Os desafios energéticos que definem o futuro dos Data Centers

Os desafios energéticos que definem o futuro dos Data Centers

De acordo com diversos estudos, cerca de 2% da eletricidade produzida no mundo é consumida pelos data centers. A evolução de novas tecnologias, o avanço da transformação digital e o aumento exponencial no uso de dados e aplicações pode aumentar este número até quatro vezes, mundialmente, até 2030. O aumento pode ser ainda maior na América Latina, que está ligeiramente atrasada em sua curva de crescimento. 

Os data centers globais com altos níveis de disponibilidade, ampla cobertura e uso eficiente da energia representam uma oportunidade inédita de desenvolvimento econômico e tecnológico. 

As empresas desse setor precisam tomar algumas medidas imediatas.  O desenvolvimento de práticas responsáveis através da implementação de estratégias ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês) é o primeiro passo para garantir um olhar sustentável no médio prazo, metas claras de redução da pegada de carbono e as métricas necessárias para provar que estão no caminho certo. 

As iniciativas devem englobar tanto a construção de novos data centers como a gestão, operação e entrega dos serviços já existentes.  As práticas recomendadas para reduzir o consumo incluem tecnologias de disco de estado sólido, muito mais eficientes, arquivamento para evitar manter on-line informações que não devem ser acessadas com frequência, o máximo possível de virtualização e deduplicação de dados para ganhar eficiência nas operações de backup e armazenamento. 

A inteligência artificial, por sua vez, conduz as empresas a novos níveis de decisão, baseada em dados para otimizar a necessidade de manter os servidores ligados ou distribuir cargas de trabalho. 

Eficientes a partir do momento zero

Na perspectiva dos data centers novos, é fundamental pensar em arquiteturas e tecnologias eficientes desde o primeiro instante. O fato de os dados estarem cada vez mais distribuídos motiva a adoção de infraestruturas do tipo edge, que precisam ser instaladas longe das grandes cidades. Os data centers aumentam sua capilaridade e cobertura. Por isto, também é importante escolher com cuidado o lugar onde vai ser instalado, garantindo que haverá energia disponível para seu desenvolvimento, com ênfase na disponibilidade de energias limpas ou renováveis.  

Recentemente, os países da América Latina estão avaliando a inclusão das energias renováveis em suas matrizes energéticas.  No entanto, hoje já é possível adotar medidas mais limitadas, mas igualmente de alto impacto. Por exemplo, a inclusão de energia solar para nodos de transmissão intermediários da rede, que, por terem um consumo menor, podem ser abastecidos desta forma.  Ainda assim, há expectativa na indústria sobre o avanço de novas tecnologias renováveis, como o hidrogênio verde.  Quando alcançar um nível de maturidade adequado, certamente poderá ser muito bem aproveitado para alimentar os data centers. 

Outro ponto característico da região que requer uma evolução normativa é que, em linhas gerais e com raras exceções, existe um único provedor de energia para cada região geográfica.  Isto faz com que os jogadores da indústria não possam acessar a redundância de prestadores de energia elétrica, embora possam acessar conexões a diferentes subestações de um mesmo provedor.  Isto representa um desafio adicional em termos de desenho, construção, operação e desenvolvimento de planos de contingência para garantir uma disponibilidade alta. 

Para se pensar em um futuro com data centers altamente sustentáveis, é necessário fomentar o livre mercado de energia em cada um de nossos países e fomentar ainda mais as energias renováveis.  Para isto, é essencial contar com um trabalho conjunto e colaborativo que envolva os governos dos diferentes países, as instituições de serviço público e, claro, as empresas que fazem parte dessa indústria.  Uma vez mais, de acordo com a definição de sinergia, o todo costuma ser maior que a soma das partes.

Michael Lawson

Autor:
Gabriel del Campo
VP Data Center, Cloud & Security
Cirion Technologies

Novas tecnologias exigem investimentos em capacidade de processamento com baixa latência

Novas tecnologias exigem investimentos em capacidade de processamento com baixa latência

Avanço na transformação digital pede mais capacidade, segurança e velocidade de resposta no processamento de dados.

