Tecnologia na rota da logística e dos transportes

Tecnologia na rota da logística e dos transportes

A Indústria 4.0 é um pilar fundamental para tornar os negócios mais produtivos e rentáveis, combinando técnicas de produção e operação a tecnologias inteligentes – uma transformação que também é refletida em logística e transportes. 

Este foi um dos setores que mais cresceu nos últimos anos. Mesmo durante a pandemia, o transporte de carga no Brasil subiu 38% no primeiro quadrimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior, como apontou o Índice de Movimentação de Cargas realizado pela AT&M. Um bom desempenho que perdurou ao longo de todo o ano e deve se manter com a aproximação de datas comerciais relevantes, como a Black Friday e o Natal. 

Além do aumento das compras e de clientes cada vez mais habituados à agilidade na etapa de entrega, é necessário manter uma rede de distribuição à prova de falhas e, ainda, competitiva. E a tecnologia, mais uma vez, atua como um facilitador desses processos. 

Uma cadeia logística mais conectada

A pressão trazida pela pandemia ao setor logístico acelerou a transformação digital. A ideia de uma numerosa frota de caminhões e entregadores dispersos pelo país, trabalhando em silos, está no passado. Mas ainda há mais espaço para inovar, à medida que a capacidade da indústria e o apetite do mercado também evoluem. 

O roadmap de transformações digitais no setor conta com big data, realidade virtual, inteligência artificial e algoritmos. E até mesmo tendências como os veículos inteligentes que, conectados a sensores e dispositivos IoT (Internet das Coisas), permitem que atualizações sejam repassadas em tempo real, sem que o motorista desvie a atenção da estrada. 

Agrupando todas essas informações em nuvem, gerenciar uma frota logística fica mais rápido e eficiente, mesmo a quilômetros de distância. Isso representa decisões mais estratégicas, incluindo no caso de incidentes e imprevistos, que é percebida de ponta a ponta da cadeia, até a casa do consumidor. Outros benefícios perceptíveis são a agilidade no fluxo de trabalho e melhora na comunicação, automatizações que economizam tempo da equipe e reduzem custos. 

Os dados guiam o caminho

Uma estratégia orientada para dados permite realizar previsões e análises preditivas que consideram desde as tendências de consumo em datas comerciais até o apetite de compra do consumidor. Na prática, isso significa definir as melhores rotas, ter maior controle de prazos e qualidade, alocar recursos. Ou seja, garante o planejamento necessário para ter flexibilidade para crescer no ritmo da demanda. 

Essa logística inteligente gera grandes volumes de dados. E é preciso responder a eles também com tecnologia. É aí que entra a Computação de Borda (Edge Computing), capaz de conectar e gerenciar os dados na nuvem às aplicações do seu negócio – resultando em mais capacidade e velocidade para usar as informações disponíveis de maneira efetiva. 

Nesse contexto, a Cirion não só entende os desafios da 4º Revolução Industrial (da produção à logística) como se antecipa a eles para apoiar empresas como a sua com informações relevantes e suporte técnico completo. Geramos a conectividade que você precisa, incluindo armazenamento e processamento de dados com segurança em nuvem, com ultravelocidade.

Não deixe para depois e permita que as aplicações tecnológicas do seu negócio trabalhem em alta performance de ponta a ponta. Faça seu melhor caminho com a plataforma multissoluções e a consultoria em tempo integral da Cirion. 

 Clique aqui e solicite contato para saber como podemos ir além juntos! 

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Danilo Cereza
Diretor de Vendas
Cirion, Brasil

Com mais de 20 anos de experiência nos setores de tecnologia da informação e telecomunicações, Danilo atualmente lidera e desenvolve equipes de vendas para o segmento corporativo e governos em todo o território brasileiro.

A novidade de sempre começar de novo

A novidade de sempre começar de novo

Meu novo cargo trouxe uma enxurrada de novidades. A nova empresa, embora centrada nos Estados Unidos, tem alcance global. Só na minha equipe há membros de nove países de língua espanhola. Tente imaginar a incrível variedade cultural em trabalhar com tantas pessoas.

