Um bom entendimento de como o Edge Computing funciona pode começar com o que veio antes. Antes da computação de borda, os dados eram coletados de locais distribuídos fora do data center tradicional. Esse data center pode ser interno, localizado em uma instalação do parceiro ou na nuvem pública. 

Os dados foram então enviados para o data center, onde seriam processados – ou uma decisão foi tomada com base nos dados ou o valor dos dados foi determinado. Com o advento da computação de borda, as decisões podem ser feitas no ponto de coleta ou em um local fisicamente próximo ao ponto de coleta. 

Isso quer dizer que um ecossistema de borda obtém respostas mais rápidas, quase em tempo real, agilizando a tomada de decisões. E, além de aumentar a velocidade e a eficiência do processamento, a computação de borda garante a segurança dos dados e otimiza os investimentos em nuvem. 

Dessa forma, a computação de borda é muito mais eficiente porque reduz o volume de tráfego de rede, uma vez que todos os dados não precisam ser enviados de volta para o data center. 

Da borda para a nuvem 

Embora o Edge Computing forneça uma oportunidade sem precedentes para as organizações liberarem o valor dos dados, a nuvem continua sendo essencial como um repositório central de dados e centro de processamento. 

Os dispositivos de IoT (Internet das Coisas, traduzindo a sigla em inglês) coletam dados e os dispositivos de computação de borda inteligentes com processadores integrados podem oferecer recursos avançados como análises ou usar IA embarcada. 

Enquanto isso, dispositivos sem processadores também enviam dados de entrada a um servidor implantado na borda local para armazenamento e análise. Um servidor de borda local pode então processar dados dos dispositivos de computação de borda e retornar informações críticas necessárias para aplicativos quase em tempo real ou enviar apenas as partes relevantes dos dados para a nuvem. Os dados de vários dispositivos de computação de ponta podem ser consolidados na nuvem para processamento e análise mais extensos. 

Mais eficiência e precisão nos serviços 

Diversos setores podem se beneficiar da eficiência desse processo. Para demonstrar o uso na prática, confira dois exemplos de serviços que ganham vantagem no uso de sistemas de computação de borda: 

  • No varejo: a computação de borda pode usar sensores e câmeras para melhorar a precisão do estoque de varejo e ajudar a tornar as cadeias de suprimentos e o desenvolvimento de produtos mais eficientes. Além disso, também pode oferecer suporte à análise do comportamento do cliente quase em tempo real para uma experiência de compra aprimorada e potencialmente mais segura. Por exemplo, alguns varejistas já usaram soluções de IA baseada em vídeo que os ajudaram a abrir lojas com segurança durante a pandemia de COVID-19, rastreando a ocupação e monitorando o distanciamento social. 

Veja mais exemplos de soluções para varejo em nosso blog

  • Na área da saúde: setor que foi ainda mais primordial no último ano, também se aprimorou com o uso de tecnologias. A computação de borda, por exemplo, pode ajudar a transformar os resultados com monitoramento de pacientes internados a serviços de tele-saúde e usar aprendizado de máquina (machine learning) em equipamentos de imagem para ajudar a detectar problemas de saúde com mais precisão e com mais velocidade. 

Como escolher uma solução de computação de borda? 

No entanto, apesar da vantagem estratégica que as soluções de borda fornecem, nem todas as soluções de borda são construídas da mesma forma. À medida que os departamentos de TI desenvolvem uma estratégia, as soluções são tipicamente escolhidas com base em sua capacidade de atingir KPIs (indicadores-chaves de desempenho). 

Isto inclui os itens: velocidade e prazo de implementação, capacidades e benefícios da solução, suporte e serviço ao cliente, preço, capacidade de computação e sucesso do cliente. 

Das capacidades e benefícios da solução de computação de borda, foi feita uma pesquisa do IDC que concluiu que quatro tipos reúnem interesse significativo e devem ser avaliadas de perto quando uma organização está escolhendo uma solução de borda: 

  1. Soluções de armazenamento na borda: um conjunto de casos de uso de “armazenamento como serviço” que estão envolvidos na aquisição, análise e atuação sobre os dados valiosos, criados a partir de várias fontes remotas;
  2. Soluções de segurança na borda: um conjunto de aplicações que estão sendo executadas na borda para proteger dados valiosos para cargas de trabalho, mitigar ataques e minimizar riscos;
  3. Soluções de entrega de aplicações na borda: habilitar uma computação distribuída para suportar aplicações e cargas de trabalho de alta largura de banda, melhorar o desempenho de aplicações e suportar diversos pipelines de desenvolvimento de software para clientes;
  4. Soluções inteligentes para a borda: orientadas verticalmente e desenhadas para obter resultados focados em negócios, integrando tanto a tecnologia de borda quanto de nuvem com os sistemas corporativos.

As soluções de Edge Computing da Lumen se sobressaem nestas quatro áreas. Conheça nossas soluções para computação de alto desempenho, baixa latência e segurança de armazenamento para sua empresa.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Rodrigo Oliveira
Business Director, Data Center & Cloud
Lumen, Brasil
Com mais de 30 anos de experiência no segmento de Data Center e Telecomunicações, Rodrigo traz para os clientes da Lumen o direcionamento necessário para aproveitar a tecnologia a favor da expansão dos seus negócios. Atuou em diversas multinacionais no Brasil, ajudando a construir a operação da Diveo no país. Também foi presidente da unidade da UOL Diveo na Colômbia, quando realizou a venda da filial a Riverwood/Synapsis. Esteve também no comando da Matrix Datacenter.

 

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