Wi-Fi 6 a mais atual geração de rede sem fio

Wi-Fi 6 a mais atual geração de rede sem fio

Esta geração de rede sem fio foi apresentada pela Wi-Fi Alliance em 2018, e após o período de transição do mercado, hoje podemos compreender o potencial completo desta tecnologia, que oferece uma conectividade muito mais eficiente para suportar as necessidades e processos da transformação digital.  Entenda as vantagens desta nova tecnologia. 

A nomenclatura Wi-Fi 6, foi estabelecido pela Wi-Fi Alliance para facilitar o entendimento sobre a versão da tecnologia empregada no padrão de conectividade sem fio. Conhecido tecnicamente como 802.11ax é uma evolução dos padrões anteriores: 

Wi-Fi 6 = 802.11ax / Wi-Fi 5 = 802.11ac / Wi-Fi 4 = 802.11n 

Na prática, essa nova rede sem fio é uma evolução tecnológica que permite uma navegação em alta velocidade, e suporta uma maior quantidade de dispositivos conectados simultaneamente e sem interferência. Isso é alcançado com apoio de um conjunto de tecnologias otimizadas, como OFDMA, OBSS e MU-MIMO, responsáveis, por transformar um canal sem fio em vários sub-canais com capacidade para diversos aparelhos, reduzir interferências e promover a comunicação entre os dispositivos conectados. 

As 6 principais vantagens do Wi-Fi 6 em comparação às versões anteriores 

1- Velocidade

O Wi-Fi 6 pode alcançar velocidades de até 9,6 Gbps, contra 3,5 Gbps do antecessor, Wi-Fi mais rápido significa uma maior velocidade de upload e download (ou fluxo de dados) devido ao aumento da largura de banda que o Wi-Fi 6 permite. Isso se torna cada vez mais importante à medida que o tamanho dos arquivos aumenta, juntamente com o aumento das demandas de dados para streaming de vídeo de alta qualidade. 

2- Maior capacidade de conexões simultâneas

Quanto mais devices conectados à mesma rede, consumindo largura de banda, menor a velocidade e o desempenho. Com a multiplicação de dispositivos IoT, o Wi-Fi 6 foi pensado para gerenciar as conexões simultâneas de forma mais eficiente e evitar gargalos, para que operem sem perder velocidade. 

Outra característica do Wi-Fi 6 é o OBSS (Conjuntos de Serviços Básicos (OBSS) que ajuda a reduzir o congestionamento da rede. O OBSS permite que o ponto de acesso use uma “cor” para identificar a rede de forma distinta. Se outro tipo de tráfego for detectado no canal, mas não for da mesma cor da rede local, os dispositivos podem ignorá-lo e continuar sua transmissão. Isso pode ajudar a aumentar a confiabilidade e melhorar a latência.

Combinados, o OFDMA e o OBSS permitem uma comunicação mais eficaz em redes altamente saturadas. À medida que mais e mais dispositivos usamos o Wi-Fi, isso ajudará a preservar a velocidade e estabilidade de nossas conexões. 

3- Suporte para IOT e Frequências 2.4 e 5 GHz

De acordo com o Statista, são cerca de dez bilhões de dispositivos IoT (Internet das Coisas) conectados ao redor do planeta – número previsto para crescer para 25 bilhões até 2030. A era do Wi-Fi 6 chegou oficialmente para suprir esta demanda por conectividade e endereçar o desafio de oferecer mais velocidade e capacidade a todos, seja em casa, em empresas ou na indústria. 

O Wi-Fi 6, por sua vez, funciona em ambas as frequências para suportar o aumento de dispositivos IoT de 2.4 GHz no mercado, que agora podem atingir melhor desempenho. 

4- Redução de latência

Ao aumentar a largura de banda, o novo padrão de rede sem fio também diminui a latência na transferência de dados. Comparação realizada pela Intel aponta tempo de resposta 75% menor que no padrão anterior. 

