Risco financeiro, um inimigo latente

Risco financeiro, um inimigo latente

O aumento de pagamentos online, o boom das Fintech e o blockchain transformaram a forma de se acessar serviços bancários e oferecem diversos benefícios relacionados à economia de tempo e dinheiro. No entanto, esta evolução nos bancos traz consigo a exposição dos usuários a maiores riscos cibernéticos. 

Dada esta realidade, as empresas do setor devem ficar atentas para tentar estar um passo à frente dos crimes cibernéticos, pois segundo o último relatório sobre Desafios do Risco Cibernético no Setor Financeiro para a Colômbia e América Latina, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Asobancaria, a frequência com que as empresas de serviços financeiros garantem sofrer incidentes de segurança é 300% superior a das empresas de outros setores e, em 2022, os crimes cibernéticos custarão US$ 8 bilhões à economia global. 

Por exemplo, a Lumen atualmente monitora cerca de 1.3 bilhão de eventos de segurança por dia e detém mais de 400 mil ciberataques por mês ao redor do mundo em sua infraestrutura global.  Por isto é importante que não apenas os usuários levem em conta as recomendações de segurança mínimas no momento de fazer transações; existe também uma enorme responsabilidade por parte das empresas em relação a implementar sistemas mais seguros. 

Isto, entendendo que apesar de o usuário final precisar considerar as precauções para minimizar os riscos, as empresas precisam fazer um esforço e investimentos em serviços de TI que garantam as condições de segurança necessárias para proteger os clientes e comércios, o que vai além do que pode ser percebido na experiência de uso.  Redes seguras, serviços de cloud seguros, armazenamento e tratamento de dados, bloqueio de ataques maliciosos, depuradores de dados, entre muitos outros requisitos de TI compõem a lista de serviços nos quais as entidades financeiras devem investir.  

De fato, segundo o mesmo relatório, espera-se que o gasto em segurança informática em nível mundial aumente cerca de 25% em 2020.  “A formação de verdadeiros ecossistemas digitais, onde as empresas estão mais conectadas do que nunca com seus clientes, provedores e parceiros de negócios, significa também que novas brechas de segurança se abrem.  No entanto, e talvez por este motivo, a estratégia de segurança tem hoje relevância inédita para qualquer organização”, comenta Felipe Gómez, diretor de Data Center, Cloud e Segurança da Lumen para o Cluster Andino. 

“O uso de soluções de segurança baseadas em tecnologias digitais emergentes é um ponto muito importante na proteção dos sistemas financeiros; é preciso que as organizações deste setor continuem focando em encontrar formas inovadoras de fornecer serviços seguros para oferecer uma melhor experiência ao usuário”, pontuou Gómez. 

Por último, a diretoria da Lumen insistiu na importância de revolucionar a indústria financeira através da inserção de ferramentas tecnológicas que gerem um ecossistema digital seguro, promovam a eficiência e melhorem a participação do setor no mercado.

Sobre a Lumen

A Lumen (NYSE: LUMN) é uma empresa líder em tecnologia que oferece soluções de redes híbridas, conectividade na nuvem e segurança para clientes ao redor do mundo.  Através de sua extensa rede de fibra global, a Lumen fornece serviços seguros e confiáveis para atender às crescentes demandas digitais de empresas e consumidores. A CenturyLink se esforça para ser a conexão de confiança para o mundo em rede e foca em oferecer tecnologia que melhore a experiência do cliente.  Mais informações em https://news.lumen.com/

O comércio digital já é um imperativo de negócios

O comércio digital já é um imperativo de negócios

As vendas online experimentaram um crescimento acelerado no atual contexto de pandemia global. Nos Estados Unidos e na Europa, quase foi duplicada, o que implica importantes desafios e oportunidades.

Pelo menos duas gerações tiveram que passar para que milhões de pessoas soubessem o que significa uma quarentena sanitária global.  Portanto, ninguém podia prever o que aconteceria ao se confinar cidades inteiras, incluindo países inteiros.  A isto deve-se acrescentar um fator que acabou sendo fundamental, que é o de estarmos na Era da Transformação Digital. 

