteligência artificial (IA) é uma força poderosa que redefine a forma como interagimos com a tecnologia, e a América Latina faz parte dessa revolução. Nesse contexto, a indústria de data centers, espinha dorsal da infraestrutura digital, está em um ponto de inflexão, onde a implementação da IA promete redefinir suas operações e eficiência. 

Os data centers são fundamentais para impulsionar a rápida adoção da digitalização, incluindo inteligência artificial. No entanto, é importante considerar o impacto ambiental da indústria e o consumo de energia. De acordo com o relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), melhorias na eficiência energética ajudaram a controlar o crescimento da demanda de energia de data centers e redes de transmissão de dados, que atualmente demandam cerca de 1-1,5% do uso global de eletricidade. 

Uma das aplicações proeminentes da inteligência artificial em data centers é sua capacidade de melhorar a eficiência energética: implementar algoritmos de IA para monitoramento e ajuste em tempo real pode reduzir significativamente o consumo de energia, melhorando a sustentabilidade e reduzindo os custos operacionais. 

A Gartner prevê que, até 2025, 50% dos operadores de data centers adotarão inteligência artificial, bots e aprendizado de máquina para melhorar a eficiência energética e operacional[1]

Por outro lado, a automação é outra área em que a inteligência artificial começa a deixar sua marca no data center. Na verdade, a IA pode ser usada para automatizar o planejamento de capacidade, apoiado por dados históricos sobre a demanda de recursos. A IA também pode ser aplicada para identificar e antecipar erros e falhas do sistema, permitindo mecanismos ou processos de auto-recuperação. Isso não só contribuiria para reduzir o risco de erro humano, como também para melhorar a confiabilidade e a segurança das operações.[2] 

A implementação da IA na gestão de infraestrutura permite uma tomada de decisão mais rápida e precisa, otimizando a alocação de recursos e garantindo o desempenho ideal em todos os momentos. Isso é especialmente importante em um ambiente onde a demanda por capacidade de armazenamento e processamento de dados está experimentando um crescimento exponencial. 

Essas são algumas das razões pelas quais dizemos que a inteligência artificial está avançando na formação de um futuro mais eficiente e sustentável para os data centers na América Latina e no mundo. As estatísticas ressaltam a necessidade de adoção proativa de IA para impulsionar a eficiência energética, automação e inovação no gerenciamento de dados. E como a tecnologia hoje exige escala e flexibilidade, ter parceiros de negócios que permitam que as organizações abracem essa transformação de forma ágil e simples estará melhor posicionado para enfrentar desafios futuros e capitalizar oportunidades emergentes em um mercado cada vez mais competitivo, seja qual for o setor que olharmos. 

 

[1] EY e Gartner, 2022. https://www.ey.com/en_in/technology/how-ai-and-automation-make-data-centers-greener-and-more-sustainable

[2] Venture Beat, 2023. https://venturebeat.com/data-infrastructure/ai-and-ml-the-new-frontier-for-data-center-innovation-and-optimization/

Autor:
Nelson Fonseca
Presidente, Data Centers
Cirion Technologies

A infraestrutura em nuvem: um motor de inovação e transformação corporativa

A infraestrutura em nuvem: um motor de inovação e transformação corporativa

A era digital trouxe uma oportunidade sem precedentes para promover novos modelos de negócios na internet, que se adaptam aos novos hábitos de consumo e às necessidades dos clientes. Embora isto tenha criado vantagens significativas para o crescimento das empresas, também está exercendo uma pressão sem precedentes nas áreas de TI, que devem alinhar a infraestrutura à dinâmica do negócio e, ao mesmo tempo, otimizar os recursos de forma inteligente para oferecer os níveis de serviço que as organizações precisam ter. 

Como resultado, os departamentos de TI enfrentam o desafio de ajustar seus processos, tecnologias e capacidades de forma rápida e efetiva para atender às novas demandas do negócio. Nestas circunstâncias, a computação em nuvem surgiu como um recurso essencial para promover a inovação e a transformação corporativas, pois este tipo de infraestrutura oferece a agilidade, flexibilidade e o controle necessários para melhorar a entrega de aplicações e serviços, e causar um impacto positivo na estratégia de negócios. 