5- Economia de energia e TWT

Apesar de adicionar novos recursos, o Wi-Fi 6 não demanda mais uso de bateria dos dispositivos. A tecnologia por trás disso é o “Target Wake Time” (TWT), que gerencia a atividade da rede sem fio, agendando o momento em que os devices enviam e recebem dados. Isso evita a sobreposição de usuários e permite momentos em stand by, reduzindo o consumo de energia porque o transmissor de sinal não fica ativo o tempo todo. 

6- Segurança

Roteadores com suporte ao Wi-Fi 6 possuem como requisito obrigatório, o protocolo WPA3. É um tipo de criptografia para troca de dados, mais segura por dificultar o rastreamento e o acesso às informações compartilhadas entre o ponto de acesso e os aparelhos conectados. 

A transição para o Wi-Fi 6 

As redes gerenciadas podem oferecer uma experiência de alto desempenho que ajuda a transmitir informações de forma mais ágil e eficiente, com velocidades mais rápidas e fornecendo conexões mais responsivas e seguras para várias aplicações. 

A adoção pela indústria e empresas é o principal vetor para que usuários possam ter a experiencia e oportunidades desta nova tecnologia. Pensando assim, a Cirion liderou a transição de clientes de banda larga para o Wi-Fi 6 desde 2019

No mundo cada vez mais conectado, entender tudo o que a tecnologia oferece é fundamental para aproveitar as oportunidades da 4ª Revolução Industrial, e o WiFi-6 está aqui para isso.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Raphael Zara
Product Manager
Cirion, Brasil 

Especialista em Produtos de Dados, com foco no desenvolvimento de  novos negócios, traz mais de 20 anos de experiência no setor de TIC.

SD-WAN — Por que a Rede Importa (Mais)

SD-WAN — Por que a Rede Importa (Mais)

A tecnologia de redes de longa distância definidas por software (SD-WAN) cresceu vertiginosamente nos últimos anos.  A sobreposição da rede baseada em software melhora a gestão, a funcionalidade e a segurança. No entanto, diversos mitos enganosos começaram a rodear SD-WAN, o que distorce suas capacidades e sua função em uma estratégia de rede robusta e flexível.

Um destes mitos promove SD-WAN como uma solução “tamanho único” que substituirá totalmente qualquer conexão de rede existente, especificamente os circuitos tradicionais, como MPLS.  Os provedores de SD-WAN que não possuem ou fornecem soluções de redes subjacentes gostariam que você acreditasse que poderia fazer um retalho de qualquer conjunto de conexões de Internet, jogar SD-WAN por cima como uma sobreposição e fazer com que tudo funcionasse “automagicamente”.

Claro, não é tão simples.  SD-WAN pode entregar valor de várias maneiras, mas a verdade é: você não pode ignorar a rede subjacente.  Pense na rede subjacente como as estradas pelas quais seu tráfego de dados atravessa, enquanto SD-WAN é o sistema de gestão de tráfego. Independentemente da quantidade de vias expressas, desvios e análises de tráfego e roteamento em tempo real que SD-WAN forneça, em última instância, uma estrada congestionada e esburacada ainda vai causar uma viagem turbulenta.

Com esta analogia em mente, vamos esclarecer uma coisa sobre SD-WAN.

Foco na fundação

De forma simples, SD-WAN não consegue consertar uma Internet ruim. É uma sobreposição, o que significa que está apoiada em uma rede subjacente – quer ela seja MPLS, banda larga, Internet ou uma combinação destas – para administrar regras de roteamento, lidar com cenários de falhas e priorizar tráfego. Como a experiência de usuário final só é tão boa quanto a rede subjacente em que está, não há gestão “inteligente” de tráfego que dê jeito em uma estrada ruim.