O progresso, por si só já acelerado, da inovação tecnológica na Era Digital, foi potencializado geometricamente pelas duras quarentenas, algo que se concretizou com grande clareza na consolidação do Comércio Digital. 

“A pandemia provocada pelo COVID-19 e as consequentes restrições à mobilidade e pedidos de distanciamento social decretados em grande parte do mundo, dispararam as cifras do eCommerce, fazendo com que chegassem a um aumento de 90% nos Estados Unidos e 82% na Europa.

Segundo um estudo da Kantar em nível regional, durante o confinamento obrigatório, as compras através de canais digitais dispararam 300% na América Latina.  Apenas no Chile, segundo dados da Câmara de Comércio de Santiago, o comércio eletrônico aumentou 119% em março, em comparação ao ano anterior, apontou Pablo Dubois, Gerente de Produtos de Segurança da Lumen América Latina.

E foi no comércio eletrônico que as economias globais encontraram um salva-vidas para manter as atividades à tona.  Por esta via foi possível sustentar a venda de produtos e serviços, levando as empresas a transformarem suas estratégias de negócios para modelos onde os dados, sua gestão e processamento, sejam o centro da operação. 

“Ao mesmo tempo, esta contingência sanitária fez com que um grande número de empresas que ainda não haviam iniciado o processo de Transformação Digital, iniciassem projetos de comércio eletrônico, trabalho à distância, teleducação, telemedicina, entretenimento virtual, automatização de processos, entre outros, valendo-se de ferramentas que já estão ao alcance massivo, como o Big Data, a Robótica e a Inteligência Artificial”, explica Dubois. 

No entanto, este novo panorama envolve a otimização de diversos aspectos estruturais das organizações, especialmente tudo o que diz respeito à infraestrutura de comunicação e a conectividade dentro dela, como seu ambiente.  

Uma infraestrutura de rede robusta, segura e escalável é fundamental para enfrentar a atual contingência e a disrupção acelerada deste novo cenário. 

Além de investir em fortalecer suas redes, para as empresas que encontram no comércio digital uma nova oportunidade de negócio e para aquelas que já o utilizavam mas experimentaram um aumento da participação deste canal em seus resultados operacionais, cuidar da segurança passa a ser um tema de interesse.  Atualmente, o surgimento do COVID-19 apresenta importantes desafios de cibersegurança, já que as novas tendências de consumo digital chegaram para ficar. 

“Durante a atual emergência sanitária, diariamente são detectados 1.5 milhão de e-mails maliciosos relacionados aos conceitos “Coronavírus” e “COVID”, o que representa um aumento de 30% neste tipo de ataque em nível mundial, de acordo com um estudo da Forcepoint”, comenta o especialista da Lumen. 

Para combater esta vulnerabilidade, os negócios digitais devem detectar e se prevenir contra a atividade maliciosa 24 horas por dia, 7 dias por semana, através da implementação de políticas de segurança sólidas e integrais. 

Isto também deve ser complementado com a capacitação e monitoramento do pessoal, não só para quem está diretamente relacionado com a infraestrutura digital, mas para todos que participam da rede interna corporativa.  Basta um ataque que deixe dados sensíveis da empresa descobertos para colocar em xeque toda a continuidade do negócio.  

Agora, esta tendência de maior consumo via canais digitais não será revertida; pelo contrário,  continuará exercendo pressão sobre as redes.  Este fato implicará uma grande oportunidade para os provedores de serviços de Internet, que precisarão modernizar sua infraestrutura para oferecer conexões mais velozes, seguras e confiáveis.

Michael Lawson

Autor:
Pablo Dubois
Gerente Regional de Productos de Seguridad, LATAM

Cibersegurança em tempos de hiperconexão

Cibersegurança em tempos de hiperconexão

Na Argentina, as crianças recebem seu primeiro celular aos 9 anos de idade, sendo esta a idade mais jovem dos países da América Latina. Diante de sua tela, os pequenos podem passar mais de seis horas. Conhecer os riscos de estar sempre conectado e como evitar maus momentos é primordial, segundo algumas sugestões oferecidas por especialista.

