Otimize as redes de seu negócio de forma fácil e segura

Otimize as redes de seu negócio de forma fácil e segura

SD-WAN permite um uso mais inteligente da largura de banda

 

Os empresários são parte fundamental da transformação digital. Seu principal desafio é adaptar-se ao novo ambiente e implementar as mudanças necessárias para se integrar à revolução tecnológica.

Atualmente, os modelos de negócios promovem a necessidade de se buscar um novo foco para reduzir custos operacionais e otimizar os recursos de sua rede, sem sacrificar a segurança ou a privacidade dos dados.

SD-WAN nasce como a solução que transforma as redes corporativa atuais, oferecendo uma maneira mais inteligente, eficiente, rápida e confiável de operá-las.

Com SD-WAN evolui-se de um modelo manual a um de trabalhos automatizados. É possível que dispositivos de diferentes sedes da rede – inclusive dentro de um amplo espectro geográfico – realizem múltiplas ações e cumpram diversas funções, que com a rede tradicional seriam feitas uma a uma.

Mas, além de entender como funciona tecnicamente uma rede definida por Software, é fundamental conhecer quais são os benefícios que ela oferece:

SD-WAN otimiza o uso de banda larga, já que utiliza qualquer tipo de acesso: IPVPN, internet móvel e até por satélite. Adicionalmente, conta com um portal de autogestão que permite ver o desempenho e o comportamento do tráfego que atravessa a rede, assim como fazer modificações em tempo real.

Também, ao conseguir automatizar processos, os aplicativos do negócio podem ser aproveitados ao máximo e se melhora substancialmente a experiência dos usuários da rede.

As empresas estão adotando esta tecnologia em suas sucursais como uma forma de otimizar o desempenho e a consistência de suas operações, ao mesmo tempo em que reduzem custos. De fato, a consultoria IDC estima que o mercado de infraestrutura de SD-WAN crescerá a um ritmo de 40.4% anualmente entre 2017 e 2022, até atingir 4.5 bilhões de dólares.

À medida em que as empresas navegam por sua transformação digital, os executivos realizam investimentos em tecnologia para apoiar seus objetivos comerciais estratégicos. Em uma pesquisa recente da Frost & Sullivan, os líderes corporativos identificaram seus principais objetivos de transformação digital como:

  • Melhorar a experiência do cliente (citado por 85% dos pesquisados).
  • Melhorar a produtividade do negócio (citado por 81%).
  • Aumentar a velocidade de Time to Market / agilidade comercial (citado por 62%).
  • Reduzir os custos tecnológicos (citados em 55% dos casos).

É fundamental que, na hora de fazer esta migração, seu negócio conte com um aliado estratégico que o apoie no desenho de uma solução que satisfaça seus requisitos específicos.

É primordial, portanto, trabalhar com alguém que possa dirigir seus aplicativos, que saiba administrar a infraestrutura de nuvem com a qual você conta e que lhe proporcione todas as conexões de rede necessárias para uma gestão eficiente da conectividade de sua empresa.

Autor:
Alejandro Girardotti
Gerente de Produtos de Conectividade
CenturyLink Latam

Quais tendências tecnológicas mais afetarão as empresas em 2020?

Quais tendências tecnológicas mais afetarão as empresas em 2020?

Estes números – 2020 – já vêm carregados de significado.  Falamos sobre ter a percepção do passado com uma visão 20/20. A visão perfeita é descrita como sendo 20/20. Às vezes, pode parecer absurdo tentar prever o que acontecerá com a tecnologia.  No entanto, experiências e perspectivas passadas oferecem uma visão do que está por vir no futuro.  Vamos prever o que vem pela frente no Ano Novo.  Aprender mais sobre as oportunidades e desafios que estas tendências apresentam.

1.    A arquitetura diversa da borda domina

 

A borda está se tornando mais poderosa e sofisticada através de uma malha cada vez mais interconectada de coisas (IoT), sensores e dispositivos. Capacidades de computação e armazenamento chegam cada vez mais perto do local onde são necessários e mais longe dos data centers centralizados.  De fato, o que normalmente enxergamos como um data center não é mais o centro dos dados.  O poder da computação e do armazenamento está sendo conduzido a partir do centro e aumentando nossa dependência das redes.  As velocidades de upload/download, conexões estáveis, uma ampla área de cobertura – estas são coisas que as pessoas irão exigir dos provedores de rede para apoiar a arquitetura de borda.  A conectividade dentro dos lares, empresas e cidades, e entre dispositivos móveis e a IoT, precisará de redes distribuídas e desestruturadas que possam coletar e transferir dados ininterrupta e rapidamente.  O resultado será uma latência reduzida, tráfego distribuído e processamento em tempo quase real.