Nem toda Internet é criada igual

Há uma diferença fundamental entre banda larga fornecida por cabo e um serviço de Acesso Dedicado à Internet entregue por fibra. Aludindo à analogia do tráfego, pense em banda larga fornecida por cabo como uma estrada pública.  É um serviço compartilhado onde os usuários competem por largura de banda disponível com outros na mesma infraestrutura local.  Com Acesso Dedicado à Internet (DIA) da Lumen, você obtém uma estrada dedicada, desde suas instalações diretamente até o backbone da Lumen, ao invés de competir com a utilização de outros clientes em uma estrada pública na hora do rush.

E mais, a Internet fornecida por cabo e outros serviços mais velhos de banda larga são geralmente assimétricos, o que significa que há menos largura de banda upstream (de upload) do que downstream (de download).  Em uma era de VoIP, UCaaS e outras ofertas de SaaS hospedadas que dependem de largura de banda de Internet confiável (em ambas as direções), isto importa cada vez mais.

Tudo no backbone

A rede e o backbone IP de seu provedor importam. Além das diferenças no acesso, tal como cabo versus fibra dedicada, o backbone de seu provedor de Internet e a extensão das interconexões com outras redes (quer dizer, “peering”), afetarão a experiência do usuário final.

Você sabia que a rede IP da Lumen é um dos backbones de Internet mais interconectados do mundo?  Isto significa que suas aplicações, voz e outros tráfegos de dados assumirão uma rota mais direta, com menos saltos, em comparação a outros provedores.  Embora um provedor de cabo regional, menor, possa custar menos, provavelmente não terá as extensas interconexões de peering nacionais e internacionais necessárias para um desempenho ideal.

Espaço para escalar

Implementações SD-WAN lideradas por integradores de sistemas ou do tipo DIY (faça você mesmo), com frequência unem diversos tipos de Internet, fornecidas por vários provedores de serviços. À medida que as redes escalam com mais sites, no entanto, os problemas surgem com a gama de diferentes Níveis de Acordo de Serviço (SLAs) e flutuações de desempenho em vários locais.

Além disto, ter mais provedores de serviços – com seus próprios telefones de atendimento, portais e faturas – significa um custo operacional excedente mais alto.

Converse com um profissional de Sucesso do Cliente da Lumen hoje para receber uma consultoria customizada sobre como orquestrar sua rede com SD-WAN.

Leia o post original em inglês > https://blog.lumen.com/sd-wan-why-the-network-matters-more/

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Molly Moser
Molly é escritora de tecnologia com experiência cobrindo temas desde comunicações de fibra até energia renovável. Anteriormente editora de notícias de uma revista de ciência e tecnologia, em seu papel atual como Escritora Técnico-Criativa Sr. na Lumen, ela trabalha para quebrar temas complexos e tornar tecnologias inovadoras mais acessíveis e envolventes. Molly se juntou à Lumen em 2021 como parte da equipe de Customer Success Technology Marketing.

O que as cidades precisam para ser inteligentes?

O que as cidades precisam para ser inteligentes?

A pandemia deu um golpe duro em muitas cidades do mundo. Enquanto tentam se recuperar das consequências econômicas e sociais da COVID-19, a ideia das cidades inteligentes está chamando a atenção como novo motor de crescimento e estratégia de desenvolvimento. Em muitos países, a prestação de serviços inteligentes começa a ser incorporada às atividades cotidianas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Atualmente, as cidades são lar de pouco mais de metade da população mundial e, segundo a ONU, espera-se que este número aumente até 68% até 2050, já que as zonas urbanas receberão outros 2,5 bilhões de residentes.  Isto implica um aumento dos desafios meio-ambientais, sociais e econômicos.

As cidades inteligentes aplicam tecnologias da informação com infraestruturas que ajudam a garantir a eficácia no uso de recursos, um desenvolvimento sustentável e, em geral, para enfrentar os desafios mencionados antes.

Um das características mais marcantes das cidades inteligentes é sua capacidade de assimilar as novas tecnologias.  É importante levar em conta que em uma cidade inteligente as aplicações tecnológicas estão estreitamente relacionadas e geram mudanças em muitos níveis. 

