Entretenimento Digital: o papel dos Data Centers em maximizar a experiência do usuário

Entretenimento Digital: o papel dos Data Centers em maximizar a experiência do usuário

Vivemos na era do streaming e do entretenimento digital.  Segundo um relatório do Data Market Forecast, na América Latina os principais provedores de conteúdo de vídeo on-line faturarão cerca de US$ 851 milhões até 2024 – o dobro do valor arrecadado cinco anos atrás.  O portal especializado em dados de mercado, Statista, por sua vez, observa que o mercado de gaming da região pode ultrapassar a barreira dos US$ 3,6 bilhões até o fim deste ano.

Por trás de todo esse fenômeno, há um desafio fundamental para os data centers: como lidar com os altos requisitos de conectividade que advém do grande número de usuários tentando acessar esses recursos, que, por sua vez, exigem níveis muito altos de largura de banda e eficiência.

É exponencial o aumento do tráfego de dados ligado ao entretenimento digital.  Ao mesmo tempo, os usuários estão cada vez mais exigentes. Diferentemente da televisão aberta de alguns anos atrás, quando uma pessoa podia passar muito tempo movendo antenas ou batendo no aparelho para obter um bom sinal, o atual consumidor de entretenimento digital quer a mais alta qualidade de imagem (normalmente 4K) e transmissão em tempo real, sem delays ou pixelização. Do ponto de vista das empresas da indústria, há demanda por uma disponibilidade altíssima, praticamente absoluta – qualquer corte de sinal pode significar a perda de clientes.

Para responder a todos esses desafios, os data centers precisam ser mais resilientes do que nunca.  Flexíveis e escaláveis, para crescer de acordo com a demanda e incluir novas tecnologias que ajudem a alcançar esses objetivos.  Redundantes, para garantir um serviço ininterrupto, com conectividade de alta velocidade e alta largura de banda, que aguente um volume que provavelmente não parará de crescer, e com propostas de autoatendimento para que as empresas do setor de entretenimento digital possam acompanhar as mudanças nos negócios sem atrasos e sem depender de fornecedores.

As redes de distribuição de conteúdo

Particularmente, as Redes de Distribuição de Conteúdo (CDN, na sigla em inglês) se posicionam como uma solução perfeita: estrutura de borda e sistemas de armazenamento em cache para aproximar o processamento de dados do ponto onde o conteúdo é consumido, para diminuir significativamente a latência e garantir uma excelente experiência de usuário, inclusive em situações específicas, como pode ser o caso de um evento de transmissão ao vivo em grande escala (um recital, uma final esportiva relevante). 

Elas incorporam tecnologias como balanceamento de carga para alternar dinamicamente entre diferentes redes de acordo com a demanda ou com a localização da rede de melhor desempenho, roteamento otimizado ou segurança de ponta a ponta (o setor sofre com ataques cibernéticos que ameaçam a continuidade do serviço e com violações por pirataria do conteúdo que está sendo transmitido). 

Outro avanço importante são as redes definidas por software.  Estas simplificam a administração e a configuração da rede: todas as cargas de trabalho, de toda a gama de conectividades, podem ser visualizadas, coordenadas e controladas através de uma plataforma automatizada e centralizada, em tempo real, incluindo o roteamento, portais de tráfego, segurança e políticas de acesso. 

Enquanto tudo isso ocorre nas profundezas da rede, na superfície o milagre acontece: o usuário vê o que quer, no momento que quer, no dispositivo que quer e com a máxima qualidade.

Michael Lawson

Autor:
Gabriel del Campo
VP Data Center, Cloud & Security
Cirion Technologies

Cinco passos para migrar para a nuvem sem sobressaltos

Cinco passos para migrar para a nuvem sem sobressaltos

São tantos os benefícios oferecidos pela nuvem híbrida às empresas que os níveis de adoção estão alcançando patamares extraordinários. Na realidade, o fato de as organizações terem máxima flexibilidade para acompanhar o crescimento do negócio, agilidade para assimilar as mudanças produzidas em grande velocidade, e resiliência para garantir a continuidade do negócio, faz com que até o momento mais de 90% das empresas estejam considerando manter ou aumentar seus gastos e o uso da nuvem, de acordo com o relatório Cloud Report 2023, da Flexera. 

