A tecnologia tornou-se um dos pilares do sistema de saúde. A inovação impulsionada pela transformação digital não apenas expandiu as opções de tratamentos médicos, mas também transformou a forma como os profissionais de saúde atuam.
A pandemia, sem dúvida, acelerou todo este processo ajudando a cuidar de milhões de pessoas durante este período. E quando você olha para todas as mudanças que vêm acontecendo, fica claro a força motriz que existe por trás dos avanços na área da saúde, de ponta a ponta.
Dados que salvam vidas
Alguns dos desafios mais antigos estão relacionados à desconexão de dados e das equipes de atendimento. E, ainda hoje, informações de saúde são processadas em silos distintos. Mas, à medida que passamos a agrupá-las em nuvem e o big data é incorporado, abrimos campo para que novas soluções sejam desenvolvidas com mais rapidez – salvando mais vidas. Para estudos epidemiológicos ou pesquisas clínicas, a tecnologia digital proporciona coleta instantânea de dados de uma população muito mais ampla e diversa. Isso permite que os profissionais fiquem atualizados com as técnicas e tendências de ponta.
Os sistemas de big data e inteligência artificial encurtam a distância entre empresas e seus clientes. E não seria diferente na medicina. As ferramentas de IA na área de saúde estão focadas no suporte à decisão clínica e na descoberta de insights úteis de grandes agrupamentos de dados. Elas estão habilitadas para filtrar dados gerados a partir de registros eletrônicos, notas, imagens, sensores e dispositivos para encontrar tendências que possam melhorar o atendimento ao paciente e ajudar os pesquisadores a desenvolver tratamentos mais eficientes. Além disso, o acesso ao big data permite que médicos identifiquem fatores de risco preditivamente, o que traz uma abordagem mais preventiva aos tratamentos.
A tecnologia também tem auxiliado na desburocratização do sistema, abrindo espaço para um acompanhamento mais humanizado – ao contrário do que muitas vezes é questionado em relação à aplicação de meios tecnológicos nessa área. Uma vez que os médicos economizam tempo buscando ou confirmando dados, o processo é mais ágil e completo em informações.
Atendimentos mais inteligentes
Outro avanço vem ocorrendo em equipamentos de Unidade de Terapia Intensiva que contam com IA e Internet das Coisas aplicadas, ajudando a detectar sinais de perigo em tempo real. Atualmente, as UTIs podem reportar os dados dos pacientes automaticamente, encurtando sua permanência na unidade, conforme aponta o estudo publicado no Journal of Clinical Monitoring and Computing.
Neste contexto, a conectividade se tornou peça-chave nos atendimentos de saúde digital. A prática da telemedicina, amplamente discutida pelo setor, chegou para ficar. No Brasil, teve sua regulamentação temporária liberada para atendimentos remotos durante a pandemia, e desde então vem se tornando uma prática comum para consultórios.
Centenas de aplicativos de saúde e soluções de healthtechs foram criadas. Muitos permitem que os pacientes monitorem sua saúde, fornecendo informações médicas e se beneficiando de mecanismos de IA, como o aviso de quando é hora de fazer o check-up.
Consultas médicas virtuais. Especialistas criando vacinas em conjunto – cada um em uma parte do mundo. Treinamentos cirúrgicos com realidade virtual e realidade aumentada em hospitais distantes. Tudo isso já é uma realidade. Nós, da Lumen, acompanhamos essa história potencializando tecnologias emergentes para fornecer assistência médica em praticamente qualquer lugar. Temos uma das plataformas de dados mais rápida e segura para aplicação dos negócios da 4ª Revolução Industrial, com latência quase zero – para os profissionais de saúde terem todas as ferramentas necessárias para desenvolverem coisas incríveis para a humanidade. Nós precisamos disso.
Autor:
William Maruiama
Business Development Manager
Lumen, Brasil
Especialista de CDN na Lumen focado em novos negócios, com 20 anos de experiência no setor de TI, em empresas como Microsoft, Oracle e SAP.