Então, quais tecnologias devem ser priorizadas para que uma cidade possa ser inteligente? A seguir, listarei as mais relevantes:

Big Data e Cloud Computing: o uso de grandes massas de dados é chave para as administrações públicas e empresas privadas na hora de, por exemplo, processar milhões de arquivos ou controlar os fluxos de transporte. Os sistemas de Big Data armazenarão e processarão a informação das aplicações das cidades inteligentes de maneira eficiente para produzir informação que melhore os diferentes serviços. Adicionalmente, os macrodados ajudarão os responsáveis pela tomada de decisões a planejar qualquer expansão dos serviços, recursos ou áreas das cidades inteligentes.

O Big Data deverá ser orientado a reforçar os valores democráticos, a segurança ou a inclusão social das cidades.

Inteligência Artificial (IA): igual ao Big Data, o verdadeiro potencial da inteligência artificial não está no que ela pode fazer por nós, e sim nas soluções verdadeiras que nos trará graças ao machine learning. A IA conduzirá as tarefas e ações programadas, ao mesmo tempo em que permitirá explorar novas oportunidades que possam melhorar a forma de vida evoluindo a cada dia. 

Como exemplos destes progressos na 4ª Revolução Industrial, programas tecnológicos já podem ser fundidos com a inteligência humana para criar espaços cibernéticos físicos que incluam sensores de tráfico, câmeras de vídeo, avisos de vagas de estacionamento, sensores ambientais, medidores inteligentes, entre outros. 

IoT (Internet of things): A IoT conecta a tecnologia de uma cidade inteligente. Os dispositivos de IoT incluem sensores, luzes e contadores que coletam e analisam dados. Seu objetivo é impulsionar a digitalização e interoperabilidade dos serviços prestados por uma cidade. 

Conectividade: A qualidade e a confiabilidade da conectividade são convertidas em elementos críticos para uma cidade inteligente, especialmente para as organizações governamentais e empresas que dependem dela como consumidores de dados gerados por uma ampla gama de ferramentas conectadas e como provedores de novos serviços.

Se falamos de conectividade, é importante mencionar um de seus aspectos mais relevantes: as redes de comunicação inteligentes que estão muito relacionadas com a implantação de 5G. Embora tenhamos apenas começado com progressos neste sentido, as redes 5G contribuirão com a melhora da IoT ao permitir a interconexão de até 20 bilhões de dispositivos.

À medida que a urbanização aumenta, as novas tecnologias estão ajudando as cidades a maximizar seus recursos e a aumentar a eficiência em todas as facetas da vida urbana.  Uma cidade verdadeiramente inteligente coletará e abordará os principais problemas atuais, mas também mitigará os desafios emergentes que podem ter um elevado custo sócio-econômico. 

O processo de conversão de uma cidade atual em uma cidade inteligente e sustentável será fundamental, pois abrangerá diversas áreas do setor tecnológico, de governos e empresas privadas, assim como das comunidades que devem comprometer-se e mobilizar-se para construir objetivos em comum para melhorar a qualidade de vida.  É necessário começar a dar passos em direção a esta Revolução 4.0 e estar preparado para o que vem a seguir.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Jaime Durán
Diretor de Conectividade, Mídia e IP para o Cluster Norte
Lumen, LATAM

Redes Adaptativas: um recurso essencial no cenário atual

Redes Adaptativas: um recurso essencial no cenário atual

As organizações estão passando por mudanças rápidas e disruptivas, e o setor de tecnologia talvez seja o que sinta isso de forma mais intensa. As operações de TI precisam estar conscientes de que os intervalos de tempo entre uma onda de disrupção e outra vão ficar ainda mais curtos, e que preparar-se para essas transformações exige uma estrutura de rede potente e dinâmica, o que coloca a solução de Redes Adaptativas na vanguarda deste momento de evolução. 

O que são Redes Adaptativas?