Não é segredo para profissionais da área de TI que hospedagem, tráfego e segurança de dados são serviços, com alta demanda nos próximos anos. Vemos, como nunca antes, empresas dependendo do cruzamento e análise de informações para realizar negócios e, para isso, velocidade, agilidade e confiança são primordiais. É aí que entram os data centers, cloud computing e os investimentos nesse segmento.

No mundo todo, o avanço do 5G, da Internet das Coisas (IoT), e da inteligência artificial exige cada vez mais capacidade de tráfego de dados, baixa latência, envergadura e confiabilidade para dar suporte e apoiar essa crescente necessidade. Uma tendência que, claro, também inclui terras brasileiras. No Brasil e América Latina, estas demandas são mais complexas pela necessidade de integração a sistemas legados, criando demandas de infraestruturas digitais híbridas, nem sempre fáceis de integrar nas opções de clouds públicas mais usuais.

E, por falar em Brasil, desde 2021, com o início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que criou regras para empresas coletarem e tratarem informações pessoais e sensíveis, o mercado de data centers viu crescer sua demanda, pois exige das empresas mais investimentos para gerar confiabilidade por meio da proteção de dados. Ou seja, o cenário para o mercado de data centers e tratamento de dados está bastante aquecido.

 

Previsões animam o setor

Segundo a consultoria Arizton, o mercado de data centers no Brasil deve chegar a US$ 3,69 bilhões até 2027. Para se ter uma ideia do crescimento, atualmente, a mesma consultoria avalia o setor em US$ 2,23 bilhões. Vale mencionar, ainda, que o Brasil é o maior representante desse setor na América Latina, principalmente por conta de seu território continental, grande população e economia com tamanho relevante.

Na América Latina, o cenário também é promissor. De acordo com a consultoria CBRE, o mercado latino-americano de data centers cresceu mais de 20% no primeiro semestre de 2022. E a previsão é de mais evolução, como aponta relatório do ReportLinker, que espera um crescimento de 6,97% do setor na região deste ano até 2027, algo impulsionado pela necessidade das empresas em acelerar sua transformação digital, recorrendo a soluções de cloud computing e modelos de armazenamento, como hosting e colocation.

 

A sua empresa compra infraestrutura?

Certamente, você já deve ter ouvido falar em Infrastructure as a Service (IaaS) e que esse modelo de nuvem é uma tendência crescente. Segundo a consultoria IDC, o consumo de nuvem pelo segmento de Telecom deve crescer em média 32,2% em IaaS, nos próximos cinco anos. Além disso, a virtualização das redes de telecomunicações é uma das principais tendências apontadas neste ano para o Brasil.

O mercado de IaaS deve continuar crescendo conforme a nuvem se torna a principal infraestrutura para atender às necessidades das tecnologias mais modernas. Trabalhar em nuvem traz entre diversos benefícios a escalabilidade e composição que as inovações e aplicativos avançados precisam.

 

Bare Metal Cloud

Um exemplo de desenvolvimento sob medida para o mercado local é o Bare Metal Cloud da Cirion, um recurso que possibilita que qualquer cliente da plataforma possa, por meio de um portal de gestão, fazer a alocação imediata de servidores dedicados, proporcionando latência mínima, velocidade de provisionamento, autonomia de uso e de gestão.

Diferente do hosting tradicional este serviço não demanda os longos tempos de aquisição e provisionamento, nem os longos compromissos contratuais, trazendo um serviço em formato nuvem com a liberdade de uso de um sistema dedicado. Um modelo desenhado exatamente para as condições e desafios que nossos clientes encontram hoje em suas operações.

Rodrigo Oliveira

Diretor de Negócios – Data Center, Cloud & Security

Com mais de 30 anos de experiência no segmento de Data Center e Telecomunicações, Rodrigo traz para os clientes da Cirion o direcionamento necessário para aproveitar a tecnologia a favor da expansão dos seus negócios. Atuou em diversas multinacionais no Brasil, ajudando a construir a operação da Diveo no país. Também foi presidente da unidade da UOL Diveo na Colômbia, quando realizou a venda da filial a Riverwood/Synapsis. Esteve também no comando da Matrix Datacenter.

Nuvem pública, privada ou híbrida? O que são e como apoiam seu negócio?

Nuvem pública, privada ou híbrida? O que são e como apoiam seu negócio?

No processo de transformação digital das empresas, a nuvem é uma ferramenta que adquire grande importância porque lhes permite ser adaptáveis, escaláveis e resilientes em suas operações. 