Migrar para a nuvem já não é mais uma opção: é o caminho para que as empresas possam se apoiar em uma infraestrutura sempre moderna e com as últimas tecnologias para inovar, gerar novas experiências para o cliente ou até se antecipar às demandas do mercado. No entanto, se os passos corretos não forem dados a tempo, a migração pode ficar cara e complexa. 

A seguir, compartilhamos cinco passos fundamentais para realizar esta transição sem dores de cabeça. 

  1. Apoio à liderança: a migração para a nuvem é uma decisão de negócios e não uma simples implementação tecnológica. Por isto, se for enquadrada como parte da estratégia de transformação digital da empresa e contar com o apoio dos líderes da organização, a probabilidade de obter o sucesso e a sustentabilidade do projeto aumentam significativamente. 
  1. Foco no negócio: o atendimento deve focar na forma através da qual a nuvem possibilitará o crescimento do negócio ou como está alinhada ao propósito organizacional. Muitas vezes, as empresas tendem a se preocupar com questões técnicas, ficam atoladas em cenários de TI complexos ou sofrem excessivamente tentando proteger aplicativos e dados contra as crescentes ameaças cibernéticas. A verdade é que todas essas situações podem ser delegadas às mãos experientes de um parceiro tecnológico. 
  1. Manter a simplicidade: é claro que os ambientes híbridos e multinuvem oferecem níveis de flexibilidade sem limites, mas também abrem a porta para novos desafios de gestão e governança. Por isto, é fundamental contar com soluções que ofereçam um ponto único de monitoramento e controle de toda a arquitetura. As empresas devem ter a agilidade da nuvem pública e a segurança e o controle da nuvem privada, em uma única solução integrada que ofereça a liberdade de desenvolver, testar e executar aplicações onde quer que sejam necessárias, com o máximo de desempenho e os custos controlados. 
  1. Uma solução para cada necessidade: existem diversos provedores de nuvem que possuem propostas diferentes. Sempre há uma que se adapta melhor às exigências de uma empresa específica. É preciso apostar em contratos flexíveis que permitam escolher a melhor alternativa para cada momento e até mudar dinamicamente, se o negócio assim exigir. Neste sentido, novamente se torna importante a presença de um parceiro tecnológico que possa assumir a responsabilidade de administrar esses links. 
  1. Métricas e melhoras: a migração de cargas de trabalho para a nuvem é apenas o primeiro passo em um processo de melhora contínua. Com as métricas adequadas, baseadas em ferramentas analíticas, inteligência artificial e big data, as empresas podem apostar em otimizar o desempenho, os custos ou a usabilidade de suas soluções na nuvem. 

A nuvem híbrida gera importantes vantagens para as organizações. Para poder aproveitá-las, a Cirion oferece um conjunto de soluções para migrar para a nuvem de forma segura, com desempenho máximo e com os melhores níveis de segurança, escalabilidade e conectividade.

Michael Lawson

Autor:
Gabriel del Campo

VP Data Center, Cloud & Security
Cirion Technologies

Os desafios energéticos que definem o futuro dos Data Centers

Os desafios energéticos que definem o futuro dos Data Centers

De acordo com diversos estudos, cerca de 2% da eletricidade produzida no mundo é consumida pelos data centers. A evolução de novas tecnologias, o avanço da transformação digital e o aumento exponencial no uso de dados e aplicações pode aumentar este número até quatro vezes, mundialmente, até 2030. O aumento pode ser ainda maior na América Latina, que está ligeiramente atrasada em sua curva de crescimento. 