É uma coleção de ferramentas e tecnologias que oferecem mais desempenho de rede, flexibilidade e segurança. As Redes Adaptativas podem incluir tecnologias como SD-WAN, redes híbridas, banda larga flexível, conectividade com portas dinâmicas seguras em centros de dados e nuvens, e virtualização de funções de rede (NFV). 

No passado, redes flexíveis e escalonáveis eram serviços especializados. Agora, com modelos híbridos de trabalho e a explosão do atendimento remoto, os provedores de serviços enfrentam um ambiente cada vez mais complexo e diverso, à medida que mais aplicativos essenciais aos negócios migram para a nuvem e a IoT começa a se estabelecer. Modulável, as Redes Adaptativas são conceito-chave para aumentar a produtividade no universo digital. Entre seus benefícios estão: 

  • SD-WAN: visão centralizada do aplicativo e controle da infraestrutura de rede para oferecer um serviço mais inteligente e otimizado.
  • Rede híbrida: combina MPLS e serviços de internet com diferentes meios de acesso, explorando as melhores características de cada um.
  • Largura de banda flexível: dimensiona a largura de banda da rede de forma dinâmica e sob demanda, assim é possível controlar melhor os custos operacionais.
  • Virtualização de rede: transfere os recursos da rede física para a nuvem aumentando a flexibilidade e a sua velocidade de transferência de dados. 

Inovar com simplicidade e eficiência

Quando se fala em inovação, o investimento para que ela aconteça precisa estar no centro da estratégia de qualquer organização. E, neste sentido, a simplicidade, a escalabilidade e a eficiência de custos de rede são essenciais para aproveitar as oportunidades do cenário atual. 

Crescimento exponencial de negócios ou mudanças repentinas para se manter no mercado são situações reais e cada vez mais comuns nessa nova era. As mudanças geradas pela pandemia da Covid-19 globalmente provam isso. No ano passado, por exemplo, muitas instituições buscaram links de alta velocidade e infraestrutura de internet mais robusta, de um dia para outro, para suportar a demanda de acessos online e videochamadas. Assim como setores, como o da hotelaria, que precisou baixar urgentemente os gastos para manter-se no mercado. Para este segmento, isso incluiu corte na capacidade de banda larga que, antes da pandemia, atendia os hóspedes. 

Por isso, uma arquitetura de rede flexível e sob demanda que se ajusta de forma inteligente às necessidades de capacidade em tempo real é tão importante para ajudar os negócios a prosperarem. O relatório da empresa Ovum, “Verdadeiras melhorias, ganhos na vida real: empresas percebem os benefícios das redes adaptativas”, relata uma economia média de custos de 27% para organizações que usam conceitos de Redes Adaptativas. 

Uma rede de resultados

Empresas que adotam uma estrutura de Rede Adaptativa também apresentam outros resultados animadores. A velocidade de provisionamento de site, segurança de rede, desempenho de aplicativo, tempo de atividade da rede e redução de custos operacionais apresentam eficiência acima de 15% em relação a estruturas convencionais. Quando implementam mais de uma ferramenta de Rede Adaptativa, os resultados impressionam: 

  • Velocidade de provisionamento de site: 118% melhor;
  • Segurança de rede: 53% mais eficiente;
  • Desempenho de aplicativo: 82% mais alto;
  • Tempo de atividade da rede e redução de custos operacionais: ganho de 81% melhores. 

Em um ambiente de mudanças constantes, a capacidade de adaptação rápida é a chave para sobreviver e prosperar. Operando uma das maiores e mais conectadas redes do mundo, aqui na Lumen oferecemos uma abordagem de Rede Adaptativa unificada, flexível e escalonável que é supervisionada pela nossa rede inteligência e com alto nível de segurança. Com esta estrutura, estamos prontos para ajudar nossos clientes a crescerem e a criarem experiências incríveis em qualquer cenário.