Segundo o estudo da IDC, FutureScape: indústria de TI mundial 2022 Previsões-Implicações na América Latina, estima-se que até 2023 80% das empresas usarão serviços vinculados à nuvem. Este crescimento é alavancado pelo interesse que as empresas desenvolveram pela utilidade da nuvem para lidar com grandes volumes de dados e a gestão de aplicações críticas para os negócios. 

Levando em conta a crescente demanda pela geração de dados, pelo uso de aplicações na nuvem e pelas necessidades atuais dos negócios, Felipe Gómez, Diretor do negócio Data Center, Segurança e Cloud da Cirion Technologies para a região andina, compartilha alguns conceitos básicos sobre a nuvem, suas características e as vantagens que oferece às empresas, conforme suas necessidades.  

A nuvem é uma enorme rede de servidores remotos do mundo inteiro conectados para funcionar como um ecossistema único. Ela permite armazenar e administrar dados, assim como executar aplicações e entregar conteúdo ou serviços (e-mail, redes sociais, streaming, etc.). Isto significa que os usuários podem acessar esses dados, informação e serviços de qualquer dispositivo com acesso à internet.  

“Optar pelo uso da nuvem dá às empresas mais agilidade, segurança e dinamismo em suas operações.  Existem três opções para implementar o uso de nuvem na gestão corporativa: a nuvem pública, a nuvem privada e a nuvem híbrida”, completa Gómez.  

Nuvem pública, a mais rápida 

A opção pelo uso de uma nuvem pública, privada ou híbrida é definido de acordo com as necessidades e projeções da empresa. 

As nuvens públicas são o tipo mais comum de implementação de computação na nuvem.  Os recursos na nuvem (como os servidores e o armazenamento) pertencem a um provedor de serviços que os administra e oferece através da Internet.  AWS (Amazon Web Services), Microsoft – Azure, e Google Cloud são alguns exemplos de provedores de nuvem pública.  

Uma das principais vantagens da nuvem pública é sua rapidez no dimensionamento, o que permite implementar ambientes mais rapidamente.  Os custos dependem do tipo de servidores ou de periféricos exigidos.

Nuvem privada: mais segurança e disponibilidade e menos latência 

Este tipo de nuvem oferece um nível maior de segurança e controle do que o da nuvem pública pois os serviços que oferece nem sempre são compartilhados e ficam à disposição do usuário através de uma rede interna privada, hospedada em um ambiente local.  A nuvem privada está mais perto das aplicações dos clientes finais, o que faz com que estas tenham menos latência e um desempenho melhor.  A nuvem privada será sempre uma alternativa a ser avaliada por seus custos estáveis em relação à vigência do contrato. 

Ela é ideal para acessar serviços de aplicações como SAP ou virtualização de aplicações, plataformas de call center ou comunicações unificadas.  

Muitas empresas também se sentem mais confortáveis com uma nuvem privada, já que estas têm suporte local no idioma português, o que representa um grande diferencial para muitos Diretores de TI. 

O futuro é híbrido para a maioria 

A adoção de soluções na nuvem aproxima as organizações das últimas tecnologias digitais e facilita o desenvolvimento de projetos inovadores para atingir os objetivos do negócio. 

Ter uma estrutura tecnológica própria ou somente em uma nuvem privada, ou transferir todo o negócio para a nuvem pública, são opções cada vez menos contempladas nas empresas. Operar com uma mistura de ambas as nuvens (pública e privada) será a alternativa a ser adotada nos próximos anos; isto é o que se chama de nuvem híbrida, esclarece Gómez. 

Muitas organizações optaram por ter seus ambientes produtivos em nuvens privadas e seus ambientes de desenvolvimento em nuvens públicas porque este tipo de esquema pode oferecer mais segurança e velocidade e uma latência menor para as aplicações críticas. 

A infraestrutura de TI está cada vez mais complexa e as empresas devem buscar soluções de gestão de dados escaláveis para se manter à tona.  Fazer essa gestão na nuvem se tornou a solução a que muitas recorrem.  É que estas empresas estão adotando a nuvem de forma ampla (pública, privada ou mista) porque ela oferece economia de custos, disponibilidade de dados, flexibilidade, escalabilidade e muitas outras vantagens. 