A novidade mais intensa tem sido me comunicar em outro idioma com novas culturas na maioria do tempo. Quando falamos nossa língua nativa não precisamos pensar muito, afinal estamos no piloto automático. Como o GPS do carro que memoriza sempre os mesmos caminhos que está acostumado, até você decidir mudar de rota, o que leva um tempo um pouco maior. Quando você muda a chave do idioma nativo para outro quase 100% do tempo, é como quando o GPS precisa recalcular a rota para entregar novos caminhos. É como opero praticamente o dia todo: a informação tem de chegar à equipe em espanhol. Por conta desse exercício, tenho percebido nuances que são novas para mim, pois as sinapses trabalham aceleradas. Recalculando as rotas o tempo todo.

No fim do dia, a sensação é boa porque, além de ter produzido e gerado resultados, houve um aprendizado – de um novo idioma e de como criar estratégias de comunicação. Esse início de aprendizado se revela muito proveitoso. Nosso mapa tinha dois, três quarteirões; aí vai se ampliando, e passa a ter bairros inteiros.

Aproveitar as novidades é algo que aprendemos desde a infância. E ao longo da vida teremos diversos começos. O primeiro dia de aula, com seus medos e ansiedades por viver talvez o primeiro dia longe dos pais. O primeiro emprego. O primeiro dia na faculdade. A primeira viagem ao exterior. O primeiro filho. Viver é, entre muitas outras coisas, angariar experiências. Reconhecer padrões, semelhanças, fazer conexões, todos fazem parte de nossa “programação inicial”, por assim dizer.

Não mergulhamos de volta na escuridão total a cada nova etapa. O primeiro emprego, bem, talvez seja mais difícil – são colegas nos avaliando, equipes que precisam desempenhar bem, chefes nos monitorando, de olho atento em tudo. Mas isso vai afinando nossos instrumentos. Num novo emprego, já sabemos, teremos colegas. Haverá um chefe, contas a prestar, novas alianças e uma nova estratégia a construir. A essa altura, já teremos um instrumento afinado (ou bem mais afinado). Podemos nos juntar à orquestra mais tranquilamente.

Esse novo começo diante de mim traz seus próprios desafios – como todo novo início trouxe. Mas de cada experiência vivida se tira um componente que orienta o nosso GPS. Claro, algumas das sensações sentidas a cada começo se repetem: frio na barriga; euforia; receio; otimismo. Ao lado dessas, vão se formando outras: disposição para ouvir; tolerância e abertura para opiniões contrárias. As emoções podem se tornar mais amenas, mas não se apagam.

A adaptação é a constante em tudo que é novo. Os modos e maneiras anteriores não vão se encaixar no novo tal como os trazemos. Temos que seguir lapidando, para que o encaixe seja perfeito. Cada novo passo dentro do novo é uma etapa vencida rumo à evolução. Comigo, a cada novo caminho, vão minha bagagem e uma enorme vontade de desbravar o novo terreno, ampliar meu mapa e evoluir.

Pouco mais de 20 dias na nova experiência e já sei que estou no lugar certo: a acolhida calorosa, a empatia que todos exercem sem receios, a leveza presente em todas as relações e contatos – não há como não ser conquistada. Num ambiente assim, o GPS se torna só um acessório: a experiência anterior nos orienta, vai-se aprendendo o novo idioma, as novas culturas, e ainda assim é possível desfrutar cada detalhe do novo caminho.

Link ao artigo original > https://www.linkedin.com/pulse/novidade-de-sempre-come%25C3%25A7ar-novo-tatiana-fonseca/?trackingId=8IMBGlirRkijhgiGZLABsQ%3D%3D

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Tatiana Fonseca
Vice-presidente de Operações América Latina
Cirion, LATAM 

Graduada em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações pela PUC-MG e pós-graduada em Gestão de Negócios/TI e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral, Tatiana Fonseca tem experiência de 23 anos na liderança de equipes em grandes empresas do setor de telecomunicações. Na trajetória profissional, destaca-se sua atuação como diretora sênior de Operações da TIM Brasil, na qual liderou Operações de Rede e TI, e como executiva de Operações na Oi.

Os marketplaces de API dominarão a automação de redes em 2022

Os marketplaces de API dominarão a automação de redes em 2022

As empresas e seus parceiros tecnológicos compartilham os mesmos objetivos básicos: melhorar as experiências dos clientes a um custo mais baixo e ritmo de inovação acelerado. No entanto, implementar uma plataforma para apoiar este tipo de ambiente é apenas uma peça do quebra-cabeças.   É igualmente importante criar um catalisador para fornecer experiências digitais que atuem como a forma dominante de consumir serviços, tanto para consumidores quanto para empresas.  