2.    A lacuna de qualificações é menos importante

Sim, ainda haverá uma escassez de experiência entre os profissionais de tecnologia qualificados em nuvem, analítica, big data, machine learning e IA. Em 2020, isto terá menos importância por dois motivos:

  • Primeiro, os serviços gerenciados se tornarão mais sofisticados e estarão mais ao alcance de empresas de todos os tamanhos. Assim como o crescimento de serviços de nuvem significou que as empresas não tinham mais que superdimensionar data centers ou mantê-los nas dependências, o crescimento dos serviços gerenciados também significa que as empresa não precisam mais manter grandes equipes de TI.  Provedores de serviços gerenciados podem ser chamados conforme for necessário.  Eles podem preencher lacunas de conjuntos de habilidades, complementar recursos internos de TI e executar estratégias específicas que exijam conhecimento especializado.
  • Segundo os criadores e provedores de tecnologias complicadas continuam a simplificar a execução. Esta simplificação torna o treinamento extensivo menos necessário. Assim como os componentes de software e de computação eventualmente se tornaram plug-and-play (ligar e usar), executar tecnologias complicadas está se tornando drag-and-drop (arrastar e largar).  As Interfaces Gráficas de Usuários (GUIs) intuitivas, os modelos conduzidos por lógica e os processos automatizados permitem que profissionais de TI com níveis variados de experiência realizem tarefas complexas com sucesso.

3.    Segurança é a tendência que nunca termina

 

Mais pontos de contato – IoT, sensores, dispositivos e tecnologia móvel – criam mais vulnerabilidades de segurança.  Ameaças se multiplicam à medida que o poder de computação e armazenamento se transfere para a borda, as funções de negócios se descentralizam através de diferentes tipos de nuvem e mais dispositivos e sensores acessam as redes.  As empresas e os usuários finais exigirão trabalhar com empresas e fornecedores que tratam a segurança como uma prioridade principal e não como algo com que se preocupar após a ocorrência de uma violação.  “A segurança é um ingrediente inerente às redes atualmente”, diz Chris Betz, CSO da Lumen.  “Ela deve ser incluída no início e não acrescentada de forma isolada.  Por exemplo, não faz sentido implementar uma solução antivírus para cada novo dispositivo de IoT.  Você precisa de uma estratégia integrada de segurança desde o início”.  Este ano que chega exigirá estratégias de segurança conectada que funcionem em todas as redes existentes e estendam a visibilidade da proteção a cada canto da empresa.

4.    A multinuvem gerenciada vem para todos, alinhada à realidade da nuvem híbrida

É raro encontrar um negócio esses dias usando um único provedor ou ambiente de nuvem. A maioria usa uma combinação de provedores de nuvem, assim como nuvens híbridas públicas e privadas e ambientes nas dependências.  À medida que as opções de nuvem aumentam, aumenta também a carga de administrá-las.  O truque em 2020 será aprender como gerenciar multinuvem, seja internamente ou como um serviço, de forma que qualquer carga de trabalho possa ser transferida para qualquer lugar, sem lapsos de segurança ou políticas de acesso.  As empresas precisam de uma governança simplificada que coloque controles sobre os dados e o compartilhamento de informações, não importa qual for o ambiente.  A gestão multinuvem também inclui o controle de custos.  Muitas empresas têm se surpreendido com quão rápido os custos com a nuvem podem escalar.  Elas querem uma forma de adequar e automatizar os gastos e o consumo com a nuvem.  Isto inclui encontrar e avaliar regularmente a melhor combinação de nuvem híbrida.  Finalmente, uma gestão bem-sucedida inclui uma visibilidade completa do ambiente corporativo, que rastreie o uso, os custos, as tendências e as oportunidades de otimização.

