Os varejistas têm estado na dianteira das estratégias de transformação digital desde antes do termo ‘transformação digital’ realmente fazer parte do léxico. Por mais de duas décadas, os provedores de ecommerce vem buscando formas de criar novas experiências de compra focadas no cliente, através do uso de websites e aplicações móveis, empreendimentos de migração para a nuvem e, mais recentemente, soluções de tecnologia de borda.

Destacando-se em um mercado lotado

A dura verdade é que o varejo é uma das mais – se não a mais – competitivas indústrias do mundo, com uma quantidade que parece ilimitada de opções de compra para as quais os consumidores podem se voltar caso não consigam acertar na primeira loja que visitem. Isto apenas foi exacerbado pelo crescimento de soluções de ecommerce, onde um delay de dois segundos em um tempo de resposta pode levar a perdas drásticas de receita, pois os usuários debandam para o site do concorrente para fazer suas compras. De fato, pesquisas mostram que uma mera melhora de 0.1 segundo na velocidade de um site de ecommerce pode levar a: [1]

  • Cerca de 10% de aumento em receita
  • 4% de aumento em conversões
  • 2% de aumento na média de valor de pedidos
  • 2% de melhora nas métricas de engajamento de clientes

Estes dados poderiam levar alguém a concluir que o futuro do varejo reside em criar interações digitais cada vez mais rápidas. No entanto, após décadas expandindo e otimizando suas frentes de lojas digitais, os varejistas agora podem começar a utilizar soluções de edge computing para seus diversos ambientes online, offline e administrativos, com o objetivo final de criar uma experiência omnicanal imersiva e personalizada que preencha a lacuna entre as vendas digitais e em pessoa.

Criando uma experiência de compras diferenciada

Embora as compras online continuem a crescer em volume, na verdade as compras nas lojas estão se tornando mais populares com as gerações mais jovens que buscam um toque mais pessoal. Entre os consumidores de 16-22 anos nos EUA e Reino Unido, 71% citam que as compras nas lojas é um de seus métodos preferidos, em comparação às compras online, para 52%.[2]

No entanto, isto não significa necessariamente um retorno à era das lojas de tijolo e argamassa. Para criar um tipo de experiência dentro de lojas que possa fornecer um passo adiante em relação à concorrência, os varejistas deveriam considerar adotar abordagens novas e inovadoras que maximizem a eficiência tanto do processo da compra quanto da venda.

Um exemplo, que já está crescendo em popularidade, são as lojas sem checkout, nos quais os compradores abrem um aplicativo em seus telefones, que conecta-se a sensores que rastreiam os itens à medida que são removidos das prateleiras e colocados em seus carrinhos de compras, eliminando portanto a necessidade de longas filas de compras que exigem que cada item seja escaneado e pago.

Outro uso de edge computing que vimos ocupar um espaço é a instalação de quiosques de autoatendimento, ao invés de espaços físicos maiores. Isto não só permite aos varejistas reduzir seus gastos excedentes, mas também lhes dá uma oportunidade de levar seus produtos para mais perto de onde os clientes podem precisar deles, tal como um varejista de óculos de sol implementando um quiosque perto da praia, ou uma empresa de artigos esportivos tendo um bem do lado de fora de um estádio.

Os varejistas também podem usar edge computing para personalizar a experiência dentro das lojas de forma parecida ao que fazem com a experiência digital. Embora compradores de ecommerce recebam anúncios direcionados baseados em seu histórico de navegação, um varejista também pode usar estratégias contextuais de publicidade similares, ao reconhecer um comprador quando entra na loja e enviar a ele ofertas promocionais preditivas baseadas em seu histórico de preferências ou compras. Olhando para o futuro, os varejistas podem explorar experiências verdadeiramente inovadoras através da adoção de espelhos de realidade aumentada (AR) que permitem aos usuários “experimentar” roupas ou equipamentos sem realmente ter que vesti-los.

