Como manter seu negócio seguro?

Como manter seu negócio seguro?

A tecnologia está redefinindo a forma com que as empresas se relacionam com seus públicos.  Graças ao fato de que muitas empresas estão trabalhando em suas estratégias para implementar a tão falada Transformação Digital, hoje se pode dizer que contam com uma relação mais direta com o cliente através de diversos canais.

Isto implicou também em um crescimento das potenciais ameaças.  À medida que as empresas vão ampliando suas ofertas de serviços através de meios digitais, aumenta também a possibilidade de sofrer novas vulnerabilidades.  No entanto, muitas organizações não têm consciência disto e costumam cometer o erro de deixar de lado ou não priorizar neste processo um dos pilares mais importantes: a segurança.

Proteger a rede contra agentes maliciosos em geral não é um tema considerado fundamental entre os executivos na hora de apresentar os investimentos nos programas de Transformação Digital.  Ainda assim, deveria ser um dos temas mais importantes a serem levados em conta, já que aumentar a quantidade de dispositivos conectados à rede, a dependência de diversos sistemas e a quantidade de dados em formato digital, aumenta exponencialmente a possibilidade de nos convertermos em alvos interessantes para os atacantes.

Controle e visibilidade devem ser, portanto, dois pilares a serem considerados no momento do desenho de nossa estratégia.  Controle, para mitigar ou diminuir os potenciais riscos que forem identificados e visibilidade, através de um monitoramento constante do tráfego na rede em tempo real agregado.  A tudo isto deve ser acrescentada uma análise profunda de ameaças para a tomada oportuna de decisões no futuro.  Esta visibilidade requer, sem dúvidas, um trabalho coordenado entre os distintos especialistas da organização e os especialistas de nossos provedores de serviço.  A Lumen mitiga diariamente mais de 120 ataques de negação de serviço e identifica uma média de 195.000 ameaças exclusivas, que afetam cerca de 104 milhões de alvos exclusivos.  Isto é uma evidência clara de que a ameaça, ainda que pareça invisível, está presente.

Agora, atualmente não é suficiente apenas desenvolver uma estratégia de detecção e prevenção de ameaças.  Ter em mãos um plano de resposta a incidentes caso surja um imprevisto torna-se imperativo para evitar um dano significativo aos negócios.  A empresa deve estar preparada de antemão para saber como atuar caso um risco se materialize.  Considerando que nem todos os ativos que possam ser comprometidos possuem o mesmo nível crítico, é fundamental contar com uma análise de risco que nos mostre o que deve ser priorizado.

Por último, é importante destacar que o treinamento de toda a organização deve ser reforçado, sem esquecer os tomadores de decisões, já que este é um aspecto-chave para que qualquer estratégia prospere.  Sem o apoio adequado das pessoas, impulsionado pela alta liderança, é muito complexo garantir o sucesso.

Martín Fuentes

Security Business Senior Manager

Lumen, LATAM

 

 

O papel da mulher nas empresas de tecnologia

O papel da mulher nas empresas de tecnologia

O papel da mulher nas empresas tem estado em constante evolução com o passar dos anos.  Antigamente, não era comum ver uma mulher em posições de alto nível nas empresas, mas hoje isto já se converteu em uma realidade. 

No setor de tecnologia, uma pesquisa do BID revelou que em nível de LATAM, o percentual de trabalhadoras é de 1%, cifra que deve aumentar com o passar dos anos.  Na Lumen Peru, trabalhamos constantemente para ter um número maior de mulheres dentro de nosso staff.  Atualmente, 20% de nossos trabalhadores são mulheres.

Hoje em dia, o empoderamento feminino no trabalho influencia o comportamento organizacional.  A mulher de hoje está mais informada, organizada e interessada em se capacitar constantemente para acessar melhores postos de trabalho.

