A infraestrutura em nuvem: um motor de inovação e transformação corporativa

A infraestrutura em nuvem: um motor de inovação e transformação corporativa

A era digital trouxe uma oportunidade sem precedentes para promover novos modelos de negócios na internet, que se adaptam aos novos hábitos de consumo e às necessidades dos clientes. Embora isto tenha criado vantagens significativas para o crescimento das empresas, também está exercendo uma pressão sem precedentes nas áreas de TI, que devem alinhar a infraestrutura à dinâmica do negócio e, ao mesmo tempo, otimizar os recursos de forma inteligente para oferecer os níveis de serviço que as organizações precisam ter. 

Como resultado, os departamentos de TI enfrentam o desafio de ajustar seus processos, tecnologias e capacidades de forma rápida e efetiva para atender às novas demandas do negócio. Nestas circunstâncias, a computação em nuvem surgiu como um recurso essencial para promover a inovação e a transformação corporativas, pois este tipo de infraestrutura oferece a agilidade, flexibilidade e o controle necessários para melhorar a entrega de aplicações e serviços, e causar um impacto positivo na estratégia de negócios. 

Segundo um estudo publicado na Harvard Corporate Review, 70% das organizações já adotaram alguma forma de serviços em nuvem e 74% indicam que a computação em nuvem proporcionou uma vantagem competitiva para suas organizações.  Estes dados oferecem uma perspectiva geral dos benefícios que uma empresa pode obter em uma infraestrutura de nuvem após a implementação de suas próprias aplicações. 

Infraestrutura da nuvem, a coluna vertebral de uma empresa

Frente às demandas por uma melhora na agilidade, flexibilidade e para manter os recursos de informática seguros, a infraestrutura na nuvem foi posicionada como um pilar fundamental para a operação e o crescimento das organizações. A adoção da infraestrutura em nuvem se tornou uma estratégia essencial para a competitividade e o sucesso a longo prazo, portanto as empresas que decidirem adotar esta tecnologia estarão construindo sua liderança no mercado. 

Mas, o que exatamente é infraestrutura na nuvem e por que as empresas estão recorrendo a ela?  A infraestrutura na nuvem, normalmente conhecida como cloud computing, é um modelo que permite às empresas acessar e utilizar recursos de informática através da Internet, sem a necessidade de possuir ou administrar servidores físicos ou outros componentes de hardware.  Estes recursos incluem capacidade de processamento, armazenamento seguro de dados, conectividade, software e serviços diversos, todos hospedados em centros de dados remotos e gerenciados de forma inteligente e segura por provedores de serviços na nuvem. 

Na era digital, a TI é o coração de qualquer empresa e a forma como administramos e utilizamos a tecnologia determina nossa capacidade para inovar, competir e crescer.  Neste contexto, a adoção de serviços de cloud computing representa a coluna vertebral da inovação e transformação corporativas, uma ferramenta essencial tanto para as áreas de TI quanto para o negócio de forma geral. 

Boas razões para recorrer à infraestrutura de computação na nuvem

Falar de vantagens da computação em nuvem não se trata apenas de destacar os benefícios oferecidos por uma tecnologia; trata-se também de considerar sua importância como habilitador da inovação e transformação corporativas.  Existem motivos importantes pelos quais a adoção deste tipo de infraestrutura está crescendo nas empresas. 