Segundo o relatório “2020 digital “do ‘We are Social ‘e a ‘Hootsuite’, o número de usuários de Internet no mundo atinge 4.54 bilhões, o que significa que 59% da população mundial é usuária de Internet.

No caso da América Latina, os dados de janeiro de 2019 do Statista Research Department mostram que o Brasil é o país latinoamericano com o maior número de usuários de internet, com um total de 150.4 milhões de brasileiros utilizando a internet. O México está em segundo lugar na região, com 89 milhões de usuários online, seguido da Argentina, Colômbia e Peru. Enquanto isso, o Chile fica mais atrás, com 15.6 milhões de usuários.

Nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE), os jovens ocupam em média um pouco mais de 130 minutos semanais na internet, enquanto no Chile este número sobe para quase 200 . Já na Argentina, segundo um estudo da Unicef, os menores utilizam seus celulares durante mais de quatro horas diárias .

No contexto atual, com famílias de quarentena e crianças em casa, “provavelmente este número de horas seja maior, o que significa um risco maior para os menores”, comenta Pablo Dubois, Gerente de Produtos de Segurança da Lumen para a América Latina. “O risco acontece principalmente porque um menor pode ignorar quem está do outro lado da rede social com a qual ele está interagindo, assim como pode acontecer com qualquer plataforma de jogos online que ele possa estar usando”.

Segundo um relatório da ‘Hootsuite’ sobre o comportamento digital dos usuários durante a crise do Covid-19 , os usuários indicam que aumentaram o tempo dedicado a jogar videogames (22%), assim como consumir conteúdo de vídeo e usar redes sociais, com uma alta de 33% durante a crise do coronavírus.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Fundo da ONU para a Infância em 30 países e com mais de 170 mil estudantes, um em cada três jovens já foi vítima de assédio cibernético e um em cada cinco já teve que faltar à escola por este motivo .

Segundo a “Radiografia Digital 2019” , um estudo da Subsecretaria de Telecomunicações do Chile (Subtel), 7% dizem ter sido vítimas de bullying nas redes sociais, 38% encontraram conteúdo inadequado, falso ou grosseiro nas redes sociais, 20% viram conteúdo impróprio ou violento nas redes sociais, 28% viram como o ciberbullying é praticado contra outros, 35% disseram ter ficado sem tempo para e outras atividades por passarem muito tempo conectados e 28% temem encontrar-se com pessoas que os agridam ou molestem.

A pesquisa mostra que as principais atividades das crianças e jovens na Internet é jogar (49%), assistir vídeos (47%), assistir filmes ou séries (40%), usar redes sociais (33%) e escutar música (32%). Enquanto isso, 54% foram reportados como tendo jogado online com desconhecidos, um dado importante, pois corriam o risco de dar informações sensíveis sobre si mesmos ou suas famílias ou serem vítimas de algum crime.

Diante deste panorama, Dubois recomenda:

  • Usar ferramentas, como controle parental.
  • Criar para as crianças contas de acesso aos aplicativos com suas idades verdadeiras, já que costumam ter mais restrições e controles próprios de cada plataforma, supervisionadas pelos pais.
  • Controlar as horas de uso dos dispositivos móveis, computador e consoles de jogos.
  • Explicar aos menores os riscos envolvidos nas redes sociais, em baixar jogos de qualquer site na web e entregar dados pessoais a pessoas desconhecidas ou através dos Apps.
  • Supervisionar os menores enquanto estiverem conectados.
Pablo Dubois

Autor:
Pablo Dubois
Regional Security Product Manager – Lumen LATAM

DIA INTERNACIONAL DA INTERNET SEGURA: ESCOPO E RISCOS

DIA INTERNACIONAL DA INTERNET SEGURA: ESCOPO E RISCOS

Diariamente, mais de um milhão de pessoas se conectam à Internet pela primeira vez; seu uso, acesso e vastas informações a tornaram uma das ferramentas mais importantes da atualidade, conforme destacado pelo Global Digital Report, um relatório produzido anualmente pela We Are Social e Hootsuit. De acordo com esta análise, em 2019, havia 4.39 bilhões de usuários de internet em todo o mundo, o que representou um crescimento de 9,1% em relação a 2018, com os Emirados Árabes Unidos sendo o país com maior penetração de Internet, uma vez que possui 99% de sua população conectada. Quanto à América Latina, a internet atingiu uma penetração média de 73%. O país com o maior percentual de população conectada é a Argentina, com 93%, e o país menos conectado é a Venezuela, com 60% da população.

