Necessidade da transmissão de dados em tempo real, hospedados em nuvens, com qualidade e proteção das informações, conectando data centers, filiais e sede: esse é o grande desafio que as equipes de TI encaram para montar infraestruturas robustas de tráfego de longa distância para as empresas.

Anteriormente, estas questões eram sanadas com a implementação da arquitetura tradicional da WAN (Wide Area Network, na sigla em inglês), que dava conta do transporte independente de informações, otimização de aplicações e conectividade segura.

Mas, com a adoção cada vez maior de novas tecnologias, como as de cloud computing, a WAN pode apresentar mais variações de tráfego, sendo frequentemente demandada em horários diferentes, por várias aplicações, e em diferentes lugares. Ainda mais com a larga adoção do home office, onde agora, cada casa é um possível escritório.

Isso a torna mais complexa de gerenciar, podendo apresentar mais vulnerabilidades e instabilidades no desempenho, o que compromete toda a cadeia de produção da empresa, gerando perdas financeiras importantes. Então como evitar essas questões e ainda conseguir extrair o melhor da rede?

Levando para o próximo nível

Por este motivo, fazendo uma análise de custo/benefício, seria interessante considerar a implementação de uma SD-WAN. Ao colocar uma camada de software no gerenciamento, é possível parar de depender apenas de links MPLS (Multiprotocol Label Switching), que apesar de serem mais confiáveis, são também mais caros, e assim criar uma conexão híbrida com links de Internet (banda larga, IP dedicado, WiFi interno, 3G, 4G – e futuramente 5G) aproveitando os recursos disponíveis nas localidades.

A qualidade da conexão é alcançada porque é o software que decide qual é o melhor link para usar por uma determinada aplicação, naquele exato momento, ao levar em consideração várias métricas, como o tempo de resposta. Isso também tira a obrigação de ter links de comunicação redundantes iguais, o que gerava custos muitas vezes desnecessários, já que o segundo link só seria acionado se o principal caísse, ficando ocioso na maior parte do tempo.

Já a segurança é proporcionada pela criptografia dos dados, por meio de VPNs (Virtual Private Networks), que assegura que dados sigilosos possam circular até mesmo em links Internet sem serem expostos, respeitando assim também a LPDG (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), que deve entrar em vigência entre este e o próximo ano.

Por conta de todas essas vantagens, não é de se admirar que 94% das empresas nos EUA pensava em adotar a SD-WAN dentro destes últimos dois anos, segundo a consultoria Frost & Sullivan. E um grande impulsionador é justamente a adoção de SaaS, IaaS e outras soluções em nuvem. De acordo com a pesquisa feita pela consultoria de marketing IDC, quase 82% das companhias afirmam que são essas tecnologias que as impulsionam a escolher soluções de WAN melhores. A solução é ideal para equipes de TI que buscam simplificar o gerenciamento do ambiente.

Pensando em considerar a SD-WAN para impulsionar seus negócios?

Então, aliar-se a uma empresa parceira com experiência neste tipo de implementação é essencial. Ela deve possuir a tecnologia e o expertise necessários para o desenho, desenvolvimento, configuração e gerenciamento da sua solução completa de WAN, acompanhando as necessidades de seu negócio. Desta forma, você pode pensar em como aproveitar ao máximo as novas tecnologias para impulsionar seus negócios com tecnologias de última geração e atingir suas metas de Transformação Digital.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
José Eduardo Leão de Freitas
Senior Director, Connectivity, Media & IP
Lumen, Brasil

Possui mais de 30 anos de experiência no setor de TI e Telecom. Na Lumen desde 2000, ocupou posições gerenciais em Marketing Estratégico e Comunicações, Produtos e Vendas. Em 2015 assumiu a unidade de negócios de produto dados na Lumen do Brasil.

Eduardo Freitas é formado em Engenharia Elétrica pela UFMG, MBA pela FGV Management e DGE pelo Instituto Superior de Empresas – IESE.