O impacto mais notório desta transformação é evidenciado em nível educacional.  Ficaram para trás aquelas carreiras universitárias que contavam em sua totalidade com alunos masculinos, e nos dias de hoje, por exemplo, encontra-se uma maior presença de mulheres em carreiras de tecnologia, tais como Engenharia de Sistemas ou Telecomunicações.

Aqueles mitos, onde se afirmava que a mulher era o sexo frágil ou que a maternidade afetava seu desempenho profissional, ficaram defasados, já que no primeiro caso as mulheres se desenvolvem em atividades antes exclusivas para homens e no segundo, por conta da maternidade, a mulher se torna mais produtiva, desenvolvendo suas habilidades de organização e planejamento para poder atender às necessidades de sua família e seu trabalho.

A mulher de hoje abraça a tecnologia de maneira natural, convivendo com ela no seu dia a dia.  Precisamente, graças à ela nos tornamos mais eficientes em nossas tarefas diárias, utilizando diversos aplicativos que facilitam e potencializam nossa jornada de trabalho.

Na Lumen promovemos a equidade de gênero com ações específicas.  Por exemplo, em nossos processos de seleção não existe uma preferência de gênero; tanto mulheres quanto homens têm as mesmas oportunidades para entrar na empresas, assim como as mesmas possibilidades de crescimento e desenvolvimento.  Estamos convencidos de que este é o caminho certo.

 

Paola López Ocampo
Gerente de Recursos Humanos 
Lumen Perú

Gêmeos Digitais: o mundo ciberfísico já chegou

Gêmeos Digitais: o mundo ciberfísico já chegou

Inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), cidades inteligentes, automação ou Big Data.  Certamente, para cada um de nós – em maior ou menor escala – todas estas denominações são familiares, pertinentes a tendências tecnológicas relevantes.  No entanto, existem outras que, apesar de estarem diretamente relacionadas às tecnologias mencionadas, permanecem, injustamente, em segundo ou terceiro plano, apesar do impacto concreto que podem ter nas organizações no curto prazo.

Um desses casos poderia ser o dos “gêmeos digitais” (digital twins), uma tendência que tem sido considerada nos últimos anos pela Gartner[1] como uma das 10 mais relevantes no âmbito de TI, para o presente e futuro próximo.  Assim como dizíamos, os gêmeos digitais são uma mescla de diversas tecnologias e têm como qualidade fundamental materializar a união entre o mundo físico e o virtual, criando um mundo ciberfísico inteligente, onde é possível antecipar os cenários para prevenir ou melhorar a condução de ativos.

Em termos mais específicos, os gêmeos digitais foram definidos pela Gartner como um padrão de desenho de software que representa um objeto físico cuja finalidade é compreender o estado do ativo, responder oportunamente às mudanças, melhorar as operações comerciais e agregar valor.

Para entender melhor do que se trata, é necessário entender a origem do conceito, que remonta à época da corrida espacial, quando a NASA desenvolveu a tecnologia de emparelhamento para operar, reparar e fazer a manutenção das naves espaciais que não estivessem ao alcance do monitoramento físico.  Assim, por exemplo, na falida missão do Apolo XIII com este modelo, foram realizadas provas que permitiram o retorno seguro da tripulação à Terra.  Atualmente, a agência espacial americana utiliza os gêmeos digitais para desenhar, testar e construir novos equipamentos; isto é, uma vez que as definições e provas são feitas virtualmente, logo se passa para a construção física.  Em seguida, através de sensores instalados nele, esse dispositivo físico passa a ser vinculado a seu par virtual para monitorá-lo e realizar sua manutenção de maneira inteligente.

Os gêmeos digitais vêm assim complementar o uso da tecnologia para o desenho de equipamentos ou estruturas, para levar os modelos digitais a um novo nível.  Através da instalação de sensores no objeto físico, são obtidos dados em tempo real que permitem monitorar e manter o gêmeo real, antecipando inclusive cenários reais com exatidão.  No entanto, os gêmeos virtuais poderiam ser aplicados não só a ativos físicos, mas também a serviços e processos, de forma que se prevê um amplo espectro de aplicativos, sendo que as organizações mais avançadas em implementar soluções de IoT serão as que primeiro sentirão o impacto de seu uso.