Segundo um estudo publicado na Harvard Corporate Review, 70% das organizações já adotaram alguma forma de serviços em nuvem e 74% indicam que a computação em nuvem proporcionou uma vantagem competitiva para suas organizações.  Estes dados oferecem uma perspectiva geral dos benefícios que uma empresa pode obter em uma infraestrutura de nuvem após a implementação de suas próprias aplicações. 

Infraestrutura da nuvem, a coluna vertebral de uma empresa

Frente às demandas por uma melhora na agilidade, flexibilidade e para manter os recursos de informática seguros, a infraestrutura na nuvem foi posicionada como um pilar fundamental para a operação e o crescimento das organizações. A adoção da infraestrutura em nuvem se tornou uma estratégia essencial para a competitividade e o sucesso a longo prazo, portanto as empresas que decidirem adotar esta tecnologia estarão construindo sua liderança no mercado. 

Mas, o que exatamente é infraestrutura na nuvem e por que as empresas estão recorrendo a ela?  A infraestrutura na nuvem, normalmente conhecida como cloud computing, é um modelo que permite às empresas acessar e utilizar recursos de informática através da Internet, sem a necessidade de possuir ou administrar servidores físicos ou outros componentes de hardware.  Estes recursos incluem capacidade de processamento, armazenamento seguro de dados, conectividade, software e serviços diversos, todos hospedados em centros de dados remotos e gerenciados de forma inteligente e segura por provedores de serviços na nuvem. 

Na era digital, a TI é o coração de qualquer empresa e a forma como administramos e utilizamos a tecnologia determina nossa capacidade para inovar, competir e crescer.  Neste contexto, a adoção de serviços de cloud computing representa a coluna vertebral da inovação e transformação corporativas, uma ferramenta essencial tanto para as áreas de TI quanto para o negócio de forma geral. 

Boas razões para recorrer à infraestrutura de computação na nuvem

Falar de vantagens da computação em nuvem não se trata apenas de destacar os benefícios oferecidos por uma tecnologia; trata-se também de considerar sua importância como habilitador da inovação e transformação corporativas.  Existem motivos importantes pelos quais a adoção deste tipo de infraestrutura está crescendo nas empresas. 

  • Agilidade e flexibilidade. Uma das vantagens mais evidentes da computação na nuvem é sua capacidade de fornecer agilidade e flexibilidade na gestão de cargas de trabalho, o que permite que as organizações de TI se adaptem rapidamente às demandas dinâmicas de seus negócios, sem a necessidade de implementar mais estrutura física de TI. Isto é fundamental para que as empresas possam inovar e se adaptar com rapidez às oportunidades que surgem. 
  • Latência mínima e desempenho máximo. A computação na nuvem é um facilitador da latência mínima, o que significa que as aplicações podem funcionar de forma mais eficiente e rápida. Com uma arquitetura de TI bem desenhada baseada em nuvem, as empresas podem garantir que seus serviços sejam entregues com a menor latência possível, o que é essencial em aplicações de alto desempenho e em cenários onde cada milissegundo conta. 
  • Redução de custos. A computação em nuvem também ajuda a eliminar significativos gastos de capital na compra e manutenção de servidores físicos e outros equipamentos de informática. Além disso, as empresas podem pagar pelos recursos que utilizam segundo um modelo de pagamento por uso, o que reduz os custos operacionais. 
  • Eficiência operacional. A gestão da infraestrutura na nuvem pode ser terceirizada a provedores de serviços. Isto se traduz em um ambiente de desenvolvimento mais eficiente, no qual as equipes de TI podem focar em criar soluções inovadoras ao invés de se preocupar com a infraestrutura subjacente. 
  • Inovação e velocidade. A nuvem acelera o ciclo de desenvolvimento e a implementação de aplicações, incentivando as empresas a inovar mais rapidamente e levar seus novos produtos e serviços ao mercado em uma velocidade sem precedentes. 
  • Segurança e continuidade do negócio. Os provedores de serviços na nuvem investem em medidas de segurança e oferecem soluções de backup e recuperação de desastres. Isto garante a disponibilidade de dados e aplicações, inclusive depois de uma contingência, o que é essencial para a continuidade do negócio em empresas com operações de missão crítica. 

A adoção estratégica da nuvem é essencial para manter-se competitivo e relevante no panorama corporativo atual.  É o caminho para a agilidade, a eficiência e a capacidade de resposta que as empresas precisam para vencer no mundo atual. 