 

As APIs (interfaces de programação de aplicações) serão um primeiro passo para alcançar isto.  Os processos básicos, tais como inventários, gestão de desempenho, gestão de mudanças, solicitações de mudanças, geração de alarmes e troubletickets são apenas os requisitos mínimos.   Será preciso um ambiente mais dinâmico para garantir que as operadoras se tornem verdadeiras parceiras das empresas que atendem.

Minha previsão para 2022: Os marketplaces de API se tornarão o principal meio de entrega de conectividade peer-to-peer

  • Os marketplaces de API fornecerão ambientes peer-to-peer que incentivem novas parcerias criadas em torno da integração de sistemas e do consumo de serviços.
  • As APIs permitirão que as empresas ajustem largura de banda, armazenamento, políticas e padrões de tráfego, de forma dinâmica e em tempo real.
  • As equipes de vendas e atendimento mudarão seu foco, passando da intervenção humana para soluções impulsionadas por máquinas e códigos.
  • As interações machine-to-machine (entre máquinas) liberam a interação humana para temas mais importantes.

Melhorar a conveniência e eficiência das tarefas de nossos clientes é parte central do que fazemos na Cirion.  E, embora seja uma boa experiência possibilitar mudanças impulsionadas pelos clientes através de uma experiência digital, é ainda melhor quando os ajustes são feitos em tempo real, baseados nas mudanças dinâmicas do ambiente. Contar com a infraestrutura de rede e capacidades na nuvem que forneçam essa liberdade para permitir às empresas ajustar sua oferta tecnológica sob demanda é um diferencial fundamental.

Lea el post original en inglés > https://news.lumen.com/lumen-predicts-2022 

El presente blog se comparte solo con fines informativos y probablemente requiera de investigación y sustanciación adicionales de parte del usuario final. Además, la información se brinda “como está” sin garantía ni condición alguna, ya sea expresa o implícita. El uso de esta información es responsabilidad del usuario final. Cirion no garantiza que la información cumpla con los requerimientos del usuario final o que la implementación o uso de esta información arroje los resultados deseados por el usuario final.  ©2021 Cirion Technologies. Todos los derechos reservados. 

 

People Analytics: dados que impulsionam a carreira e os negócios

People Analytics: dados que impulsionam a carreira e os negócios

É fantástico ver como a área de Recursos Humanos é cada vez mais estratégica dentro das organizações, desempenhando um papel proativo na tomada de decisões que impactam os negócios. O profissional de RH tem uma visão holística de toda a empresa: conhecemos a visão e os objetivos do negócio a fundo, e geramos valor ao alinhar esses elementos ao planejamento da força de trabalho.

Isso significa recrutar os talentos certos para cada vaga, mantê-los por mais tempo, incentivar a diversidade e oferecer uma trilha de desenvolvimento que faça sentido para o profissional. Mas cada uma dessas decisões também deve fazer sentido para o negócio.

Por quanto tempo as vagas ficam abertas? Quanto custa uma contratação? Qual curso de qualificação trará melhor retorno sobre o investimento – e para qual funcionário? Estamos combatendo vieses inconscientes no processo de promoção?

Historicamente, essas respostas se baseiam em estudo, experiência, políticas da organização… e em palpites. E se pudéssemos usar análise de dados a nosso favor para trocar suposições por evidências? A boa notícia é que, com People Analytics, nós podemos.

 

Então, o que é People Analytics?

People Analytics é uma abordagem de ciência de dados para a gestão de equipes e funcionários. O objetivo é extrair insights a partir de comportamentos anteriores e prever padrões e tendências para embasar a tomada de decisões.

Apesar de figurar há anos como uma tendência para gestão de Recursos Humanos, a aplicação prática de People Analytics é mais recente. Primeiro, porque reflete a maturidade tecnológica que alcançamos dentro das corporações hoje, mas também os desafios relacionados ao futuro do trabalho, que nunca foram tão grandes.

A análise de dados pode ajudar a obter mais segurança nas próximas movimentações da empresa, aplicada em diferentes etapas da jornada do colaborador. De acordo com a consultoria McKinsey, empresas que já estabeleceram People Analytics como um processo de Recursos Humanos alcançaram 80% de aumento na eficiência no recrutamento e 25% de crescimento na produtividade, enquanto o atrito foi reduzido pela metade.