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Eduardo Freitas
Senior Director de Connectivity, Media & IP
Lumen Brasil

Possui mais de 30 anos de experiência no setor de TI e Telecom. Na Lumen desde 2000, ocupou posições gerenciais em Marketing Estratégico e Comunicações, Produtos e Vendas. Em 2015 assumiu a unidade de negócios de produtos e dados na Lumen do Brasil.
Eduardo Freitas é formado em Engenharia Elétrica pela UFMG, MBA pela FGV Management e DGE pelo Instituto Superior de Empresas – IESE.

Streaming e a Revolução da Experiência Digital

Streaming e a Revolução da Experiência Digital

A maneira como consumimos mídia vem mudando rapidamente, principalmente nas últimas décadas. Se antes todos se reuniam em frente à TV ou a um aparelho de rádio para momentos de entretenimento ou para se atualizar com notícias sobre o mundo, hoje, qualquer pessoa pode acionar o seu smartphone ou outro device para assistir a filmes, ouvir música, ver jornais, ler livros. Essa evolução transformou comportamentos, a comunicação e toda a indústria de produção de mídia e entretenimento. E por trás dela, é preciso ter um suporte tecnológico cada vez mais potente. 

O que é mesmo streaming?

Streaming é o nome dado à tecnologia que transmite dados de arquivos como música, texto e vídeo pela internet, em “tempo real”, sem a necessidade de baixar o conteúdo em um dispositivo. Os exemplos mais populares atualmente de streaming são a Netflix, o Spotify, o Tik Tok, o Amazon Prime e o YouTube – conhecidos também como OTT (Over The Top), expressão em inglês que significa acima do topo, ou seja, serve para designar os modelos de negócios que geram valor sobre a transmissão de dados pela Internet. 

Parece simples, mas não é…

Assim como outros sistemas de envios de dados, no streaming, os arquivos de áudio, textos, imagem estática e vídeo são divididos em partes pequenas e enviados separadamente pela rede. Assim que um dispositivo recebe esse pacote, o player tem a função de uni-los novamente, devolvendo seu formato original. 

Para que os usuários não recebam um arquivo pela metade, este transporte de dados precisa ser veloz. Muitos sistemas de reprodução utilizam a função de buffer, que carrega o vídeo ou a música antes mesmo de ela ser reproduzida, dando uma melhor sensação de continuidade. Se há problemas na conexão, os players diminuem a qualidade do conteúdo para evitar as pausas de carregamento. Já na transmissão ao vivo via live streaming, não existe o pré-carregamento: tudo acontece ao vivo e qualquer alteração na conexão afeta a transmissão de dados. 

Uma história de 100 anos

Quase ninguém se lembra, mas o rádio foi o primeiro meio de streaming criado, no fim do século 19, a princípio para funções militares. A tecnologia evoluiu até uma interface voltada ao usuário, que reinou nas casas por muitas décadas. Por volta de 1920, o major-general americano George Owen Squier patenteou um sistema de transmissão e distribuição de sinais em linhas elétricas para fornecer música aos ouvintes sem o uso de rádio, permitindo o controle de quem consumiria o serviço. 

Depois veio a TV, que se consagrou na década de 1950 como um dos mais importantes avanços tecnológicos e culturais do século 20. Mas sua história, sem dúvida, só pode ser contada por que existiu o streaming. 

A evolução do streaming acompanhou os avanços tecnológicos do mundo, como a chegada da internet, passando a depender de uma conexão para reproduzir títulos de mídia e transmissões ao vivo. Em todo o mundo os serviços vêm crescendo de forma acelerada, e a pandemia colocou mais velocidade a esta trajetória. Pensar em CDs e DVDs parece coisa de um passado distante – tamanho o poder de mudança de hábito de consumo de entretenimento gerado. 