As empresas precisam deixar de ver a computação na nuvem como uma simples tecnologia e começar a enxergá-la como uma aliada indispensável para promover a inovação e a transformação digital. As organizações de TI e os executivos de áreas de negócios que adotarem esta tecnologia estarão mais bem preparados para enfrentar os desafios de um mercado dinâmico.

Michael Lawson

Autor:
Juan José Calderón
Diretor de Data Center & Cloud
Cirion Technologies

A importância dos Data Centers na era digital

A importância dos Data Centers na era digital

Quantidade de dados gerados e armazenados por empresas cresce exponencialmente. 

Os data centers desempenham um papel fundamental na infraestrutura tecnológica, garantindo o armazenamento seguro e a conectividade necessária para suportar todos os serviços online. Por essa e outras razões, eles se tornaram ainda mais relevantes durante a pandemia, já que a digitalização se tornou uma necessidade para muitas organizações. 

O crescente armazenamento de dados

Nos últimos anos, a quantidade de dados gerados pelas empresas tem aumentado significativamente. Com a era do Big Data e das tecnologias Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT), cada vez mais informações são coletadas, processadas e armazenadas. 

Essa explosão de dados traz consigo desafios de armazenamento e gerenciamento em infraestruturas locais. Os data centers são uma solução eficiente para lidar com essa demanda, oferecendo capacidade escalável de armazenamento e processamento de dados. 

Fundamentos dos Data Centers

Os data centers são centros de processamento e armazenamento de dados que fornecem a infraestrutura física necessária para suportar serviços online. Eles consistem em servidores, redes, sistemas de refrigeração e segurança avançada. 

Os servidores são responsáveis por processar as informações e armazená-las, enquanto as redes garantem a conectividade entre os dispositivos. Os sistemas de refrigeração são essenciais para manter a temperatura adequada nos data centers, evitando o superaquecimento dos equipamentos e garantindo seu funcionamento correto. 

Dito isso, os data centers possuem três pilares, sendo esses:

  • Confidencialidade: toda informação deve ser protegida conforme o grau de sigilo de seu conteúdo, limitando o seu acesso somente a pessoas autorizadas;
  • Integridade: todo dado deve ser mantido na condição em que foi disponibilizado pelo seu proprietário, protegendo-o contra alterações indevidas, intencionais ou acidentais;
  • Disponibilidade: toda informação gerada deve estar disponível para os seus usuários no momento em que ela for solicitada para qualquer fim.

Transformação digital e pandemia:

A pandemia trouxe mudanças significativas para o mundo dos negócios, acelerando a transformação digital. Com o distanciamento social e as restrições de movimentação, muitas empresas precisaram migrar para o ambiente digital, adotando serviços online e trabalho remoto. 

Nesse contexto, os data centers se tornaram essenciais para garantir a continuidade dos negócios e a prestação de serviços digitais. Eles podem permitir que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças nas demandas e às necessidades dos usuários. 

Segurança e conectividade:

A segurança dos dados é uma preocupação constante para as empresas. Os data centers apresentam sistemas avançados de proteção e monitoramento, que garantem a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações armazenadas, protegendo-as contra ameaças cibernéticas e acessos não autorizados. 

Além disso, os data centers garantem a conectividade confiável e rápida, permitindo o acesso aos serviços on-line de forma eficiente. Isso é essencial para a satisfação e boa experiência dos usuários e a efetividade das operações das empresas. 

Diante do constante crescimento da quantidade de dados e da necessidade de serviços on-line, os data centers se tornaram a espinha dorsal da infraestrutura digital moderna. Além de oferecerem armazenamento seguro e confiável, eles proporcionam a conectividade necessária para suportar a transformação digital das empresas. 

Em um mundo cada vez mais conectado, reconhecer a importância estratégica dos data centers é fundamental para garantir o sucesso e a competitividade das organizações. 

Diante desse cenário de crescimento exponencial de dados e demanda por serviços on-line, é crucial contar com uma parceira confiável que ofereça soluções avançadas em data centers. É aqui que a Cirion pode ser sua aliada estratégica. Conte conosco e tenha uma infraestrutura robusta e segura para armazenamento e processamento de dados.

Michael Lawson

Autor:
Elton Tiepolo
Gerente de Desenvolvimento de Negócios – Data Center e Cloud

Com experiência em diversos projetos em tecnologia da informação ao longo de sua carreira, possui MBA em Telecomunicações pelo Ibmec e MBA em Big Data & Analytics pela FGV.