O fator humano continua, sim, à frente das decisões corporativas. Mas, ao mesmo tempo, a tecnologia pode ser protagonista para tornar o RH ainda mais humanizado, com decisões transparentes e ações estratégicas para alcançar os melhores resultados, incluindo a melhor experiência de trabalho.

Uma cultura data-driven em Recursos Humanos

Na Cirion, ajudamos nossos clientes a prosperar diante das transformações impulsionadas pela 4ª Revolução Industrial, porque acreditamos nisso. Trabalhando em uma empresa de tecnologia, tenho o privilégio de estar imersa em um ambiente que estimula a inovação. Mas não estou sozinha nessa. No mundo todo, 73% dos profissionais de RH ouvidos no 10º Relatório de Tendências Globais de Talentos do LinkedIn dizem que People Analytics será prioridade para suas empresas nos próximos cinco anos.

No entanto, 55% admitem estar em um estágio básico dessa transformação. Como qualquer mudança de processo, a análise de dados exige uma adequação de pensamento. Não é à toa que a primeira empresa a estruturar um modelo de People Analytics foi o Google, ainda em 2006. Isso faz parte da construção de um mindset data-driven, voltado para dados.

Novamente segundo a McKinsey, a jornada do People Analytics tem cinco etapas. As primeiras são relacionadas à qualidade dos dados e à forma como são coletados e processados (fraca, boa ou forte). Ou seja, os fundamentos. A partir daí, começa a desenvolver-se a capacidade de análise de dados, um entendimento lógico sobre as informações disponíveis, para então alcançar predições confiáveis.

Aplicando para o dia a dia de RH o que meus colegas aqui na Cirion reforçam para nossos clientes, não há desafio grande ou pequeno demais. Para cada um deles, há o recurso de tecnologia mais apropriado para a necessidade – e a realidade – de cada negócio.

Então, qualquer que seja a etapa de maturidade do seu departamento de Recursos Humanos, lembre-se que a tecnologia é uma aliada. A análise e o planejamento da força de trabalho é um dos recursos mais eficazes para ajudar a enfrentar desafios de Recursos Humanos e de negócio que vem pela frente.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Cibele Giarrante

Diretora Sênior de Recursos Humanos Cirion, Brasil

Executiva com mais de 25 anos de experiência em Recursos Humanos em companhias nacionais e multinacionais.  Especialista em Gestão de Pessoas, é Economista de Formação e Master em Business Management. Como líder de Recursos Humanos, é responsável pela gestão da mudança, da cultura e das pessoas na Cirion Brasil, e tem também a missão de liderar o Programa de Diversidade, Inclusão e Pertencimento da empresa na América Latina.

Tatiana Fonseca e Estevam Viragh assumem novas frentes na Cirion LATAM

Tatiana Fonseca e Estevam Viragh assumem novas frentes na Cirion LATAM

Tatiana Fonseca é nomeada vice-presidente de Operações da Cirion para América Latina. Ela substitui Ernesto Curci que após muitas contribuições ao longo dos últimos 12 anos, decidiu deixar a empresa ao atingir sua aposentadoria, para iniciar uma nova etapa.

Graduada em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações pela PUC-MG e pós-graduada em Gestão de Negócios/TI e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral, Tatiana Fonseca tem experiência de 23 anos na liderança de equipes em grandes empresas do setor de telecomunicações. Na trajetória profissional, destaca-se sua atuação como diretora sênior de Operações da TIM Brasil, na qual liderou Operações de Rede e TI, e como executiva de Operações na Oi.

“Iniciar o ano com um novo desafio para mim é um privilégio, ainda mais em uma empresa com a trajetória da Cirion na América Latina. Mais do que nunca o mercado de tecnologia está dinâmico, com as empresas buscando as oportunidades dos meios digitais. Liderar a operação da plataforma Cirion neste cenário é um desafio que me encanta”, reforça Tatiana.

Estevam Viragh passa atuar como diretor de Operações aos Clientes para América Latina. Com 25 anos de experiência em telecomunicações e BPO, Estevam Viragh teve passagens pela HP, AT&T, Sitel Group, Grupo BT e Sencinet dirigindo equipes multiculturais de atendimento e gestão de clientes corporativos e governamentais nos principais mercados da América Latina.

“A Cirion é reconhecida no mercado por sua excelência no atendimento ao cliente. Assumir a diretoria de operações da Cirion traz o desafio de manter e melhorar ainda mais esta relação. Estou muito animado e confiante no sucesso desta nova etapa profissional em minha vida”, completa Viragh.