  • Agilidade e flexibilidade. Uma das vantagens mais evidentes da computação na nuvem é sua capacidade de fornecer agilidade e flexibilidade na gestão de cargas de trabalho, o que permite que as organizações de TI se adaptem rapidamente às demandas dinâmicas de seus negócios, sem a necessidade de implementar mais estrutura física de TI. Isto é fundamental para que as empresas possam inovar e se adaptar com rapidez às oportunidades que surgem. 
  • Latência mínima e desempenho máximo. A computação na nuvem é um facilitador da latência mínima, o que significa que as aplicações podem funcionar de forma mais eficiente e rápida. Com uma arquitetura de TI bem desenhada baseada em nuvem, as empresas podem garantir que seus serviços sejam entregues com a menor latência possível, o que é essencial em aplicações de alto desempenho e em cenários onde cada milissegundo conta. 
  • Redução de custos. A computação em nuvem também ajuda a eliminar significativos gastos de capital na compra e manutenção de servidores físicos e outros equipamentos de informática. Além disso, as empresas podem pagar pelos recursos que utilizam segundo um modelo de pagamento por uso, o que reduz os custos operacionais. 
  • Eficiência operacional. A gestão da infraestrutura na nuvem pode ser terceirizada a provedores de serviços. Isto se traduz em um ambiente de desenvolvimento mais eficiente, no qual as equipes de TI podem focar em criar soluções inovadoras ao invés de se preocupar com a infraestrutura subjacente. 
  • Inovação e velocidade. A nuvem acelera o ciclo de desenvolvimento e a implementação de aplicações, incentivando as empresas a inovar mais rapidamente e levar seus novos produtos e serviços ao mercado em uma velocidade sem precedentes. 
  • Segurança e continuidade do negócio. Os provedores de serviços na nuvem investem em medidas de segurança e oferecem soluções de backup e recuperação de desastres. Isto garante a disponibilidade de dados e aplicações, inclusive depois de uma contingência, o que é essencial para a continuidade do negócio em empresas com operações de missão crítica. 

A adoção estratégica da nuvem é essencial para manter-se competitivo e relevante no panorama corporativo atual.  É o caminho para a agilidade, a eficiência e a capacidade de resposta que as empresas precisam para vencer no mundo atual. 

As empresas precisam deixar de ver a computação na nuvem como uma simples tecnologia e começar a enxergá-la como uma aliada indispensável para promover a inovação e a transformação digital. As organizações de TI e os executivos de áreas de negócios que adotarem esta tecnologia estarão mais bem preparados para enfrentar os desafios de um mercado dinâmico.

Michael Lawson

Autor:
Juan José Calderón
Diretor de Data Center & Cloud
Cirion Technologies

Boas Festas!

Boas Festas!

Prezados clientes, colaboradores e colegas,

Em poucos dias nos despediremos de 2023 e gostaria de compartilhar com vocês algumas reflexões, assim como expressar nosso mais sincero agradecimento por sua confiança e apoio.

Foi um ano de grandes desafios, mas também de grande aprendizado. Vimos como a fascinante explosão da Inteligência Artificial e seu impacto imediato em nossas vidas nos adiantou um futuro que parecia ser de ficção científica.  Com flexibilidade e responsabilidade, nos propusemos na Cirion a explorar ao máximo os últimos avanços tecnológicos para agilizar processos e oferecer soluções mais eficientes.

Graças ao enorme espírito de colaboração de nossas equipes, ao longo desses 12 meses empreendemos grandes projetos: o crescimento de nossa plataforma regional de Data Centers, a expansão da rede de fibra óptica terrestre, o aumento de capacidade de nosso sistema submarino que conecta os principais mercados da América Latina e o lançamento de novas soluções, entre muitos outros.  Assim, consolidamos nossa marca e nosso posicionamento regional como uma empresa líder no setor.

Por outro lado, continuamos fortalecendo nossa cultura organizacional e fomentando o desenvolvimento profissional e pessoal de nossos colaboradores.  É com muito entusiasmo que encerramos o ano com a apresentação do primeiro Relatório de Sustentabilidade, um marco significativo que reflete o amplo compromisso desta empresa com um modelo de negócio sustentável, alinhado aos valores corporativos e padrões de integridade empresarial.

Tudo isto não teria sido possível sem o apoio de nossos clientes.

 

Sua confiança foi um dos pilares fundamentais deste sucesso e nos inspira a projetar novos objetivos, ainda mais ambiciosos, para impulsionar nosso compromisso de promover o crescimento da América Latina através da tecnologia.  Agradecemos por terem nos escolhido e nos acompanharem neste caminho de crescimento e transformação.

Enxergamos o futuro com entusiasmo e gratidão, confiantes de que nossa comunidade tecnológica continuará crescendo.  Esperamos animados outro ano de colaboração, inovação e conquistas compartilhadas.

