Mais do que nunca, a tecnologia foi fundamental para que milhares de pessoas no mundo pudessem trabalhar, aprender e se divertir em casa em 2020, no auge da pandemia global gerada pela Covid-19. E os data centers foram parte importante neste cenário e continuam a desempenhar um papel cada vez maior à medida que o trabalho remoto e a transformação digital avançam.

Uma infraestrutura crítica que trabalha 24x7x365 para oferecer serviços de alta disponibilidade a empresas e pessoas, os data centers têm sido reconhecidos, desde o início da crise, como provedores de serviços essenciais, tão críticos quanto água, eletricidade, gás e telecomunicações. Se o mundo passou a ser online da noite para o dia, todo ecossistema econômico e produtivo passou a demandar ainda dos data centers.

A GlobalData prevê que a receita do setor passará de US$ 466 bilhões (2020) para US$ 948 bilhões em 2030. O mercado, hoje, oferece variados modelos de armazenamento eficiente. Entre os principais estão o Hosting e Colocation.

O que é Hosting e Colocation

Hosting é quando um provedor aluga um servidor completo em seu data center, fornecendo hardware, sistema operacional, conexão com a internet e largura de banda. Entre os benefícios estão a redução de custos de infraestrutura, otimização de recursos, menos tempo de implementação de novos sistemas e administração simplificada.

Colocation é a locação de um espaço de uma empresa de data center que fornece energia, resfriamento, conexão à internet e largura de banda, mas o contratante é responsável pela compra do hardware, por todo o sistema, começando por levar seu servidor para a instalação. As unidades da Lumen, por exemplo, permitem que as empresas hospedem seu equipamento de missão crítica em um data center de alta disponibilidade e infraestrutura de ponta, além de monitoramento 24 horas.

Em resumo, a principal diferença entre os dois serviços é a quantidade de controle que você tem sobre o servidor. Colocation permite que sua empresa mantenha seus servidores nas instalações contratadas e compartilhe suas larguras de banda maiores. Enquanto no Hosting, você aluga um servidor de seu provedor de serviços.

Estruturas variadas para modelos de negócios diversos

Correndo por fora, a Computação em Nuvem vem consolidando seu espaço e fez com que, nos últimos anos, a tendência de contratação de Hosting e Colocation fosse vista como mais um passo para a jornada das empresas em direção à nuvem. Porém, o ano de 2020 mudou tudo.

À medida que as empresas passaram a desalocar infraestruturas on-premises (com softwares locais) que perderam sua função em virtude do trabalho remoto e a ausência de pessoal capacitado localmente para operar os servidores tornou-se um problema, a demanda por modelos de serviços de Hosting e Colocation voltaram a crescer, confirmando sua importância para a operação dos negócios de qualquer tamanho.

Na Lumen, observamos que não há um único segmento com maior necessidade de serviços de data centers, mas sim empresas que antes tinham uma estrutura de TI tradicional com redes corporativas bem estabelecidas e que hoje estão demandando suportar seus usuários remotamente, saindo de estruturas centralizadas para arquiteturas distribuídas e mais próximas dos usuários: o conceito de Edge Computing.

Estima-se que o Brasil terá 199,8 milhões de usuários de Internet – ou seja, 92% da população estará conectada a algum dispositivo de demanda banda e dados. Isto significa também mudanças expressivas em seus modelos operacionais e de negócios.

Neste contexto, é fundamental dispor de infraestrutura, processos e estruturas organizacionais dinâmicas. Para acompanhar esta tendência, a Lumen vem investindo na expansão de seus data centers em toda a América Latina. Das 18 unidades, três estão instaladas no Brasil: Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Serviços que contam com certificações que confirmam o compromisso da empresa em manter o nível de qualidade estabelecido por padrões internacionais para a gestão de data centers.

A tendência é que o mercado seja cada vez mais híbrido. Até mesmo os clientes cloud-native sempre precisarão de alguma demanda mais próxima fisicamente do usuário, o Edge Computing, e nada mais natural do que alocar esta carga de trabalho em um data center especializado. Estamos preparados para este momento e o futuro, com infraestrutura de rede global, oferecendo conectividade, computação de ponta, segurança conectada e outros serviços fundamentais para a chamada 4ª Revolução Industrial acontecer para todos.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Fernando Zangrande
Sr. Manager, Edge Data Center, Cloud & Security
Lumen, Latin America
Formado em Tecnologia da Informação, com especialização e MBA em Gestão de Produtos de Tecnologia. Atua no mercado de tecnologia há 20 anos, passando por alguns dos principais provedores de Data Center, Cloud Computing e IT Outsourcing da América Latina. Atualmente, na Lumen, é responsável pelas estratégias de Cloud Computing e Edge Computing para a América Latina, atuando nos produtos e nas soluções multinuvem com os principais parceiros da região e globais.

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