5.    A era do NoOps (Sem Operações) ganha terreno

O crescimento de DevOps reduziu a fricção entre as equipes de desenvolvimento e operações.  O objetivo era o de entregar melhorias de mais alta qualidade, muito mais rápido. Na essência portanto, NoOps ocorre quando DevOps atinge seu estado Zen de ausência de fricção.  A teoria é que NoOps ocorre quando a IA e a automação eliminam toda a necessidade das equipes de TI de administrar as operações de qualquer ambiente de nuvem.  Poucos acreditam que um NoOps verdadeiro seja atingível, pelo menos no curto prazo. Pelo contrário, o enxergam como uma continuação, com LessOps (Menos Operações) sendo um nome mais preciso do que NoOps. Muitos reconhecem que a automação e a tecnologia sem servidores estão tirando muito da dor e da monotonia das tarefas operacionais.  Se os objetivos forem obter zero fricção e reduzir o trabalho agitado para as equipes operacionais, parte da solução de NoOps pode incluir serviços de redes gerenciadas.  Terceirizar a rede e até funções de desenvolvimento de soluções de nuvem para provedores de serviços oferece um acoplamento complementar à IA e automação.

Quão preparada está sua empresa para confrontar essas tendências que 2020 apresenta? Você não precisa enfrentar esta jornada sozinho.  Veja como a Lumen pode se unir a você hoje para criar uma estratégia de negócios de sucesso.

 

Este blog é oferecido exclusivamente para propósitos de informação e pode exigir pesquisa e fundamentação adicionais pelo usuário final. Adicionalmente, a informação é fornecida “como está”, sem qualquer garantia ou condição de qualquer tipo, seja expressa ou implícita. O uso desta informação é por conta e risco do usuário final. A Lumen não garante que a informação atenderá aos requisitos do usuário final ou que a implementação ou uso desta informação terá o resultado desejado pelo usuário final.

Adeel Omer

Adeel Omer

Líder de Marketing

Adeel Omer é o líder de Marketing da Lumen, responsável pelas organizações de Marketing de Marca e de Soluções, Relações com Analistas e Conteúdo Premium da Lumen.  Sua equipe está focada em criar propostas de valor diferenciadas que impulsionem o papel da Lumen como empresa de tecnologia criada para a quarta revolução industrial.  Em sua função atual, o foco de Adeel tem sido o de orientar o papel fundamental da Lumen de impulsionar modelos de negócios digitais que utilizam dados, IA e automação, usando redes adaptativas, nuvem automatizada e segurança integrada à rede, alinhados aos produtos, soluções e serviços que só a Lumen aporta.  Adeel também lidera as organizações da Lumen que trabalham com analistas da indústria, consultores de soluções e influenciadores, para ajudar a orientar e informar os clientes sobre decisões de compra.  Antes desta posição, Adeel liderou as mensagens da Dell Technologies em sete marcas, para conduzir o alinhamento de campanhas e soluções para empresas que representavam uma receita conjunta de US$ 90B. Um veterano em diversas empresas de tecnologia, Adeel ocupou anteriormente várias posições em marketing de produto e marca, gestão de produto e arquitetura de software, na Dell EMC e na IBM. Graduado pela Universidade do Texas, em Austin, ele é cientista em computação por profissão, detém duas Patentes nos EUA e em seu tempo livre continua a escrever códigos para automatizar todos os aspectos de sua casa conectada.

CENTURYLINK NO BRASIL

CENTURYLINK NO BRASIL

Somos uma empresa líder em tecnologia que oferece soluções de redes híbridas, conectividade na nuvem e segurança para clientes ao redor do mundo. Ajudamos na administração das redes complexas de TI e fornecemos soluções de rede e segurança cibernética para a proteção de dados. Nos esforçamos todos os dias para sermos a melhor empresa de redes do mundo, oferecendo a nossos clientes conexões confiáveis e seguras. Contamos com as ferramentas e plataformas necessárias para seguir avançando na transformação digital ao lado de nossos usuários,
através de:

CenturyLink no Brasil

Estamos no centro da revolução digital devido à nossa infraestrutura global de rede e capacidade de acessar em tempo real o status da internet ao redor do mundo. Desenhamos nossas redes e tecnologia pensando nas necessidades das empresas e nas de seus usuários, através de três pilares de negócio digital:

CenturyLink conecta empresas brasileiras com o mundo

Por que estou otimista com 2020 (e por que os clientes também deveriam estar)

Por que estou otimista com 2020 (e por que os clientes também deveriam estar)

Trabalhei em empresas globais no decorrer da minha carreira e, neste processo, duas coisas raramente mudam.  Se viaja muito e se conhece um monte de pessoas interessantes.