O que é SASE e que problemas aborda?

O que é SASE e que problemas aborda?

A 4ª Revolução Industrial continua a transformar fundamentalmente as indústrias e a reformatar a maneira como as empresas conduzem negócios em um cenário global cada vez mais distribuído. Neste ambiente, as tecnologias emergentes prometem impulsionar maior eficiência e crescimento, fundindo mundos digitais e analógicos e digitais de novas maneiras. Embora nenhum de nós possa dizer com certeza como será este mundo futuro, podemos ter certeza disto: a capacidade de acessar e proteger os dados e as aplicações em tempo real será essencial para cumprir com sua promessa final.

Claro, nosso mundo atual mudou drasticamente desde que a pandemia de COVID-19 forçou empresas a acomodar milhões de trabalhadores remotos. Enquanto os modelos legados de TI eram baseados em escritórios centralizados e data centers seguros, a pandemia acelerou a tendência de forças de trabalho cada vez mais distribuídas e exigiu um empurrão maior para tornar aplicações, dados e outros recursos de rede privilegiados, disponíveis de forma descentralizada.  Infelizmente, a infraestrutura e as arquiteturas atuais são extremamente insuficientes para apoiar as demandas de acesso e segurança em tempo real das aplicações e tecnologias de próxima geração.

E embora esta nova forma de trabalhar realmente ofereça maior flexibilidade, novas eficiências operacionais, custos mais baixos e uma série de outros benefícios, ela vem com um custo.  Como a infraestrutura legada nunca foi projetada para apoiar uma força de trabalho descentralizada e distribuída, diversos desafios de desempenho e segurança devem ser considerados: desempenho lento das aplicações, latência de rede, controles de segurança de dados fracos e, talvez o mais inconveniente de todos, um ambiente de ameaças implacável e em constante evolução.

Uma nova visão arquitetônica: SASE

Em 2019, a terminologia Secure Access Service Edge – SASE (Serviço de Acesso Seguro de Borda), começou a ser difundida por muitos círculos da indústria, esboçando uma nova estrutura arquitetônica projetada para enfrentar os desafios das empresas modernas distribuídas.  À medida que as empresas adotam cada vez mais SD-WAN para otimizar o desempenho da rede e novas ameaças surgem fora do perímetro de segurança definido, a complexidade de administrar esses sistemas de forma coesa cria todo um conjunto de novos desafios de gestão de TI e segurança.

A estrutura SASE representa a convergência de diversas tecnologias estabelecidas que visam fundir capacidades abrangentes de SD-WAN e funções de segurança de rede em uma abordagem única – uma que, em última análise, será mais adequada para atender às necessidades das aplicações e das cargas de trabalho das empresas do futuro.  Embora SASE seja mais uma filosofia e um direcionamento do que uma lista de verificação de recursos e capacidades, geralmente ele pode ser caracterizado como sendo composto por cinco tecnologias-chave de rede e segurança:

  • SD-WAN
  • Firewall as a Service (FWaaS)
  • Cloud Access Security Broker (CASB)
  • Secure Web Gateway, e
  • Zero Trust Network Access (ZTNA)

Neste novo paradigma, há uma expectativa de que as aplicações e os dados que os profissionais precisam para se manter produtivos estejam sempre disponíveis, otimizados para as necessidades de desempenho e protegidos, independentemente de onde possam estar se conectando.

Em essência, a ideia do SASE é a de oferecer serviços seguros de rede em qualquer lugar onde um usuário possa se conectar.  E esta solução convergente deveria, idealmente, otimizar e estender o desempenho das aplicações que estão espalhadas por usuários individuais, instalações, borda e ambientes de nuvem pública/privada.

Os problemas abordados por SASE

Mesmo com a atenuação da pandemia, um número crescente de empresas está considerando turnos permanentes ou abordagens híbridas para uma parte de seus funcionários para o trabalho remoto. A típica empresa de médio porte utiliza dezenas de aplicações de SaaS diariamente e também requer acesso a outros recursos administrativos e operacionais, tais como sistemas internos de compartilhamento de arquivos. A abordagem convencional era fazer com que os usuários sintonizassem em um único local através de sua VPN, onde os direitos e políticas pudessem ser aplicados e cumpridos de forma centralizada.