Segundo o estudo “Cloud Computing Survey 2022”, quase três quartos (72%) dos responsáveis pela tomada de decisões de TI afirmam que sua organização está adotando serviços baseados na nuvem ao atualizar ou adquirir novas capacidades técnicas. 

A segurança da informação é prioritária para as empresas 

Qualquer processo de migração para a nuvem requer uma decisão da gerência, mas também o treinamento dos colaboradores e o apoio de especialistas para conseguir uma governança de segurança adequada. 

Seja qual for a escolha das empresas, um dimensionamento correto das necessidades e uma migração eficaz podem ser conquistados quando esta tarefa é confiada a especialistas.  A Cirion Technologies foca seus esforços em oferecer às empresas uma solução que se ajuste às suas expectativas e que garanta mais segurança na administração de informação crítica para o negócio.

 

Colocation: uma ponte entre o passado e o futuro para os sistemas legados

Colocation: uma ponte entre o passado e o futuro para os sistemas legados

A transformação digital avança a toda velocidade, mas muitas vezes, especialmente em indústrias altamente regulamentadas ou que possuem uma longa trajetória, entra em choque com um obstáculo muito poderoso: o dos sistemas legados, que apesar de estarem no limite da ineficiência e obsolescência tecnológica, continuam prestando um serviço robusto e confiável. 

Muitas vezes isto ocorre porque os projetos são de grande magnitude; outras, devido aos custos associados ou ocasionalmente pelos riscos envolvidos. Cabe destacar que costuma acontecer de um investimento em tecnologia ter sido excessivo nos anos anteriores e existir uma tentativa de continuar com a amortização. Nem sempre as empresas estão totalmente prontas para modernizar ou substituir essas aplicações.  Da mesma forma, ainda existem barreiras culturais que levam uma empresa, mesmo nestes tempos de uso maciço de nuvens, a preferir manter um determinado sistema crítico sob sua órbita. 

Nestes casos específicos, podem recorrer a serviços de colocation para ganhar agilidade e criar uma perspectiva para o futuro. Entre as indústrias que se enquadram nestas características destacam-se bancos e serviços financeiros, petróleo e gás, mineração, saúde, fábricas e serviços públicos. 

O passo intermediário

Lembremos que colocation permite a uma organização hospedar seus equipamentos de missão crítica em um data center de alta disponibilidade.  Por si só, este passo já representa inúmeros benefícios: os custos de manutenção baixam, reduz-se a necessidade de contar com recursos específicos para administrar a infraestrutura internamente, diminuem os riscos de não se cumprir normas relacionadas à segurança e ao consumo energético, e até garante a continuidade do negócio diante de um desastre natural ou situação inesperada. 

No entanto, para as empresas isto também poderia ser uma ponte entre o passado e o futuro de suas estratégias de TI, um ponto de inflexão entre as infraestruturas próprias e os ambientes de nuvem híbrida – um passo intermediário no caminho para a transformação.  

Isto porque o serviço de colocation muitas vezes representa o primeiro passo do projeto de transformação e modernização.  

Migração mais fluida

Portanto, quando a migração for inevitável porque a obsolescência já ocorreu ou porque o mercado apresentou novas demandas e necessidades que o sistema antigo já não pode resolver, a conexão direta com os provedores de nuvem estará estabelecida e a transição será mais fluida, com menos tempo de inatividade. 

O mercado de colocation mundial, adaptado às novas necessidades das empresas e visto como um degrau necessário para a nuvem, está ganhando mercado. Segundo o portal de estatísticas Statista, o negócio movimentou pouco mais de US$ 50 bilhões em 2021 e deve gerar pouco mais de US$ 136 bilhões até 2028. 

A transformação digital está avançando a toda velocidade.  E contar com ferramentas como o serviço de colocation para remover os obstáculos de seu caminho é essencial para que as empresas permaneçam competitivas para o futuro.

Michael Lawson

Autor:
Gabriel del Campo
Vice-Presidente de Data Center, Cloud & Segurança
Cirion Technologies

Removendo o incógnito: a melhor solução para a equação “nuvem híbrida”

Removendo o incógnito: a melhor solução para a equação “nuvem híbrida”

A nuvem híbrida continua se impondo no mercado; a consultoria IDC prevê que até o final deste ano esteja presente em pelo menos 90% das organizações ao redor do mundo. Esta é uma tendência que se explica pela centralização da nuvem em estratégias de transformação digital e pelos níveis de fluidez e flexibilidade que este modelo propõe.