Em nome de toda a equipe da Cirion, lhes desejo boas festas e um próspero ano novo.

Autor:
Facundo Castro
CEO
Cirion Technologies

Quais serão as 10 tendências-chave em TI corporativa para 2024?

Quais serão as 10 tendências-chave em TI corporativa para 2024?

Se você é Diretor, CIO, CTO, gerente ou profissional relacionado ao amplo espectro das Tecnologias da Informação e Comunicação, este artigo é para você! ✍️

Vamos direto ao que interessa. O que podemos esperar em termos de TI e Negócios para o ano que vem?

A Gartner adianta sua visão sobre quais serão as tendências imperdíveis em tecnologias corporativas para se levar em conta para o ano que vem.

 

1) Gestão de Confiança, Risco e Segurança da IA (AI TRiSM)

A democratização da Inteligência Artificial (IA) Generativa poderá gerar potenciais ameaças à segurança das empresas e dos usuários.

Até 2026, as organizações que aplicarem controles TRiSM de IA aumentarão a precisão de sua tomada de decisões, eliminando até 80% da informação incorreta e inválida.

2) Gestão Contínua da Exposição a Ameaças (CTEM)

A CTEM permite às organizações avaliar a acessibilidade, a exposição e o potencial dos ativos digitais e físicos de uma empresa, de forma contínua e coerente.

Procura-se alinhar o escopo de avaliação e correção de CTEM às potenciais ameaças ou projetos comerciais, para fazer com que as organizações enfrentem os desafios da exploração massiva dos recursos tecnológicos disponíveis.

3) Tecnologia sustentável

O uso intenso de inovações tecnológicas como a IA, Criptomoedas, Internet das Coisas (IoT) e a Nuvem, geram impactos ambientais, sendo que um deles é causado pelo consumo da energia da qual precisam.

Hoje, a Indústria Tecnológica está sob exigências rígidas de sustentabilidade, portanto é fundamental garantir que a TI seja utilizada de forma mais eficiente, de acordo com os chamados Critérios Ambientais, Sociais e de Governança (ESG, na sigla em inglês) – cada vez mais priorizados por investidores e sociedades do planeta.

4) Engenharia de Plataformas

O propósito da Engenharia de Plataformas é o de melhorar a produtividade e a experiência do usuário, acelerando a entrega de valor às organizações.  Esta é desenhada para responder às necessidades dos usuários, através da gestão de processos e ferramentas.

5) Desenvolvimento Assistido por IA

Refere-se à utilização da IA, IA Generativa e Machine Learning para projetar, codificar e testar novas aplicações.

6) Plataformas Industriais na Nuvem

Até 2027, a Gartner prevê que mais de 70% das empresas usarão plataformas Cloud Industriais (ICP) para agilizar suas iniciativas comerciais, em comparação a menos de 15% em 2023.

7) Aplicações Inteligentes

Serão utilizadas para aumentar ou automatizar mais o trabalho, promovendo a eficiência dos custos e dos recursos nas operações.

8) IA Generativa democratizada

A Computação na Nuvem e o Código Aberto estão democratizando o uso da IA Generativa, ao torná-la mais acessível à força de trabalho.

Até 2026, a Gartner projeta que mais de 80% das empresas terão utilizado APIs e modelos de IA Generativa e/ou implementado aplicações habilitadas para IA Generativa em ambientes de produção, em comparação a menos de 5% no início de 2023.

9) Força de Trabalho Conectada Aumentada

Trata-se de uma estratégia para otimizar o valor obtido dos trabalhadores humanos.

Utiliza aplicações inteligentes e análises da força de trabalho para fornecer contexto e orientação diários para apoiar a experiência, o bem-estar e a capacidade dos trabalhadores de desenvolver suas próprias habilidades.

Além disto, impulsiona os resultados comerciais e o impacto positivo para os atores principais.

10) Clientes Máquinas

Aqueles também chamados de Custobots são atores econômicos não humanos que negociam, adquirem bens e serviços autonomamente em troca de um pagamento.

Até 2028, existirão 15 bilhões de produtos conectados com o potencial de se comportarem como clientes e bilhões a mais nos próximos anos.

