Sem dúvida alguma, o surgimento do Covid-19 gerou uma transformação mundial, não só em termos de saúde e desenvolvimento social, mas também no funcionamento dos aparatos produtivos dos países, onde se viu a necessidade de adaptar-se para evitar um impacto maior nas economias mundiais.
Após várias semanas de quarentena, muitos empresários estão buscando ferramentas que lhes permitam ter uma reativação progressiva da vida profissional. Neste momento, o cumprimento dos protocolos de biossegurança lidera a lista de desafios que eles devem enfrentar, pois garantir a proteção dos cidadãos é prioritário e obrigatório, sobretudo no que diz respeito a medidas de controle que permitam detectar contágios precocemente para evitar focos de propagação.
A tecnologia e seus progressos têm sido, sem dúvida, aliados permanentes no desenvolvimento em nível global e esta é uma boa ocasião para cumprir com os requisitos exigidos pelos tempos atuais. “O uso de videoanalítica e as câmeras com sensores térmicos permitem a diferentes setores levar um controle automatizado da temperatura corporal de cada indivíduo, além de fazer uma contagem parametrizada de pessoas para evitar aglomerações e controlar a quantidade de pessoas permitidas por metro quadrado”, explicou Marcelo Gimenez, Business Continuity & IM Director da Lumen na América Latina.
Levando-se em conta que a principal sintomatologia, segundo a Organização Mundial da Saúde, corresponde a: febre (87,9%), seguida de tosse seca (67,7%), fadiga (38,1%), expectoração (33,4%), falta de ar (18,6 %), dor de garganta (13,9%), cefaleia (13,6%), entre outros; este tipo de tecnologia ajuda a fazer controles diários de maneira segura para evitar contágios cruzados, além de relatórios diários e análises da situação dos colaboradores. Considerando que estima-se que uma pessoa com Covid-19 contagia uma média de outras 2.5 pessoas, apenas um infectado poderia causar a doença em mais de 400 pessoas em um mês.
Neste sentido, Gimenez explica que o uso destas câmeras térmicas possibilita às empresas de todos os setores cerca de 84% de prevenção por infecção cruzada por colegas, além da gravação automática de pessoas com temperatura suspeita, de poder contar de forma organizada com as estatísticas e controle de segurança industrial e ocupacional para fazer registros nas entidades de riscos de trabalho, ter um controle proativo de possíveis infectados dentro da organização e ter um protocolo de administração mais oportuno para evitar aglomerações em zonas de alto tráfego. “A chave está em antecipar-se aos potenciais eventos”.
É provável que o coronavírus continue se propagando durante pelo menos mais 18 meses a dois anos, até que 60% a 70% da população tenha sido infectada, segundo informou o Centro de Pesquisa e Política de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota (CIDRAP). É por isto que as medidas que os empresários implementarem devem ser de fôlego prolongado para evitar um aumento exponencial de contágios e, desta maneira, evitar novamente o atraso das economias.
Finalmente, é necessário que os líderes empresariais levem em conta a aplicação rígida dos protocolos de prevenção em suas organizações e saibam que hoje, mais do que nunca, a tecnologia está à disposição para cumprir com as normas e protocolos estabelecidos, com as nuances exigidas por cada setor para atender a esta nova realidade que o mundo enfrenta.
Autor:
Marcelo Gimenez
Business Continuity & IM Director, Corporate BCM Office
Lumen, América Latina