Uma dessas pessoas foi o ex-Secretário de Estado (dos E.U.A.) Colin Powell, quem recentemente palestrou em um simpósio de TI patrocinado pela Gartner.  Powell ofereceu uma variedade de lições sobre liderança e um comentário em particular me marcou:  “O otimismo perpétuo é um multiplicador de forças”.  O otimismo em si não garante necessariamente o sucesso, ele acrescentou, mas ele lhe dará a energia para continuar tentando.

Esta mensagem é perfeita à medida que iniciamos 2020.  Em sua coluna de final de ano, Andy Kessler, do The Wall Street Journal, compartilhou como a tecnologia mudou o mundo nos últimos dez anos, de formas tanto dramáticas quanto sutis (por exemplo, nesta era de Uber, quando foi a última vez em que você chamou um taxi na rua?). A mensagem subjacente de Kessler é a de que a tecnologia também continuará a ser um “multiplicador de forças” – não apenas na forma com que a usamos em nossas vidas cotidianas – mas na forma através da qual impulsiona o crescimento econômico global.

Vejo isto acontecendo todos os dias.  Milhares de empresas ao redor do mundo se unem à CenturyLink porque desenvolvemos e entregamos soluções de negócios digitais que trazem respostas aos desafios dos clientes corporativos.  É verdade que essas respostas são frequentemente complexas, mas há uma coisa simples que podemos fazer para conquistar sua confiança e isto é escutá-los para saber o que precisam para prosperar.

Aqui está o que nossos clientes estão dizendo em 2020.

  • Os CEOs querem conectividade em seus próprios termos.Os dias de apenas conectar “tubos” entre dependências de empresas já passou há tempos.  Empresas globais dinâmicas operam a um ritmo que teria sido inimaginável até uma década atrás.  Elas exigem conexões rápidas, largura de banda flexível e redes que sejam mais inteligentes do que as pessoas as gerenciando (considerando, claro que sequer tenham uma equipe interna de TI à disposição). Por exemplo, quando ajudamos uma spinoff de uma unidade proprietária de uma empresa de trading a implementar sua rede em quatro países, fornecemos uma plataforma de infraestrutura de TI como serviço totalmente gerenciada que pode ser escalada em até 50% com custos previsíveis.  Igualmente importante, a experiência é integrada, não importa onde a empresa estiver operando.  É por isto que chamamos isto de redes adaptativas.
  • Os CEOs querem que seus dados se movimentem rapidamente.Todos precisam de velocidade, especialmente quando se trata de conteúdo de streaming. Nossa Rede de Entrega de Conteúdo (CDN) faz o streaming de dados através de seis continentes.   Agora, você pode pensar que a maior parte deste conteúdo vem de filmes ou programas de TV, mas uma das fontes mais quentes de streaming atualmente são os video games em tempo real.  Fomos abordados por um líder global em entretenimento interativo que precisava de uma rede global segura com baixa latência que pudesse crescer facilmente à medida que novos jogos e serviços online fossem inseridos no pipeline.  Dissemos: “jogo iniciado” e, uma vez a bordo, o tráfego de CDN deles aumentou 50%.
  • Os CEOs querem poder dormir à noite.Conduzir um negócio global já é desafiador o suficiente sem ter que ficar se preocupando com coisas como “DDoS”, “bots” e “malware”.  Nossa abordagem de segurança baseada em rede monitora mais de 1.2 milhão de ameaças a cada dia e usa análises de big data e inteligência artificial para defender empresas em um mundo repleto de ameaças e “atores maliciosos”.  Este compromisso é uma das razões pelas quais fomos posicionados como visionários no Quadrante Mágico da Gartner para Serviços Gerenciados de Segurança em 2019.