Os data centers globais com altos níveis de disponibilidade, ampla cobertura e uso eficiente da energia representam uma oportunidade inédita de desenvolvimento econômico e tecnológico. 

As empresas desse setor precisam tomar algumas medidas imediatas.  O desenvolvimento de práticas responsáveis através da implementação de estratégias ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês) é o primeiro passo para garantir um olhar sustentável no médio prazo, metas claras de redução da pegada de carbono e as métricas necessárias para provar que estão no caminho certo. 

As iniciativas devem englobar tanto a construção de novos data centers como a gestão, operação e entrega dos serviços já existentes.  As práticas recomendadas para reduzir o consumo incluem tecnologias de disco de estado sólido, muito mais eficientes, arquivamento para evitar manter on-line informações que não devem ser acessadas com frequência, o máximo possível de virtualização e deduplicação de dados para ganhar eficiência nas operações de backup e armazenamento. 

A inteligência artificial, por sua vez, conduz as empresas a novos níveis de decisão, baseada em dados para otimizar a necessidade de manter os servidores ligados ou distribuir cargas de trabalho. 

Eficientes a partir do momento zero

Na perspectiva dos data centers novos, é fundamental pensar em arquiteturas e tecnologias eficientes desde o primeiro instante. O fato de os dados estarem cada vez mais distribuídos motiva a adoção de infraestruturas do tipo edge, que precisam ser instaladas longe das grandes cidades. Os data centers aumentam sua capilaridade e cobertura. Por isto, também é importante escolher com cuidado o lugar onde vai ser instalado, garantindo que haverá energia disponível para seu desenvolvimento, com ênfase na disponibilidade de energias limpas ou renováveis.  

Recentemente, os países da América Latina estão avaliando a inclusão das energias renováveis em suas matrizes energéticas.  No entanto, hoje já é possível adotar medidas mais limitadas, mas igualmente de alto impacto. Por exemplo, a inclusão de energia solar para nodos de transmissão intermediários da rede, que, por terem um consumo menor, podem ser abastecidos desta forma.  Ainda assim, há expectativa na indústria sobre o avanço de novas tecnologias renováveis, como o hidrogênio verde.  Quando alcançar um nível de maturidade adequado, certamente poderá ser muito bem aproveitado para alimentar os data centers. 

Outro ponto característico da região que requer uma evolução normativa é que, em linhas gerais e com raras exceções, existe um único provedor de energia para cada região geográfica.  Isto faz com que os jogadores da indústria não possam acessar a redundância de prestadores de energia elétrica, embora possam acessar conexões a diferentes subestações de um mesmo provedor.  Isto representa um desafio adicional em termos de desenho, construção, operação e desenvolvimento de planos de contingência para garantir uma disponibilidade alta. 

Para se pensar em um futuro com data centers altamente sustentáveis, é necessário fomentar o livre mercado de energia em cada um de nossos países e fomentar ainda mais as energias renováveis.  Para isto, é essencial contar com um trabalho conjunto e colaborativo que envolva os governos dos diferentes países, as instituições de serviço público e, claro, as empresas que fazem parte dessa indústria.  Uma vez mais, de acordo com a definição de sinergia, o todo costuma ser maior que a soma das partes.

Michael Lawson

Autor:
Gabriel del Campo
VP Data Center, Cloud & Security
Cirion Technologies

Novas tecnologias exigem investimentos em capacidade de processamento com baixa latência

Novas tecnologias exigem investimentos em capacidade de processamento com baixa latência

Avanço na transformação digital pede mais capacidade, segurança e velocidade de resposta no processamento de dados.

Não é segredo para profissionais da área de TI que hospedagem, tráfego e segurança de dados são serviços, com alta demanda nos próximos anos. Vemos, como nunca antes, empresas dependendo do cruzamento e análise de informações para realizar negócios e, para isso, velocidade, agilidade e confiança são primordiais. É aí que entram os data centers, cloud computing e os investimentos nesse segmento.