Esta tendência de crescimento gerará bilhões de dólares em receita até 2030 e calcula-se que causará impactos ainda maiores do que os da adoção do comércio eletrônico.

 

Fonte: https://www.gartner.es/es/articulos/las-10-principales-tendencias-tecnologicas-estrategicas-de-gartner-para-2024

O futuro e impacto da IA para as grandes companhias

O futuro e impacto da IA para as grandes companhias

Desbravando os desafios da implementação, reflexos nos setores e a importância decisiva das telecomunicações na era da transformação digital

A Inteligência Artificial (IA) tem se destacado como uma das tecnologias mais impactantes e promissoras do século XXI. No entanto, sua implementação em grandes empresas enfrenta desafios significativos. Antes de explorar esses desafios, é crucial compreender que a IA é, essencialmente, um software estatístico. Ela opera por meio de sistemas, que buscam fornecer análises estatísticas em resposta a solicitações específicas, como identificação facial ou reconhecimento de padrões.

Dito isso, no contexto brasileiro, as empresas ainda se encontram em estágios iniciais no uso da IA. As aplicações atuais são predominantemente voltadas para funções transacionais, como faturamento, controle logístico e e-commerce. O desafio reside em capacitar equipes para entender e manipular eficientemente a IA, além de construir aplicações relevantes para seus negócios. O tempo de desenvolvimento, a falta de pessoal qualificado e as preocupações éticas em torno da precisão estatística são obstáculos a serem superados.

Mas apesar dos desafios, as oportunidades proporcionadas pela IA são vastas. Empresas podem criar aplicações específicas, como o uso de IA para detectar movimentos indevidos em locais de trabalho, promovendo a segurança e aumentando a eficiência operacional. No nosso cenário, o Brasil, mesmo em estágio inicial, está diante da oportunidade de integrar a IA em diversos setores, transformando a forma como as empresas interagem com a tecnologia, ainda que ela já seja utilizada em alguns, como atendimento ao cliente via chat, por exemplo.

Setores Impactados e o papel das empresas de telecomunicações

Todos os setores serão impactados pela IA, mas alguns mais proeminentemente do que outros. A análise de texto, por exemplo, pode revolucionar como as empresas lidam com feedbacks e campanhas de marketing. Para as empresas de telecomunicações, essa transformação é especialmente significativa. A demanda exponencial por capacidade computacional, memória e largura de banda, impulsionada pela IA, impactará diretamente os data centers. Essas empresas precisarão investir em infraestrutura capaz de atender a essa crescente demanda para se manterem competitivas.

Leia também sobre a Inteligência artificial em sociedade

A implementação bem-sucedida da IA requer que as empresas busquem serviços especializados fora de suas estruturas internas. Isso implica parcerias com profissionais qualificados e provedores de serviços que compreendam as complexidades da IA. A segurança dos dados também se torna uma preocupação central, exigindo cuidado meticuloso no transporte e na manipulação de informações sensíveis.

Tendências futuras e impacto nos negócios

Nos próximos anos, a IA continuará a moldar o cenário empresarial. A educação e o treinamento são áreas que se beneficiam enormemente da IA, pois ela facilita a análise e interpretação de grandes volumes de dados. Na área comercial, o marketing é um campo fértil para a sua aplicação, mas a segurança deve ser prioridade. Setores que envolvem tratamento de texto, como escritórios de advocacia, podem otimizar processos por meio de ferramentas que oferecem capacidades estatísticas e matemáticas superiores.

Com tudo isso, fica claro que a Inteligência Artificial está rapidamente se tornando uma peça fundamental nos negócios do século XXI. Apesar dos desafios iniciais, as oportunidades para inovação e eficiência são vastas. Grandes empresas, especialmente aquelas em setores sensíveis à transformação digital, precisam adotar uma abordagem estratégica para incorporar a IA em suas operações. O futuro dos negócios será profundamente influenciado pela capacidade de compreender, abraçar e otimizar a Inteligência Artificial.