No entanto, como muitos CIOs vieram a aprender, esta abordagem também representa um ponto de estrangulamento da rede que degrada a experiência do usuário e exige que a organização invista em dispositivos de inspeção maiores e mais caros para administrar e inspecionar o tráfego. Os Gateways Web Seguros e os fornecedores de Firewall como Serviço de próxima geração surgiram para lidar com esta lacuna, distribuindo esses motores de inspeção para os PoPs regionais e se unindo a fornecedores de SaaS para aplicar a segurança no ambiente da nuvem – ou o que chamamos de Corretores de Serviços de Acesso à Nuvem (CASB).

Mas e se o usuário precisar se conectar novamente à rede corporativa? Como é possível aproveitar as vantagens de SD-WAN e ainda manter uma política de segurança única quando os usuários retornam para suas casas ou para outros lugares?

SASE foi projetado para o usuário final e começa com a ideia de confiança zero. Contanto que o usuário possa verificar sua identificação e o dispositivo de conexão, não importa onde o usuário está fisicamente localizado. Neste tipo de ambiente, um usuário confiável só pode conectar-se aos recursos específicos que estão tentando acessar e nada mais, o que muitas vezes é habilitado por um perímetro definido por software (SDP).

Ao contrário das soluções de VPN tradicionais, que centralizam todos esses pontos de inspeção, uma abordagem SASE distribui todos esses pontos de controle por diversas regiões, melhorando a eficiência dos recursos da rede e reduzindo a latência encontrada em um modelo ‘hub and spoke’ tradicional.

Em última instância, isto ajuda a lidar com a complexidade de administrar estes componentes como soluções pontuais separadas, que exigem o domínio de seu próprio conjunto de ferramentas.  SASE oferece um conjunto de ferramentas baseado em nuvem comum e centralizado que melhora a visibilidade e o controle destes sistemas, que então podem ser administrados e orquestrados na nuvem com a definição de políticas distribuídos na borda da rede.

Os benefícios que SASE pode fornecer

Para as organizações com usuários e aplicações distribuídas, esta convergência de capacidades críticas de TI oferece benefícios significativos às empresas, incluindo a capacidade de:

  • Otimizar e escalar o desempenho: maximizar a produtividade dos negócios ao otimizar o desempenho da rede e das aplicações onde quer que os usuários estejam baseados, enquanto reforça o acesso e os tempos de resposta para os aplicativos baseados na nuvem
  • Acelerar a implementação de segurança e a resposta a incidentes: implementar políticas de segurança baseadas em identidade, introduzir controles de segurança a partir da nuvem e melhorar os tempos de resposta a incidentes, aproveitando a inteligência de ameaças agregada em todas as soluções de segurança cibernética
  • Simplificar a visibilidade e o controle: visualizar e administrar de forma holística redes consolidadas e serviços de segurança a partir de um único painel de instrumentos, bem como de um único operador.
  • Melhorar a eficiência de OpEx: operar de forma mais eficiente, automatizando funções de rede, modernizando a tecnologia das filiais e utilizando funções de rede virtualizadas em um modelo de OpEx mais flexível.

Embora a borda ampliada da rede corporativa crie oportunidades para a inovação, cria também vetores para ameaças à cibersegurança e introduz complexidades que desafiam a função básica de TI, de fornecer acesso seguro e confiável a recursos protegidos.  Com SASE, virtualmente todo processo pode ser agilizado e aplicado de forma segura, permitindo que você faça mais, com menos recursos.  Esta abordagem arquitetônica integrada é o que permite às empresas adotar com confiança experiências digitais imersivas em ambientes distribuídos.

Na próxima publicação de nossa série sobre SASE, examinaremos alguns dos casos de uso mais comuns que são ideais para uma abordagem SASE. 

Leia o post original em inglês > https://blog.lumen.com/what-is-sase-and-what-problems-does-it-address/

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Jon Paul McLeary

Jon Paul “JP” McLeary é um líder de mensagens de marca para a Cirion, responsável pelo desenvolvimento da mensagem estratégica que apoia o propósito, a visão e a missão da Cirion em várias partes da empresa.  Anteriormente, JP gerenciou equipes de marketing de campo nas regiões, assim como a estratégia de relações com a imprensa, incluindo comunicações de crise.  JP recebeu seu mestrado em Comunicação da San Diego State University junto com um diploma de graduação da Point Loma Nazarene University.