No mundo todo, o avanço do 5G, da Internet das Coisas (IoT), e da inteligência artificial exige cada vez mais capacidade de tráfego de dados, baixa latência, envergadura e confiabilidade para dar suporte e apoiar essa crescente necessidade. Uma tendência que, claro, também inclui terras brasileiras. No Brasil e América Latina, estas demandas são mais complexas pela necessidade de integração a sistemas legados, criando demandas de infraestruturas digitais híbridas, nem sempre fáceis de integrar nas opções de clouds públicas mais usuais.

E, por falar em Brasil, desde 2021, com o início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que criou regras para empresas coletarem e tratarem informações pessoais e sensíveis, o mercado de data centers viu crescer sua demanda, pois exige das empresas mais investimentos para gerar confiabilidade por meio da proteção de dados. Ou seja, o cenário para o mercado de data centers e tratamento de dados está bastante aquecido.

 

Previsões animam o setor

Segundo a consultoria Arizton, o mercado de data centers no Brasil deve chegar a US$ 3,69 bilhões até 2027. Para se ter uma ideia do crescimento, atualmente, a mesma consultoria avalia o setor em US$ 2,23 bilhões. Vale mencionar, ainda, que o Brasil é o maior representante desse setor na América Latina, principalmente por conta de seu território continental, grande população e economia com tamanho relevante.

Na América Latina, o cenário também é promissor. De acordo com a consultoria CBRE, o mercado latino-americano de data centers cresceu mais de 20% no primeiro semestre de 2022. E a previsão é de mais evolução, como aponta relatório do ReportLinker, que espera um crescimento de 6,97% do setor na região deste ano até 2027, algo impulsionado pela necessidade das empresas em acelerar sua transformação digital, recorrendo a soluções de cloud computing e modelos de armazenamento, como hosting e colocation.

 

A sua empresa compra infraestrutura?

Certamente, você já deve ter ouvido falar em Infrastructure as a Service (IaaS) e que esse modelo de nuvem é uma tendência crescente. Segundo a consultoria IDC, o consumo de nuvem pelo segmento de Telecom deve crescer em média 32,2% em IaaS, nos próximos cinco anos. Além disso, a virtualização das redes de telecomunicações é uma das principais tendências apontadas neste ano para o Brasil.

O mercado de IaaS deve continuar crescendo conforme a nuvem se torna a principal infraestrutura para atender às necessidades das tecnologias mais modernas. Trabalhar em nuvem traz entre diversos benefícios a escalabilidade e composição que as inovações e aplicativos avançados precisam.

 

Bare Metal Cloud

Um exemplo de desenvolvimento sob medida para o mercado local é o Bare Metal Cloud da Cirion, um recurso que possibilita que qualquer cliente da plataforma possa, por meio de um portal de gestão, fazer a alocação imediata de servidores dedicados, proporcionando latência mínima, velocidade de provisionamento, autonomia de uso e de gestão.

Diferente do hosting tradicional este serviço não demanda os longos tempos de aquisição e provisionamento, nem os longos compromissos contratuais, trazendo um serviço em formato nuvem com a liberdade de uso de um sistema dedicado. Um modelo desenhado exatamente para as condições e desafios que nossos clientes encontram hoje em suas operações.

Rodrigo Oliveira

Diretor de Negócios – Data Center, Cloud & Security

Com mais de 30 anos de experiência no segmento de Data Center e Telecomunicações, Rodrigo traz para os clientes da Cirion o direcionamento necessário para aproveitar a tecnologia a favor da expansão dos seus negócios. Atuou em diversas multinacionais no Brasil, ajudando a construir a operação da Diveo no país. Também foi presidente da unidade da UOL Diveo na Colômbia, quando realizou a venda da filial a Riverwood/Synapsis. Esteve também no comando da Matrix Datacenter.