Chamamos de “nuvem híbrida” um panorama tecnológico que inclui alguma presença local ou infraestrutura própria (nuvem privada) e um conjunto de aplicações, dados e processos migrados para uma nuvem pública.  Entre suas características destaca-se o fato de que as cargas de trabalho se movem de maneira fluida, transparente e automatizada entre os diferentes ambientes, de acordo com a necessidade. 

Não se trata de uma solução “chave na mão”, que pode ser replicada em todas as empresas para obter o mesmo resultado, e sim de uma verdadeira equação que apresenta novas incógnitas em cada caso específico. Removê-las é a chave para conquistar todos os benefícios que este tipo de arquitetura potencialmente oferece.

Entre as variáveis que entram em jogo destacam-se a velocidade da rede, a capacidade de processamento, a otimização da arquitetura, a latência obtida, o controle de custos e a governança do conjunto.

Experiência do usuário

Para encontrar o caminho, o foco deve estar na experiência do usuário. Esta deve satisfazer a expectativa do usuário em todas as situações, não importa se for comprando um produto online, realizando uma transação financeira, trabalhando no escritório, estudando ou até jogando ou comunicando-se com amigos.  A localização geográfica e o dispositivo sendo usado também não são relevantes; a experiência deve ser homogênea independentemente desses fatores.

Por isto é necessário analisar onde a informação é processada e com que imediatismo a resposta é necessária.  Quando se trata de cargas de trabalho que exijam uma devolução imediata, é fundamental reduzir o tempo de transporte dos dados até o ponto de processamento.  Além disto, há cargas de trabalho que, pela dinâmica ou funcionalidade, são mais adequadas a algum data center central.  Portanto, montar a arquitetura e decidir onde cada carga será processada é fundamental para atingir um desempenho melhor.

A conectividade entre estes pontos é igualmente essencial. Em um jogo de equilíbrios, será necessário explorar as inúmeras alternativas para identificar os provedores de internet que ofereçam uma boa interconexão com seus pares, para garantir o desempenho correto da arquitetura, de ponta a ponta, unindo de maneira ideal todos os elos que formam a nuvem híbrida e que, ao mesmo tempo, possibilitem a eficiência nos custos.

Com o foco na latência

Ao longo de todo este caminho, o olhar estará focado na latência. Os atrasos na transferência de dados devem ser mínimos e o desempenho deve atingir seu potencial máximo, mesmo para aplicações exigentes como vídeo, realidade virtual ou jogos.

A governança, por sua vez, é o que permite dar ao projeto uma direção estratégica alinhada ao propósito do negócio, garantir o cumprimento das estruturas regulatórias e das políticas organizacionais, analisar e monitorar o desempenho, atribuir os recursos de maneira adequada e estabelecer critérios de melhora contínua, não só de uma perspectiva tecnológica como também da perspectiva de pessoas e processos. 

A longo prazo, a nuvem híbrida é a que permite o melhor aproveitamento dos serviços e a maior economia de custos.  No entanto, estes benefícios não são mágicos. Para resolver essa equação, é fundamental ter compreendido bem o modelo, ter implementado corretamente a governança e, naturalmente, ter sido muito rigoroso na hora de fazer contas.

Michael Lawson

Autor:
Gabriel del Campo
Vice-Presidente de Data Center, Cloud & Segurança
Cirion Technologies

Como é operar um data center na prática

Como é operar um data center na prática

No mundo conectado em que vivemos, o termo “nuvem” já entrou nas conversas cotidianas. Seja na empresa, discutindo o próximo passo da estratégia de transformação digital, ou mesmo em casa, quando falamos do armazenamento de fotos e vídeos da última viagem em família. Algo tão fluido, que soa até abstrato, no entanto, existe fisicamente. E, mais que isso, exige uma enorme estrutura para funcionar tão bem: os data centers, ou centros de dados.

Por trás da nuvem, há um conjunto de data centers comunicando-se um ao outro e, a partir dali, conectados a clientes e parceiros no mundo todo. São construções grandes e seguras, onde são instalados os servidores para que grandes volumes de dados de dispositivos e aplicações possam ser armazenados e processados. Quer entender como orquestramos essa estrutura, na prática?