Segundo dados da Gartner, 13% das organizações que atualmente implementam projetos de IoT já utilizam gêmeos digitais, enquanto 62% encontram-se no processo de estabelecer seu uso para o próximo ano.  A consultoria prevê que para 2022, mais de dois terços das empresas que implementaram IoT terão implantado ao menos um gêmeo digital, ainda que se acredite que esse prazo poderia ser antecipado em um ou dois anos.

Em breve, os gêmeos virtuais serão elementos chave nas cidades inteligentes.  Já há experiências concretas de monitoramento de edifícios ou estruturas em países como a Noruega, Índia, Estados Unidos, Alemanha, Austrália e Singapura, entre outros.  Em tais lugares, os sensores e dispositivos instalados em todo tipo de infraestrutura urbana – como pontes, por exemplo – enviam dados que são analisados no modelo virtual para antecipar o desgaste de materiais ou eventuais falhas e sua correção mais certeira e oportuna.

Os setores de construção, energia, transporte e indústria são os mais entusiasmados hoje com a implantação deste tipo de solução, que lhes permite economizar custos e reduzir as falhas na fabricação de seus produtos, assim como ter noções exatas de seu comportamento ou funcionamento histórico e antecipar erros ou avarias, simulando inclusive os reparos no gêmeo virtual.  Isto permitirá também que as empresas possam trabalhar de forma conjunta e eficiente com seu ecossistema digital, aperfeiçoando seus produtos e serviços, de forma inédita.

De alguma maneira, é factível pensar inclusive que no futuro todo nosso mundo, incluindo os seres humanos, tenha seu gêmeo digital.  Nesse mundo virtual, será jogada grande parte da realidade física, rota para a eficiência e perfeição de processos que só a tecnologia pode oferecer.  O mundo ciberfísico chegou para ficar.

 

[1] https://www.gartner.com/en/newsroom/press-releases/2019-02-20-gartner-survey-reveals-digital-twins-are-entering-mai

 

Luis Piccolo

Luis Piccolo
Vicepresidente de Ventas, Cluster Sur
Lumen, América Latina

A base de dados: um ativo a ser protegido

A base de dados: um ativo a ser protegido

Atualmente, as empresas lidam com grandes quantidades de dados – o que aumenta com o passar dos anos -, o ambiente global se torna digitalizado e tanto os consumidores quanto as empresas desenvolvem suas relações no ecossistema da Internet.  Por este motivo, o valor corporativo hoje em dia é determinado em parte pelos dados: informação de clientes, do mercado, desempenho passado da empresa, etc.  Graças a isto, as empresas ajustam suas expectativas, tomam decisões mais precisas e aumentam seu potencial inovador.

Portanto, os dados são o cimento do desenvolvimento de negócios e do crescimento empresarial, e contribuem com a oferta de novos produtos e serviços.  Então como assegurar-se de que este capital corporativo está seguro?  A preocupação principal das empresas é a cibersegurança.

 Nos últimos anos, os hacks maciços passaram a fazer parte do cotidiano do mundo cibernético, afetando as mais diversas indústrias, desde o setor hoteleiro até os serviços financeiros e empresas de retail, valiosas pela informação detalhada sobre os padrões de consumo.  É por isto que entre as grandes corporações se aprofundou a tendência de delegar a responsabilidade e proteção dos dados a especialistas, peritos neste tipo de situação.

As vulnerabilidades em matéria de segurança de alguns processos abrem as portas para o roubo sistemático de senhas, base de dados e informação sensível hospedada em computadores ou nos serviços de nuvens públicas ou privadas.  Embora nos últimos anos diversos softwares tenham sido desenvolvidos para minimizar os riscos, o perigo continua latente e as empresas devem tomar a iniciativa, de acordo com suas necessidades específicas.