Nuvem pública, privada ou híbrida? O que são e como apoiam seu negócio?

Nuvem pública, privada ou híbrida? O que são e como apoiam seu negócio?

No processo de transformação digital das empresas, a nuvem é uma ferramenta que adquire grande importância porque lhes permite ser adaptáveis, escaláveis e resilientes em suas operações. 

Segundo o estudo da IDC, FutureScape: indústria de TI mundial 2022 Previsões-Implicações na América Latina, estima-se que até 2023 80% das empresas usarão serviços vinculados à nuvem. Este crescimento é alavancado pelo interesse que as empresas desenvolveram pela utilidade da nuvem para lidar com grandes volumes de dados e a gestão de aplicações críticas para os negócios. 

Levando em conta a crescente demanda pela geração de dados, pelo uso de aplicações na nuvem e pelas necessidades atuais dos negócios, Felipe Gómez, Diretor do negócio Data Center, Segurança e Cloud da Cirion Technologies para a região andina, compartilha alguns conceitos básicos sobre a nuvem, suas características e as vantagens que oferece às empresas, conforme suas necessidades.  

A nuvem é uma enorme rede de servidores remotos do mundo inteiro conectados para funcionar como um ecossistema único. Ela permite armazenar e administrar dados, assim como executar aplicações e entregar conteúdo ou serviços (e-mail, redes sociais, streaming, etc.). Isto significa que os usuários podem acessar esses dados, informação e serviços de qualquer dispositivo com acesso à internet.  

“Optar pelo uso da nuvem dá às empresas mais agilidade, segurança e dinamismo em suas operações.  Existem três opções para implementar o uso de nuvem na gestão corporativa: a nuvem pública, a nuvem privada e a nuvem híbrida”, completa Gómez.  

Nuvem pública, a mais rápida 

A opção pelo uso de uma nuvem pública, privada ou híbrida é definido de acordo com as necessidades e projeções da empresa. 

As nuvens públicas são o tipo mais comum de implementação de computação na nuvem.  Os recursos na nuvem (como os servidores e o armazenamento) pertencem a um provedor de serviços que os administra e oferece através da Internet.  AWS (Amazon Web Services), Microsoft – Azure, e Google Cloud são alguns exemplos de provedores de nuvem pública.  

Uma das principais vantagens da nuvem pública é sua rapidez no dimensionamento, o que permite implementar ambientes mais rapidamente.  Os custos dependem do tipo de servidores ou de periféricos exigidos.

Nuvem privada: mais segurança e disponibilidade e menos latência 

Este tipo de nuvem oferece um nível maior de segurança e controle do que o da nuvem pública pois os serviços que oferece nem sempre são compartilhados e ficam à disposição do usuário através de uma rede interna privada, hospedada em um ambiente local.  A nuvem privada está mais perto das aplicações dos clientes finais, o que faz com que estas tenham menos latência e um desempenho melhor.  A nuvem privada será sempre uma alternativa a ser avaliada por seus custos estáveis em relação à vigência do contrato. 

Ela é ideal para acessar serviços de aplicações como SAP ou virtualização de aplicações, plataformas de call center ou comunicações unificadas.  

Muitas empresas também se sentem mais confortáveis com uma nuvem privada, já que estas têm suporte local no idioma português, o que representa um grande diferencial para muitos Diretores de TI. 

O futuro é híbrido para a maioria 

A adoção de soluções na nuvem aproxima as organizações das últimas tecnologias digitais e facilita o desenvolvimento de projetos inovadores para atingir os objetivos do negócio. 

Ter uma estrutura tecnológica própria ou somente em uma nuvem privada, ou transferir todo o negócio para a nuvem pública, são opções cada vez menos contempladas nas empresas. Operar com uma mistura de ambas as nuvens (pública e privada) será a alternativa a ser adotada nos próximos anos; isto é o que se chama de nuvem híbrida, esclarece Gómez. 