Segundo uma pesquisa da Kantar Ibope Media, em 2019, os brasileiros assistiam, em média, a 3 horas e 14 minutos semanais de vídeos pagos (via streaming). Com o maior isolamento social causado pela pandemia, esse número disparou: atualmente, essa média alcançou até 13 horas semanais. Para entender a dimensão deste crescimento, na América Latina terá 81 milhões de assinaturas de vídeo sob demanda (SVOD) e OTT até 2025, quase o dobro dos 42 milhões registrados no final de 2019. 

Essas plataformas exigem uma Rede de Distribuição de Conteúdo (CDN) que suporte quantidades tão altas de consultas. Esta é uma das soluções que, nós da Lumen, oferecemos para apoiar nossos clientes do setor. Apoiada em nossa espinha dorsal de IP, nossa CDN é uma solução que otimiza seus recursos para alcançar uma massificação de dados ao redor do mundo de maneira confiável. 

Esta tecnologia facilita aos geradores de conteúdo manter a estabilidade de seu serviço com conexões internacionais, garantindo assim uma boa experiência a seus consumidores, seja assistindo a um filme ou transmitindo uma aula online para milhares de usuários. Ou seja, o presente é do streaming. E o futuro também. 

O que está por vir

Mercados alternativos de streaming entram para esta tendência de crescimento. Um deles é o live commerce – a intersecção entre vendas e entretenimento. O formato que vem se popularizando na China chegou ao Brasil na última Black Friday. Com grandes players do varejo organizando lives na rede para promover um verdadeiro festival de descontos. 

Outro exemplo é o cloud gaming. A indústria dos games já é altamente integrada ao streaming em vídeo, inclusive com uma comunidade de 7,5 milhões de jogadores que assistem e transmitem partidas pelo Twitch. Agora, a tendência é que a tecnologia esteja presente no próprio ato de jogar graças a união das tecnologias 5G e Inteligência Artificial. Nos próximos três anos, a expectativa é de que o mercado global de cloud gaming cresça de US $500 milhões para quase US $5 bilhões até 2023¹. 

Para continuar apoiando este crescimento de tráfego, a Lumen quase quadruplicou a capacidade de sua (CDN) na América Latina. Somente no Brasil, adicionou mais de 450 km de fibra entre o Nordeste do país, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Também está aumentando sua Rede de Entrega de Conteúdo para atender às crescentes demandas das emissoras globais, das plataformas OTT e de empresas de jogos, para fornecer aplicações web de alto desempenho, transmissão de vídeo com ultra-alta definição e downloads de jogos. No ano passado, incluímos mais 260 racks aos data centers na Colômbia, Brasil, Peru e Argentina, oferecendo aos clientes espaço adicional para hospedar servidores, dispositivos de rede e outros equipamentos de computação. 

É evidente que o potencial do mercado de streaming é imenso e há muito espaço para crescer. Na medida que a procura pela tecnologia aumentar e se tornar mais complexa, estamos prontos para o desafio com uma plataforma adaptável para garantir as melhores experiências digitais possíveis, em qualquer segmento, em qualquer lugar.

¹Newzoo – Global Cloud Gaming Report, 2020

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Eduardo Freitas
Senior Director de Connectivity, Media & IP
Lumen Brasil

Possui mais de 30 anos de experiência no setor de TI e Telecom. Na Lumen desde 2000, ocupou posições gerenciais em Marketing Estratégico e Comunicações, Produtos e Vendas. Em 2015 assumiu a unidade de negócios de produtos e dados na Lumen do Brasil. Eduardo Freitas é formado em Engenharia Elétrica pela UFMG, MBA pela FGV Management e DGE pelo Instituto Superior de Empresas – IESE.

O papel da Tecnologia na Transmissão dos Eventos Esportivos

O papel da Tecnologia na Transmissão dos Eventos Esportivos

A evolução de diferentes tecnologias tem sido, sem dúvida, um fator na definição do curso dos grandes eventos esportivos. À medida que cada esporte cresce em nível de concorrência, também cresce a demanda dos fanáticos para acompanhar a maior quantidade de torneios, partidas, mundiais, entre outras competições. 