O papel estratégico das empresas de telecomunicações se destaca, pois enfrentam a demanda crescente por infraestrutura capaz de suportar a explosão de dados e a necessidade de capacidade computacional imposta pela IA. Nesse contexto, a Cirion emerge como uma líder inovadora, oferecendo soluções especializadas para auxiliar na jornada das empresas rumo à excelência em Inteligência Artificial.

Com uma visão comprometida com a inovação e a segurança dos dados, a Cirion é uma parceira valiosa para as grandes empresas que buscam integrar com sucesso a IA em suas operações. Ao abraçar a IA com estratégia e otimização, as organizações estão preparando o terreno para um futuro empresarial repleto de possibilidades inexploradas, onde a Cirion desempenha um papel fundamental no desbravamento deste novo território digital.

Autor:
Rodrigo Oliveira
Diretor de Negócios – Data Center
Cirion, Brasil

Com mais de 30 anos de experiência no segmento de Data Center e Telecomunicações, Rodrigo traz para os clientes da Cirion o direcionamento necessário para aproveitar a tecnologia a favor da expansão dos seus negócios. Atuou em diversas multinacionais no Brasil, ajudando a construir a operação da Diveo no país. Também foi presidente da unidade da UOL Diveo na Colômbia, quando realizou a venda da filial a Riverwood/Synapsis. Esteve também no comando da Matrix Datacenter.

A importância da Experiência do Cliente na construção de um modelo de negócio sustentável

A importância da Experiência do Cliente na construção de um modelo de negócio sustentável

Feliz CX Day:

A importância da Experiência do Cliente na construção de um modelo de negócio sustentável

Provavelmente estamos todos de acordo que um cliente satisfeito deve ser uma das principais aspirações de qualquer organização. Ao longo da minha carreira, pude observar como as empresas utilizam a Experiência do Cliente (CX) como uma estratégia para promover seus negócios. No entanto, também testemunhei como isso pode contribuir para o bem-estar geral da sociedade e de seu ambiente.

Hoje, terça-feira, 3 de outubro, celebramos o Dia Internacional da Experiência do Cliente (CX Day 2023) e gostaria de compartilhar com vocês 5 reflexões que nos convidam a ampliar nossa compreensão sobre a CX, seu impacto nos negócios e nas comunidades. 

  1. CX é muito mais que uma simples interação

No coração da CX encontramos algo muito mais profundo que uma simples transação comercial.  Trata-se de construir relações significativas e autênticas com nossos clientes. Ao entender suas necessidades, desejos e preocupações, não só oferecemos um serviço excepcional como também estabelecemos as bases para uma conexão duradoura.

  1. A lealdade é o motor que promove a colaboração

Em um mundo onde a lealdade está cada vez mais escassa, a CX se torna a ponte que facilita a construção de uma lealdade compartilhada.  Quando as organizações se transformam em autênticas defensoras de seus clientes, estes se transformam em defensores fervorosos dessas mesmas empresas. Quando esta lealdade compartilhada é ampliada para além das transações comerciais, as comunidades se fortalecem e fomenta-se a colaboração ao invés de concorrência.

  1. A fidelidade a longo prazo fortalece a sustentabilidade

Quando investimos em criar experiências excepcionais, estamos construindo relações sólidas que geram fidelidade a longo prazo. Isto se traduz em uma base de clientes estável e sustentável, o que reduz a necessidade constante de obter novos clientes e, em última instância, diminui o gasto com recursos e energia associados.

  1. Cuidar dos clientes pode inspirar mudanças positivas na sociedade

As empresas que priorizam a CX também podem ser uma fonte de inspiração para impulsionar uma mudança positiva na sociedade, ao adotarem práticas comerciais éticas, promoverem a inclusão e apoiarem causas sociais. Estas organizações podem se transformar em modelos a serem seguidos e reconhecidas como promotoras da mudança em suas comunidades.

  1. Melhorar a CX incentiva a inovação sustentável

As empresas que querem destacar-se na mente dos consumidores devem inovar constantemente, o que frequentemente resulta em soluções mais eficientes e sustentáveis. O investimento em tecnologias e processos mais sustentáveis é uma consequência direta de uma estratégia focada no cliente.