 Quando se trata de data centers, mais é mais

Segundo estimativa da Data Centre Magazine, existem mais de 7 milhões de data centers – de variados tamanhos, gerenciados ou particulares, para atender diferentes propósitos operacionais. A Cirion reforça esse número com nosso complexo de data centers próprios, composto por:

 3 data centers no Brasil, estrategicamente posicionados em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo;

– Data Centers na América Latina localizados em: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela;

– E mais de 350 unidades distribuídas ao redor do mundo.

A localização, por sinal, é um fator muito importante para os data centers. O local ideal, além de fazer sentido sob o ponto de vista de cobertura e oportunidades de negócio, deve oferecer condições climáticas e naturais favoráveis e, ainda, contar com uma infraestrutura energética poderosa e bom cabeamento. As informações circulam entre os data centers por meio de redes de fibra ótica, satélite e/ou rádio. Estas redes de milhares de quilômetros cobrem o planeta – até mesmo com cabos sob os oceanos, para conectar diferentes continentes.

Na Cirion, contamos com uma extensa rede de telecomunicações construída ao longo de anos. Nossa rede cobre cidades inteiras e chega até mesmo dentro de prédios comerciais – um facilitador enorme para a estrutura física de tecnologia dos nossos clientes.

Uma estrutura enorme, concorda? Também é importante considerar os requisitos de segurança e as certificações, que garantem o nível de proteção do data center. É por isso que os clientes corporativos e privados optam pela contratação de um data center dedicado, seja para hospedar toda a operação ou servir como uma solução de redundância.

Com baixo investimento inicial e esforços mínimos de operação e manutenção, os data centers gerenciados proporcionam camadas múltiplas de segurança, uma rede avançada e de baixa latência, capacidade energética constante e confiável e, ainda, uma série de serviços complementares e o suporte de especialistas. Tudo o que sua empresa precisa para permanecer conectada aos recursos da 4ª Revolução Industrial.

 O diferencial na proposta de valor

Além de tecnologia de ponta e processos bem estruturados, há outro ponto para considerar na hora de escolher o parceiro de data centers ideal. Como um líder voltado às pessoas, preciso dizer que um time multidisciplinar, capacitado e bem reconhecido, faz toda a diferença. Em um mercado altamente disruptivo, em que os principais players têm acesso a recursos tecnológicos similares, a equipe de profissionais que temos na Cirion é um grande diferencial de valor para nossos clientes.

A operação e a manutenção de um data center requerem um time de suporte heterogêneo, composto por diferentes expertises para lidar com a variedade de tecnologias no dia a dia. Na Cirion, há tanto os profissionais que trabalham em nosso centro de segurança, quanto os times técnicos alocados em cada um dos data centers. Eles seguem um procedimento de trabalho que inclui monitoramento 24x7x365 e um cronograma de manutenções preventivas – a chave para detectar riscos e evitar incidentes.

Costumo dizer que nenhum data center é igual ao outro. E não é mesmo. Não falo apenas sobre estrutura física e capacidade; mas também de experiência acumulada. Cada nova construção leva em conta os incidentes e as lições aprendidas anteriormente. É uma evolução constante em termos de segurança e redundância, sempre dando um passo além para contribuir com um complexo de data centers ainda melhor – e em perfeita sinergia com todas as soluções de nuvem, comunicação, segurança e serviços gerenciados que nossa plataforma de coisas incríveis oferece aos clientes.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Alexandre Simcsik

Diretor de operações de data center, cloud & segurança. Cirion Technologies, LATAM

Com mais de 25 anos de experiência nas áreas de TI e Telecom, Alexandre Simcsik é Diretor responsável pelas operações de Data Center, Cloud e Segurança da Cirion para a América Latina.

 Com foco na construção e expansão das operações dos data centers da Cirion na América Latina, Alexandre gerencia um time multidisciplinar de mais de 400 profissionais, orientandos a fortalecer o relacionamento de longo prazo com os clientes.

 Na Cirion desde 2011. Anteriormente, trabalhou na Dell e por mais de 15 anos na Hewlett Packard. Alexandre Simcsik é formado em Administração de Empresas a atualmente cursa um MBA na USP.

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