O aumento do número de usuários de Internet na América Latina e no mundo é notável, as formas através das quais as pessoas fazem uso dessa ferramenta estão evoluindo rapidamente e os crimes por computador estão aumentando. É por isto que na segunda terça-feira de fevereiro é comemorado o Dia Internacional da Internet Segura, com o objetivo de promover o uso correto da Internet de maneira segura e responsável, em nível pessoal, profissional e corporativo.

De acordo com o Relatório sobre Ameaças publicado pela Lumen no primeiro semestre de 2019, monitorando mais de 139 bilhões de sessões NetFlow e 771 milhões de consultas DNS, através da plataforma Black Lotus Labs foram registradas 1.2 milhão de ameaças únicas, representando 15 milhões de hosts maliciosos diferentes. Além disso, foi validada a existência de 4.120 novos servidores de comando e controle (C2s), o que equivale a cerca de 686 C2s por mês.

As ameaças cibernéticas se ampliam mais rapidamente do que a capacidade de muitas organizações de identificá-las, bloqueá-las e mitigá-las. Pessoas e empresas estão sujeitas a correr riscos na internet: as pessoas, porque geralmente não têm implementadas ferramentas de treinamento ou proteção adequadas, e as empresas porque, embora invistam em segurança, são alvos mais atraentes devido à quantidade de informações valiosas e sensíveis que manipulam. Pessoas e empresas estão sujeitas a correr riscos na internet: as pessoas, porque geralmente não têm implementadas ferramentas de treinamento ou proteção adequadas, e as empresas porque, embora invistam em segurança, são alvos mais atraentes devido à quantidade de informações valiosas e sensíveis que manipulam.

Estas últimos, em muitos casos, usam alguns métodos para identificar, rastrear e bloquear certas ameaças. No entanto, à medida que se incorpora novas tecnologias e soluções para melhorar a presença digital, aumenta também o nível de riscos aos quais estão expostas.
Elementos como os seguintes devem ser considerados em qualquer processo de análise de risco em organizações com presença digital:

  1. Ataques de DDoS (Denial of Service): estão presentes há décadas e continuarão a ser uma arma popular dos criminosos cibernéticos para direcionar seus ataques e difundi-los de um servidor para uma rede inteira. Os cibercriminosos apontam para todos os setores da indústria e entidades governamentais, causando perda de desempenho nos serviços ou deixando-os totalmente indisponíveis.
    Muitos lançam ataques de DDoS para testar a capacidade de resposta dos alvos que visam. Embora a indústria como um todo tenha visto e provavelmente continue a testemunhar uma progressão contínua no tamanho dos ataques, a Lumen também observou um aumento nos ataques de curta duração e menor largura de banda, que geralmente duram de 30 segundos a um minuto. Durante a primeira metade de 2019, os Centros de Operações de Segurança (SOCs) da Lumen mitigaram globalmente mais de 14.000 ataques de DDoS a clientes (aproximadamente 120 ataques por dia), incluindo ataques com vários vetores e camadas de aplicativos combinados.

A Lumen, em seu relatório sobre ameaças, destaca que os ataques de DDoS, os mais comuns desta lista, afetaram diferentes setores durante o primeiro semestre de 2019. Os primeiros 500 ataques foram direcionados para hospedagem na Web (61%), telecomunicações (10%) , serviços de saúde (9%), serviços profissionais (7%), serviços de varejo e financeiros (4%), educação (2%), jogos, mídia e entretenimento (1%). Como os números indicam, as ameaças cibernéticas estão aumentando rapidamente.