Muitas organizações optaram por ter seus ambientes produtivos em nuvens privadas e seus ambientes de desenvolvimento em nuvens públicas porque este tipo de esquema pode oferecer mais segurança e velocidade e uma latência menor para as aplicações críticas. 

A infraestrutura de TI está cada vez mais complexa e as empresas devem buscar soluções de gestão de dados escaláveis para se manter à tona.  Fazer essa gestão na nuvem se tornou a solução a que muitas recorrem.  É que estas empresas estão adotando a nuvem de forma ampla (pública, privada ou mista) porque ela oferece economia de custos, disponibilidade de dados, flexibilidade, escalabilidade e muitas outras vantagens. 

Segundo o estudo “Cloud Computing Survey 2022”, quase três quartos (72%) dos responsáveis pela tomada de decisões de TI afirmam que sua organização está adotando serviços baseados na nuvem ao atualizar ou adquirir novas capacidades técnicas. 

A segurança da informação é prioritária para as empresas 

Qualquer processo de migração para a nuvem requer uma decisão da gerência, mas também o treinamento dos colaboradores e o apoio de especialistas para conseguir uma governança de segurança adequada. 

Seja qual for a escolha das empresas, um dimensionamento correto das necessidades e uma migração eficaz podem ser conquistados quando esta tarefa é confiada a especialistas.  A Cirion Technologies foca seus esforços em oferecer às empresas uma solução que se ajuste às suas expectativas e que garanta mais segurança na administração de informação crítica para o negócio.

 

Certificações e Conformidades de Data Center reforçam qualidade do serviço e contribuem para competitividade do mercado

Certificações e Conformidades de Data Center reforçam qualidade do serviço e contribuem para competitividade do mercado

Com 18 Data Centers na América Latina, os serviços da Cirion são certificados pela ISO, Tier III do Uptime Institute e estão em Conformidade com o PCI-DSS e com SOC 1, SOC 2 e SOC 3 da AICPA

Pense em todas as atividades que você realiza online diariamente. Agora, imagine 4,66 bilhões de pessoas fazendo isso[1]. São milhões de terabytes gerados todos os dias. E para que todas essas informações sejam processadas e circulem ao redor do mundo de forma rápida e segura, é preciso contar com os data centers.

Uma boa infraestrutura de data center tem sido mandatória para as organizações escalarem suas operações – e, claro, fornecendo segurança de dados, capacidade e eficiência. Mas como saber se esses atributos serão entregues?

Da mesma forma que os diplomas conferem a aptidão de uma pessoa para exercer determinada profissão, as empresas também recebem certificações sobre sua atuação, produtos ou serviços, atestando a qualidade e segurança. Assim, ao olhar para um data center, você pode buscar pelas certificações obtidas e avaliar sua capacidade de prestar serviços que atendam às necessidades do seu negócio.

Por que as certificações são importantes?

As certificações de data centers garantem a eficiência dos processos e atestam que o serviço atende às normas e padrões internacionais de Qualidade, de Gerenciamento de Serviços de TI, de Segurança da Informação e de Infraestrutura, entre outras. Podemos citar como exemplo as certificações ISO 9001, ISO 20000-1, ISO 27001 e Tier do Uptime Institute.

As conformidades também têm um papel importante. Apesar de serem parecidas com as certificações, elas emitem relatórios de conformidade, e não certificados. Por isso, não devem ser chamadas de certificações, mas de conformidades. Aqui entram a PCI-DSS, e as SOC 1, SOC 2 e SOC 3 da AICPA.

O mercado de data center tem sido cada vez mais demandado. A GlobalData prevê que a receita do setor passará de US$ 466 bilhões (2020) para US$ 948 bilhões em 2030[2]. Em meio a este turbilhão de processamento de dados, as certificações beneficiam todas as pontas: se tornam um diferencial para as empresas, contribuem para a competitividade do mercado e auxiliam o cliente na escolha de um fornecedor qualificado.