A primeira transmissão ao vivo de um evento esportivo de longo alcance na América Latina foi a Copa do Mundo de futebol no México, em 1970.  Este fato mudou completamente a indústria esportiva e televisiva. Desde então, a tecnologia necessária para conseguir uma cobertura que satisfaça a demanda em competições de calibre similar, como o Super Bowl ou as Olimpíadas, também cresceu exponencialmente.

Com a recente notícia de que os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 serão realizados a portas fechadas e sem espectadores nos estádios, o papel da tecnologia na transmissão de eventos esportivos vive seu momento mais significativo e de maior protagonismo desde que estes tipos de eventos puderam ser sintonizados.

Portanto, vale a pena observar quais características da tecnologia permitirão uma transmissão de alta qualidade para públicos tão grandes e como ela funciona, em um momento em que será a única maneira de assistir ao evento esportivo mais importante que existe.

No passado, as transmissões tradicionais estavam ancoradas às emissoras de televisão, cuja cobertura geográfica geralmente era local e dependia exclusivamente do alcance de seus transmissores analógicos ou digitais e do receptor de televisão por parte do usuário final.  No entanto, uma tecnologia que gerou importantes mudanças em relação à forma de assistir esportes atualmente é o streaming.

O streaming significou um divisor de águas na transmissão de eventos esportivos ao vivo porque, graças ao uso da internet, foi possível ter mais opções para poder acompanhar estes eventos com uma boa qualidade e em diversos lugares, através de dispositivos como tablets, smartphones, televisão inteligente, etc., além de estar disponível para mais espectadores.

 

Mas, para conseguir sintonizar estes eventos com uma boa qualidade, é necessário contar com as tecnologias que permitam um fluxo constante de dados, desde a fonte que gera o conteúdo até o usuário final. Um exemplo de como se alcança isto é através de empresas como a Lumen Technologies, empresa que se encarrega de dar soluções a serviços de streaming, que utiliza uma Rede de Distribuição de Conteúdo (CDN, por suas siglas em inglês) que tem uma infraestrutura de conectividade com cobertura em mais de 60 países, fornecendo uma rota ideal entre os provedores de internet e o conteúdo que os espectadores veem.

Nestes avanços tecnológicos que nos permitem garantir a qualidade do streaming, a chave está na acessibilidade, conectividade e segurança.

  • Acessibilidade: tem a ver principalmente com três aspectos – os custos de conexão em função do plano de internet contratado, os direitos de transmissão do evento e os dispositivos que serão utilizados para receber o conteúdo em formato padrão, HD, ultra-HD, etc.
  • Conectividade: a conectividade à Internet teve avanços significativos em todo o mundo, tanto em penetração e cobertura como em custos. Isto favorece ter plataformas de streaming muito mais robustas e adaptáveis às condições do cliente final.
  • Segurança: garantir o conteúdo através da encriptação e autenticação do usuário é fundamental para qualquer plataforma de streaming. É por isto que existem técnicas de distribuição e transmissão que permitem a geolocalização do usuário final com base em seu IP e de acordo com parâmetros definidos por zonas e pelos donos dos direitos do evento.

 

O esporte é, sem dúvidas, um dos grandes mobilizadores da sociedade.  No entanto, muitas vezes não dimensionamos todos os aspectos pelos quais esta indústria impulsiona as outras. Claro que o consideramos uma disciplina importante para a saúde, para a superação pessoal e como uma fonte inesgotável de inspiração, mas também é importante ver que a maneira como vemos o esporte e a evolução destas tecnologias nos trouxe a um lugar onde há alguns anos não podíamos imaginar que estaríamos. Conquistar avanços tecnológicos como estes permitiu alcançar um público cada vez maior e superar barreiras de comunicação para conectar o mundo através de diversos eventos esportivos.

Ver infográfico >

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Jaime Durán
Diretor de Conectividade, Mídia e IP para o Cluster Norte
Lumen Technologies, LATAM