  1. Sequestro de DNS: uma prática que envolve a alteração da resposta às consultas de DNS, para redirecionar a vítima para um site malicioso. Ele pode assumir várias formas, desde alterar as configurações de DNS nos dispositivos finais, passando por malware, até modificar componentes de rede e alterar os destinos a serem alcançados na resolução de nomes.
  1. Spyware: visa infectar um computador alheio para coletar as informações nele contidas. Uma vez na posse desses dados, os transmite a uma entidade externa sem o conhecimento e / ou consentimento do proprietário. Vários hackers o utilizam para lucrar com a venda de informações confidenciais. Considerando que vivemos na era do big data e da grande quantidade de dados que as empresas geram e gerenciam diariamente, é um tipo de vírus muito prejudicial.
  1. Phishing: um dos perigos mais comuns que as empresas enfrentam com frequência, esse tipo de ataque cibernético se prolifera por e-mail, permitindo que sua transmissão seja muito rápida. Muitas vezes surge a pergunta: como os cibercriminosos acessam os dados de pessoas ou empresas específicas? A resposta é, através de e-mails infectados.
  1. Ransomware: esse tipo de ataque está aumentando, e seu objetivo é bloquear os dados de uma empresa ou instituição, pedindo um resgate em troca da liberação dos mesmos. Os efeitos podem ser catastróficos, porque a empresa em questão fica completamente paralisada. Grandes empresas sofreram ataques deste tipo. O lado positivo é que os vírus de ransomware, cada vez mais aperfeiçoados e focados em dispositivos móveis, assumiram uma visibilidade muito maior na sociedade. Grandes empresas sofreram ataques deste tipo. O lado positivo é que os vírus de ransomware, cada vez mais aperfeiçoados e focados em dispositivos móveis, assumiram uma visibilidade muito maior na sociedade.

As organizações que lidam com dados confidenciais próprios e / ou de terceiros devem garantir que eles não sejam hospedados apenas em um computador de uso diário; essas informações devem ser hospedadas em servidores e, por sua vez, protegidas em uma nuvem pública, privada ou híbrida, com todas as medidas de segurança necessárias para garantir um risco baixo.

Além disso, é essencial que a empresa tenha uma política de gerenciamento de dados implementada e comece a encarar a segurança como um fator crítico para o sucesso dos negócios e não um componente de TI.

A Lumen fornece camadas de proteção baseadas em rede para ajudar a defender-se em um cenário cada vez mais complicado de ameaças, e serviços complementares que visam minimizar o nível de risco ao qual ativos críticos estão expostos.

Martin Fuentes

Martin Fuentes

Security Business Senior Manager,

Lumen, LATAM

5 Conselhos-Chave para as Compras Online Seguras nas Festas de Fim de Ano

5 Conselhos-Chave para as Compras Online Seguras nas Festas de Fim de Ano

Utilizar de preferência redes privadas, manter o antivírus atualizado, preferir senhas de maior complexidade, tomar cuidado com as ofertas e proteger os dados pessoais, são as recomendações dos especialistas da Lumen.

As festas de fim de ano representam uma das datas mais relevantes para o comércio eletrônico mundial e nossos países na região não são exceção a esta regra.

O e-commerce está crescendo em um ritmo sustentável e o prognóstico é de que, na América Latina, representará cerca de 10% do total das vendas varejistas, valor similar ao dos Estados Unidos.  Neste contexto, o aumento exponencial no fluxo de transações online trará um aumento no risco de ciberataques.