Melhorando a eficiência operacional:

Inovações de atendimento ao cliente não são a única forma que as empresas varejistas têm para usar soluções de edge computing para melhorar seus resultados finais. As aplicações que são dedicadas a tarefas como gestão de inventário, preços e escaneamento podem ser estimuladas com tecnologia edge e IoT para se adaptar mais rapidamente aos padrões de consumo, em mudança constante.

Um exemplo (além das lojas sem checkout cobertas acima) é utilizar sensores implementados nas lojas para rastrear o fluxo de tráfego a pé e outras tendências dos clientes para tomar decisões proativas em relação à localização de inventário. Uma rede de câmeras e sensores como esta pode gerar enormes quantidades de dados, que podem então ser analisados no local nos servidores de borda, ao invés de serem enviadas de volta ao data center central, portanto economizando tempo e despesas caras com o tráfego.

Adicionalmente, soluções de borda podem ajudar a garantir que o conteúdo seja renovado, através de um caching de conteúdo dinâmico e otimização de imagem, ajudando os varejistas a garantir que suas mensagens estejam sempre atualizadas.  Usar a borda para fornecer ofertas promocionais pode ajudar a localizar conteúdo para públicos específicos, tal como executar uma promoção em um local específico.

Protegendo dados na borda

Com a quantidade de informação financeira privada, assim como dados de identificação pessoal coletados por varejistas durante suas transações comerciais, o risco de violações de dados está cada vez mais presente e deve ser mitigado por uma estratégia de segurança abrangente que não atrapalhe a experiência do cliente.

Essas ameaças podem ser enfrentadas na origem com soluções de edge computing, como firewalls de aplicações web, gestores de bot, proteção de API, gestores de certificados SSL, soluções de geo-fencing e mitigação de DDoS na camada 7, que podem ser implementadas diretamente sobre a infraestrutura subjacente.

Por que escolher a Lumen para a entrega na borda

As Soluções de Entrega de Aplicações da Lumen unem uma das maiores e mais bem conectadas redes de entrega de conteúdo do mundo com poderosas soluções de edge compute, o que dá às equipes de DevSecOps dos varejistas um controle direto de suas aplicações. Pontos de presença estrategicamente implementados em mais de 90 importantes áreas metropolitanas em mais de 40 países ao redor do mundo, interconectados com o backbone de IP da Lumen, oferecem capacidades de entrega de aplicações escaláveis, seguras e flexíveis.

As Soluções de Entrega de Aplicações da Lumen também oferecem uma abordagem modular a serviços de borda, com um ecossistema de aplicações que permite às empresas escolher a partir de diversos dos melhores provedores para obter segurança, aceleração de conteúdo, caching de API e mais. Também oferecemos às equipes de desenvolvimento a oportunidade de construir diretamente na infraestrutura de rede da Lumen com módulos de código aberto, software proprietário e código customizado.

Esta abordagem modular, combinada a um oferta de serviço gerenciado que encaixa a capacidade operacional digital de uma organização com o nível adequado de suporte, garante que nossos clientes possam ter o controle de que necessitam sobre sua estratégia de entrega de aplicações na borda, permitindo portanto melhoras contínuas na experiência do cliente.

[1] Deloitte, Milliseconds Make Millions

[2] GlobalWebIndex, August 2019

Leia o post original em inglês > https://blog.lumen.com/creating-an-omnichannel-retail-experience-through-edge-computing/

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Craig Lowell
Craig Lowell é o principal gerente de marketing de produto na equipe de entrega de conteúdo da Lumen, especializado em conteúdo escrito e vídeo para o portfólio de CDN e suas soluções especializadas. Antes de unir-se à Lumen, ele trabalhou na área de marketing de produto na indústria de monitoramento da experiência do usuário final.  Nascido em Nova York, Craig trabalha no escritório da Lumen em Manhattan.

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