Os últimos meses foram, e continuam sendo, de grandes transformações nas empresas. Tivemos que recriar nosso cotidiano presencial – de idas ao escritório, conversas no café e almoços de negócio – no meio virtual, do dia para a noite. Foi assim que o home office passou de tendência à normalidade. De acordo com o MIT (Massachusetts Institute of Technology), 34% dos trabalhadores nos EUA passaram do trabalho presencial para o remoto. No Brasil, o número foi de 12% para 27%, segundo pesquisa realizada pela IDEIA Big Data.
As companhias que já trabalhavam na direção da transformação digital estavam mais preparadas para fazer uma transição menos brusca. Quem não tinha essa preocupação teve que correr para se adaptar, como comentei no meu último artigo. Mas agora a questão é outra. É muito provável que em um mundo pós-pandemia grande parte dessa força de trabalho continue em casa. Segundo a consultoria PWC, 49% das maiores companhias americanas planejam oferecer o teletrabalho como uma opção permanente para os seus colaboradores. Ou seja, cada vez mais os espaços de trabalho presenciais vão servir somente para momentos de relacionamento com clientes ou parceiros, e não para a atividade-fim em si.
Se os ativos mais importantes da sua companhia, que são as pessoas, estão vivendo esta nova realidade e mantendo a produtividade através de SaaS (Software as a Service) e clouds por uma conexão privada segura, por que infraestruturas de TI ainda precisam estar no seu escritório?
Fora do escritório
A construção de ambientes próprios para abrigar servidores e outros equipamentos de tecnologia é algo complexo e gera custos. E cada segmento de negócios, como financeiro, público e saúde, tem especificidades muito diferentes de requerimentos e certificações, o que dificulta ainda mais a criação de locais adequados. Se já está nos planos da empresa reduzir os gastos com aluguel de sede em áreas corporativas das grandes cidades, transferir esses equipamentos ou mantê-los em outro local também precisa ser levado em consideração.
Uma solução é optar por data centers globais, nos quais redes flexíveis podem ser construídas. Desta forma, você pode escalar as operações de acordo com a sua necessidade e economizar nos resultados, eliminando despesas operacionais e de capital que uma equipe dedicada e a manutenção demandam.
Estes serviços oferecem uma rede de segurança de alto nível, protegendo os seus dados com o que há de mais moderno no mercado em várias camadas e pontos de desafios, e usam uma rede avançada, com serviços de redes privadas que se adequam ao que se precisa e com uma potência confiável, que não deixará sistemas críticos na mão.
Outras vantagens são o suporte especializado, treinado para aumentar a eficiência e resolver qualquer questão; ter a chance de participar de uma comunidade global de operadoras, provedoras de serviços e integradores, que dão um conjunto completo de opções de TI híbridas e soluções de data center; e os serviços avançados, que se tornam um braço direito da sua equipe local, oferecendo suporte de migração ou gestão de projetos.
Aproveite este momento de grandes transformações na forma de trabalho para reavaliar a sua estratégia de TI, oferecendo as melhores soluções para funcionários e consumidores. Pode ser uma forma de fortalecer os seus negócios e levar a organização para mais longe, com solidez e olho no futuro.
Autor:
Marcos Malfatti
Com mais de 30 anos de experiência no setor de TIe Telecom, em companhias como IBM, Banestado e Copel, Malfatti ocupou posições gerenciais na Impsat, Global Crossing e Level 3, que formam hoje a Lumen.
Marcos Malfatti tem formação em Ciência da Computação pela PUC-PR, MBA em Administração e Marketing Faculdade Católica de Administração e MBA pelo Instituto Superior de Empresas.