Portanto, para ter uma experiência mais segura no momento de realizar uma compra online, especialmente durante o fim do ano, recomendamos considerar os seguintes conselhos:

  1. Utilize redes privadas: Tome cuidado com a rede à qual seu dispositivo está conectado. Privilegie conexões a partir de seus próprios dispositivos. No caso de aplicativos de compras, valide que estejam verificadas pelo estabelecimento ou marca que distribui o produto.  Finalmente, se tiver que utilizar opções de conectividade gratuita em espaços públicos, é aconselhável fazê-lo da forma mais limitada possível. 
  2. Use e mantenha seu antivírus atualizado: A proteção antivírus, assim como um detector de malware, deve ser usada tanto no escritório como nos dispositivos pessoais. Ambos os sistemas devem estar instalados, atualizados e programados para que periodicamente escaneiem, advirtam e proíbam mensagens e websites maliciosos.  Isto é necessário, mas não é o suficiente.  Seja sempre cauteloso quando navegar pela Internet.
  3. Uma senha complexa é sempre melhor: As senhas de acesso devem ser mais complexas que apenas letras e números previsíveis. Recomendamos optar por frases compridas com espaços e caracteres especiais.  Além disso, a barreira de proteção aumenta se for incorporado o hábito de mudar as chaves periodicamente, e para isto há aplicativos que ajudam a administrá-las.
  4. Cuidado com as ofertas: Durante esta temporada aumentam os e-mails de promoções e ofertas, ainda que muitos sejam falsos. Para evitar acessar um link infectado, propagando rapidamente um ataque, não clique nos próprios e-mails e ao invés disto acesse diretamente a página principal do ofertante, de preferência digitando o endereço URL completo.
  5. Proteja seus dados pessoais: Toda a informação que compartilhamos em redes sociais, dados de identificação, endereços, gostos e preferências, são de grande importância para as lojas online e também para os cibercriminosos. Por isto, recomendamos inserir unicamente os dados dos campos obrigatórios e não os dos opcionais, além de evitar vincular as redes sociais com as lojas online, assim evitamos que estes dados possam ser utilizados para responder perguntas de segurança. 

Além das precauções pessoais que possamos tomar, para diminuir a possibilidade de sermos vítimas de um ciberataque, no caso das empresas e comércios é importante também escolher os provedores de serviços de TI mais preparados e competentes para realizar operações e hospedar dados sensíveis dos clientes.

Convidamos você a conhecer nossas soluções de segurança

Autor
Pablo Dubois
Gerente de Produtos de Segurança
Lumen América Latina

Segurança: Prioridade dos Negócios Digitais

Segurança: Prioridade dos Negócios Digitais

Enquanto os ataques aumentam em volume, complexidade e escala, as empresas se veem obrigadas a investir em soluções e serviços mais avançados que lhes permitam evitar, entre outros, os roubos de informação crítica e os ataques de DDoS.

Reforçar a segurança da informação se converteu em uma necessidade de primeira ordem para as empresas, especialmente desde 2017, quando, segundo o Cordium, os ataques cibernéticos em nível global registraram um aumento sem precedentes.

“A tendência de alta dos ataques, em volume e escala, foi crescendo como o rendimento dos hackers.  A tal ponto, que se espera que em breve os lucros dos ciberdelinquentes superarão os do narcotráfico em sua totalidade”, sentencia Pablo Dubois, gerente de Produtos de Segurança da Lumen para a América Latina.

Neste contexto, afirma o especialista, as organizações e os governos de todo o mundo começaram a notar o novo cenário e as exigências para combater o ciberdelito.  “O ano de 2018 foi um de transição e crescimento dos produtos e serviços de segurança, um mercado que foi impulsionado, além disso, pela digitalização dos negócios, o que significou um gasto global na área estimado em 93 bilhões de dólares, segundo a Gartner[1]“, acrescentou Dubois.

Complexidade Crescente

O especialista detalha que existem três fatores ou condições que fazem com que o tema de segurança seja mais complexo atualmente.  O primeiro tem a ver com o status que a própria informação adquiriu nos negócios atuais, somado à massificação das tecnologias, como inteligência artificial e automação.  “A segurança, praticamente, é uma questão de sobrevivência para as organizações, dado que a disponibilidade de seus sistemas e a proteção de seus ativos de informação não dependerá apenas de forma cada vez maior da parte operacional ou produtiva, mas também do valor estratégico de seu negócio”, sentencia.