“O progresso é implacável”, escreveu Kessler, e estamos na beira de uma nova era como os estrondosos anos vinte.  E concordo com o otimismo de Powell e a forma com que ele pode estimular esse progresso para atingir alturas indefinidas em 2020.  Mas talvez o otimismo seja melhor resumido por um personagem de um livro de histórias, mais interessado nas nuvens no céu do que naquelas que comportam tantos dados.  “Que dia é hoje”? Winnie the Pooh perguntou uma vez a seu amigo Piglet.  Quando Piglet disse, “hoje”, Pooh ofereceu a resposta perfeita:  “Meu dia favorito”.

Laurinda Pang 

Laurinda Pang é Presidente de Gestão de Contas Internacionais e Globais da Lumen.  Ela é responsável pelos principais 200 clientes corporativos globais da empresa e pelos resultados de negócios e operacionais na Ásia Pacífico, América Latina, Europa, Oriente Médio e África.  Anteriormente, Laurinda atuou como Presidente Regional da América do Norte e Ásia Pacífico para a Level 3 Communications, onde era responsável pelos resultados gerais de negócios da região.  Durante sua carreira, ela foi imprescindível para impulsionar iniciativas de negócios significativas e desenvolver estratégias corporativas.

 

2020: As novas fronteiras da Inteligência Artificial e do Aprendizado de Máquina

2020: As novas fronteiras da Inteligência Artificial e do Aprendizado de Máquina

Os veículos com direção autônoma, os diagnósticos médicos e a assistência a conversas passarão por avanços tecnológicos substanciais nesta década. 2020 marcará o início de um novo cenário para a transformação digital.

Passaram-se apenas alguns dias do início de uma nova década, um marco no tempo, uma barreira psicológica que marcará o amadurecimento de alguns avanços tecnológicos, como a versatilidade ilimitada dos smartphones, algo tão comum que nem lembramos mais como era a vida antes deles. Este também será o ponto de partida para o surgimento de novos avanços, imersos nesta era de transformação digital e tecnológica.

Quando falamos de Inteligência Artificial (IA), não se trata de um tema novo para ninguém. Além disso, como conceito, foi cunhado há 60 anos e, antes que pudéssemos observar suas aplicações na vida real, já tínhamos uma noção de seu escopo, impacto e desafios, no romance futurista ‘I Robot’, de Isaac Asimov (1950).

No entanto, a partir de 2020, testemunharemos um novo nível no que diz respeito ao aperfeiçoamento da Inteligência Artificial. Nesta etapa, o desenvolvimento de Machine Learning (Aprendizado de Máquinas) e Deep Learning (Aprendizado Profundo), permitirá que o novo potencial da IA ​​seja implantado em vários setores.

Uma área em que veremos avanços substanciais graças à IA e sua evolução na capacidade de aprender é na de veículos de direção autônoma.

Os veículos não reagirão mais apenas por meio de seus sensores, onde os maiores avanços vistos até o momento estavam relacionados ao aumento de sua quantidade e sensibilidade. Agora, o acúmulo de dados que o veículo efetuará permitirá que ele analise e preveja em tempo real o comportamento de outros veículos, sejam eles autônomos ou dirigidos por pessoas, podendo assim reagir de forma eficiente, de acordo com a necessidade. Algo semelhante ao que nós humanos fazemos, mas sem o risco de adormecer ou olhar para o celular.

Outra disciplina que se beneficiará da ascensão da Inteligência Artificial será a medicina. Graças à análise de dados e ao aprendizado profundo e automático, será possível desenvolver medicamentos e moléculas a um custo menor, uma vez que o fluxo de produção terá notáveis ​​eficiências em termos de período de pesquisa e ensaios clínicos.

Além disso, o processamento quase automático de grandes quantidades de dados permitirá a realização de diagnósticos médicos mais precisos, especialmente no caso das chamadas “doenças raras”, aquelas que apresentam incidência mínima na população, como é o caso de vários milhões de habitantes. Também podemos saber como esse diagnóstico foi alcançado e qual o procedimento mais adequado para o seu tratamento. Sem dúvida, os médicos se beneficiarão muito com esse progresso, mas os pacientes ainda mais.

Finalmente, o último grande avanço a que me referirei e que experimentaremos nesta nova década está relacionado à Inteligência Artificial Conversacional. Assistentes como Siri, Cortana ou Alexa já se saem muito bem em termos de eficiência e tempo de resposta. No entanto, o próximo passo é em direção a uma linguagem natural, para gerar uma conversa na qual seja difícil distinguir se está se falando com um humano ou com um robô.