Qualidade comprovada

A Cirion opera uma das plataformas de Data Center mais interconectadas da América Latina, com 18 data centers próprios, sendo três no Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Nosso portfólio de serviços oferece uma plataforma de TI para suportar suas aplicações de negócio com soluções de Cloud e Segurança, além de infraestrutura como Hosting e Colocation, desenvolvida com uma arquitetura baseada em padrões rígidos de segurança (física e lógica) para prover serviços confiáveis.

E para atestar e manter o nível de qualidade, nossos serviços contam com diversas certificações e conformidades:

Certificações ISO

Criada em 1947, a International Organization for Standardization (ISO) é uma organização internacional não-governamental que tem como objetivo facilitar, em nível mundial, a coordenação e a unificação de padrões industriais. Você já deve ter ouvido falar dela, pois é aplicada em vários setores, inclusive, nos data centers.

Todo o processo de certificação é realizado em três etapas. Primeiro, acontece a auditoria interna, com auditores certificados na respectiva norma, que geram um relatório com recomendações e não conformidades, além de informar as fortalezas do Sistema de Gestão auditado. Em seguida, passa para a auditoria externa, validando se a empresa cumpre todos os requisitos da norma e recomendando que está apta para receber a certificação – com aprovação final na Alemanha. As certificações ISO têm validade de três anos sendo necessária a realização de auditorias anuais para sua manutenção. Finalizada a validade, é preciso iniciar o processo de recertificação que garante mais um período de 3 anos.

Os data centers da Cirion no Brasil contam com as seguintes certificações:

  • ISO 9001 – focada em Sistema de Qualidade. Data Centers de Cotia (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) certificados desde 2014;
  • ISO 20000-1 – focada em Sistema de Gestão de Serviço. Data Centers de Cotia (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) certificados desde 2018;
  • ISO 22301 – focada em Sistema de Gestão de Continuidade de Negocios. Data Centers de Cotia (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) certificados desde 2021;
  • ISO 27001 – focada em Sistema de Gestão de Segurança da Informação. Data Centers de Cotia (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) certificados desde 2016;
  • ISO 27017 – focada em Sistema de Gestão de Segurança da Informação – Código de prática para Controles de Segurança da Informação para serviços em nuvem. Data Centers de Cotia (SP) e Rio de Janeiro (RJ) certificados desde 2017;
  • ISO 27018 – focada em Sistema de Gestão de Segurança da Informação – Código de prática para proteção da Informação de Identificação Pessoal para serviços em nuvem. Data Centers de Cotia (SP) e Rio de Janeiro (RJ) certificados desde 2020.

Tier – Uptime Institute

Fundado em 1993, nos Estados Unidos, o Uptime Institute é um órgão mundialmente reconhecido, que criou as certificações de Tiers visando mensurar e qualificar a disponibilidade de uma infraestrutura de data center. Atualmente, conta com 1.883 certificações, em 107 países.

A certificação tem como base o Tier Standard, que engloba critérios referentes ao gerador, energia, climatização, segurança (como detecção e combate a incêndio) e automação. E é dividido em quatro níveis:

  • Tier I – infraestrutura básica, caminho de distribuição único não-redundante;
  • Tier II – contam com capacidade redundante;
  • Tier III – têm múltiplos caminhos de distribuição independente e caracterizam-se pela dupla fonte de energia, ou seja, em caso de indisponibilidade elétrica ou climática, há outro sistema para manter essas funções. Com isso, é possível realizar manutenções sem a necessidade de desligar o data center;
  • Tier IV – equipamentos independentes e duplamente alimentados, sendo tolerantes a falhas. Demandam um alto nível de automação para correções sem necessidades manuais.

