A indústria de games vem crescendo em alta velocidade. De acordo com a consultoria Super Data, o setor movimentou 11 bilhões de dólares apenas em novembro de 2020, quebrando seu próprio recorde – um montante 15% maior que o arrecadado no mesmo mês em 2019 – e deve ultrapassar os US$ 200 bilhões em receitas em 2023, segundo a Newzoo.
Em um momento em que muitos negócios se viram obrigados a fazer uma transformação digital, o universo gaming demonstra que mudar as regras do jogo pode e deve ser uma porta para a inovação – e isso é uma lição valiosa para qualquer empresa ou organização.
O grande jogo é mudar o jogo para melhor
Para mudar de nível, os gamers estão dispostos a errar, tentar formas diferentes e aprender para buscar as melhores soluções. Isto se traduz em um processo para formar e desenvolver talentos em qualquer tipo de negócio. E isso tem a ver com conexões, compartilhamento de ideias e entrosamento de time.
Promovemos em agosto, o primeiro Torneio eSport Lumen Brasil, campeonato gamer que reuniu profissionais de TI em uma descontraída e acirrada disputa entre clientes e profissionais da Lumen. E este encontro nos mostrou, na prática, o poder desta mentalidade gamer. Os times eram mistos, com talentos de diferentes lugares colocados em situações inesperadas e desafios nos quais o principal obstáculo era superar não só o time adversário, mas os próprios limites. Este talvez seja o conceito central dos Game Changers.
Conectar usuários ou clientes finais com as marcas através do gaming é, sem dúvida, algo disruptivo, inovador. Mas, neste jogo, não basta apenas ter gamers com paixão, talento e criatividade. Aproveitar várias ferramentas tecnológicas é fundamental para sermos os melhores ou para poder ajudar parceiros a ganhar mercado.
O objetivo sempre foi o foco no cliente
A Inteligência Artificial é um bom exemplo. Ela abriga funções de diagnóstico, análise e aplicação das técnicas que transformam cada experiência em algo único para diferentes públicos. Permite que as empresas aprendam sobre os usuários e sua experiência. Desta forma, é possível usar a criatividade para dar soluções a estes aprendizados.
Outra ferramenta que atua para que as empresas conheçam seus clientes e melhorem seus serviços ou produtos é o Big Data. No universo dos games, ele ajuda a prever o comportamento de jogo, otimizando a experiência e aumentando muito a probabilidade de interação contínua. A possibilidade de coletar e extrair grandes conjuntos de informações estruturadas e não estruturadas de maneira sistemática, para que sejam interpretados e analisados com mais profundidade, permite ampliar as possibilidades de encontrar soluções e criar experiências ainda mais enriquecedoras para os usuários.
Não é à toa que, nos últimos cinco anos, grandes holdings de publicidade têm adquirido, investido ou até lançado empresas de Big Data. Ter recursos para gerenciar e enriquecer os dados em insights para mídia e mensagens são essenciais para o marketing na era do cliente. E não é só o mercado publicitário que aposta no poder destas tecnologias. O mercado global de Big Data está projetado para atingir 234,6 bilhões de dólares até 2026.
Inovar requer aprendizado contínuo
Hoje em dia, ser uma empresa orientada por dados não é opcional. Mas só com uma cultura organizacional voltada à inovação é possível usar a criatividade para dar soluções a estes aprendizados. O jogo nunca está ganho no universo gaming, quando se alcança as metas mais altas, é preciso seguir trabalhando para superá-las. Ultrapassar os próprios limites para conduzir mudanças transformadoras. Este é um aprendizado que todo profissional deve seguir. Vamos ao jogo?
Autor:
Francisco Anes
Senior Sales Director
Lumen, Brasil
Francisco Anes é Diretor Comercial Sênior da Lumen. Dedica-se à missão de desenvolver e liderar pessoas e compor equipes de alta performance, alicerçadas em valores universais, focadas em garantir as melhores soluções tecnológicas para o sucesso do cliente. Nos últimos 25 anos teve a oportunidade de trabalhar lado a lado com grandes empresas brasileiras e internacionais em importantes projetos de Telecom e TI e se orgulha de ter participado da construção deste mundo tecnológico e conectado em que vivemos. Bacharel em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Nacional de Telecomunicações, Pós-Graduado em Marketing e Administração de Empresas pela FGV e certificado em Foresight – Futures Studies pela W-Futurismo.