Resumindo, temos uma incrível oportunidade de fomentar uma convivência mais saudável e harmoniosa com nosso ambiente, sob a premissa de um novo propósito: promover o progresso da América Latina através da tecnologia.  Com este objetivo em mente, a CX se torna uma ferramenta poderosa que vai além dos resultados comerciais. É uma força capaz de contribuir positivamente com a sustentabilidade dos ambientes nos quais nossas organizações se desenvolvem.

Finalmente, ao abraçar a Experiência do Cliente, estamos traçando um caminho para uma humanidade mais consciente, conectada e sustentável.  Contribuímos com a construção de um mundo melhor, nos baseando em critérios bem definidos de ESG – ambientais, sociais e de governança corporativa – que se alinham ao DNA de nosso propósito e à nossa forma de atuar como organização.

A transformação das organizações como motor de crescimento

A transformação das organizações como motor de crescimento

Na indústria de tecnologia, quando falamos em transformar as organizações, a primeira coisa que vem à mente é a digitalização.  Sim, adquirir recursos de última geração como parte das metas de inovação é parte do caminho, mas não o cerne da questão. Uma transformação real de 360o que cause impacto precisa não só de uma mudança nos processos, como também de uma mudança em nível cultural e pessoal. 

Isto traz enormes desafios.  Superar o medo e a resistência à mudança, integrar a colaboração como metodologia de trabalho, desenvolver lideranças inspiradoras e, sobretudo, colocar os clientes como foco da estratégia, são elementos basais de toda transformação organizacional bem-sucedida.  Mas, como abordar todas essas dimensões de forma eficiente sem esgotar-se com o esforço? 

Minha primeira reflexão, surgida após frutíferas conversas com mulheres chilenas, líderes em inovação, é compreender que a digitalização é um meio e não um fim. Sendo assim, nos convida a analisá-la não a partir de um estado de alerta, mas como uma ferramenta para incorporar novas formas de se relacionar e contribuir com o desenvolvimento de nossas organizações. 

Aqui, uma atitude determinante é a abertura para a diferença, o intercâmbio de ideias e a colaboração.  Não há outra forma de avançar em direção às organizações modernas a não ser entendendo que todos nós, gerentes e funcionários, somos elos de uma grande corrente. Portanto, cada uma de nossas ações tem impacto no trabalho do outro, no relacionamento com os clientes e, consequentemente, nos respectivos resultados de cada negócio. Operar de acordo com seus próprios objetivos e trabalhar de forma segmentada não são dinâmicas que contribuem para o desenvolvimento de uma empresa próspera. 

Outro elemento inevitável é a transversalidade e o conhecimento aberto para toda a organização. Isto não significa incluir todas as esferas nos ciclos de decisão ou ação.  Acima de tudo, trata-se de criar espaços para que cada membro da equipe tenha acesso a novas perspectivas e conteúdos que os inspirem e os preparem para antecipar mudanças com maior flexibilidade. É preciso mudar a mentalidade para que a ameaça do “novo” comece a ser dissipada. 

Outra coisa indispensável é criar um espaço de autodiagnóstico que permita reconhecer nosso valor agregado como integrante da cadeia.  Por um lado, todo líder deveria ter clareza total de seus atributos, mas também das capacidades que lhe permitem gerar sentido e pertencimento àqueles que trabalham com ele. Paralelamente, é importante identificar as tarefas que são delegáveis e transferir a responsabilidade aos que possuem mais competência para atingir os objetivos.  Isto não enfraquece uma liderança. Pelo contrário, a valida diante de seus recursos humanos. 

A mudança cultural em nós mesmos é o primeiro passo para levar adiante uma transformação organizacional com foco nos clientes.  É o primeiro degrau de uma estratégia vinculativa e coerente, que estimule a transição de forma substancial, e não com ações cosméticas. 

Aqui, as empresas de tecnologia têm a grande tarefa de contribuir para essas implementações, entendendo que somos o cimento no edifício de tijolos que nossos clientes constroem. Vamos todos na mesma direção.

Michael Lawson

Autor:
Silvina Dalton
Diretora de Contas Globais
Cirion Technologies