Ainda, é categorizada em:

  • Design Documents: avalia infraestrutura, desempenho e capacidade
  • Constructed Facility: valida se foi construído conforme o projeto
  • Operational Sustainability: observa o processo e sua maturidade em garantir a disponibilidade

O Data Center da Cirion em Cotia (SP), conta com as certificações Tier III Design Documents e Constructed Facility e o Data Center no Rio de Janeiro (RJ) conta com a certificação Tier III Design Documents e estamos em fase de projeto para conquistar a categoria de certificação de Constructed Facility, garantindo que toda a estrutura, equipamentos e processos foram pensados e implementados visando manter a continuidade de negócios.

Conformidade com PCI-DSS

Criado em 2006, pelo Payment Card Industry Security Standards Council (PCI SSC), é formado pelas empresas MasterCard, American Express, Visa, JCB International e Discover Financial Services, que alinharam suas políticas individuais para criar o PCI-DSS. Este é um padrão de segurança internacional que visa criar um nível adicional de proteção para os emissores de cartão, garantindo que os comerciantes atendam aos níveis mínimos de segurança ao armazenar, processar e transmitir os dados do titular do cartão.

O processo de avaliação, parecido com o processo de auditoria, é anual, sendo realizado por um QSA (Qualified Security Assessor) e, estando em conformidade com todos os 12 requisitos, é emitido o atestado de conformidade chamado AoC (Attestation of Compliance).

Data Centers de Cotia (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) estão em conformidade com os requisitos 9, 11.1 e 12 desde 2016.

Conformidade SOC

Criado em 2009, pela Association of International Certified Professional Accountants (AICPA), substitui o relatório SAS 70. É um padrão internacional que visa proporcionar aos auditores dos nossos clientes evidências suficientes sobre o estado dos controles internos, segurança da informação e controles de TI realizados pela Cirion.

O processo para a obtenção do relatório, parecido com o processo de auditoria, é anual, sendo realizado por um consultor especializado e, estando em conformidade com todos os objetivos de controle, é emitido o relatório atestando o período avaliado.

  • SOC 1 – relatório SOC focado em fornecer uma garantia razoável de que as demonstrações financeiras da Cirion são confiáveis e preparadas de acordo com o IFRS Internal Control over Financial Reporting (ICFR). Data Center de Cotia (SP) está em conformidade desde 2007, o Data Center do Rio de Janeiro (RJ) desde 2012 e o Data Center de Curitiba (PR) desde 2020;
  • SOC 2 – relatório SOC focado em Segurança da Informação baseado em Trust Services Criteria. Data Centers de Cotia (SP) em conformidade desde 2020;
  • SOC 3 – relatório SOC focado em Segurança da Informação baseado em Trust Services Criteria for General Use Report. O Data Center de Cotia (SP) está em conformidade desde 2020.

A 4ª Revolução Industrial já é parte da nossa realidade e demanda cada vez mais agilidade e capacidade na gestão dos dados. Por isso, os Data Centers oferecem segurança de alto nível, rede avançada, energia limpa e contínua, suporte especializado e um ecossistema global. Tudo isso com uma rede de alta disponibilidade e baixa latência – comprovadas pelas certificações e conformidades – para manter seus negócios conectados.

 

[1] Relatório We Are Social e Hootsuite – 2021

2 Data Centers – Thematic Research – 2021

Jon Paul "JP" McLeary

Autor:
Nelma Santos
Gerente de Processos de Data Center, Cloud & Security
Cirion, Brasil

Nelma coordena as certificações e conformidades para os 18 Data Centers da Cirion na América Latina. É responsável pelo Sistema Integrado de Gestão da Cirion, com foco na experiência do cliente através da prática eficiente da melhoria contínua.

Possui mais de 30 anos de experiência em TI, sendo pós-graduada em Gestão e Governança de Tecnologia da Informação pela FIAP e certificada em ITIL 4 Managing Professional, ITIL Expert, ISO 20000 Foundation, ISO 27002 Foundation e COBIT Foundation.