Estudos realizados por especialistas da Lumen confirmaram que as vulnerabilidades em matéria de segurança nos processos, contact centers e base de dados próprias das empresas, aumentarão exponencialmente nos próximos anos.  Segundo estudo globais da empresa, a Argentina encontra-se no terceiro lugar do ranking de países latino-americanos vítimas de ciberataques, atrás do México e do Brasil.  Em 2017, os Laborátorios de Investigação de Ameaças da Lumen rastrearam uma média de 195.000 ameaças diárias, que afetaram 104 milhões de alvos exclusivos.

Os malwares se tornaram cada vez mais sofisticados e inteligentes, aumentando também a dificuldade de serem detectados; poderiam ser capazes de enganar os sistemas operacionais, se camuflarem como um gêmeo dos aplicativos regulares e acessar a informação confidencial sem levantar suspeitas.

Por este motivo, na era da transformação digital e de Big Data, pensar em cibersegurança deve ser considerado como uma estratégia de longo prazo de caráter primordial.

“Surfando” a Era do Algoritmo

“Surfando” a Era do Algoritmo

“Vivemos um mundo no qual as boas ideias não conhecem limites. A Transformação Digital, liderada por Inteligências Artificiais, chegou para derrubar as barreiras do impossível e levar as opções à palma da mão dos seres humanos”.

Empresas de transporte, mas sem nenhum veículo.  Empresas de alojamento sem hotéis.  Inteligências Artificiais que literalmente cozinham alimentos mais saudáveis para nós.  Empresa de conteúdo, mas que não criam conteúdo algum.  Outras que lideram o comércio eletrônico e não têm armazéns nem estoques gigantescos.

Este é o mundo no qual hoje desenvolvemos os negócios.  Aqueles que não tiverem claro que a valorização e a competitividade das empresas já não têm a ver com seus ativos físicos nem como o peso de sua marca, tampouco com a qualidade de seus produtos, simplesmente estarão fora do jogo.

Às portas da “Quarta Revolução Industrial”, as empresas que mais se destacam no planeta são líderes em três conceitos essenciais:  Desenho, Inovação e Criatividade.

Mas a isto se acrescenta outro elemento crucial, uma palavra que até poucos anos atrás se usava, quase de forma exclusiva, em ambientes acadêmicos e de informática: “Algoritmo”.

Sim, hoje “surfamos” a “Era do Algoritmo”.  Isto significa que as empresas devem ser não só disruptivas em desenho, inovadoras e criativas em suas estratégias, como também invariavelmente basear seus negócios em algoritmos, como condição para competir e inclusive para subsistir.

Mais do que isto, temos sido espectadores de como muitas das empresas mais disruptivas nasceram a partir de um algoritmo que passa a ser o motor do negócio, desde seu início como startup até sua consolidação, projeção e crescimento nos mercados nacionais e internacionais.

Mais de três mil anos

A razão desta mudança tem a ver com a evolução tecnológica e a digitalização do mundo, condições que terminaram por catapultar os algoritmos ao status de atores-chave em todos os âmbitos de nossas vidas; desde as atividades pessoais mais triviais até nossos trabalhos, deslocamentos e, inclusive, nas investigações científicas mais complexas.

Um algoritmo é uma sequência de passos a serem seguidos ou um conjunto de regras desenhadas para produzir um resultado específico.  Por isto, pode considerar-se como tal, desde uma receita de cozinha até a pontuação obtida ao se optar por um crédito bancário.

E, embora os primeiros algoritmos datem de mais de três mil anos, na Babilônia, é o auge da computação, traduzida em uma capacidade maior de processamento de dados, e o desenvolvimento das ferramentas de Inteligência Artificial – como o aprendizado de máquinas (machine learning), entre outras – que acabaram por mostrar seu alto poder de transformação.