Dubois acrescenta que um segundo elemento a ser considerado está relacionado à forma com que os ciberdelinquentes estão organizados.  À respeito disso, explica que se trata de grupos com presença global, infraestrutura tecnológica e ferramentas avançadas para desenvolver seus delitos.   “Além dessas verdadeiras máfias, estruturadas para obter rendimentos econômicos através de golpes, roubos de identidade e transações fraudulentas, existem novos grupos organizados, de ativistas ou filiação política, que são capazes de causar danos a empresas privadas ou públicas e governos, através de ataques cibernéticos, realizando ações de sabotagem ou espionagem em seus sistemas”, afirma.

Neste contexto, acrescenta Dubois, não só aumentaram os vetores de ataque como também evoluiu a metodologia dos ciberdelinquentes.  “Existem ataques que servem de verdadeira distração para o roubo de informação.  Assim, por exemplo, enquanto há um problema com um servidor ou um provedor de serviços, atividade que concentra a atenção para a mitigação, em outro lugar alguém pode estar sigilosamente roubando dados confidenciais”, comenta.

Neste sentido, ele afirma que um dos ataques mais danosos atualmente é o de DDoS, ou negação distribuída de serviço, que é caracterizado por provocar a queda de servidores de uma organização, gerando uma sobrecarga de tráfego ou demandas, com a finalidade de provocar perdas econômicas ou de reputação perante os clientes.  “Esses ataques – dos quais são registrados cerca de 22 mil diariamente em todo o mundo – são multicamadas, direcionados à rede ou aos aplicativos, e são muito difíceis de detectar, porque se disfarçam de tráfego normal.  Podem provocar danos severos inclusive a grandes empresas, que contam com sistemas avançados de proteção”, enfatiza.

Fator Humano

Segundo avaliação dos executivos da Lumen, um dos aspectos de maior descuido na segurança diz respeito às pessoas.  Este aspecto, afirma, está tendo hoje mais importância que nunca, dado que os colaboradores tendem a acessar, cada vez mais, dados sensíveis ou sistemas de informação a partir de qualquer lugar, usando dispositivos de sua propriedade.  “A mobilidade se converteu por si só em um novo desafio neste âmbito.  As organizações se esmeram em tornar compatível e facilitar a produtividade com a proteção adequada dos dispositivos portáteis e seus dados críticos”, sustenta.

Dubois ressalta que esta condição coloca os colaboradores em um foco de dupla atenção.  Isto, porque a organização deve ser capaz de controlar os dispositivos e não afetar a privacidade deles, enquanto, por outro lado, deve fortalecer suas políticas gerais e adaptá-las aos novos perfis de colaboradores, que são mais abertos e “ligados em tecnologia”.

Além disso, o especialista adverte que os acessos autorizados dos colaboradores descuidados pode ser um foco importante para o roubo ou perda de dados críticos.  Um estudo do Instituto Ponemon[2] revelou que a negligência de colaboradores é a causa principal de violação de informações nas pequenas e médias empresas dos Estados Unidos.  “Este aspecto, ou seja, a negligência, ao somar-se às políticas de segurança deficientes, transforma o fator humano na causa direta ou indireta da maioria dos incidentes de segurança”, comenta.

Por outro lado, os colaboradores descontentes ou ex-colaboradores costumam ser também uma porta aberta.  No primeiro caso, podem ajudar a roubar informação ou transformar-se em informantes de terceiros, enquanto muitas contas de pessoas que já não pertencem à organização seguem vigentes e facilitam o roubo de dados, ao não se revogar oportunamente os privilégios e perfis dessas contas.  “O roubo de informações pode ser por negligência ou engenharia social, mas também há casos de colaboradores descontentes que até introduzem deliberadamente malware em uma empresa.  Por isto, o foco atual deve ser integral, proativo e baseado no uso de ferramentas inteligentes, muitas das quais hoje estão disponíveis como serviços”, conclui Dubois.

[1] “Principais tendências para a cibersegurança em 2018” https://www.finextra.com/blogposting/14845/top-cybersecurity-trends-for-2018

[2] 5 2017 State of SMB Cybersecurity Report, Ponemon Institute, setembro 2017

 

Autor:
Pablo Dubois
Gerente Regional de Productos de Seguridad,
LATAM