Para isso, a taxa de sucesso se aproximará de 100% ou terá falhas de apenas alguns décimos, o que significa que, a cada 100 palavras, o assistente falhará em uma ou menos. Dessa forma, em vez de ter que adaptar nossas expressões a eles, eles serão os que se adaptarão ao nosso modo de falar, o que implica inflexões de voz, tons, matizes, expressões idiomáticas, sarcasmos, ironia e até pequenas mudanças que denotam quando mentimos ou estamos nervosos.

E a inovação não atingirá apenas a linguagem oral; veremos aplicações avançadas também na matéria escrita. Os novos dispositivos de conversação, além de fazer comentários coerentes, inteligentes e até criativos, terão a capacidade de escrever histórias extensas. Em breve estaremos lendo um romance, e por que não uma saga, escrita por um robô. Pode ser que não ganhe um Prêmio Nobel de Literatura, ou pelo menos não nesta década.

Antes de finalizar, devo esclarecer. Os novos escopos que acabei de explicar para os campos de Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquina e Aprendizado Profundo, descrevi em um contexto de computação binária, com bits, zeros e uns. No entanto, a computação quântica, com qubits e um potencial de processamento de dados milhões de vezes mais rápido que o tradicional, já é uma realidade e é uma questão de tempo para começar a ver suas aplicações na vida cotidiana.

Quando chegar a hora, teremos que expandir nossos limites novamente, agora em direção a fronteiras digitais e tecnológicas inesperadas.

David Iacobucci

David Iacobucci

Diretor de Ventas,

CenturyLink, Chile

O empresário no centro da transformação digital

O empresário no centro da transformação digital

Levando-se em conta a dinâmica acelerada dos mercados em nível global e regional, o empresário precisa agora, mais do que nunca, investir em tecnologias que lhe permitam melhorar cada um de seus processos. Isto implica adotar estratégias de terceirização e contratar organizações especializadas cujas contribuições ofereçam mais valor a seus negócios. Desta forma, poderá desenvolver-se em um nível igual ou maior do que de seus concorrentes e obter maior participação de mercado.

A tecnologia nos negócios é uma necessidade crescente. À medida que o tempo passa, o mundo corporativo se torna cada vez mais tecnológico. A inovação nutre os negócios e, como a tecnologia cria o caminho adequado para a inovação, podemos dizer que eles necessitam da tecnologia para se manter.

O processo de transformação digital envolve mudanças de paradigmas entre as pessoas e os modelos de negócios. O empresário deve assumir um papel preponderante e sentir-se o centro desta revolução digital. Agora sim, fica claro que as empresas estarão adotando novos aplicativos, automatizarão processos e buscarão melhorar a eficiência produtiva. Tudo isto traz, de forma inerente, o aumento substancial de informação e de tráfego de dados pela rede. Adicionalmente, aumenta o fluxo de dados originados pela enorme quantidade de dispositivos conectados para satisfazer a demanda dos usuários e clientes. Esta situação representa um grande desafio para as empresas.

Os clientes hoje em dia já não são os mesmos de tempos atrás. Em sua maioria, buscam satisfazer uma necessidade pontual, sem perder tempo e usando o aplicativo melhor e mais atraente. Por isso, para se estar atualizado e inserido no mercado, deve-se responder a estes requisitos. Agora os usuários valorizam muito mais seu tempo e buscam efetuar compras mais simples e inteligentes.

As previsões sobre o crescimento do mercado de análise de dados e Big Data para a América Latina são positivas. Os principais analistas de mercado e líderes no tema preveem um crescimento superior a 40% na aquisição de soluções e implementação de ferramentas para a análise de dados avançados para os próximos cinco anos.

Muitos dos setores da indústria na América Latina mostram um interesse maior nas possibilidades que a análise avançada e o Big Data lhes oferece em termos econômicos a médio e longo prazo. Esta tendência se reflete na implementação de processos de modernização tecnológica para melhorar a coleta e a análise de dados em tempo real.  

Além disso, avaliamos isto a partir do ponto de vista da quantidade de informação, processamento de dados e armazenamento dos mesmos; vemos que estes aumentam a cada dia de forma exponencial.  De acordo com o gráfico anterior, o volume de dados chegará a 175 zetabytes em 2025 em nível mundial, o que significa 175 vezes a informação gerada em 2011. Nos últimos 2 anos, a quantidade de dados aumentou mais de 90%.