Quer saibamos ou não, em grande parte de nossas atividades nos movemos em um mundo “algoritmizado”.

Desde que introduzimos uma palavra em um dispositivo de buscas, até os resultados que vemos e nossa tendência de clicar em um ou outro, dependem de algoritmos.  Da mesma forma, nas organizações, centenas de tarefas foram automatizadas, o que significará que no futuro a criatividade e as habilidades comportamentais (soft skills) das pessoas serão consideradas verdadeiros “tesouros”, pois não são “algoritmizáveis”.

No entanto, hoje, até a seleção de novos funcionários, ou sua avaliação anual, poderia perfeitamente já ser determinada por algoritmos.

Neste sentido, alguns levantam prováveis dilemas éticos, devido ao viés que um algoritmo pode ter, em relação à preferência por certos cidadãos, em alguns casos, ou funcionários, em outros.

 Por exemplo, Yuval Harari, em “Homo Deus, Uma Breve História do Amanhã”, levanta o caso de uma empresa de capital de risco em Hong Kong, Deep Knowledge Ventures, que em 2014 entregou uma das posições de seu conselho, com capacidade de voto, a um algoritmo.  É claro que apresentou um “viés”, pois recomendou investir em empresas que dão mais autoridade aos algoritmos.  Ainda que possivelmente “VITAL”, como se chama o algoritmo, tenha toda a razão.

E em Marketing e Vendas?

Mais além de casos anedóticos, há que se ter consciência de que os algoritmos são – de forma categórica – essenciais para os negócios de hoje, e estão transformando-os por completo.

Graças à inteligência de negócios e a big data, é possível conhecer o cliente, antecipando-se às suas necessidades e decisões.  Trata-se da hiperpersonalização dos mercados, onde as empresas estreitam laços com seus clientes como nunca antes, podendo saber mais deles do que as pessoas de seu próprio ambiente familiar.

Isto obriga as empresas a serem mais ágeis, a criar mais e novos produtos e serviços diferenciados e hipersegmentados; a buscar novas formas de aumentar os lucros.

Falamos de decisões a partir de dados convertidos em informação, isto é, cada vez há menos incerteza para o lançamento de produtos.  Tudo se conhece com antecedência.  Os mais ágeis em analisar dados terão vantagem definitiva porque terão agido antes.

Em um mundo “algoritmizado”, as boas ideias não têm limites, dado que também se facilitam os empreendimentos para os que queiram inovar nos mercados.

Cabe destacar o caso da companhia chilena The Not Company, que começou a produzir alimentos inovadores, começando por uma maionese sem nenhum componente animal.

Tudo, graças a um chefe “estrela”: Giuseppe, um algoritmo que lhes permitiu ir criando alimentos com componentes distintos do habitual, mas com o sabor o mais parecido possível.  O sucesso foi tanto que chamou a atenção de um fundo de investimentos vinculado com o fundador da Amazon, Jeff Bezos.

Na “Era do Algoritmo” em que vivemos hoje… tudo é possível.  Não só maionese sem ovos ou hamburgueres com sabor de carne, mas sem carne.  Tampouco há limites geográficos, pois as empresas podem não só operar globalmente, como também conhecer perfeitamente os consumidores, ainda que se encontrem do outro lado do planeta.

Esta “revolução” atravessa mercados e países.  Prestemos atenção a quantos algoritmos há em nossas vidas e, especialmente, quantos há (ou deveria haver) em nossos negócios.  Esperemos que não seja tarde demais.

Bem-vindos à era da inventividade, genialidade e criatividade…. todas liberadas de amarras e das barreiras que antes formavam o hipotético e decadente mundo do impossível.

Autor:
Emilio Madero
Vicepresidente de Marketing y Operaciones de Ventas
Lumen, América latina