A grande quantidade de informação que tudo isto inclui, que aumenta e cresce de forma exponencial mês a mês, deve ser levada em conta na hora de contratar os serviços de telecomunicações que mais se adaptem a seus interesses, assim como as plataformas de TI, tais como equipamentos de processamento, monitoramento e armazenamento de dados. Também, para buscar soluções na nuvem adequadas ao negócio e, sobretudo, para manter tudo isto seguro das ameaças latentes no mundo do ciberespaço.

A informação que esses dispositivos administram é cada vez mais sensível ou relevante e mantê-los seguros tem importância vital. O crescimento da quantidade de dispositivos conectados supõe também um aumento no número de novas vulnerabilidades que os afetarão.

No gráfico anterior, observa-se que a tendência de crescimento dos dispositivos na Internet das Coisas (IoT, Internet of Things) é exponencial e calcula-se que até 2025 sejam mais de 21 bilhões. Para o mercado latino-americano, estima-se mais de 1 bilhão de dispositivos conectados.

Neste sentido, o empresário deve estar preparado e em constante aprendizado, levando em conta que o negócio digital moderno está centrado nos dados: em como são adquiridos, como são analisados e, consequentemente, como atuar sobre eles. A aquisição de dados é feita ao fazer com que seus produtos sejam mais inteligentes através do uso de IoT, Realidade Aumentada e Virtual (acrescentando os sensores adequados para que se saiba o que está ocorrendo) e ampliando os produtos. Por exemplo, os aplicativos que lhe permitem saber como seus clientes estão utilizando seu produto ou, simplesmente, que não o estão usando de forma alguma.

Suponhamos que a compilação e armazenamento desses dados seja excelente. Então, deve-se pensar em como obter valor a partir deles e saber como analisa-los. A análise de dados é um dos casos de uso mais crítico para as organizações, já que é quando se obtém valor e se toma conhecimento do que deve ser feito no seguinte passo. Isto significa alimentar sua estratégia sobre o produto e, em última instância, sobre o negócio.

Quando sabe o que fazer, então executa. Isto significa, talvez, criar um novo produto ou melhorar um produto existente da forma que seja mais útil para seus clientes. Na maioria dos casos, isto implicaria na criação de um software novo ou melhor entregue através da nuvem e requer que a rede seja propagada a todos os usuários finais ou dispositivos.

O empresário e seu modelo de negócio digital devem estar focados nesta ideia. É ter um negócio que melhora continuamente e se mantém na vanguarda da concorrência, transitando pelos ciclos de melhora mais rapidamente do que outras organizações. A segurança é um elemento fundamental que o empresário deve levar em conta. Quando todos esses sistemas estiverem conectados, devem estar seguros. Portanto, contar com sistemas de segurança perfeitamente integrados, na forma através da qual os dados e os aplicativos são administrados, é essencial para a saúde do negócio digital a longo prazo.

À medida que as empresas conectam cada vez mais dispositivos nas redes, e aumenta o número de dispositivos pessoais para efetuar trabalhos remotos e acessar os dados de suas respectivas empresas, muitas brechas de segurança importantes e constantes se abrem para elas. Muitas empresas sofreram fortes ataques de Negação Distribuída de Serviço (DDoS na sua sigla em inglês), que foram executados, em sua maioria, explorando as debilidades de milhares de dispositivos conectados à IoT. A frequência de tais ataques cresce acima de 50% ano após ano. Existem mais de 1.3 bilhões de eventos de segurança relatados pelo Black Lotus Labs. Isto significa que os empresários devem investir e implementar as políticas de segurança adequadas e mecanismos que confisquem e mitiguem esses feitos que se encontram latentes no mundo do ciberespaço. Desta forma, protegerão o negócio e seus ativos.

Os objetivos do empresário neste mundo da transformação e do negócio digital estão focados em aumentar as funcionalidades, melhorar as eficiências operacionais, otimizar a experiência do cliente e levar em conta a segurança dos dados. Desta maneira, poderá se manter ativamente dentro do mercado

Autor:
Jesús Diez
Senior Manager, Data Center, Cloud & Security
Lumen, Latam